O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 6
Capítulo V - O Instrutor


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, olha eu aqui õ/
Esse cap. é bem importante para o resto da fic. Espero que prestem atenção... e que talvez já consigam ligar alguns pontos. Tái então, espero que gostem ^^



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Capítulo V

O Instrutor


A Lua brilhava intensamente no céu e seus raios perolados incidiam inteiramente sobre a torre do Castelo. Ali dentro na sala de sofás e pufes vermelhos ao som de altas risadas, os alunos da Grifinória aproveitavam o tempo livre depois do jantar.

 Havia montes de livros sob as mesas, em volta da qual se sentavam os mais estudiosos, ou mesmo aqueles que estavam muito atrasados nos deveres. Em torno do sofá, perto da lareira, um grupinho conversava em alto e bom som sobre o próximo jogo de Quadribol, enquanto repassavam uns aos outros o pano com o líquido para polir as vassouras. Os demais simplesmente estavam jogados a um canto batendo papo esperando o tempo passar.

Tão entretidos estavam em seus afazeres, que ninguém percebeu dois pares de pés atravessarem a sala, saindo pelo quadro da Mulher Gorda.

- Encosta pra lá Harry...

- Merda Rony! Você pisou no meu pé!

- Isso não ia acontecer se você se afastasse um pouquinho... Só... Mais pra lá caralho...

- Espera aí...

- Vai logo Harry...

- Chega! Para aqui droga, vou dar um jeito nisso.

Harry parou numa quina atrás de um candelabro e despiu a capa da invisibilidade. Suas costas doíam. Fazia muito tempo que a usara. E se sozinho ele já tinha de se abaixar um pouco para tampar completamente os pés, com Rony, aquela figura uns 20 cm mais alto que ele, isso era quase impossível.

- O que você vai fazer? – Rony perguntou aos cochichos. - Não podemos sair andando por aí assim a essa hora da...

- Psiu! – Harry repreendeu preocupado de que alguém os ouvisse.

As luzes das velas lançavam sombras obscuras nas paredes. Mesmo ali no escuro eles estavam à vista e alguém poderia escutá-los. Se Harry tivesse trago o Mapa do Maroto eles poderiam ir sem preocupação. Só precisariam tomar cuidado com visitas indesejáveis no caminho. Contudo, agora não dava para voltar ao dormitório para pegá-lo. Mesmo com a capa da invisibilidade era possível que alguém notasse o puro vento dizendo a senha para abrir a passagem, e se fossem sem ela, os alunos na Sala Comunal desconfiariam, pois minutos antes Rony fizera o favor de anunciar em voz alta a todos que eles iam dormir mais cedo.

Não fazia muito sentido também continuar até o sétimo andar daquele modo com a capa, mas ir sem ela seria mais arriscado. Ele se lembrava claramente das instruções de McGonagall para não serem vistos. E a desculpa de serem monitores com certeza não ia pegar a essa hora da noite.

Na confusão de pensamentos acabou por se decidir, um feitiço Desilusório resolveria o problema. Sacou a varinha das vestes, se concentrou e deu uma leve pancada na cabeça de Rony e na sua. Logo sentiu aquela estranha sensação de um ovo sendo partido no local que a varinha tocara, e longos e gelados filetes lhe escorrerem pelo corpo. Ao tentar olhar para suas mãos contemplou o chão. Era isso mesmo que ele queria: aquele “efeito camaleão”.

- Vamos logo, não temos tempo. – Harry apressou.

Rony o ajudou a recolocar a capa. E agora totalmente em pé eles avançaram rumo ao sétimo andar. Desviaram de alguns professores saindo do Salão Principal, passaram por Pirraça em frente à escadaria e continuaram correndo sem parar, fazendo o máximo de silêncio possível.

Já ofegantes pararam em frente da já conhecida tapeçaria de Barnabás o Amalucado, que tentou inutilmente ensinar balé aos trasgos. O corredor estava deserto exceto por Harry e Rony.

- Tem certeza de que começava hoje? – perguntou Rony enquanto olhava pros lados.

- Rony, - Harry começou com uma paciência forçada. - nós recebemos a carta uma semana atrás. E no mesmo dia a McGonagall nos disse que os treinos começavam “daqui a uma semana”.

-Ah. É mesmo. – respondeu Rony sem graça.

Harry olhou de um lado para o outro. Nem sinal de que alguém houvesse passado por ali recentemente. Talvez o instrutor já estivesse dentro da sala esperando por eles. Mas isso era idiotice. Logo que McGonagall anunciara que eles deviam se dirigir ao Sétimo Andar do Castelo Harry soube onde as aulas seriam: na Sala Precisa.

Mas, se eles não sabiam o que pedir como poderiam entrar lá? Ele se lembrava bem de tentar entrar na Sala Precisa sem saber no que ela se transformava, no seu sexto ano em Hogwarts para encontrar Draco Malfoy, e de como suas tentativas foram em vão.

- Talvez chegamos cedo demais. – Harry constatou. - Vamos dar um tempo.

Rony concordou. Harry consultou seu relógio. Já eram dez e meia. Eles se sentaram no chão, aguardando silenciosamente enquanto olhavam para as duas entradas do corredor. Aos poucos sentiram o efeito do feitiço Desilusório passar, e logo estavam novamente visíveis, com a capa de Harry jogada ao lado.

Passada pouco mais de meia hora Harry se levantou. Ele tinha se enganado de data afinal. Ou quem sabe o instrutor não tinha podido vir. Mas ele estava cansado de ficar ali esperando, e pela cara de alívio de Rony quando ele se pôs de pé, ele também tinha perdido a paciência há muito tempo.

- Amanhã falamos com a McGonagall para saber o que houve. Vamos embora. – disse Harry se apressando em pegar a capa no chão.

- Não tão depressa.

Uma voz grave ecoou pelas paredes atrás de Harry. O som fez seus cabelos da nuca arrepiarem. Virando-se rapidamente deu de cara com uma figura alta a poucos metros dele, de cabelos claros, seu rosto oculto pelo capuz da longa capa negra. Por baixo vestia uma blusa de gola alta e calça jeans também pretas. Usava botas escuras de cano alto com luvas entrededos nas mãos, o que em conjunto com a rouquidão de sua voz lhe dava uma aparência sinistra, especialmente num corredor deserto a essa hora da noite. Tinha os braços como apoio ao se escorar na parede numa pose relaxada.

Lentamente o homem caminhou na direção deles. Seu equilíbrio era perfeito, seu andar mostrava desenvoltura e majestade. Mesmo por baixo da capa seus músculos bem definidos sobressaiam, causando um efeito arrepiante. E ainda assim, com todo esse volume, caminhava com leveza. Mantendo sempre a mesma pose despreocupada, com as mãos nos bolsos da calça e os olhos baixos.

- Então você é o mais que famoso Harry Potter... – ele pronunciou o nome de Harry vagarosamente.

Harry puxou a varinha ao mesmo tempo em que se perguntava como ele havia conseguido se aproximar sem que ele e Rony sequer notassem sua presença. Eles estavam a todo o momento olhando pros lados na esperança de alguém aparecesse, era impossível que esse homem estivesse ali há muito tempo. Mas era ainda mais improvável que ele tivesse chegado agora, ou um dos dois o teria visto, ou ouvido.

O homem foi chegando mais perto, o ruído dos seus passos ressoando pelas paredes de pedra. Ele parou, ficando de frente pra eles. O silêncio era total. Devagar e ainda fitando o chão, tirou o capuz.

Sua pele era clara, quase que translúcida, e sua face exibia uma cicatriz que atravessava o olho esquerdo desaparecendo nas curvas do seu pescoço. Um pequeno corte na bochecha completava a sua aparência macabra. Ele podia ter saído de um filme de terror, de um dos papeis assassinos. Um vilão sexy e irônico. Ele inspirava respeito e temor. Poderia ser assustador se não fosse o meio sorriso que brotava agora nos cantos de sua boca.

- Sempre quis conhecê-lo pessoalmente Sr. Potter. A fama de seus poderes é... Admirável.

Ele levantou a cabeça, encarando os meninos, revelando um par de olhos azuis acinzentados, ameaçadores como uma tempestade, tão intensos que Harry desviou o olhar rapidamente.

Aquele sarcasmo mascarado pelo seu tom de voz fazia Harry sentir uma grande vontade de rir. Ele abaixou a varinha. Não sabia por que, mas se sentiu seguro. Aí estava uma pessoa que não ligava para sua fama, e sim para o que ele sabia fazer de verdade. Alguém aparentemente com tanto poder quanto... Dumbledore.

Harry se lembrava de ouvir Dumbledore dizer uma vez que “A magia sempre deixa vestígios”, então o que teria acontecido com esse homem para que houvesse tantos sinais de magia em seu corpo? Harry podia sentir mesmo de longe, a força mágica que provinha dele. Ele não conseguia explicar, simplesmente via ali na sua frente uma fonte de inesgotável poder. Ela estava tão disfarçada pelo seu jeito despreocupado, que Harry sabia que se ele não tivesse lutado durante muito tempo contra a Magia Negra, jamais perceberia o quão perigoso esse homem poderia ser.

- E você deve ser o Sr. Weasley, estou certo? – o homem olhou para Rony.

Rony corou a simples menção do seu nome. Ele assim como Harry não sabia o que pensar daquela figura arrepiante.

- S-Sim...

 O homem pareceu achar graça com o tremor na voz de Rony. Ainda com as mãos nos bolsos virou-se de costas pra eles, parecia desfrutar de uma piada particular.

- Já sabem quem eu sou... E por que estou aqui. Então vamos começar.

- Pra falar a verdade não sabemos. - Harry se assustou ao ouvir a própria voz. Sua garganta estava seca... Há quanto tempo estavam ali? O castelo estava mais escuro e silencioso do que nunca. Devia ser tarde. Muito tarde. Mas sua curiosidade pelo homem misterioso só aumentava, ele não podia deixar de esconder isso.

O homem voltou-se para Harry, encarando-o nos olhos. Ele aparentava ser novo. Talvez uns dez, quinze anos mais velho que Harry. Como uma pessoa jovem assim podia ser tão poderosa?

- Sou seu instrutor. - O homem respondeu pausadamente, ainda olhando Harry nos olhos. - Estou aqui para prepará-los para o teste de seleção de Aurores Sr. Potter. Ou acha que alguém como eu passeia por corredores desertos à noite atrás de estudantes indefesos? – falou, erguendo a sobrancelha. Continuou a encarar Harry como se o desafiasse a dizer mais alguma coisa.

Mesmo com aquele tom de voz ameaçador Harry não se sentiu ofendido. Sabia que no fundo o homem estava brincando com ele, se divertindo com a sua ousadia. E como estava ansioso para começarem de uma vez, resolveu não atormentá-lo mais com isso. Por enquanto.

O instrutor pareceu aliviado ao perceber que não haveria mais perguntas. Concentrando-se, ficou novamente de costas para os meninos e passou três vezes em frente à parede lisa do corredor. Instantes depois uma estrutura de metal foi brotando aos poucos, tomando a forma de uma grande e grossa porta de ferro.

A Sala Precisa surgia diante deles.

Estendendo a mão, o homem agarrou a maçaneta e a porta se abriu rangendo. Com um gesto convidou os garotos a adentrarem.

Harry tinha vindo a esta sala vezes suficiente para se lembrar bem da decoração. Era a mesma sala que eles usaram para treinar com a AD no seu quinto ano. Apenas um pouco diferente.

 As paredes exibiam um tom cinza doentio, e eram adornadas por espelhos intercalados entre as colunas. A um canto prateleiras cheias de livros de feitiços eram ladeadas por pequenos pufes molengos em cima de um tapete fofo. Mais ao centro uma grande área vazia se distendia diante de seus olhos, ocupada apenas por vários potes grandes, vazios e tampados divididos em cima de duas mesas de madeira.

- Vejo que reconheceram o lugar... A propósito, me desculpem pelo atraso. Acabei me perdendo no caminho para o castelo. – disse a figura de preto coçando a parte de trás da cabeça.

- Você se perdeu? – perguntou Harry incrédulo.

- Sim. – ele respondeu naturalmente.

- Por que não aparatou? – Harry não acreditava que alguém como esse cara pudesse ser capaz de uma coisa banal como se perder.

- Não se pode aparatar nos terrenos de Hogwarts rapaz. – o homem se divertia ao rebater as perguntas de Harry, e deixou por um instante um sorriso roubar-lhe a expressão sinistra. – Está escrito em Hogwarts: uma história.

- Eu sei disso. – o garoto respondeu. Ele tinha de ler esse livro um dia.

- Que bom. – ele respondeu no automático, parecendo se divertir ainda mais com a confusão nos olhos de Harry.

- Mas poderia aparatar bem perto se quisesse não é? – Harry insistiu. 

- De fato, poderia. – ele respondeu como se parecesse considerar a questão. Sorriu enigmático para Harry. - Ora, não fique surpreso Potter. Sou péssimo em seguir endereços... E horários também por sinal.

 Esse cara era mesmo, diferente. Sua ansiedade começava a aumentar. O que iam fazer afinal? Ele não via nada de especial na sala para treinarem. A única coisa estranha era a mesa com os potes em cima. Rony parecia tão confuso quanto ele.

- Para quê são os potes? – Harry apontou.

- Ah. Já vou explicar. – disse distraído.

O instrutor andou ate o canto da sala, em direção as prateleiras. Puxou um livro e acomodou-se em um dos pufes. Folheava as páginas aleatoriamente. Ele parecia completamente à vontade.

- Eu de certo modo não vou ensiná-los nenhum feitiço novo, mas...

- Como assim não vai ensinar nenhum feitiço? – Rony perguntou estupefato.

Pelo visto Rony não sentia a mesma simpatia que Harry pelo Homem-Mistério. Ou era muito insensato de interrompê-lo daquele modo. Ele parecia nervoso, Harry poucas vezes vira o amigo assim. Esses ataques de nervos só eram comuns antes de uma partida de Quadribol.

- Não vou ensiná-los nenhum feitiço novo, porque vocês podem aprender sozinhos através destes livros aqui Sr. Weasley.

O instrutor apontou para o livro em sua mão com veemência. Como se achasse aquilo tudo muito óbvio. Rony achou melhor se calar.

 Harry estava ficando cada vez mais curioso. Ler livros de feitiços não era uma boa desculpa para tirá-los da cama em segredo. Muito menos uma boa tática para se preparar para um teste onde eles teriam de fazer sabe-se lá o que.

- Se não vai nos ensinar feitiços, o que vai fazer? – Harry perguntou ainda mais curioso.

- Tentarei ensinar algo mais importante. – ele levantou os olhos do livro e encarou Harry.

- O que pode ser mais importante do que aprender feitiços? – o garoto imaginou o que Hermione acharia disso.

O instrutor pareceu satisfeito por ele ter feito essa pergunta. Ele se empertigou no assento e recitou, como se esta fosse uma fala decorada a muito tempo.

- O poder mais importante, e mais útil devo ressaltar, de um bruxo não são os feitiços que ele é capaz de executar Sr. Potter, mas sim ele mesmo.

- O quê? – Harry estava mais confuso que nunca.

O instrutor se pôs de pé, jogou o livro em cima do pufe e caminhou de um canto a outro da sala, sua longa capa esvoaçando em torno do corpo. Com as mãos nos bolsos passava os dedos na varinha presa na cintura. Seus cabelos molhados lhe emolduravam o rosto firme. Eles eram de um loiro sombrio, espetados por cima das sobrancelhas arqueadas.

- Isso mesmo. – continuou. - Vamos, me diga. Um bruxo sem varinha deixa de ser bruxo?

- Não, mas... – tentou argumentar.

- Exatamente! – o homem completou triunfante. - E como espero que já saiba, a varinha é apenas um instrumento para “canalizar” a magia que está dentro de você. Se não qualquer trouxa que se apossasse de uma poderia bancar o Merlin por aí.

- Eu sei disso, mas os feitiços também são importantes não? – insistiu o garoto.

- De fato, são. – de novo ele parecia pensar a respeito.

Chegando a um canto, o homem tirou a capa e jogou-a no chão. Arregaçou as mangas da blusa dobrando-as até acima do cotovelo e passou a mão pelos cabelos arrepiando-os ainda mais. Ele era realmente forte. As pernas atléticas eram realçadas pela calça jeans justa. Os braços, agora expostos, mostravam as veias altas que contornavam seus músculos acentuados pela blusa preta. Seu peitoral era largo e exibia um pequeno pingente com três números gravados dependurado em uma corrente de prata em volta do pescoço.

Colocou as mãos na cintura. Seus olhos percorriam os rostos dos garotos. Ele parecia não saber o que falar, ou o quanto falar.

- Deixe eu me expressar de outra forma: A magia está dentro de você. Correto? – tentou ele.

- Sim.

- Então podemos concordar que o poder para realizar os feitiços também, não é? – ele gesticulava com as mãos na tentativa de fazer Harry entender.

- Acho que sim. – respondeu Harry incerto.

- O poder vem de dentro de você Potter. Logo se seu interior for fraco seu poder de realizar feitiços, independentemente de quais, do mesmo modo será fraco. E quanto mais forte você for por dentro, mais seus feitiços também serão.

Harry nunca tinha pensado dessa forma. Isso explicava muita coisa. Ele sempre ouviu falar de “Bruxos Poderosos” sem saber verdadeiramente o que aquilo significava. Agora ele se via diante de um. Ainda sentia as ondas de magia que emanavam daquele homem. Imediatamente entendeu o que ele queria dizer. Aprender a realizar inúmeros feitiços não tornava de verdade a pessoa poderosa, no máximo um pouco mais inteligente que as outras.

- Estão me compreendendo agora? – o homem perguntou esperançoso.

Harry tinha certeza sobre isso. Havia magia dentro dele, a varinha servia somente para canalizar esse poder. Se a sua fonte de magia fosse fraca, logicamente seus feitiços também seriam. Tudo fazia sentido. Olhou para Rony, este acenou afirmativamente com a cabeça.

- Sim. – responderam os dois em uníssono.

Suas vozes saíram confiantes. O instrutor parou, e sorrindo satisfeito virou-se para eles.

- Então acho que podemos começar.


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Notas finais do capítulo

Ufa, então é isso. Eu espero que tenha ficado bem claro o raciocínio desse instrutor misterioso.
O próximo cap. talvez eu demore pra postar, confesso que estou desanimando pela quantidade de reviews... Mas não vou abandonar a fic! Juro! Então... vão ligando os pontinhos e até a próxima! ;p



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