O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 38
Bônus: Caminhos Paralelos


Notas iniciais do capítulo

Tive que fazer esse bônus gente...
Assim nem é obrigatório a leitura mas, acrescenta coisas. Ah e um aviso, não está em ordem cronológica, então tentem se encontrar...
Não coloquei em itálico, mas é um flashback. O primeiro antes da Batalha Final. O segundo já quando Kingsley toma posse como Ministro (é mais recente). O terceiro, bem, vocês sabem né... E o último depois da Batalha final e antes do prólogo da fic.
Ps.: Tá meio tosco, minha criatividade não tava legal não... sorry, rsrs
Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251310/chapter/38

Bônus

Caminhos Paralelos

– E o que acha que Ele vai fazer quando decidir que vocês não são mais necessários? – Mason Crowe perguntou à figura a sua frente.

Fenrir Greyback deu um sorriso convencido. Estavam sozinhos numa caverna abandonada, longe o bastante das influências de Voldemort para que pudessem discutir aquele assunto. Era a segunda vez que se falavam, mas agora Mason Crowe estava mais insistente em seus intentos.

– Ora, isso não interessa. – sua voz assemelhava-se a um latido. – Estamos do lado vencedor, o que mais podemos querer?

Mason ponderou. Depois de desenvolver o protótipo da substância sabia que apenas o organismo de um Lobisomem poderia agüentá-la. E para fazer os testes ele precisava que os seres se juntassem à sua causa. O único problema era que além da maioria estar trabalhando para Lord Voldemort, Greyback era o líder da alcatéia.

– Talvez eu possa lhes dar algo... – ele começou.

Greyback riu.

– E o que você pode nos oferecer que o Lord das Trevas não pode?

Aquela confiança cega em Voldemort deixava Mason irritado. Ele o temia, como qualquer bruxo sensato, mas não porque o respeitasse e sim por que ele era um obstáculo poderoso entre ele e a profecia.

– Que tal, a imortalidade? – Mason jogou seu trunfo.

A postura do Lobisomem pareceu se abalar um pouco, mas logo ele voltou à defensiva e exibiu mais um sorriso de dentes caninos.

– Acho que a imortalidade não matará a fome de meus companheiros, muito menos a minha. Quem sabe algumas criancinhas...?

– A Morte é bem vinda apenas quando convém ao Destino. – o bruxo disse firme. – Se prefere comer carne em fartura por mais alguns dias a garantir o poder para você e seus comparsas tudo bem... Mas é a última vez que barganho. Da Próxima vez que nos encontrarmos você pode ser apenas mais um corpo agonizante esperando pela morte.

Fenrir Greyback virou às costas ao seu interlocutor. Mason sabia que tinha tocado em um ponto fraco.

– Como posso saber que não está mentindo e que tudo isso não é uma armadilha? – ele perguntou ainda de costas.

O bruxo sorriu intimamente. Se o homem começava a perguntar esse tipo de coisa era porque começava a aceitar a idéia.

– Não pode. – respondeu simplesmente. – Mas pode tirar as conclusões por si mesmo. Porque eu me arriscaria a ter essa conversa apenas para enganar você?

Houve um momento de silêncio.

– Você é atrevido. – disse em tom seco. – Explique-me de novo.

Mason dessa vez se permitiu um sorriso antes de responder polidamente.

– Eu sou uma espécie de Doutor. Conheço uma “poção” capaz de aumentar os poderes de quem a tomar deixando o bruxo praticamente invencível. Por alguma razão, a substância ainda não funciona em bruxos comuns. Seus corpos são... Fracos demais. Em Lobisomens, porém...

– Eu já sou invencível. – virou-se com um rosnado.

– Não para o Lord das Trevas, eu garanto. – Mason recuou. Um confronto com o Lobisomem não o assustava, ao contrário de perder a chance de convencê-lo a fazer parte de seus planos. - Assim que você se tornar um estorvo para seus planos, ele vai descartá-lo como faz com todos os outros empregados.

Fenrir Greyback encarou Mason Crowe nos olhos. O bruxo manteve o olhar firme e tentou passar toda a convicção que tinha em seus planos. Sabia que o homem era só mais um oportunista e que estava do lado de Voldemort apenas por interesse. Quando alguém pagasse mais ele mudaria de lado, e a imortalidade no momento parecia-lhe um bom preço.

– Diga-me o que precisa. – o Lobisomem cedeu.

O Doutor suspirou aliviado.

– Onde Ele está? – perguntou sem mais delongas.

– Não sabemos. Ninguém sabe. Dizem que está procurando por algo.

Mason sabia muito bem o que era, mas não deu sinal disso ao companheiro.

– Fale da minha mensagem novamente aos seus colegas... Com cautela. Diga-lhes o que ganharão me seguindo. E tem mais... Preciso de um favor.

– Não sou homem de favor.

– Mas talvez o seja perante pagamento. – Mason insistiu. Greyback era muito difícil de domar. – Preciso disso para completar a poção.

– E o que é?

– Não posso dizer. Se o Lord entrar na sua mente e descobrir, nossos planos estarão perdidos. Só eu posso saber o ingrediente final.

– Eu não confio em você. – a sua pose permanecia agressiva.

– Nem eu em você. Mas precisamos um do outro. – o bruxo disse didaticamente.

Fenrir Greyback parecia não gostar da ideia, mas ainda assim cruzou os braços numa pose resoluta e disse:

– O que quer?

– Preciso entrar em Hogwarts. Sem que ninguém saiba.

– Arriscado. – o Lobisomem rosnou.

– Sei que tem contatos no Castelo. – persistiu. - Só preciso de uma passada rápida nos jardins.

– O que me pede é muito Dr. Se eu for descoberto as conseqüências serão grandes.

– Para todos nós meu caro.

Fenrir fez uma carranca.

– Você é atrevido. – rosnou. Mason apenas deu de ombros. – Eu gosto disso... – sorriu. - Quando?

– Logo. Eu mandarei um sinal.

– E de garantia? O que ganho eu?

Mason suspirou. Sabia que teria de dar algo ao Lobisomem, mas no fundo esperava que não fosse necessário. Com um aceno de varinha ele abriu uma passagem secreta na caverna, e conduziu o homem até o interior dela. Ali havia alguns pequenos embrulhos no chão. Recém nascidos que ele coletara para aquela ocasião. Todos dormiam profundamente com a poção do sono que ele lhes dera. Greyback deu um sorriso satisfeito e avançou para os embrulhos.

A Morte só é bem vinda quando convém ao Destino, repetiu a si mesmo. Para cumprir a profecia tenho que fazer sacrifícios.

Mason Crowe virou as costas e fechou os olhos. Tentou ignorar os ruídos de laceração e os rosnados caninos de Fenrir e agradeceu intimamente pela poção do sono que deixara as crianças desacordadas. Podia sentir o cheiro de carne fresca...

Ao menos não teria que ouvir seus gritos.

–*-

– Lembra-se do que contei sobre meu passado? – Siger Crowe perguntou à figura a sua frente.

Kingsley Shacklebolt sorriu amistoso. Estavam num cômodo simples, que Siger chamava de “casa” no momento. Era longe das influências do mundo externo e seguro o suficiente para que pudessem ter aquela conversa. Kingsley estava sentado numa cadeira de armar e Siger andava de um lado pro outro no tapete puído.

– Claro que me lembro Siger. – respondeu o amigo. – Apesar de você se recusar a tocar no assunto.

– Lembra-se... Dele? – perguntou olhando pros lados.

– Do seu irmão Ma...?

Siger dirigiu um olhar alarmado ao Ministro que fez este calar-se antes de completar a frase. O bruxo olhou pros lados atentamente, correu à porta e verificou a fechadura, abriu uma fresta nas persianas da janela e espiou a rua lá fora. Quando pareceu ter certeza de que não estavam sendo observados, retornou ao seu caminho pragmático de um lado a outro no tapete.

– Não diga coisas como esta em voz alta. - censurou. - Ele não pode saber que estou vivo.

– Teremos um problema então, Siger. – Kingsley cruzou os braços. – Como pretende aceitar o emprego?

– Não pretendo.

O Ministro fez uma cara engraçada, entre confusão e raiva. Convivera com Siger Crowe há muito tempo atrás e ainda assim não tinha se acostumado com o jeito misterioso do bruxo.

– E porque me chamou aqui sob esse pretexto?

Siger Crowe estacou em sua caminhada.

– Porque é você quem tem que me dizer se vai aceitar ou não minha proposta.

Houve um momento de silêncio. Kingsley sabia que o colega só ia continuar caso ele se mostrasse interessado. Retardou um pouco, mas por fim disse:

– Vá em frente.

Siger sorriu discreto.

– Ele está perto, Quim. – seu tom era de urgência. – Tenho que impedi-lo, mas não sei se sou capaz.

– Mas é claro que é... Você tem a Maximum Potentia. – se levantou ficando de frente com Siger. - Depois de anos de treinamento ela finalmente funciona. – uma mão apertou o ombro do amigo tentando demonstrar confiança. – Você está pronto, eu sei que consegue.

Siger Crowe podia interpretar as palavras do Ministro de dois modos. Pronto para enfrentar o seu irmão, ou pronto para se tornar o Herdeiro? Ao seu ver, nenhum dos dois.

– Talvez não sozinho. – Siger desvencilhou-se. – Não sei o quanto ele mudou nesses anos todos. Eu estive por perto, mas não o bastante. Não sei a extensão dos seus poderes, nem como pretende cumprir a profecia.

– E porque acha que ele é perigoso? Talvez o passado tenha ficado para trás...

– Não para o Mason. Ele não tem limites, sabe controlar o poder, mas não consegue domar a si mesmo. Sei que está tramando algo maléfico e assim que souber que estou vivo as coisas piorarão... E é por isso que preciso lhe pedir algo.

– Você nunca me pediu um favor Siger. – não era uma recusa, era apenas uma postura defensiva por parte do Ministro.

– Neste caso é diferente. – assegurou mais pra si mesmo do que para o outro. - Eu aceito o emprego... Desde que me conceda a licença para ensinar a Maximum Potentia. – disse rapidamente.

– Siger eu não posso...

– Kingsley, pense um pouco. – ele parecia irritado pela rejeição. - Olhe os fatos. Se eu falhar, o mundo estará entregue à Mason e sua corja!

– A técnica é proibida por uma razão, Crowe... É fatal. – Shacklebolt recuou. – Você mesmo quase morreu nos testes. Não posso arriscar a vida de bruxos inocentes. Quer acabar com meu mandato ainda nos primeiros dias?

– Não, não... – Siger tentou convencê-lo. – Eu pesquisei. Sei o perfil de quem pode conseguir executá-la. – o bruxo correu até o canto da sala e abriu uma mala de ferro empoeirada. Tirou alguns papeis de lá e os entregou ao Ministro. – Olhe isso.

Ele os analisou rapidamente. Eram fichas de dez bruxos que a seu ver pareciam ter sido escolhidos ao acaso, com exceção dos dois últimos, Harry Potter e Ronald Weasley.

– São bruxos completamente díspares entre si. – Siger respondeu como se lesse a mente do colega. – Mas o seu passado sombrio lhes assegura que são fortes o bastante para a técnica. Precisamos de um teste para ver os mais indicados. Cinco, creio que serão suficientes.

– E essa aqui? – ele apontou para a ficha de uma garota com cabelos castanhos e olhos cor de mel. Sua ficha estava praticamente em branco.

– Há pouca coisa sobre ela. Encontrei sua ficha por acaso... Não sei bem o que aconteceu em seu passado, mas sei que as pessoas com quem ela vive não são seus pais de verdade. Só no teste saberemos se ela é capaz...

Kingsley atirou os papeis na cadeira e massageou as têmporas.

– E então, o que me diz? – Siger pressionou-o.

Houve um momento de silêncio. E então, o Ministro deu um suspiro pesado.

– Quero ter certeza de que eles são capazes de aprender a técnica sem riscos. – disse. – Você irá instruí-los para esse teste, e irá me prestar relatórios diários sobre o desenvolvimento de cada um.

– Preciso apenas do meu caminho livre, e de que ninguém saiba da minha presença.

– Isso será garantido.

Kingsley Shacklebolt puxou a capa estendida da cadeira e já se preparava para sair quando Siger pousou a mão em seu ombro. O Ministro se voltou para ele.

– Quim... – Siger disse. - Obrigado.

Kingsley sorriu.

– Você já salvou minha vida muitas vezes, é o mínimo que posso fazer para retribuir.

Siger Crowe meneou a cabeça em concordância.

– E... - abaixou o tom. - Não conte a ninguém sobre essa conversa. Mason – ele pronunciou o nome com dificuldade. – está à espreita, e toda a cautela não será o bastante.

– Seu segredo está seguro comigo Siger. – ele rodou a maçaneta da porta. – Sempre esteve.

–*-

Mason Crowe respirava devagar.

Finalmente estava a alguns passos do seu Destino.

O gramado estendia-se a sua frente na noite enluarada. Os colegas lupinos de Greyback fizeram bem em cumprir sua parte do acordo, ele conseguira entrar em Hogwarts sem ser percebido. Ao longe podia ver o túmulo de Alvo Dumbledore, o último portador da Varinha das Varinhas. Pouco se interessava se a lealdade dela havia mudado; nada disso importava para o Herdeiro do Primeiro Peverell. Ela era seu bem legítimo e ele estava pronta pra tomá-la.

Ou quase.

Ainda não podia tocá-la realmente. Não antes de concretizar a substância. Se o fizesse a maldição o consumiria. Ele precisava estar pronto. Tirou o pano do bolso, onde iria guardá-la e pôs-se a caminhar solenemente até o caixão de mármore.

Neste instante, houve um abalo nos feitiços de proteção do Castelo. Mason sentiu que uma grande força maléfica aparatava nos terrenos, perto dali.

Voldemort, estremeceu. Agora não... Não quando estou tão perto.

Mason Crowe sabia que o Lord das Trevas estava no encalço do tão cobiçado objeto, mas esperara que com todas as fábulas que circulavam acerca da Varinha, ele demorasse um pouco a descobrir a verdade. Mason contava com isso. Durante todo o tempo em que ele arquitetou sua entrada em Hogwarts, ninguém sabia o paradeiro de Voldemort e o seu retorno só poderia significar uma coisa.

Ele sabe, pensou. Sabe que está aqui.

Suas suspeitas foram confirmadas quando ele viu um vulto aproximar-se do outro lado do túmulo. Mason rapidamente escondeu-se com um feitiço Desilusório atrás de uma árvore. Ele ouviu os passos perto.

Tinha uma escolha a fazer naquele instante.

Ele poderia tentar chegar antes do outro e tomar a Varinha das Varinhas, mas neste caso teria de pegá-la realmente, arriscando ser morto pela maldição. Do contrário, não conseguiria vencer o Lord das Trevas em um duelo e assim sair dali. Ou, poderia continuar escondido. Esperar que Voldemort pegasse o objeto e saísse dali, e então poderia voltar para casa e esperar mais alguns anos até que a lealdade dela mudasse novamente. Essa última opção não lhe agradava nem um pouco, mas ele simplesmente não podia enfrentar a figura que se aproximava.

Sua presença era tão forte que os cabelos da nuca de Mason se arrepiaram.

Escolha, ordenou a si mesmo. O que fará agora?

Ele arriscou uma espiadela até o túmulo. Voldemort estava ao seu lado com a varinha em punho. Era agora ou nunca. Mason pesou as conseqüências de cada escolha e no íntimo já sabia da sua resposta... O risco de tocar a Varinha das Varinhas e morrer era grande demais para o Doutor. Ainda não era o momento, por mais que desgostasse, teria de esperar.

Permaneceu escondido atrás da árvore. Ouviu o raspar de pedra com pedra, e viu na sombra a sua frente que a tampa do túmulo se erguia. Mason sentiu a energia da Varinha assim que Voldemort a tocou.

Ela me reconhece, soube. Sabe que estou perto.

Um raio cortou o céu noturno, anunciando que o Lord das Trevas conseguira tomar o poder.

Para Mason aquilo apenas anunciava seu fracasso, e o tempo que teria de esperar até que a Varinha passasse para as mãos de um bruxo que não fosse o grande Lord das Trevas, e com quem ele pudesse ter chance de vitória.

Mason esperou até que Voldemort desaparecesse do seu campo de visão e com um suspiro resignado, voltou para casa. O peso da sua covardia lhe aturdia os pensamentos e massacrava sua aura.

O Herdeiro do Primeiro Peverell esperava sua outra chance. A Varinha das Varinhas também esperaria por ele.

–*-

Na prisão de Azkaban, Fenrir Greyback se debatia em sua cela.

Do lado de fora, Mason Crowe observava o cativo com um sorriso malévolo.

– O que faz aqui? – O Lobisomem perguntou.

– Apenas uma visita. – o bruxo aproximou-se das barras e disse num sussurro. – Trouxe algo para você.

Mason estendeu o punho fechado por entre as grades e Greyback pegou o embrulho com curiosidade.

Era uma espécie de cápsula amarela. Perante o olhar indagador do Lobisomem, Mason explicou.

Eu conheço uma poção, lembra-se? – perguntou referindo-se a sua última conversa com o animal.

A compreensão perpassou a face de Greyback, apesar de ele permanecer desconfiado. Por fim pareceu se decidir que não tinha nada a perder, e atirou a cápsula à boca. Mastigou por um tempo antes de engolir. Durante alguns segundos nada aconteceu, depois subitamente o Lobisomem caiu de joelhos no chão da cela. Sua boca começou a espumar e os olhos reviraram. Com o corpo tremendo ele se aproximou das grades e agarrou as vestes de Mason.

– Mas... o q... quê...? – perguntou engasgando.

Mason puxou-o pelos cabelos, e aproximou sua boca do ouvido do Lobisomem.

– A Morte só é bem vinda quando convém ao Destino. – ele disse pausadamente. – Sofra com as crianças que matou seu verme, eu equilibrei a balança. – então empurrou o homem com força, e este já em quase morte caiu pesado no chão tendo tempo apenas de devolver-lhe um olhar de surpresa e fazer seus lábios formarem uma última frase, no meio da espuma amarela.

– Você... É... Atrevido. - sua boca se contorceu num sorriso amarelo, os olhos ficaram sem vida, o corpo inerte.

Mason deu as costas à cela e saiu caminhando pelos corredores. Não encontrariam nada no sangue do homem que pudesse incriminá-lo, o veneno desaparecia depois de cumprir seu objetivo. E duvidava que alguém se importasse com a morte daquele crápula. Voldemort estava morto e ele tinha retirado o último obstáculo do seu caminho. Agora todos os Lobisomens fugitivos seriam leais a ele.

Toda Alcatéia precisa de um Macho Alfa, pensou. Já posso recomeçar o plano.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, deu pra perceber que os nossos Crowe estavam cada um em seu caminho para a profecia né?
Espero que tenham gostado, e que não tenha fugido do contexto. Mas achei o capítulo anterior muito fraco para contar a "estrada até aqui", ou seja, esse bônus é um preenchedor de furos.
Ps.: A parte de Greyback... Dizem que ele foi preso em Azkaban depois da Batalha Final, então eu aproveitei a oportunidade. Sobre sua morte, eu nem explorei isso antes porque juro, não tinha pensado... rsrsrsrs
Okay, quaisquer dúvidas/mancadas que eu tenha dado, respondo prontamente. Beijos, até a próxima!