Not Like The Rest escrita por BrunaBarenco


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey, leitores! Mais um capítulo hoje, porque como já disse nas notas do último, esse final de semana é praticamente impossível que eu tenha tempo (ou até acesso a internet, olha que absurdo). Então aqui estou eu, parando meu trabalho sobre o filme "Olga"- que na minha opinião tem erros muito graves e absurdos.
Enfim, voltamos com o POV Dominique e também voltamos um pouco no tempo. Vocês vão entender quando lerem. ENJOY IT e até as notas finais!



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P.O.V Dominique

Depois do café-da-manhã, e da saída nada discreta de James tentei encontra-lo. Mas a diretora McGonnagal entrou à minha frente, com um sorriso que eu nunca pensei que seria dirigido a mim. Não sou exatamente uma aluna excelente como minha priminha Rose, então um sorriso de orgulho da diretora era última coisa que eu podia esperar.

–Senhorita Weasley?

–Sim?

McGonnagal respondeu sorrindo:

–Queira me acompanhar.

Sem mais nenhuma palavra, comecei a segui-la, provavelmente até o gabinete do diretor/diretora. Makayla e Molly estavam saindo do Salão Principal me olharam espantadas, quase que perguntando o que acontecia alto.

–Depois- disse silenciosamente, e não pude ver as suas reações. Mas conhecendo-as como eu conheço antes do fim da primeira aula toda Hogwarts saberá que estive na sala da diretora, sem nem imaginar o motivo. Eu acho que tenho uma ideia do que pode.

–Sapos de chocolate recheados de limão- McGonnagal disse à gárgula que se abriu, revelando uma escadaria- Venha.

Subimos em silêncio, mas duas pessoas, mulheres, conversavam lá de dentro da sala. E uma das vozes eu reconhecia. Era a que me acordava todos os dias de férias e me mandava me arrumar mais rápido. Sim senhores, Fleur Delacour Weasley. Conversando em francês com alguém que eu não sabia quem era.

–Mãe?

–Ah, querida!- ela disse, me abraçando com muita força e me deixando sem ar.- Por que não me contou?- ela mudou rapidamente para o tom “mãe brava”

–Contei o que?

Só então notei a outra mulher:

–Tia?

–Dominique! Minha querrrida, eu fizerr questão de estarr e darr esse notícia!- Tia Gabrielle disse, e vi que estava com o uniforme de professora de Beauxbatons.

–Hã...

–Nós estamos felizes por você, filha- meu pai disse, do outro lado da sala.

–É, obrigada...- respondi automaticamente balançando a cabeça- Então aceitaram o meu pedido?

Tia Gabrielle sorriu e fez que sim:

–Nãm disse que virr pessoalmente tratar disse? Minha sobrinhe!

–Por que não contou nada, Dominique Claire Weasley?- minha mãe ralhou mais uma vez, enquanto eu tentava pensar no que dizer e McGonnagal conjurava uma cadeira para mim.

–Eu pensei que não seria aceita. Sabe, não sou uma estudante excepcional, não queria que criasse muitas esperanças. E eles demoraram a responder, eu acabei esquecendo.- inventei, um pouco nervosa. O olhar dela se suavizou e ela se arrumou na cadeira.

–Entendo. Mas você ainda devia ter contado!

–Me desculpe, mãe...

–Acho melhor deixarem o assunto família para depois- McGonnagal interrompeu- Falo em nome de toda Hogwarts que estamos muito felizes. É o primeiro caso de intercâmbio aceito por ambas as partes em mais de 50 anos. A última...

–Foi à menina McKinnon!- um dos quadros gritou- No quarto ano também!- era uma bruxinha pequena e gordinha, de voz estridente. McGonnagal assentiu.

–Sim, Marlene, eu me lembro dela, Puffett.

–Espera, a tia de Makayla?

McGonnagal assentiu novamente, sorrindo triste:

–Essa mesmo. Uma bruxa maravilhosa, uma pena que tenha ido tão cedo... Uma pena que todos eles foram tão cedo. - ela suspirou- Voltando ao assunto, Senhorita Weasley, estávamos combinando os detalhes. Três semestres de intercâmbio. Sim. Ou seja, o resto de seu quarto ano e o quinto completo será cursado em Beauxbatons. - ela finalizou- Conversarei com seus pais, e eles lhe darão mais detalhes. Se correr, ainda consegue pegar a segunda aula.

–Tenho dois períodos livres agora- digo, levantando e pegando a mochila, mas não consigo sair sem antes ser abraçada e beijada por uma orgulhosa Fleur, com lágrimas nos olhos.

Correndo, consigo interceptar Makayla que está a caminho da aula de adivinhação:

–Venha aqui! E Molly também!- as duas dão de ombros, e me seguem até a Sala Comunal.

–Não vai fazer mal faltar a aula dessa lunática- diz Molly, sentando na poltrona ao meu lado- E então? O que é tão urgente?

Respirei fundo:

–Lembram aquela história de intercâmbio para Beauxbatons?- as duas assentem- Pois é. Minha tia Gabrielle, que é professora lá, está aqui. Eles me aceitaram!

As duas me olham incrédulas.

–Domi eu nem sei o que...- começa Makayla, depois de alguns segundos que elas levaram para digerir a informação.

–Dizer. - completa Molly, a beira das lágrimas- O que vai ser de nós todos sem você?

–Molly, você vai me ver em todos os feriados- eu digo e mas ela continua com os olhos cheios de lágrimas- E eu vou escrever. Não conseguem ficar felizes por mim?- cruzei os braços, obviamente desapontada com as reações delas- Isso é importante para mim!

–Por quê? Qual o problema com Hogwarts?- Makayla pergunta.

–Não é nenhum problema com Hogwarts! Eu só... só queria saber como é lá. Vocês lembram, eu quase fui para Beauxbatons em vez de Hogwarts, e quando vi esse programa eu quis me inscrever. Não, Makayla, na verdade não era só o plano AB. Eu sinto que preciso fazer isso. Sabem, sempre fui mais... Delacour do que Weasley, por assim dizer. Adoro meu sobrenome, mas tenho essa coisa com a França. Eu não sei explicar. Mas quero fazer isso.

Makayla esboçou um sorriso:

–Bem, sós ei que sue francês vai voltar ainda mais perfeito... - ela se levanta e me abraça- Desculpe por ser egoísta, mas os McKinnon são meio ciumentos com os amigos. E não me troque por uma francesinha metida, ou eu te mato!

Eu ri, a abraçando também:

–Nunca faria isso.

Molly começara mesmo a chorar:

–Ei, Molly, não fique assim... - eu disse, sentando ao seu lado- Não é para sempre. E por que esse clima de despedida hoje? Já? Eu só vou depois do ano-novo.

Molly enxugou as lágrimas enquanto Makayla concordava comigo:

–Isso aí, vamos sobreviver a uma no sem Dominique. Além disso, poderemos contrabandear todos os lançamentos diretos de Paris!- Makayla fez uma dancinha e Molly riu.

–Se você não estiver de volta no sexto ano eu juro que enveneno com a comida da minha mãe- ameaçou Molly, ainda assoando o nariz vermelho, mas agora rindo.

O resto da segunda aula nós passamos rindo e planejando o que eu faria e compraria para elas, mas antes tive que explicar que a escola não fica em Paris, e sim numa região chamada Beauxbatons (“muito criativos, os franceses” resmungou Makayla depois que eu contei isso).

Ao chegar as estufas, foi parada pelo Prof. Longbottom:

–Srta. Weasley? Sabe onde se encontra o Sr. Potter?

–James? Não, eu não sei... Mas talvez Fred saiba- ele me olhou por mais algum tempo e depois seguiu até Fred.

Enquanto nos preparávamos para plantar alguma coisa aí (eu simplesmente detesto herbologia, e não é porque acaba com as minhas pobres unhas).

–Ei, priminha, fiquei sabendo que você vai para a França agora- Fred disse, empurrando uma garota da Corvinal que estava ao meu lado- Você sabe onde está James?- ele baixou o tom de voz.

–Como poderia saber? Faltei a aula de Estudo dos Trouxas, estava na sala de McGonnagal... Falando nisso, sua mãe quer uma carta e acho melhor mandar o quanto antes- dou o recado que uma irritada Angelina pediu para Fleur me dar a tarefa de dizer isso ao filho.

Ele suspirou:

–É, ela só quer um pretexto para me mandar uma bronca por causa de todas as advertências que já deve ter recebido. Mas, voltando ao assunto, eu não vi James desde que ele ficou estressado no café.

–Muito menos eu. Passei a segunda aula com Makayla e Molly discutindo o que elas querem que eu traga de Paris... Mas o que o Prof. Longbottom quer com ele?

–Com James? Sei lá. Pode ter alguma coisa a ver com a ameaça que ele acabou de me fazer dizendo que “se ganhar outra detenção esse semestre vai ficar sem jogar até o próximo ano”. Patético, ele não faria isso com o time. Já vamos perder uma artilheira.

–Bem, espero voltar para o time quando voltar para Hogwarts. No sexto ano. Acho que não tem NOMs em Beauxbatons, então não sei quais matérias vou poder cursar. Não é um problema para agora.

Fred faz uma careta:

–Não, nem me lembre que temos NOMs ano que vem. Meu pai acha que se eu conseguir cinco está mais do que ótimo, porque ele conseguiu cinco, mas minha mãe é a exigente.

–Me passe mais sementes, Fred-peço- Sabe como posso achar James?- acrescento, de repente e ele parece que vai responder, desistindo depois.

–Seria morto se contasse o método infalível para acha-lo.

–Será morto se não contar- insisti, o ameaçando, enquanto caminhamos para o almoço, sacando a varinha- E eu estou falando sério. Preciso... conversar com ele.

–Conversar, hum?- Fred ri- Sei. Eu até poderia te emprestar o Mapa do Maroto mais... Não está comigo. Alvo pegou emprestado.

Na minha cabeça, eu já tinha um plano. Bem, não era um plano. É basicamente mais um ensinamento da minha irmã mais velha, que tem um caderno “As Regras de Victoria Weasley para conseguir (quase) tudo”. Ela pretende publicar isso um dia, mas como eu acrescentei algumas teria que mudar o título. E a regra número 3 é: “se o charme de veela não funciona, grite”.

–Eu vou conseguir.

Depois de almoçar correndo, caminho até a mesa da Sonserina:

–Alvo, eu preciso falar com você.

–Por que meu querido irmão não vem ele mesmo aqui? E o que ele fez dessa vez? Ah. Dominique, é você- ele começou a falar antes que visse quem era. Até os garotos da Sonserina pareciam me olhar de outro jeito agora.

Empurro uma garota, me sentando ao lado de Alvo e falando o mais baixo que consigo:

–Ele sumiu, eu preciso falar com ele, me dê esse tal Mapa do Maroto, Fred me contou e vai me ensinar como usar.

Alvo pareceu não saber o que dizer, mas seu amigo Malfoy resolveu entrar na conversa:

–Não seria arriscado dizer isso à uma Weasley?

–Também é arriscado andar com você, e ninguém da minha família o expulsou do Natal ano passado, posso garantir que o façam esse ano.- rebati, de um jeito que não faria se não estivesse tão irritada.

–Parem vocês dois- Alvo finalmente encontrou a voz. Ele sempre foi meio lento, bem como o Tio Harry que demora a entender piadas até hoje- Scorpius, ela é minha prima. E Dominique, ele é meu amigo.

–Isso é óbvio. Me dê logo isso, ou eu posso pensar em gritar.

–Qual o assunto que precisa falar com o meu irmão tão urgente assim?- ele perguntou, já abrindo a mochila e tirando um pergaminho velho.

–Por que acha que eu vou contar?- pego o pergaminho velho da mão dele- Obrigada.

–Acho que está passando tempo demais com James e Fred, Dominique.

Não respondo, só subo até a Torre da Grifinória e em mais um desses ataques que tenho tido ultimamente, fazendo coisas que nunca faria, sigo Fred até o dormitório masculino.

–O que faz aqui?

–Me ensine a usar essa coisa.

–Meu Merlin, Dominique, você conseguiu o mapa.

–Foi fácil- dei de ombros- E então? Eu realmente preciso falar com ele e...

Fred tira a varinha do bolso:

–É, vocês tem bastante assunto. Estou sabendo do beijo. Ou dos beijos?- ele riu, e eu fiquei vermelha.

–James contou?

Ele assentiu, falando alguma coisa com o Mapa.

–Aqui- ele apontou- Ele sempre vai para a Sala Precisa. Nesse corredor, em frente a tapeçaria, passe três vezes pensando no que quer encontrar.

–Como assim...?

Fred deita na cama de novo:

–Agora me deixa dormir, Dominique, eu não sou o James que fica explicando tudo para você. Loiras, francamente.

–RETIRE O QUE DISSE, FRED II WEASLEY!- Eu grito, enquanto ele se levanta com as mãos na orelha.

–Caramba, fale baixo. E eu retiro o que disse, mas me deixa dormir.

Reviro os olhos, ainda xingando Fred de todas as formas possíveis enquanto desço sorrateiramente a escada, e felizmente ninguém nota. Minha sorte anda absurda por esses dias.

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–Eu vou matar James Potter! Como ele... Francamente, ele vem dizer “e o quadribol”... Você tem noção?- eu estava sentada na minha cama enquanto Makayla balançava uma pena, tentando pensar nas respostas de um dever de História da Magia.

–Hum, Domi, você já contou essa história umas duzentas e quarenta e oito vezes. Por que simplesmente não vai lá e grita com ele?

Não respondi a essa sugestão ridícula. Porque os problemas dos outros são sempre mais fáceis, não é? Agora se eu sugerisse que ela fizesse isso com Brandon Bloom, que a está enrolando à meses, levaria uma azaração. E eu sei disso porque já tentei dizer à ela, mas consegui fugir da tal azaração. Me limitei a respirar fundo e fechar a cortina em volta da cama, deitada de ponta a cabeça na cama e tentando dormir.



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Notas finais do capítulo

Então? Mereço seus reviews? Ficou muito ruim? Ela vai ou não para a França? Quer dizer, eu sei se ela vai ou não, mas não posso dizer. MUAHAHAHA.
Deixando isso de lado, queria avisar que estou me recuperando do bloqueio criativo, e já comecei o capítulo 14. Obrigada pelos reviews, e continuem deixando mais e mais reviews para fazer do mundo um lugar melhor onde a Forever 21 vai passar a existir no Brasil (eu sou doida por essa marca, lol). DEIXEM REVIEWS, povo, eu não mordo ninguém e sei que tenho onze leitores fantasmas. Uma recomendação seria legal, só estou dizendo... Que seria bem legal.
Luv u all,
Bruna
UPDATE URGENTE: COMO ASSIM EU NÃO TINHA VISTO A RECOMENDAÇÃO? CARA, EU ESTOU FICANDO CEGA. OBRIGADA MILHÕES DE VEZES, DOMINIQUE BLACK! AAAH! UMA RECOMENDAÇÃO! Sério mesmo, obrigada (ainda não me recuperei da crise de alegria, estou apenas disfarçando ao desligar o Caps)! Eu não sei nem o que dizer, mas... OBRIGADA DE NOVO! Não tem como agradecer. E, acreditem se quiserem leitores, eu sou da Sonserina. Pois é, e eu amo minha casa, tá bom? Sou uma prova de que sonserinos podem ser legais. É isso, muito obrigada, Dominique Black!