O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 8
Capítulo VII - Mais que uma reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, estou muito triste ultimamente... As minhas leitoras sumiram. Tipo, desapareceram... Sniff :'(
Então resolvi animar as coisas aqui pra ver se elas voltam, esse cap. é dedicado a vocês!! HOT HOT Ginnarry#



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Capítulo VII

Mais que uma reconciliação


As horas passavam depressa, mas para Harry e Rony cada segundo era um tormento. Fazia apenas alguns dias que o instrutor misterioso raptara suas varinhas e eles já se sentiam completamente inúteis. Tinham de se virar para acompanhar as aulas prestando atenção nos feitiços realizados pelos colegas de classe. Os professores permitiam sob ordens expressas da Diretora McGonagall que tranqüilizara os meninos sobre o método de treino do misterioso instrutor.

Assim que o dia terminava, os dois iam direto para o dormitório fazer os deveres. Suas mãos já estavam calejadas de tanto escrever nos pergaminhos, e sentiam um cansaço profundo de ter que andar para todos os lados em busca dos livros que precisavam.

Hermione não achava a idéia do instrutor muito prática. Para ela, deixar dois bruxos sem varinha só iria reforçar a tese de que sem a mesma eles não poderiam fazer nada. Ainda assim ajudava os dois sempre que podia. Gina ainda se mantinha distante de Harry, mas por vezes os dois trocavam olhares furtivos, olhares que expressavam a saudade que sentiam um do outro. Porém o orgulho de ambos era grande demais para que admitissem isso.

Deste modo pouco conveniente, os dias foram passando. Logo depois do último horário da manhã, - a aula de Abeforth - Harry, Rony e Hermione aproveitavam o tempo para conversar. A última semana passou mais rápido do que imaginaram, quando se deram conta já estavam a um dia das férias de verão.

– Não acredito que estamos tão perto das férias. Eu ainda nem terminei as listas de Transfiguração da McGonagall! E muito menos pratiquei os exercícios do Flitwick. – Hermione disse andando depressa enquanto Rony se oferecia para carregar seus livros.

– Mione relaxa. Mesmo sem fazer nada você tem mais chances de passar nos N.I.E.M’s do que eu e o Harry. – ele respondeu sorrindo enquanto a abraçava pela cintura com a mão livre e lhe dava um beijo na testa.

Harry apressou o passo mais ainda. Era injustiça que ele tivesse que aturar a troca de carinhos constantes entre os dois, quando Rony explodia ao simples fato dele dar um selinho em Gina. De qualquer forma isso não fazia diferença agora, ele e Gina ainda estavam brigados.

– É. E além do mais, vamos passar as férias na casa do Rony lembra? – disse Harry pra interromper os carinhos dos dois. - Temos todo o tempo para terminar os exercícios e praticar os feitiços. Relaxa Hermione.

Hermione franziu o cenho, mas Harry sabia que havia convencido a amiga. Apesar de não ter tanta certeza assim sobre eles terem todo esse tempo. Ele e Rony ainda não tinham conseguido atingir o objetivo do treinamento. Eles teriam de treinar durante as férias para conseguir aprender a técnica antes do PSEA. Como treinar sem suas varinhas, Harry não tinha a menor idéia. Assim esperava que além de tempo, que eles tivessem cabeça para resolver as pendências da escola.

– E a final do torneio de Quadribol? – Harry mudou de assunto.

– Na volta das férias. Um dia depois dos N.I.E.M’s. – Rony respondeu, e com um suspiro convencido anunciou. – A Sonserina já é freguês.

Harry sorriu. Era verdade. O clássico, Grifinória e Sonserina, era aguardado com muita expectativa todos os anos. A Grifinória venceu a maioria das partidas, e Harry ficou feliz em constatar que com sua ajuda. Eles estavam treinando havia tempo. Gina repetia o discurso de incentivo todos os treinos, pegava no pé de todos os jogadores, e não saía contente até que todos tivessem dado 101%.

A Grifinória tinha empatado a primeira partida contra a Corvinal, e ganhado contra a Lufa-Lufa. Sonserina ainda não havia perdido e estava no topo da lista seguido pelo Leão. Se eles ganhassem essa partida na volta das férias a Grifinória era campeã.

Os três passaram no Salão Principal rapidamente para comer alguma coisa. O lugar já estava praticamente vazio, os alunos já tinham almoçado. Harry comeu algo depressa e por muita, mas muita insistência de Hermione ele bebeu um copo grande de suco de abóbora que ela lhe trouxera. O líquido estava com um gosto diferente do normal, mas o garoto não se importou.

O dia estava ensolarado, e Harry logo deixou Rony e Hermione sozinhos indo em direção ao quadro da Mulher Gorda para guardar a mochila e procurar uma roupa mais fresca. O salão comunal da Grifinória estava vazio, era de se imaginar que a maioria das pessoas preferia aproveitar o dia lá fora, na grama verde do castelo.

Mas havia outra coisa que Harry buscava ali na pequena sala de sofás e pufes vermelhos, uma cabeleira que não se destacaria ali, mas que ele conhecia de longe.

Gina.

Ela estava sentada em um dos pufes, de costas pra ele. Tinha a sua frente uma pilha de livros e papéis, e empunhava sua pena de tinteiro próximo a boca fazendo biquinho enquanto segurava o caderno com a outra mão.

Harry deixou a mochila num canto, fazendo o mínimo de barulho possível. Esse era o momento ideal. Ele não agüentava mais ficar nessa situação, sem saber o que estava acontecendo entre eles. Precisavam conversar e neste momento Harry teve o ímpeto de tentar, algo estranho se agitava dentro dele lhe dizendo o que fazer.

Não tinha certeza sobre como começar, então decidiu agir naturalmente para ver se ela o rejeitava.

– Oi. – sua voz saiu baixinha, mas como estavam sozinhos ali Gina com certeza o tinha ouvido em alto e bom som. Ela simplesmente virou o rosto para ele tempo suficiente para responder no mesmo tom:

– Oi.

Harry se sentiu aliviado, ao menos ela tinha respondido. Então era isso. As coisas não estavam tão ruins assim. Ele tomou a atitude, chegou por trás de Gina, a abraçou em volta da cintura e lhe dando um beijo na testa desceu para sussurrar em seu ouvido:

– Nunca vi você tão concentrada em algo assim, me faz lembrar a Hermione com seus apontamentos.

Harry ainda com os lábios em seu ouvido, tentou rir baixinho. Gina sem se deixar levar, levantou-se, e virando para ele com as mãos na cintura e a cara fechada disse alto:

– Olha quem fala... O mago da concentração! Fica quieto Potter, até parece que se preocupa de verdade com alguma coisa. – ela manteve a expressão dura, enquanto encarava Harry nos olhos.

Harry se sentiu mal por aquelas palavras terem saído de sua boca, assim tão ríspidas. Mas por mais que tentasse ficar sério uma imensa vontade de rir, uma euforia estranha o dominava. Gina com as mãos na cintura, do mesmo jeito que a Sra. Weasley fazia para dar uma bronca nos filhos, era uma cena que valia a pena ver. Ele se controlou, e a encarou nos olhos esperando que ela percebesse que ele estava realmente arrependido de tudo.

Os dois ficaram se olhando pelo que pareceu uma eternidade, e ainda assim não bastou. E aos poucos os olhos de ambos foram se enchendo de arrependimento, de compreensão pelos atos do outro. Era um pedido mudo de desculpas.

Inesperadamente os dois riram tímidos, sem desviar o olhar um do outro. Harry chegou mais perto e a abraçou. Como ele tinha sentido sua falta. Era tão bom poder afagar os seus cabelos novamente, acariciar a sua pele, sentir o seu cheiro doce... Enquanto estava ali com Gina em seus braços, inebriado pela sua presença, mil pensamentos perpassavam sua mente.

– Harry? – a Gina real interrompeu seus devaneios.

– Hã...? Desculpe. – o garoto disfarçou. Tinha uma sensação de euforia estranha. - Eu senti mesmo sua falta...

Harry sentiu as bochechas quentes, e desviou o olhar subitamente, fingindo estar interessado em um dos livros da pilha. Gina o olhava atentamente, e não pode esconder sua curiosidade. Olhou Harry nos olhos, lhe tirou o livro das mãos jogando-o de lado no sofá. Chegou bem pertinho dele, quase tocando seus lábios e sussurrou:

– O que estava pensando Harry?

Sua voz estava envolvente e sedutora. Harry sentiu seu autocontrole se esvaindo. O que ele estava pensando? Ali no meio do salão comunal, de dia, onde qualquer um poderia entrar a qualquer momento e surpreendê-los... Não era um plano muito inteligente, mas um sexto sentido lhe dizia o contrário.

E o que importava? Ele queria. Ela também. Eles não precisavam chegar até o final... Só perto. Bem perto... Sua mente enlouquecia com a idéia, e ele sentiu um tremor percorrer seu corpo ao encarar os olhos de Gina, penetrantes, seus lábios meio separados a meio centímetro dos seus. Mesmo assim Harry lutava para manter-se estável, parado, com os olhos fixos nos dela.

Estavam com os rostos tão perto um do outro, que ele podia sentir o hálito quente dela em sua pele, lhe fazendo delirar. Seria uma bela reconciliação, Harry pensou. Ele sentia de verdade a falta de Gina e se sentia aliviado por terem feito as pazes mesmo que não pronunciadas as palavras. Mas agora ele só conseguia pensar nos dois juntos e em tudo que poderiam fazer naquele Salão Comunal deserto.

– Harry... No que estava pensando? – a garota sussurrou enquanto passava a mão pelos cabelos da nuca de Harry, puxando levemente.

Ela chegou mais perto, e devagar foi subindo pelo pescoço do garoto, deixando sua respiração lhe causar arrepios, até chegar a orelha, onde devagar, passou a língua e deu uma mordida delicada. Harry suspirou. Não adiantava ele não ia resistir, não mais. Seu corpo respondia por si só, ele sentiu um arrepio percorrer a espinha. E agarrando os cabelos da nuca de Gina, sussurrou:

– Nisso.

Agarrou-a ferozmente, puxando-a pela gravata do uniforme, envolvendo seu braço em volta do corpo de Gina. Ele sentiu borboletas flutuarem no estômago, sua mente rodopiava. Ele não conseguia pensar em nada, a não ser em Gina, quente, e totalmente entregue em seus braços. Harry apertou fortemente suas coxas, expostas pela saia do uniforme.

Gina estava ofegante, e arranhava as costas de Harry por cima da camisa. Mas ainda estava reservada. O garoto insistiu e logo ela começou a desabotoar a camisa de Harry rapidamente. Ele lhe ajudou puxando-a e a atirando no chão. Ela apertava e sentia seus músculos, passando a mão por todo o comprimento de seus braços e costas.

Harry agia por impulso, suas mãos percorriam avidamente todo o corpo da garota, querendo senti-lo por inteiro. Ele afagava sua cintura, e subia delicadamente para acariciar seus seios duros por cima da blusa. Harry sentia seus gemidos presos na garganta, e isso lhe dava prazer. Ele nunca estivera tão excitado antes, tão descontrolado.

Gina interrompeu o beijo, e olhando nos olhos de Harry tirou a blusa devagar, mostrando o sutiã preto rendado que escondia por baixo. O garoto a fitou intensamente, o desejo ardia em seus olhos. Gina se aproximou mais e sussurrou ofegante entre os lábios dele:

– Eu quero você Harry...

– Ginny... – contra a sua vontade Harry a afastou, preocupado em como as coisas estavam indo longe. Seu senso racional lutava contra esse desejo incontrolável.

– Só um pouquinho. – disse Gina sorrindo maliciosamente.

Sua voz era hipnotizante de tal modo que Harry não resistiu. Jogou-a na parede a tomando em seus braços, esfregando seu membro duro contra o corpo dela e sentindo-o tremer. Correntes de eletricidade provocaram arrepios com o contato entre seus corpos. Harry a apertou ainda mais junto de si fazendo-a gemer baixinho. Deslocou suas mãos até os peitos de Gina, e apertou sem piedade.

– Ahnnnn... Harry…

Harry estava selvagem, consumido pelo desejo de ter Gina só pra si. Ele queria mais, queria ela nua em seus braços, gemendo alto, gritando seu nome. Queria chupar seus seios bem forte, queria lamber todo o seu corpo, a fazer implorar por mais.

O garoto a colocou em seu colo, e Gina entrelaçou as pernas atrás de suas costas. Tateando pelas paredes, Harry conseguiu finalmente chegar ao dormitório. Por uma fresta no olho localizou sua cama, e sem interromper o beijo jogou a garota sobre ela.

– Espera. – Harry se ergueu olhando sério para Gina. Ou o mais sério que pode: a respiração ofegante denunciava o desejo que ele tinha em parar de falar de uma vez e retornar ao ponto onde pararam. – Tem certeza de que quer fazer isso?

– E porque não Harry? – ela perguntou sem graça.

– Pensei que quisesse que a nossa primeira vez fosse... Sei lá. – Harry procurou a palavra, crente de que já tinha perdido os motivos de sua argumentação idiota. Um sexto sentido lhe dizia que ele devia continuar. – Perfeita?

Gina se aproximou mais e segurou o rosto de Harry entre as mãos, olhando-o fixamente nos olhos. Respirou fundo uma ou duas vezes e continuou com a voz firme:

– Eu estou com você Harry. Isso já torna tudo mais que perfeito pra mim. – sorriu tímida. Harry sorriu de volta e deu um beijo em uma de suas mãos. – Só um pouquinho. – ela repetiu com um olhar sapeca mordiscando os lábios.

– É. Só um pouquinho... – Harry respondeu malicioso, esquecendo-se de suas preocupações e finalmente se rendendo ao desejo.

Ele a beijou carinhosamente, usando os braços como apoio para que o seu peso não ficasse completamente sobre o corpo de Gina. Com uma das mãos llhe tirou a saia deixando-a só de lingerie. Seus dedos passeavam pela virilha da garota, subindo e descendo perto da abertura. Gina gemia baixinho em seu ouvido. Harry a torturava.

– Você gosta? – ele sussurrou no ouvido da garota a provocando.

– Sim. – a voz de Gina falhou.

– E se eu fizer assim? – Harry subiu a mão um pouco e apertou o sexo dela de leve fazendo movimentos de vai e vem. A garota arqueou a cabeça para trás e gemeu. – Você gosta? – Harry insistiu já sentindo a umidade na calcinha da menina.

– Ah... S-sim. – disse com um gemido. Ela não aguentava mais.

– Acho que eu não ouvi direito. – riu malicioso. Ele continuou com sua carícia com uma das mãos e com a outra agarrou os cabelos da ruiva, passando a se esfregar nela num ritmo constante. – Diz pra mim, você gosta?

– Eu gosto... – ela arranhou suas costas e passou a mão sobre a calça do garoto, sentindo o membro duro pulsar em seus dedos. – Ah vamos Harry. Eu sei que você também não aguenta mais.

Harry gemeu com o toque da garota e se ergueu de novo a puxando consigo, deixando os dois de joelhos em sua cama. Gina entendeu a mensagem e com uma agilidade tremenda tirou o resto das roupas do garoto se demorando na cueca Box que fez questão de tirar enquanto massageava o membro enrijecido.

–Ah Gina... – Harry suspirou fechando os olhos. Seu membro doía de excitação. – Assim não...

– Tudo bem santo Potter... - a ruiva sorriu e lhe tirou a cueca de vez. – Deixa para a próxima.

– Vai me torturar? – ele perguntou cético.

– Só se você pedir... – respondeu apertando o membro de Harry mais uma vez.

Harry suspirou e despertou de seu transe. Desabotoou o sutiã da ruiva fazendo seus seios pularem pra fora. Depois passou as mãos pelas costas da garota e a sentiu arrepiar. Foi descendo devagar até encontrar suas nádegas por debaixo da calcinha de renda. Ele as apertou fazendo a garota morder os lábios pra conter um gemido e lhe tirou a parte de baixo num movimento rápido. Ele parou um instante apenas para contemplar Gina nua em sua frente.

– Harry... – Gina colocou os braços cruzados em volta dos seios, envergonhada.

– Você é maravilhosa. – Harry respondeu sem perder tempo enquanto se deitava de novo sobre ela. Ele passou uma mão pelos seus cabelos e a beijou, se deixando controlar pelos seus instintos. Com a outra mão abriu as pernas da garota, pedindo passagem e se encaixou perfeitamente no meio delas. Segurou uma das pernas da mesma á altura de sua cintura, e sem mais delongas penetrou.

Gina deu um grito de dor com a invasão, mas depois implorou por mais. O garoto começou devagar, indo e voltando com uma calma que ia contra o seu desejo. O interior da ruiva era quente e apertado e seu membro não aguentava de excitação.

Gina agarrou os cabelos da nuca de Harry suspirando seu nome e pedindo que ele fosse mais rápido. O garoto logo não se conteve e acelerou os movimentos, penetrando mais fundo e mais veloz, arrancando de Gina gemidos de prazer cada vez mais altos.

– Ah Harry... Ah... Ah... Ah... Ah...

Sentiu o hímen se romper e um líquido quente escorrer. Ele delirava junto com Gina à medida que penetrava mais e mais rápido. A garota revirava os olhos de prazer arranhando as costas de Harry. O menino a beijava sem interromper a penetração.

A cama rangia sob o peso deles. Harry praticamente pulava em cima da garota, gemendo alto. Gina rebolava embaixo dele e seus seios batiam no rosto do garoto.

Quando soube que não ia agüentar mais, ele deu sua última estocada. Gina o segurou dentro dela um momento, e juntos eles chegaram ao ápice. Harry gozou dentro dela e a menina estremeceu chegando ao orgasmo. Ela mordeu os lábios estática de prazer e agarrou os lençóis gemendo.

Com um suspiro Harry tirou dela e caiu de lado, quase despencando no chão devido à cama estreita. Gina se recuperou e escorou a cabeça no peito dele.

– Nada mal Potter. – ela sorriu ofegante. Seu corpo estava trêmulo.

– Nada mal? – o garoto riu cético. Esperou até que sua respiração voltasse ao normal e continuou. – Bom, sabe o que dizem não é? Prática leva a perfeição... – disse malicioso.

– E isso é mesmo verdade? – Gina perguntou dando uma de inocente.

– Não sei. Gostaria de fazer o teste? – sua pulsação voltou a ficar acelerada e seu membro já se agitava por baixo do lençol.

– Talvez... – Gina respondeu com um sorriso sapeca nos lábios.

Harry a puxou colocando-a em cima de si. Ignoraram o cansaço e cederam ao desejo mais uma vez. A garota o beijou com volúpia cavalgando sobre seu membro...

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Hermione voltava apressada do passeio com Rony em volta do lago, fora tudo tão maravilhoso que ela se esquecera da carga de exercícios que tinha de fazer. Pegava o caminho para o salão comunal, enquanto se perdia em pensamentos. Rony. Como ela nunca percebera que o amava desde o começo? Ela sabia a resposta para isso: seu orgulho. Ele falava mais alto na maioria das vezes, e talvez por isso ela tivesse ocultado esse sentimento por tanto tempo.

Antes com tudo acontecendo tão rápido: a busca desesperada pelas Horcruxes, as notícias de mortes brutais nos jornais, a injustiça que ocorria em Hogwarts, Voldemort a solta... Não havia muito tempo para que ela, Rony e Harry vivessem. Se preocupassem com coisas naturais. E agora depois de tudo que passaram, agora que finalmente viviam como adolescentes normais, Hermione começava a pensar em outras coisas quando estava com Rony, coisas que a faziam esquecer-se do dever de Runas.

Agora, no entanto, seus pensamentos voavam até outro casal. Momentos antes ela tinha feito o que julgava ser uma boa ação. Não aguentava ver Harry e Gina brigados, ainda mais por uma grande besteira. Ela tentara diversas vezes fazer os dois conversarem, mas tinha falhado. Então, resolvera apelar para a magia. Só esperava que desse certo. Duas gotinhas apenas, e talvez tudo fosse resolvido.

Hermione ia perdida em pensamentos, quando subitamente se lembrou que tinha de passar na sala da McGonagall para tirar dúvidas sobre a lista que ela passara. Desviou do seu caminho impacientemente, acelerando o passo numa tentativa de poupar o pouco tempo que lhe restava. Já eram quase cinco horas, ela não tinha certeza se a professora já tinha se retirado para seus afazeres na diretoria. O jeito era tentar a sorte.

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Não muito distante dali, Rony andava pelos corredores a procura de Hermione. Ela saíra tão depressa que deixara alguns rolos de pergaminho com ele, justamente aqueles que devia entregar ao Flitwick na volta das férias. Mas Rony conhecia Hermione o suficiente para saber que o trabalho devia estar mais da metade completo, e que ela não sossegaria até terminá-lo. Talvez fosse por isso que fugira quase que correndo dele, sem dar nenhuma explicação.

Rony não entendeu nada. Ele e Hermione só estavam sentados embaixo da árvore, perto do lago, se beijando. E depois quando as coisas começaram a avançar e eles se deitaram na grama, ela simplesmente se levantou limpando as vestes e murmurou um: “Eu tenho que ir...” correndo castelo adentro. E ele ficou lá sentado, com cara de bobo tentando entender o que fizera de errado. Afinal será que cometera algum erro? Não. Ele não fez nada demais, só estava acariciando sua cintura antes dela se levantar abruptamente para ir embora. Será que tinha ido longe demais, apressado as coisas? De qualquer forma o melhor era encontrá-la para saber o que realmente tinha acontecido.

Ele se precipitou pela porta mais próxima, correndo em direção ao Salão Comunal da Grifinória.


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O dormitório da Grifinória estava deserto, exceto por dois alunos. Harry e Gina estavam tão absortos no que faziam que não perceberam um ruído de passos apressados subir as escadas. Muito menos a porta se abrindo, e alguém se aproximando. Só foram despertar do seu íntimo transe quando ouviram um baque de algo caindo no chão e uma voz gritando às suas costas:

– Harry!





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Notas finais do capítulo

Visheee, e agora??? Quem foi que pegou Harry e Gina no Dormitório da Grifinória??? shaushuahsau
Vou tentar postar duas vezes por semana, mas não é nada garantido. Peço desculpas pela demora pessoal, mas meu entusiasmo caiu numa fossa abissal depois que minhas leitoras sumiram.
Vojo vocês no próximo cap. Beijos e Queijoos!!



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