O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 3
Capítulo II - Contagem Regressiva


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples! Então, eu passei aqui correndo pra postar o capítulo como eu tinha prometido. Mas tipo, correeeendo mesmo! Tenho um teste phodástico de Química amanhã e ainda não estudei, então que Merlim me ajude!
Esse cap. me deu trabalho... Especialmente a parte do Beco Diagonal. Eu não sabia como o mundo bruxo ia ficar depois de Voldemort ter se evaporado DE UMA VEZ, então eu experimentei um pouco de euforia. Algo bem parecido com a época que Harry sobreviveu à Maldição da Morte e Milorde sumiu... Acho que vai dar pra pegar o clima né??
Bom, acho que chega de falar se não vou acabar escrevendo um capítulo aqui em cima!! Vamos ao capítulo... O verdadeiro ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251310/chapter/3

Capítulo II

Contagem regressiva

O Sol despontava alto, e seus raios amarelos açoitavam as janelas d’A Toca iluminando intensamente o quarto dos garotos. Rony se remexia por debaixo das cobertas enquanto Harry franzia os olhos para bloquear a claridade. Estavam exaustos: o dia de ontem tinha sido longo e fatigante, e os dois demoraram a pegar no sono mesmo depois de se deitarem. O pequeno cochilo que tiraram durante a noite agora chegava ao fim. Aos poucos os garotos iam se levantando. Em meio a bocejos e esfregações de olhos dobravam as cobertas e arrumavam os lençóis.

– Booom... – Rony começou a dizer com um grande bocejo. -... dia Harry.

– Bom dia. – o garoto respondeu sonolento.

Eles se apressaram para escovar os dentes e trocar de roupa, e logo depois desceram para tomar café. Em volta da mesa estavam Gina e Hermione ainda de pijamas com os cabelos desgrenhados amarrados de qualquer maneira num rabo de cavalo. Não pareciam menos cansadas que os dois garotos.

A Sra. Weasley agitava a varinha perto do fogão, fazendo grandes panquecas saltarem das panelas para os pratos vazios em cima da mesa. O Sr. Weasley não estava à vista, já devia estar no trabalho. Harry e Rony se sentaram e serviram um pouco de suco de abóbora em seus copos.

– Bom dia meninos. - A Sra. Weasley tinha uma voz cansada e distante.

– Bom dia mãe.

– Bom dia Sra. Weasley.

Todos os quatro tomaram café em silêncio, engolindo as panquecas e o suco numa rapidez tremenda. Quando estavam satisfeitos colocaram os pratos na pia, as meninas pararam no banheiro para se trocar e arrumar os cabelos e depois todos subiram as escadas para quarto de Rony.

– Por quanto tempo a mamãe vai ficar assim? – Gina se sentou na borda da cama de Harry olhando a paisagem pela janela.

– Dá um tempo pra ela Gina, você sabe como ela é quando se trata dos filhos. – Rony se encostou à parede com os braços cruzados, o olhar distante.

Hermione se sentou ao lado de Gina e Harry se deitou no espaço da cama restante. Eles tinham de superar e seguir em frente. Como, Harry não tinha idéia, mas não suportava aquele silêncio incomodo. Tinha que conversar com Gina a sós, a respeito dos dois. Sabia que Rony também tinha assuntos a tratar com Hermione, mas eles simplesmente estavam ali: os quatro sentados, em silêncio, olhando o vazio, pensando.

Harry se levantou de repente. A atitude seria sua. Sob os olhares curiosos, ergueu a mão pra Gina olhando-a nos olhos.

– Vem comigo.

Ela se levantou sem protesto. Eles saíram do quarto de mãos dadas, deixando Rony e Hermione pra trás. Harry abriu a porta do quarto de Gina e entrou. As cortinas estavam entreabertas, deixando apenas uma pequena fenda da luz de fora entrar. A cama estava arrumada, exceto por algumas peças de roupas jogadas a esmo ali.

– São da Hermione. É a primeira bagunça dela na vida. – Gina sorriu e tirou as roupas dali, enfiando-as no guarda roupa.

Ela se sentou na cama e gesticulou para Harry se juntar a ela. Ele se sentou e colocou suas mãos nas dela, acariciando gentilmente.

– Ginny, precisamos conversar. – Harry fitava as mãos entrelaçadas dos dois sem saber o que dizer.

– Harry está tudo bem. – a garota se antecipou já imaginando do que se tratava.

– Não. Não está. – insistiu Harry.

– Eu entendo você tinha muita coisa pra fazer. Não tinha tempo para se preocupar comigo.

– Mas eu sempre me preocupei com você. Gina eu não devi...

– Shhh. – Gina o interrompeu colocando um dedo em seus lábios. - Harry ta tudo bem. Sério. – Sua voz desceu a um sussurro gutural. - O que importa é que estamos juntos de novo.

Gina se aproximou devagar e encostou seus lábios nos de Harry. Ele respondeu avidamente, sua língua percorrendo toda a boca da garota. Harry sentiu uma chama macia envolver seu corpo enquanto agarrava os cabelos da nuca de Gina, a trazendo pra mais perto de si.

Mais rápido do que Harry desejava o beijo acabou. Ele fitou os olhos de Gina, ela sorria pra ele. A garota se inclinou e deitou delicadamente a cabeça no colo de Harry.

– Eu senti sua falta. – A voz de Gina soava baixa aos ouvidos de Harry.

– Eu também. Desculpa pela demora... – Harry riu dando um beijo em sua testa, acariciando seus cabelos.

– Disponha. Foi você quem perdeu Potter... – ela levantou a cabeça e roçou os lábios nos de Harry dando um pequeno selinho enquanto ria.

Os dois saíram do quarto e passaram o resto da manhã juntos, conversando e trocando carinhos. Já de tardezinha se encontraram com Rony e Hermione deitados no jardim, e de lá pegaram suas vassouras e foram para os terrenos d’A Toca jogar uma partida rápida Quadribol.

Como sempre Hermione jogava com Harry, e Rony com Gina. Assim os times ficavam mais ou menos equilibrados. Os quatro passaram horas se desviando dos balaços e voando atrás do pomo. Só pararam quando deu a noite, e já estava tão escuro que era impossível distinguir os jogadores das bolas.

Eles voltaram sujos e cansados para casa, onde deram de cara com uma mesa de jantar repleta de guloseimas. A Sra. Weasley encheu os pratos, enquanto aumentava o volume do rádio. Depois saiu silenciosamente da cozinha. Uma voz conhecida saía do aparelho anunciando as últimas notícias do mundo dos bruxos.

Boa noite pessoal. Aqui é o River transmitindo ao vivo o Observatório Potter...

– É o Lino! – Rony correu para aumentar ainda mais o volume do rádio. Eles se sentaram à mesa e ouviram ansiosos.

“...Sejam bem vindos. Vamos às notícias: Hoje pela manhã o ex-Auror Quim Shackebolt, conhecido por suas atuações exemplares na Ordem da Fênix – Grupo secreto de combatentes das Artes das Trevas -, foi nomeado oficialmente como novo Ministro da Magia. Quim anunciou que terá um ’trabalho duro pela frente para restabelecer a ordem no Ministério e que não poupará esforços para honrar a posição de Ministro.’ É isso ai, preparem-se para reformas galera, tudo indica que as coisas vão mudar por aqui...”

– Não acredito que o Quim virou Ministro da Magia! – Rony gritou pasmado.

– Não acredito que tem um programa de rádio com meu sobrenome! – Harry engoliu o pedaço de bolo rapidamente. – E por que o Lino continua usando o apelido de “River”?

– Isso não é surpresa Rony. Não vejo mais ninguém adequado ao cargo no momento. – disse Hermione dando uma golada no suco e virando-se para Harry. – E você já tinha um programa de Rádio com seu nome Harry, a diferença é que agora ele é oficial. E provavelmente o Lino deve ter gostado do apelido. – ela deu de ombros.

“... Depois de perder toda a confiança pelas informações transmitidas – principalmente durante o governo de Fudge -, O Profeta diário continua inativo. A sede do jornal bruxo permanece fechada. A previsão de reabertura ainda não foi divulgada, mas fontes ligadas ao Departamento de Informação e Comunicação do Ministério da Magia confirmam a contratação de diversos fotógrafos, que segundo a população bruxa já estão rondando e dando seus cliques por aí...”

– Só espero que agora eles noticiem a verdade. – Harry se serviu de mais bolo.

– Agora eles têm de informar a verdade. – Hermione olhava pensativa para seu prato. - Esse "Departamento de Informação e Comunicação" é novo. Quim deve tê-lo criado pra ficar de olho em tudo.

– De qualquer maneira, eu ainda prefiro o ‘Observatório Idiota-da-cicatriz’. – Rony riu. - Quer dizer o ‘Observatório Potter’

– Haha. Muito engraçado Rony. – Harry jogou um pedaço de bolo na cabeça do menino.

–Droga Harry! – Rony tirou as migalhas de bolo do cabelo.

– Shiiu, calem a boca vocês três. Não dá pra ouvir assim. – Gina aumentou o volume do rádio, colando o ouvido nos auto-falantes.

“... Temos uma boa notícia para os fãs de Quadribol, ou não tão boa assim. No final deste ano a grande apanhadora do Harpias de Holyhead, Dulce Griffiths, vai se aposentar. Mas a parte boa é que o time ainda não divulgou a substituta da jogadora. Ou seja, qualquer uma pode ser convocada, já que quando se trata de jogadores famosos o interesse na contratação tem de ser divulgado o quanto antes. Então tudo indica que o time galeano irá apostar numa anônima para o início da temporada do próximo ano, que tem a primeira partida contra o Montrose Magpies, grande rival do Harpias de Holyhead desde a lendária partida de 1953...”

– Sério que a Dulce vai se aposentar? – Gina perguntou incrédula voltando a se sentar.

– Mas nossa, ela tem o quê? Uns 27 anos? – Hermione servia uma pequena porção de purê de batatas em seu prato.

– Vinte e seis. - Rony raspou com a colher o resto de purê e jogou em seu prato. - Jogadores de Quadribol se aposentam cedo. Poucos agüentam muito tempo a vida corrida. O jogador mais velho da liga nacional tem só 34 anos.

– Mas é muito pouco tempo. Ela começou a jogar com 22 anos... Só quatro anos de carreira?

– Isso não é nada Mione. Alguns jogadores jogam apenas dois anos e param. Em compensação o que ganham em dois anos é quase cem vezes mais do que o que papai ganha em dez. – Rony encheu a boca de purê, ao mesmo tempo em que se servia de mais frango.

Os garotos desligaram o rádio que agora passava um especial de Celestina Warbeck no seu novo cd: “Uma poção vencida de amor”, terminaram de jantar e foram dormir.

As semanas passaram tranqüilas n’A Toca, os meninos se revezavam entre ajudar a Sra. Weasley nas tarefas domésticas e jogar Quadribol. Eles quase não viam o Sr. Weasley, ele sempre saía muito cedo e voltava muito tarde. As raras vezes que topavam com ele pela casa, ele resmungava algo sobre ‘muito trabalho a fazer no Ministério’ e corria porta afora.

Num dia ensolarado no café da manhã os garotos foram surpreendidos por Pichitinho, a coruja nanica de Rony que adentrou pela janela da cozinha velozmente, se espatifando contra a jarra de suco. Harry se levantou e retirou o embrulho do bico do animal, entregando um envelope a cada um.

– Cartas de Hogwarts? – Rony olhou surpreso.

– Tecnicamente ainda estamos matriculados Rony. O que esperava? – Hermione abriu a sua tirando satisfeita a insígnia de Monitora-Chefe.

– Pensei que não fôssemos voltar. – Rony sacudiu o envelope deixando cair sob a mesa seu distintivo de Monitor.

– Já tivemos essa discussão Rony. – Hermione o olhou com determinação, como se aquilo colocasse um ponto final na questão.

Rony tinha protestado durante dias sobre a decisão de Hermione de que eles deviam voltar a Hogwarts. Para ele, os três já haviam passado por tanta coisa que era impossível que não estivessem aptos para ser Auror. Harry de fato concordava, duvidava que existisse qualquer treinamento para o que fizeram no ultimo verão, mas não pode contestar a lógica infalível de Hermione de que sem um diploma nada disso valeria.

Harry abriu sua carta. O conteúdo era o mesmo de sempre: Uma carta dando as boas vindas, a lista de materiais e o bilhete da plataforma 9 ¾ . Porém dessa vez algo metálico caiu de dentro do envelope: um distintivo igual ao de Rony brilhava em frente aos olhos de Harry. Ele fora nomeado monitor.

– Aí, parabéns cara. Sabia que ia ganhar um dessa vez. – Rony bateu nas costas do amigo sorrindo. – E cadê o de capitão do time de Quadribol?

– Não sei... Devia estar aqui... Será que eu deixei cair? – Harry olhou preocupado em volta da mesa, observando o chão e olhando mais uma vez o interior do envelope.

– Hã... Na verdade, está comigo. – Gina olhou sem graça para Harry com o escudo brilhante de capitã na mão.

Harry demorou a entender o que se passava. Gina pegou seu distintivo enquanto ele não estava olhando? Para quê? Ele olhou a garota e estendeu a mão esperando que ela o devolvesse, mas ela apenas ficou mais sem graça.

– Harry... – Gina fitou o chão sem saber como dizer aquilo. Sabia que ser capitão do time era importante para Harry, e ela não queria magoá-lo. – Eu ganhei o distintivo. Eu continuo sendo a capitã do time.

Harry olhou abismado. Então Gina tinha ganhado o posto de capitã. Ele ficou desapontado. Estava feliz por Gina, claro. Ela era sua namorada e além do mais uma ótima jogadora. Harry estava contente em ser monitor esse ano, mas ser capitão do time já fazia parte de suas expectativas. Inclusive quando discutiram sobre voltar a Hogwarts essa foi a primeira coisa da qual tivera certeza.

– Parabéns. – Harry abraçou Gina se esforçando para demonstrar felicidade, e não aquela terrível desilusão que sentia por dentro. Ele esperava reconquistar seu posto agora que estava de volta a Hogwarts, mas em vez disso Gina havia ganhado o distintivo.

– Bom, acho que isso significa uma visitinha ao Beco Diagonal. – Rony deu um pedaço de pão a Pichitinho e o soltou pela janela.


0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0

Harry e Gina, Rony e Hermione estavam parados de mãos dadas sobre a estrada de terra que saía d’A Toca. Estavam no ponto exato onde o feitiço contra intrusos terminava e eles poderiam aparatar. O Sol estava se pondo, e quase não havia vento.

Harry apertou a mão de Gina, e Hermione tinha seus dedos entrelaçados na de Rony. Se concentrando na sua destinação, Harry sentiu a determinação que tinha para chegar ao local e depois rodopiou com deliberação. Experimentou aquela sensação horrível de ser puxado pelo umbigo e ser espremido dentro de uma mangueira girando loucamente. Ofegantes instantes depois os quatro apareceram numa alameda de piso de pedra, cheia de lojas e carrinhos ambulantes.

Estavam no Beco Diagonal.

O lugar estava mais vivo do que nunca. Bruxos e bruxas andavam em todas as direções observando as vitrines chamativas e carregando inúmeras sacolas. As lojas exibiam cartazes neons que mudavam de cor anunciando as promoções bombásticas.

As fachadas estavam decoradas das mais ilustres formas: algumas traziam letras encantadas que dançavam e pulavam de acordo com a música do lugar, vindas de enormes vitrolas dispostas nas entradas. Outras ostentavam grandes luzes que piscavam frenéticas em volta dos lançamentos de moda da estação. Parecia que estavam dentro de uma versão aumentada das Gemialidades Weasley.

E este que devia ser o lugar mais ‘frenético’ do Beco Diagonal estava fechado. Harry entendeu a mensagem de Jorge: abro mão de um dia de diversão por você maninho.

Antes que pudessem sequer dar um passo, porém, uma claridade ofuscante bloqueou a visão dos garotos deixando-os cegos por instantes. Assim que conseguiram enxergar novamente, descobriram o foco da luz: ela vinha do flash embutido na câmera de um rapaz alto e franzino, os cabelos castanhos desgrenhados lhe tampando o rosto.

– Mais uma pessoal. Isso... Outra agora. – Ele se movimentava rapidamente, disparando flashes e mais flashes de sua câmera robusta. – Oi meu nome é Dave Roland, Profeta Diário. – Ele estendeu a mão para um aperto rápido a cada um. - Com licença, esse ângulo está ótimo. Só mais uma... – Ele ajustou a lente de sua câmera se ajoelhando no chão e clicando outra vez. – Pronto. Valeu gente.

O garoto sorridente se afastou de costas, ainda clicando sem parar, com cara de quem ganhou o dia só por ter os quatro ali na sua frente. Harry, Rony, Hermione e Gina se entreolharam zangados e assustados.

– Fotógrafos. Esses caras são malucos. – Rony fez uma cara de desgosto, liderando os quatro rua acima.

Durante toda a noite enquanto entravam e saíam das lojas, cada vez mais cheios de sacolas, eles foram interceptados por fotógrafos entusiasmados com seus cliques frenéticos e irritantes. Eles tentaram escapar, mas cada esquina virada era um flash.

Depois de comprar tudo de que precisavam já exaustos e aborrecidos, eles adentraram a passagem secreta na parede de tijolos aparentes e desembocaram no Caldeirão Furado.

O lugar estava relativamente vazio. Havia apenas dois homens no balcão segurando duas taças enormes de um líquido avermelhado, o velho Tom que limpava as mesas com uma expressão cansada, e uma senhora na mesa perto da porta cochilava escorada na parede. A maioria das pessoas com certeza continuava no Beco Diagonal. Assim como todos os fotógrafos enxeridos, desejou Harry.

– Acho que agora teremos um pouco de paz. – Harry caminhou em direção a uma mesa mais ao canto do estabelecimento, puxou uma cadeira para Gina e se assentou olhando para os lados.

– Espero que sim. Já estou cansado dessa perseguição sem sentido. – Rony foi até o balcão e voltou trazendo quatro canecas de cerveja amanteigada.

– Por que estão atrás da gente desse jeito? – disse Gina.

– Bom acho que podemos imaginar por que. – perante o silêncio, Hermione lançou um olhar de incredulidade para os três. – Gente, se antes o Harry era famoso como “O Possível Eleito”, agora ele é no mínimo cem vezes mais. E nós também. Todas as dúvidas foram respondidas, ele era mesmo “O Eleito”. A sociedade nos vê como heróis ou algo do tipo.

– Ah fala sério... Não que eu ache ruim essa coisa de herói e tal... – Rony sorriu. – Mas isso não é um pouco exagerado? Quer dizer, sermos perseguidos por ai por fotógrafos malucos não é um pouco demais?

– Concordo com o Rony. É exagero, não somos heróis. Somos apenas... Nós. – Harry virou o copo. – De novo coisa do Profeta Diário.

– Que ótimo. Não bastasse o Ministério aquela vez tentando fazer parecer que o Harry estava trabalhando para eles, agora o Profeta vai nos perseguir? – Rony bufou. Ele estava gostando de toda aquela atenção das pessoas para com ele na rua, mas não suportava a idéia de ter alguém seguindo cada passo seu. Isso era pior do que ter de morar com a sua mãe pro resto da vida.

– Bom, por enquanto melhor nos acostumarmos. – Hermione apontou para a passagem de onde os três tinham vindo do Beco Diagonal.

Três homens altos passavam por ela agora, inclusive o sorridente de cabelos castanhos que os abordou na rua mais cedo. Todos eles tinham em volta do pescoço um vulto quadrado: câmeras.

Harry, Rony, Hermione e Gina, se abaixaram, deixaram o dinheiro embaixo de uma das canecas e saíram silenciosamente do bar. Lá fora eles aparataram depressa, chegando sem demora nos terrenos d’A Toca.

– É. Pelo jeito só vai piorar. – Harry sacou a varinha e fez as compras flutuarem ao lado deles.

Assim os quatro entraram pela escuridão, indo na direção d’A Toca.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Ficou legal? --- Espero que sim U.u
Gostaram do Lino? Eu to tentando não deixar ninguém de fora, então se tem alguém que vocês gostariam muito de ver aqui, me mandem um review que eu faço uma participação especial, hsuahsaushausha'
Eu vou dar uma pausa pra ajeitar o próximo cap., então provavelmente vamos nos ver no Domingo. Já deu pra perceber que eu posto sempre nesse horário né?? Se você não percebeu... Bom eu quase sempre posto nessa faixa. Maaas, como é Domingo... sei lá preguiça?? Talvez saia no Sábado!
Então até lá, não esqueçam de dizer o que acharam do cap.! (;



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Herdeiro do Primeiro Peverell" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.