Not Like The Rest escrita por BrunaBarenco


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

................................. Okay, o minuto de silêncio (hoje é 11 de setembro, gente) acabou. LOL, isso foi sério. Nem preciso dizer as mesmas desculpas de sempre, que a culpa é da escola e blá blá blá. Mas eu também queimei meu dedo tirando pão de queijo do forno, então está meio difícil digitar. Não é nada demais, mas precisei de um band-aid.
Então, aqui estou eu com um capítulo novo que infelizmente não é dos melhores, e me apressei porque a minha Best virtual ;) pediu na resposta de um review. Aí eu tive que postar, pedir capítulo na resposta de review significa que eu estava demorando. Até as notas finais, ENJOY IT!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/252063/chapter/16

P.O.V James

Como ela pôde? Como ela subiu aquelas escadas depois de me beijar? Se fosse qualquer um... Mas não. Sou eu. Ninguém faz isso comigo. Quer dizer, ninguém fazia isso comigo. Eu faço isso com as garotas. Não o contrário. O jogo é meu.

Subi correndo atrás dela:

–Esse jogo é meu, Dominique- disse, enquanto a segurava pelo braço.

Ela revirou os olhos, consegui ver apesar de estar escuro. Íris tão azuis não são exatamente discretas.

–Mas eu posso ter aprendido a jogar também. - ela se soltou e abriu lentamente a porta do quarto, para não acordar as outras- Você devia ir dormir. Temos um longo dia amanhã.

–Não ganho mais nada de Natal?- sorri o mais maliciosamente que posso.

–Já teve o seu presente- Dominique respondeu, simplesmente, batendo a porta.

Absurdo. Absurdo. Você não bateria a porta na minha cara. Ela simplesmente bateu. Eu me sentia o mais próximo que podia ser de um lixo, ou pior, uma segunda opção. Um brinquedo, talvez. De qualquer forma, me sentia horrível. Queria falar com ela, e... ah, quem estou enganando? Eu queria beija-la de novo. Sentia falta até de conversar sobre bancos com ela.

–Isso não pode estar acontecendo- eu disse me jogando na cama.

–O que não pode estar acontecendo?- Alvo perguntou, levantando a cabeça- Você me acordou, agora fala.

Arre. Detesto o sono leve do meu irmão. Por que eu não fui filho único? Espera, a Lily até que é legal a maior parte do tempo. Mas o Alvo, esse sonserino estranho, era completamente dispensável.

–Nada, Al. E Feliz Natal para você também.

Ele ergueu a cabeça de novo:

–Fala logo, James. Eu não vou sair contando por aí.

–Você é um dos maiores fofoqueiros de Hogwarts, e infelizmente desconfio seriamente que possa ser gay, meu querido irmão.

–Ele é completamente gay, agora podem calar a boca e me deixar dormir?- interrompeu uma coisa indistinta e loira debaixo de um monte de cobertas. Scorpius Malfoy.- E completamente fofoqueiro.- completou, se levantando- Fala logo o que é, Potter, você me acordou.

–Ei, por que estão discutindo sem a minha presença?- perguntou Fred entrando no quarto- Sabiam que tem chocolate quente pronto na cozinha? Só está meio morno. Mas tá muito bom, eu queria saber quem fez.

Já disse como detesto o sono leve da minha família e dos agregados que se aproveitam do nosso almoço de Natal (leia-se: Malfoy)?

–James, eu conheço essa cara. O que você fez? Ou ela?- Fred acrescentou enquanto Alvo e Scorpius se levantavam.

–Podemos discutir isso na cozinha?- perguntou meu irmão, já saindo do quarto.

–Alguém aqui tem noção de que é quase uma da manhã?- eu tentei parecer irritado sem gritar. Malfoy sorriu.

–Ah é. Feliz Natal, povo.

Desceram as escadas, fazendo o maior barulho possível. Fui atrás, resignado (uma palavra difícil, dona Gina!). Sentaram-se a mesa, me encarando.

–E então?- perguntou meu irmão, engolindo o chocolate- Isso é tão bom.

–Cara, tudo que é comestível para você é bom- interrompeu Scorpius, rindo.

Eu consegui ri também. Foi só um momento, James, tudo está normal. Estamos sentados na mesa implicando com Alvo. Nada mudou.

–Tudo para ele é comestível, até as coisas não comestíveis- acrescentei, ainda rindo. Emendamos outro assunto até minha irmã descer a escada de camisola e dar um gritinho antes de subir correndo.

–São sete da manhã!- Fred gritou- Ficamos algumas horas aqui.

–E James ainda não disse porque nos acordou no meio da madrugada.- reclamou Alvo, cruzando os braços- Estou com fome.

Reviro os olhos, o que me faz pensar que estou passando muito tempo pensando da Dominique, ela vive revirando os olhos- é lindo. Tá, esqueçam isso também. Antes que eu pudesse responder, ouço vozes conhecidas descendo a escada.

–Francamente, Lily, não precisava gritar... - ela descia já completamente vestida com cores natalinas, seguida pela minha irmã emburrada usando um roupão- Ainda bem que a única que acordou fui eu. Feliz Natal, pessoas de pijama.

Fred olhou para mim, enquanto Alvo e o Malfoy encaravam Dominique.

–Feliz Natal, prima!- Fred disse, dando um grande abraço nela- Tem presentes esse ano?

–Não, acho que se esqueceram de você... - ela riu- vai trocar de roupa, pelo menos os suéteres Weasley já devem estar no lugar.

–Então... Feliz Natal.

Ela sorriu para eles, enquanto Lily se sentava ainda emburrada.

–Vai ficar aí, Jayjay?- perguntou para mim, usando o antigo “apelido”, como ela me chamava quando era bebê.

–Hã estou subindo.

Dominique ergueu uma sobrancelha.

–Feliz Natal, Potter.

Lily sorriu um pouco.

–Adoro quando me chama de Potter.- respondi, piscando.

–James. - ela disse rapidamente, com um sorrisinho.

–Dominique.

–Potter.

Comecei a me aproximar e parei no meio do caminho. Lily.

–Uou. Só... uou. O que foi que aconteceu aqui?

–Seu irmão foi mal-educado?

–Nananinanão, senhorita Dominique. - disse minha irmã, quase pulando da cadeira- Desde quando isso... Ah Meu Merlin!- ela colocou a mão na boca, levantando e dando pulinhos.

Dominique me encarou como se a culpa fosse minha, e dei meu melhor sorriso irresistível pelo qual só ela resiste. Ela suspirou.

–Lily... não tem nada aqui.

–CLARO QUE TEM!

–Claro que não!

Ela me encarou de novo antes de voltar a atenção para a minha irmã:

–Lils... Mantenha isso em segredo. Por favor.

Lily olhava Dominique, depois eu, depois Dominique e depois eu:

–O que eu ganho com isso?

Dessa vez eu suspirei. Estava demorando.

–Fala sério, Lily! Eu já estou sendo subornada pelo Louis e agora você?- Dominique cruzou os braços- Peça galeões ao seu irmão.

–Não vejo problema de essa história vazar- dou de ombros, ainda sorrindo.

–Ah, vê sim!

Lily parecia uma menina que o aniversário tinha chegado bem mais cedo. Ela bateu palmas:

–Isso é muito romântico- ela disse e depois estalou os dedos- Tudo bem, não conto essa ceninha estranha. Dessa vez. Eu sou uma pessoa muito e completamente boa, okay?

Consegui ver Dominique suspirar de alívio. Mas eu sabia que ela ainda arrumaria algum jeito de me chantagear.

–Não vai dizer Feliz Natal?

–Deixa de ser chata!- ela continua me encarando- FELIZ NATAL!- eu grito- Satisfeita? Agora você me deve essa.

–Não te devo nada só porque foi bem educado.

–Opa, discussão logo pela manhã?- se intrometeu Fred, com um sorriso. Atrás dele, Rose, Makayla e Roxanne com caras de sono.

–Nenhum adulto acordou. Porque nós acordamos as oito da manhã?- reclamou Roxanne, como sempre.

–Quem disse, mocinha?- vovó Molly entrou na cozinha com um enorme bolo de chocolate nas mãos- Eu acordei.

Ninguém perguntou de onde ela tirou o bolo (acredite, era melhor assim) apenas sentamos e devoramos antes da chatice de Natal começar.

P.O.V. Dominique

Preciso calar a Lily. Urgentemente. Eu adoro a minha prima, mas... Ela tende a ser bem fofoqueira. Por isso, depois da troca de presentes habitual depois do almoço, deixei Molly e Makayla discutindo sobre chapéus e puxei Lily, que tentava tirar a Rose de cima de um livro.

–Não adianta mesmo- ri, enquanto ela olhava para onde Rose estava, já que Malfoy e Alvo foram até lá para discutir com ela.

–Eu sei o que você quer, Domi. - ela começou- E acho realmente legal. Eu não vou contar.

–Posso acreditar em você?

–Claro que pode!- ela revirou os olhos- Olhe, eu posso ser meio fofoqueira, mas... Dessa vez pode confiar. Mas preciso fazer uma pergunta urgente.

–Qual?

–Só eu sei?

Faço uma careta. Por que, por que estou contando isso para ela?

–Teddy e Victorie.

Ela pareceu pensativa.

–Só eles? E Louis?

–Ele só sabe que eu tenho uma quedinha pelo James... Mas seria o suficiente para o meu pai esfolar seu irmão e depois comer os pedacinhos malpassados.

Lily riu:

–E você tem razão. - ela se virou e saiu, andando na direção de Hugo. Ele sempre foi apaixonado por ela, todos sabem disso.

Makayla foi embora um pouco mais cedo, no final do dia de Natal. Não aconteceu mais nada, além de que eu recebi uma lista com várias opções de presentes para trazer para a família inteira. Até parece. Eu amo todos eles, mas os Weasley são uma família grande demais. Chega a dar medo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É, o James voltou. Acho que só teremos ele de novo daqui há uns dois capítulos, para sabermos como anda Hogwarts. Espero que vocês tenham gostado, acho que esse ficou menorzinho.
E 60 reviews, yay! Obrigada mesmo, e fantasminhas apareçam que eu não mordo. Tipo, faltam 10 reviews para essa fic ter a mesma quantidade que a minha última, que eu terminei. :O. Amo vocês, leitores. E DEIXEM REVIEW nesse capítulo, o próximo está pronto e se eu tiver bastante reviews, vamos ver, uns sete, vocês são vinte e conseguem deixar reviews. Com sete reviews o próximo capítulo que seria só sexta sai na quinta :). Deixar reviews não mata, tá? O Ministério da Magia recomenda e St. Mungus também.
Agora, assunto nada a ver. Quem tem tumblr? Porque eu simplesmente amo Tumblr, então, é só uma perguntinha. Quem quiser me passar, o meu está no perfil. Por hoje é isso, essas notas sempre gigantes porque a autora aqui é meio tagarela e adora conversar. DEIXEM REVIEEEWS, não esqueçam.
Luv u all,
Bruna