O Herdeiro do Primeiro Peverell escrita por Britz Boll


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, esse é o prólogo da fic. Agora provavelmente (leia-se com certeza) não vai fazer sentido algum, mas no decorrer da fic eu espero que vocês consigam ligar os pontos.
Ah, mais uma coisa... Não na verdade não tem nada pra dizer. Se eu encontrar algo que valha a pena compartilhar eu digo lá embaixo... Agora sem mais demoras, o prólogo... Enjoy ^^



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Prólogo



A sala estava escura. Apenas uma pequena fenda de luz entrava pela janela entreaberta. Uma espessa camada de poeira cobria todo o aposento. Aqui e ali, se encontrava pequenos furos no assoalho de madeira, frutos da infestação de cupins. Ratos e insetos passeavam de um lado a outro, já acostumados com a atmosfera de abandono.

A casa ficava situada no alto de uma montanha, o que explicava a ventania constante que soprava nos telhados. Tinha pouco mais de quatro cômodos: Um banheiro apertado, que era pouco utilizado pelos moradores; Dois quartos amplos com duas camas de casal e um criado mudo, cada um; E aquela sala miúda, com janela que dava vista diretamente para a estrada que levava a Vila.

Em cima de uma mesa de madeira havia vários papéis espalhados, restos de comida e frascos com poções incandescentes. Uma pena de tinteiro rabiscava freneticamente pequenas anotações nos papéis mais próximos, usando a poção como tinta. Ela produzia uma mensagem em código.

De frente da mesa estava uma poltrona com estofamento rasgado e sujo, o que mesmo assim ainda a fazia o móvel mais requintado do ambiente. Nela, repousava uma figura de preto. O homem tinha os dedos nas têmporas, e sua expressão revelava o esforço que fazia para se concentrar. Os cabelos loiros lhe caíam sob os olhos, e a respiração ofegante denunciava sua aflição.

Passados alguns minutos, ele abriu os olhos expondo duas esferas de um azul acinzentado, preocupadas e agonizantes. Assim que o fez, a pena despencou sobre a mesa, liberada de seu transe mágico. O homem estendeu uma das mãos, apanhou o papel em que ela acabara de transcrever suas memórias, e o colocou embaixo da varinha, que sob seu comando, emanava agora uma luz Ultravioleta.


“Estamos perto. Logo todo aquele poder será meu...”


As letras brilhavam em um tom fluorescente, e desapareceram assim que a luz da varinha se afastou da folha. Ele pegou outro papel aleatoriamente, e tornou a aproximar a luz UV.


“... Já é tarde demais. Ele a encontrou..."


O homem amassou a mensagem, e tomado pela fúria se levantou dando um chute na mesa forte o bastante para fazê-la tombar. Os frascos se quebraram espalhando todos os tipos de poção pelo chão, que melaram os papéis e escorreram pelos buracos do piso.

A porta se abriu num rompante, e um segundo homem entrou de varinha em punho. Era baixo, mas forte. Os olhos pretos na face carrancuda esquadrinhavam a sala em busca de uma explicação para o barulho. Ao desconsiderar a hipótese de um invasor, ele desfez a guarda e escondeu a arma no bolso interno do sobretudo.

– Chefe, o que aconteceu por aqui? – disse o capanga, rodeando o perímetro da sala. – Está tudo bem?

Como poderia estar tudo bem? O homem pensou. Tudo que haviam planejado durante anos dera terrivelmente errado. Agora só lhe restavam as lembranças do seu fracasso. Memórias que ele revivia diariamente, por vezes transcrevendo pequenos trechos em busca do momento crucial. O momento em que estivera tão perto da glória, e depois pôs tudo a perder.

– Claro que está Howard. Agora saia. – disse o homem, sem pensar. O outro insistiu.

– Ouvi um barulho, pensei...

– Foi só a mesa. – respondeu seco.

– Vou pedir para alguém vir aqui limpar. – disse o capanga fazendo menção de sair.

– Não precisa. - o homem contrapôs tendo uma idéia súbita. – Estamos de saída.

– Saída? E para onde vamos agora? - o capanga parecia confuso, como se questionasse a sanidade do seu mestre.

O homem apanhou um dos papéis do chão e o entregou ao subordinado. Era um mapa. Num ponto central havia um círculo vermelho indicando um local em especial.

– Entendo. – disse o capanga por detrás do mapa. - Mas porque agora?

– Chegou a hora. Vamos recomeçar o plano.




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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam?
Provavelmente nada né? hsaushauhsau' Ainda não tem sentido nenhum. AINDA. Mesmo assim eu queria ver os comentários de vocês. Eles deixariam essa pessoinha aqui muuito feliz! Vamos lá, comentem... hehehe'