O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 28
Bônus: Sentimentos Expostos


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde galerinha...
Para acalmar os ânimos enquanto eu ajeito os próximos capítulos - Sim, são poucos, a fic está no final. Sniff'
FELIZ 2013! (cinco dias atrasada, mas taí) Que seja um ano repleto de realizações para todos nós! (yn)
Para acabar com a enrolação, aqui está um bônus que foi um pedido da Pryn - a primeira parte ao menos. Obrigada garota! (Ps.:Não Ferlous, eu não esqueci de você flor... Estou fazendo o seu também! )
Espero que gostem, eu tava meio sentimental escrevendo, então desculpa a 'pieguisse'. Rsrs... Boa leitura!
(Mais nas notas finais)



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Bônus:

Sentimentos Expostos

            Gina desceu a escada levemente, ciente de que tinha toda a atenção do garoto no sofá.

            Harry Potter abaixou a taça de Uísque, enquanto olhava a cena, deliciado. Pela primeira vez tinha escolhido um presente a altura da namorada. Gina usava o belíssimo vestido que ele lhe dera – por indicação de Hermione – de um vermelho tão provocante quanto o corte transversal que deixava à mostra as pernas da garota. Era realmente um lindo indumento, mas Harry só conseguia pensar no que estava por debaixo dele.

            A ruiva se aproximou silenciosamente, sem interromper o contato visual. Mexia-se com tamanha suavidade que Harry a olhava encantado. O cabelo caía sobre os ombros, se camuflando no tecido aveludado. O fogo crepitava na lareira, e o silêncio só era cortado pela respiração dos dois. 

            Com um movimento feroz, a menina apoiou o pé esquerdo entre as pernas de Harry, forçando-o a abri-las num átimo. O garoto olhou a fenda do vestido se abrir com desejo, e sua cabeça automaticamente decaiu para o lado buscando uma visão privilegiada. Para provocá-lo ainda mais, a moça subiu seu pé até o membro viril do rapaz e pressionou-o de leve. Harry arfou arqueando o pescoço. Estava enlouquecendo, e a namorada ainda nem se despira!

            Como se lesse seus pensamentos, a ruiva se afastou e deixou cair uma das alças do vestido com um olhar sensual. Harry a instigou a tirar o resto, mas ela não cedeu facilmente. Primeiro consentiu que o namorado abrisse o zíper da parte de trás, o que Harry fez aproveitando-se ao máximo da pele exposta. Depois, deixou que as vestes lhe caíssem até a cintura para só então abaixar-se e despir o resto lascivamente.

            - Me faça sua. – disse provocante.

            Com a lingerie que Harry escolhera, - dessa vez por conta própria – Gina estava irresistível, um doce picante. O fogo da lareira parecia brinquedo de criança comparado ao que nascia em Harry naquele momento. E quando a garota sentou-se sobre ele, enlaçando-o entre os joelhos, achou que fosse chegar ao prazer ali mesmo. Ha muito custo controlou-se, agarrou o cabelo ruivo e a puxou pra si, retomando o que lhe pertencia.

            Seus lábios se juntaram com anseio, as línguas travando uma batalha épica da qual nenhuma obteria a vitória. Mãos e pernas resvalavam uns sobre os outros, almejando por contato. Harry sentiu-a umedecer sobre seu colo antes mesmo que ele lhe desabotoasse o sutiã. O sofá se tornou pequeno para as carícias apimentadas dos dois, e eles logo desceram ao tapete.

A garota assumiu o controle e num segundo as roupas de Harry foram jogadas pra longe. Quando Gina se abaixou para o seu membro ele não tentou impedir, estava dominado pela luxúria. 

- Ah Gina... – ele gemeu de olhos fechados quando a garota passou a amá-lo com a boca. – Ah... Isso... Assim...

Seus afagos delicados se tornaram urgentes, e os gemidos de Harry a acompanharam todo instante. A mão do garoto envolveu seus cabelos ruivos num rabo de cavalo, ditando o ritmo certo para o seu prazer. Quando estava próximo do ápice, ele a interrompeu usando todo seu autocontrole. Só havia um lugar onde seu líquido poderia derramar-se, e era onde desse prazer à sua amada.

- Não. – Harry sussurrou ofegante em seu ouvido. – Ainda não. – a menina lhe sorriu maliciosa.

Usando sua força Harry a dominou, acariciando seus seios como ela lhe mostrara outrora. Pequenos beliscões nos mamilos, a fizeram arfar. E quando Harry os abocanhou Gina não pode conter um gemido alto. Sua mão desceu até o sexo da menina, e seus dedos rodeando a abertura deixaram-na enlouquecida. O desejo de ambas as partes foi demais, e eles não agüentaram brincar por muito mais tempo.

- Vem Potter... – ela implorou rendida. – Eu quero você em mim...

- Fala de novo. – Harry pediu excitado entre os beijos. – Diz pra mim o que você quer.

- Eu quero você. – sussurrou com urgência. Mordia os lábios ofegando quando Harry passou a dar atenção ao seu pescoço. – Dentro de mim... Eu te amo.

- Eu também te amo. – o rapaz disse em seu ouvido.

Antes que se desse conta Harry estava dentro da ruiva, se movimentando com destreza, atendendo aos seus caprichos. A menina uivava de prazer, e Harry se deliciava em vê-la daquele modo. O menino foi voraz, e despejou todo o seu conteúdo nela observando-a em deleite.

- Ah...! – ela gritou revirando os olhos. Suas pernas se apertaram em torno de Harry enquanto ela delirava com o orgasmo.

Passado o momento, os dois desabaram no tapete macio. Suados e satisfeitos. Mas bastou um olhar mútuo para que se rendessem ao desejo outra vez. Era muito mais que uma obra de luxúria, era amor. Entregavam-se um ao outro de tal forma, que quase se tornavam unos. Da forma como os apaixonados o fazem.  Buscando o prazer do parceiro, antes de satisfazer a si mesmo. Porque assim era fazer amor.

Era encontrar no outro a sua própria felicidade.

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- Jess... – Chris entrou no seu quarto na calada da noite. Para sua surpresa a menina ainda estava acordada.

- Sem sono também? – ela lhe perguntou com um sorriso.

- Na verdade, eu vim falar com você. – pegou um dos objetos da mesa de cabeceira e tentou ganhar tempo.

- Pode dizer. – ela se sentou na cama gesticulando para que ele fizesse o mesmo. Já sabia o que esperar daquela conversa, e a admirava que ele não a tivesse feito antes.

- Tudo bem... – suspirou para tomar coragem. – Jess, não foi certo o que aconteceu entre nós aquela noite. Não era pra ser assim. Perdoe-me se eu a desrespeitei. Eu estava bêbado e... – desabafou tudo em um segundo.

- Hey! – ela o interrompeu agarrando seus braços e forçando-o a encará-la nos olhos. – Não precisa se preocupar com isso. Eu não estava totalmente consciente também... – riu complacente. – A culpa não foi sua. Nem tem de se sentir com alguma obrigação para comigo. Está tudo bem...

- Não, não está Jess. – ele parecia realmente aflito. Era a primeira vez que a menina o via daquele modo. – Por favor, não pense que eu me aproveitei de você ou algo assim.

- Eu não penso. Juro! – ele parecia tão frágil naquele momento que Jessica se sentiu na obrigação de confortá-lo de alguma maneira. – Não vamos mais tocar nesse assunto ok? – o menino consentiu com um aceno de cabeça. – Curtiu o natal? Passou com a família?

Pelo visto escolhera o tópico errado pra mudar de assunto, pois Chris rapidamente se encolheu colocando de volta a máscara carrancuda.

- Eu não curto o Natal. – disse sem emoção.

- Oh... – ela não sabia o que dizer. – E sua família? – tentou parecer animada. – Seus pais?

Dessa vez Chris se levantou rapidamente, claramente perturbado com a pergunta. Se antes não demonstrava emoção, agora a face se contorcia de raiva. Jessica agarrou seu braço exigindo a resposta. Ele se virou pra ela com escárnio.

– Não tem nada de bom nos meus pais.

- Oh, mas claro que há. – Jessica tentou entender a reação dele. – Afinal, são seus pais. – terminou como se isso explicasse tudo.

- São meus pais? – riu de raiva. Seus olhos estavam transtornados e lágrimas ameaçavam despencar. – Eu não hesitaria em matá-los se tivesse chance. – cuspiu.

E assim qualquer resquício de sentimento bom desapareceu. Ele se livrou do aperto dela, lhe lançou um último olhar neurótico e saiu pela porta dizer mais nenhuma palavra. Jessica não sabia o que pensar, ou o que sentir. Certamente tocara num ponto sensível, e o fez sem perceber. Sua vontade foi de sair atrás dele naquele momento, com medo de que o amigo – ainda que o quisesse como mais que isso. – fizesse uma loucura. Era perigoso deixá-lo sozinho naquele estado. Mas por mais que tentasse, não conseguia desgrudar os pés do chão. Então ficou ali, sozinha e preocupada.

Alguns chamariam aquilo de covardia por parte da garota. Outros chamariam simplesmente de destino.

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Com um suspiro cansado Steven Morris se empoleirou na janela.

Era noite. E ele estava terrivelmente cansado. Sentia-se assim quase todo o tempo desde o incidente com a almôndega. Tão... Fraco. Fora tão bom experimentar o poder que corria em suas veias. Ele se sentira tão livre e invencível. Agora era só o mesmo rapaz de sempre, com todos os defeitos e temores.  Isso o deixava frustrado.

Estava amaldiçoado, então o mínimo que teria direito era de aproveitar o lado bom da coisa. Mas estava terminantemente proibido de acessar seus poderes, até que as pesquisas evoluíssem. Completamente injusto em sua opinião. Porém não ousou discutir, ou olhares acusadores o acompanhariam sempre.

O ruído da porta do quarto se abrindo lhe alertou para a presença de Loren. As visitas tinham se tornado mais que rotineiras agora. Mas hoje Steven não estava de bom humor, nem mesmo para sexo. A garota se aproximou insensível à sua recusa silenciosa.

- Não Loren. – ele verbalizou os pensamentos quando seus lábios se tocaram. – Hoje não.

- Hoje sim meu lobinho. – ela não desistiu. Suas mãos passearam pelo corpo do garoto.

- Não... Eu disse que não! – ele a afastou grosseiramente. – Será que você só pensa nisso? – gritou irritado.

- Eu só penso em você... – ela respondeu sedutora como se pensasse participar de algum joguinho.

– Não sou seu brinquedinho sexual. – Steven se livrou dela mais uma vez. – Por favor, vá embora!

- O que está acontecendo? – a menina se recolheu confusa.

- É isso! – espanou os braços em explicação. – Você não se importa!  Acha que pode chegar e simplesmente me afastar dos problemas com suas carícias? – ele chegou mais perto furioso. – Pode funcionar pra você, mas pra mim não é a mesma coisa!

- Steven, você está louco. – ela se afastou com medo nos olhos. – Está me ofendendo...

Sabia que estava sendo rude, mas a pressão de tudo que estava acontecendo com Steven, fez com que ele descontasse tudo na garota. Além do que, ele não dizia mentiras.

- Deixa de onda... – ela tentou se aproximar de novo. – Vem cá.

- NÃO! – Steven berrou irado. Sua expressão anuviou-se quando viu o choque no rosto dela. – Só... Vá embora. Por favor. – implorou.

Loren não se mexeu. Percebendo que se fosse gentil ela não iria deixá-lo em paz, Steven mudou o tom novamente.

- Procure outro infeliz para lhe satisfazer. O Patrick não deve estar muito ocupado... – deu as costas a ela, sem demonstrar a dor que aquelas palavras lhe causavam.

A face de Loren se fechou com cólera. O peso de velhas lembranças caiu sobre ela naquele instante, e toda a sua força foi empregada para conter as lágrimas. Com uma pose que considerou digna, ela firmou a voz e disse quase aos prantos.

- Para mim ele não vai estar. – e saiu batendo a porta.

Steven foi deixado só com seus pensamentos e lamúrias. Não pregou os olhos aquela noite. Mais tarde as íris se tornaram completamente amarelas quando lágrimas lhe banharam a face.

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Loren desceu os degraus em desespero, sem saber pra onde ir ou o que fazer. Estava abalada como nunca estivera desde a infância. Recusava-se a deixar as memórias lhe voltarem depois de tanto tempo em paz consigo. Correndo, chocou-se contra um vulto no batente da escada.

Chris Hareston lhe observou cauteloso.

- O que houve? – ele também parecia comovido. A face normalmente carrancuda vazia e sem expressão.

- Nada. – ela limpou os olhos com as costas das mãos.

- Quer dar uma volta? – perguntou como se aquele fosse também seu desejo.

A menina aceitou com um aceno de cabeça, ansiosa para ocupar a mente com qualquer outra coisa. Chris lhe passou seu sobretudo, e Loren o vestiu por cima do pijama. O menino abriu a porta, e fez sinal para que ela passasse.

O vento frio da noite castigou-os. Mas quando se abraçaram no caminho, sentiram todas as suas defesas caírem e os sentimentos ficarem totalmente expostos. Não havia mais dor, angústia ou raiva. Só um consolo mútuo. As dores de um eram curadas no outro, e as do outro no um.

Naquela noite, pela primeira vez, seus corações de gelo ficaram completamente aquecidos.   


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Notas finais do capítulo

HEEEE, morram com os personagens na fotinha aew! - Dan seu lindo, Sean OMG!
Só pra acalmar os ânimos ai... E pra dar uma iniciação pra o "passado" dos personagens. Eu não posso falar nada ainda pq eles são suspeitos né? hsuahsua' Mas dá pra sentir o clima. hehe'
Aguardem que o próximo capítulo pinta amanhã ou segunda. Um beijo pra vocês, até pra os "fantasmas"... Não esqueçam de comentar por favor! - usem seus dedinhos para uma boa causa, hehe' Até mais!



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