Shooting Stars escrita por Emma Swan


Capítulo 23
Keep holding on


Notas iniciais do capítulo

oiii genti nem preciso dizer q amei os reviews de vcs saiskasjis espero que gostem do capítulo ♥ e posso garantir que esse cap ta bombástico podemos dizer kkk
aaah e Ana obrigada pela recomendação sua linda ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249949/chapter/23

Ouvimos batidas na porta.

– Kat está tudo bem? – Agora era a voz de Peeta, sorte que ele não tinha chegado faz muito tempo. Nem queria imaginar ele ouvindo aquilo.

– Ela está bem Peeta, estou com ela. – Madge falou no meu lugar.

Escutei ele murmurar um “huum”. Dei uma olhada no espelho, minha aparência estava péssima, estava na cara que eu chorei, meu cabelo estava um lixo e meu rosto parecia que estava verde. Normalmente era para eu estar surtando com meu estado, que estava critico.

– Acho que nem lavando o rosto de novo. – Suspiro.

– Quer uma bala? Ajuda no humor. – Madge disse e me entregou.

– Se você diz né.

Pego a bala, não melhorou porcaria nenhuma. Prendo meu cabelo em um coque e tento ignorar o meu rosto estar verde. Abri a porta do banheiro. Todos já estavam na sala vendo televisão e olharam para mim assim que saí.

– Gente eu não estou muito bem, então vou voltar pra casa. – Falo antes que eles perguntassem.

– Mas já? Nós vamos ver o filme. – Finnick disse.

– Você está melhor Kat? O que houve? – Annie perguntou.

– Sim, já vou, estou melhor sim Annie. Passei mal, mas já está tudo bem. – Falo mentindo, mas acho que ninguém vai se opor.

– Então vou te acompanhar em casa. – Peeta fala. Adoraria que ele acompanhasse.

– Não mano, fique com nossos convidados, eu vou com ela, certificar que está tudo bem.

– Não seria o contrário... – Ele começa.

– Está tudo bem, amanhã vejo vocês. – Digo já de saída. – Desculpem pelo imprevisto. – Falo já na porta.

Madge me acompanhou até o carro, entramos e meu motorista começou a dirigir.

– Ér, pode passar em uma farmácia antes? – pedi.

– Sim senhorita. – Ele respondeu.

E assim foi feito, sorte que nenhum paparazzi viu aquilo. Parei na farmácia, pedi discretamente o teste de gravidez, paguei e voltei para o carro, minhas mãos já estavam tremendo, mas Madge estava do meu lado.

Fui direto para meu quarto quando cheguei em casa.

– Então, vai lá, só seguir as instruções, bem eu não sei como funciona isso, só sei que tem que esperar um pouquinho.

– Anh, ok né, isso eu também sei, sei lá. – Falo

Entrei no banheiro. Fiz todos os procedimentos necessários, me sentindo nervosa, ansiosa? Talvez um pouco. Respirei fundo e voltei para o quarto.

– E ai?

– Você não mandou esperar?

– É, um pouco. – Madge disse, parecia tão nervosa quanto eu.

– Pode estar errado dependendo do resultado.

– Pare de ser tão negativa. – Madge falou tomando a parada da minha mão.

– Você quer que eu seja positiva?

– Kat...

– Não porque se você quer que eu seja positiva.

– Kat...

– Meu pai não vai entender isso, ele vai me matar.

– Kat...

– E minha carreira? Katniss grávida aos 16 anos, isso vai ser uma inspiração para todo mundo.

– Katniss, porra já deu o resultado.

Franzi a testa.

– Já? E... Ai? – Pergunto prendendo a respiração.

– Vou ser titia, ai que coisa maravilhosa, não é? Imagine só...

Arregalei os olhos e a ficha já tinha caído. Eu estou G-R-A-V-I-D-A. Tento respirar fundo, mas parecia que eu já tinha perdido todo o ar.

– Não pode ser... – Falo baixo.

– Mas é, agora... Você tem que falar com Peeta.

– Madge não se meta nisso. – Falo com uma pontada de irritação.

Ela me fitou incrédula.

– Tudo bem, você tem razão, isso é assunto de vocês, mas sugiro que conte.

– Chega dessa história de contar, eu não posso mais com isso, agora minha vida tá uma droga, não sei o que pode acontecer. – Falo e começo a andar de um lado para o outro, me segurando para não começar a chorar. Mas não iria porque não posso ser fraca assim o tempo todo. – Mas o pior, é que estou com muito medo. – Falo e sento na minha cama.

– Tem o meu apoio, está bem? – Ela pergunta.

– Obrigada. – Falo e sento na cama. – Mas acho que agora prefiro ficar sozinha, se importa? – Pergunto.

– Claro que não, amanhã eu passo aqui, ou você me liga. – Ela diz e sorri.

– Certo, até amanhã. Pode pedir pro meu motorista te deixar em casa.

– Pode deixar. Até. – Ela fala e saí do meu quarto fechando a porta.

Fico encarando o nada por alguns minutos, depois apago a luz, volto a deitar e fico pensando sobre isso.

...

No outro dia, acordo. Tive uns pesadelos horríveis durante a noite e não queria mais continuar no meu quarto. Troco de roupa me arrumo e desço as escadas, e acabo encontrando meu pai e minha irmã tomando café da manhã.

Caminho na direção deles, e já fico preocupada, pensando no que meu pai vai falar quando descobrir que eu estou grávida. Sem dúvidas vai me matar, ou talvez Peeta primeiro, porém Peeta não sabe ainda, e eu não sei pra quem contar primeiro, porque meu medo é maior que tudo.

– Que foi Kat? Parece que viu um fantasma. – Escuto Prim falar.

– Anh? O que? – Pergunto voltando a realidade.

– Tá pálida. Aconteceu alguma coisa? – Meu pai pergunta olhando pra mim.

Falar ou não falar? Falar ou não falar?

– Não aconteceu nada. – Falo engolindo em seco.

– Então senta pra tomar café.

– Eu não... Não quero. – Falo olhando para a mesa de café da manhã, realmente estava sem fome. E não queria correr o risco de comer e vomitar e meu pai perceber, porque ele não é idiota.

– Como não? Aconteceu algo sim, eu to notando que atualmente você não anda comendo muito, além de estar pálida e de aparência cansada.

Fudeu.

– Impressão sua, continuo comendo como sempre, só que você nunca vê.

– Conta outra Katniss, vou marcar um médico pra você.

– O QUE? – Arregalo os olhos.

– Porque a surpresa?

– Eu não preciso de medico, não to morrendo. – Falo tentando segurar a barra, ir no médio é a mesma coisa que fuder com minha vida, por que é óbvio que o médico vai falar que eu estou grávida.

– Não está, mas pode ser algo sério, vou marcar.

– Não. – Falo.

– Sim, sem mais discussões.

Saio de perto deles e vou em direção a porta.

– Onde vai? – Prim pergunta.

– Dar uma volta. – Resmungo batendo a porta.

Entro no carro, onde o motorista já está dentro e peço para ele me deixar na casa de Madge. Só ela para me ajudar numa situação dessas. Quando o motorista me deixa lá, saio do carro e coloco meus óculos escuros, caminhando até a entrada. Toco a campainha e fico esperando alguém abrir.

Quem abre é Effie, juro que ainda não me acostumei com essa história de famílias.

– Katniss? Que bom ver você, já estou indo pra sua casa.

– Bom ver você também. – Falo ajeitando os óculos.

– Entre. – Ela disse sorrindo e dando espaço para que eu passe. Entrei e ela fechou a porta. – Madge ou Peeta? – Ela pergunta.

– Madge, por favor. – Peço.

Ela assentiu e subiu as escadas. Provavelmente indo chamar Madge. 2 minutos depois quem desce é Peeta.

– Bem que eu ouvi sua voz, o que devo a honra da visita? – Ele pergunta sorrindo.

– Na verdade... – Começo. – Vim falar com Madge.

– O que? Antes era o contrário...

– É um assunto sério na verdade. – Falo e me dou conta que não devia ter falado isso.

– Hum, não vai me contar?

– Peeta eu...

– Cheguei! – Ouvi a voz de Madge e ela terminou de descer as escadas pulando. – Nem acreditei que você veio. – Ela fala e sorri.

– Nossa, nem é tão surpresa assim. – Falo.

– Verdade, mas Katniss eu tenho que dar uma saidinha de no máximo 1 hora, tem problema? É que já tinha marcado. – Ela fala.

– Anh, tudo bem.

– Espere aqui, que a gente conversa. – Ela fala e saí de casa.

Peeta sentou no sofá. Effie desceu novamente e se despediu da gente, porque ia pra minha casa. Passou uns minutos e estávamos sozinhos.

– Não vai sentar? – Peeta pergunta.

– Ah sim, vou sim. – Falo e me sento ao seu lado no sofá.

– Foi uma pena que você foi embora ontem, o filme era legal.

– É, gostaria de ter ficado, mas precisava descansar.

– Você está melhor? – Ele pergunta.

– Melhorando. – Falo.

Ele se inclina em minha direção e me beija. Quando nos separamos, ele me fita.

– O que está acontecendo Katniss? – Ele pergunta.

– O que?

– Você está estranha, e parece preocupada.

– Eu não... Talvez preocupada sim. – Falo no fim.

– Com o que? O que aconteceu? Você sabe que pode me falar tudo...

– Eu gostaria. – Falo. – Quero dizer, eu vou falar, mas não agora, espero que entenda. – Termino e olho pra ele.

– Anh... Tudo bem eu espero.

– Obrigada. – Falo.

É, eu teria que contar, Madge tem toda a razão, nem sei como consigo estar tão calma sendo que meu pai quer me levar no médico e isso vai fazer ele descobrir que estou grávida, consequentemente vou ter que contar pra Peeta, isso é se meu pai não me matar. Mas como será que ele vai reagir quando descobrir que vai ser pai aos 16 para 17 anos?

Outra preocupação começa a crescer na minha cabeça. Essa preocupação...

– Cheguei, acabei que não demorei nada. – Ouvi Madge da porta.

Ela veio em nossa direção, e eu me levantei.

– Que bom que chegou. – Falo.

– É, vamos conversar. – Ela fala.

– Peeta, depois falo com você. – Falo indo em sua direção e dando um selinho nele.

– Tudo bem. – Ele fala.

Subo com Madge, ela entra no quarto dela e tranca a porta.

– Então, já planeja contar? – Ela pergunta se sentando na cama.

– Acho que nem vou precisar sabe, meu pai quer me levar no médico.

Madge arregala os olhos.

– Sério isso? Ai meu deus, acho melhor você contar tipo... Antes de vocês irem ao médico.

– Só não sei COMO vou contar né. – Falo.

– Nem eu, reúne coragem e vai na fé.

– Com certeza, você ajudou muito. – Falo.

– Tá desculpa, e pra Peeta?

– Depois que eu falar com meu pai...

– Não me diga que você está com medo da reação dele. – Ela começa.

– Pois eu estou Madge, sinto a mesma insegurança de um tempo atrás.

– Então não sinta, ele ama você.

– Ele o que? – Pergunto, o que ela disse era bom demais para que eu acreditasse.

– Ama você, qual é Katniss, quem não percebe é tonto, e você também ama ele, agora não venha me dizer que vocês nunca falaram que se amam, porque né...

– Nunca falamos, ele nunca falou. – Falo sentindo vontade de chorar por isso. – E você ainda quer que eu fale que...

– Ah não. Não posso acreditar. – Ela levando a mão ao lado do rosto.

– Pois acredite...

– Não fique preocupada com isso.

– Sinto informar, mas isso só me deixou mais preocupada ainda.

– Desculpa Kat, vamos fazer algo pra ocupar a mente então?

– Estava pensando nisso. – Falo querendo esquecer um pouco esse papo todo. – Vamos fazer compras. – Digo.

– Sério?

– Sim, aproveitar que meu cartão é ilimitado ainda, porque quando meu pai descobrir, pode apostar que não será mais. – Falo e sorriu.

Madge deu risada.

– Ah, não fala assim, acho que ele não vai bloquear seu cartão.

– Eu acho que sim. – Falo. – E aproveitar que ainda to magra, porque depois...

– Só um tempinho, não se preocupe.

– Hum, vou tentar e vamos chamar a Annie.

– Vai contar pra ela?

– Vou.

Madge assentiu e pegou o celular para ligar pra Annie, marcamos de se encontrar no shopping. Saímos de casa depressa. Ainda era de manhã, sorte que as lojas estariam abertas e tudo mais.

...

Chegamos no shopping e Annie já estava lá, muito rápida ela. Primeiro nos sentamos na praça e eu contei discretamente, aproveitando que não tinha nenhum paparazzi.

Depois quando fomos entrar nas lojas e tudo mais, que começaram a fotografar. O que não é uma novidade nenhuma pra mim, então não comentamos mais sobre o assunto ‘gravidez’.

Fizemos muitas compras, depois de certo tempo, os fotógrafos foram embora, demos graças a deus e nos sentamos um pouco.

– Kat. – Annie começa. – Pode ficar aqui um pouquinho? Eu vou ali com a Madge e já voltamos.

– Fazer o que? – Pergunto.

– Uma... Coisa. – Madge fala. – Sério, não demoramos.

– Isso tá estranho demais. – Falo.

– Relaxa, não vai ser nada demais. – Annie diz. – Mas não venha em hipótese nenhuma atrás da gente.

– Tá bom né. – Solto, estava cansada de tanto andar também.

– Até já. – Elas falam e saem juntas.

Fico olhando, quando somem, deixo as sacolas de lado e peço um suco. Já é começo da tarde. As meninas demoram muito, penso até em ir atrás delas, mas lembro que elas pediram para que eu não fosse. Termino o suco e fico esperando.

Após muito tempo de espera, vejo elas voltando. Ambas com uma sacola na mão. Foram fazer mais compras? Gente isso que é vicio.

– Demoraram. – Falo.

Madge e Annie se sentam a minha frente.

– Desculpa, mas foi intencional, digo... – Madge sorriu e trouxe a sacola para cima da mesa, Annie também, ai percebi que eram presentes, por causa do embrulho dentro.

– Compramos um presente pra você. – Annie fala.

Essa me pegou de surpresa.

– Pra mim? Mas meu aniversário é só mês que vem. – Falo e sorri.

– Não é presente de aniversário boba, é presente de amizade mesmo.

Elas me entregam os presentes.

– Obrigada meninas. – Falo realmente muito agradecida.

– De nada, mas só abra em casa, por favor. – Madge pediu, olhando para os lados.

– Certo, pode deixar. – Falo.

Acabamos pedindo o almoço ali mesmo. Comi bem, o que anda sendo raro ultimamente. Quando terminamos, fomos embora. Pedi para o motorista deixar as meninas em casa, por ultimo cheguei na minha casa.

O motorista levou as minhas compras e comigo eu levava os presentes das meninas. Ele deixou tudo na sala, depois eu levaria pro meu quarto. Eu subi as escadas, estranhando não ver ninguém em casa, ou melhor dizendo, nenhum barulho, nem que fosse da minha irmã.

Assim que abri a porta do meu quarto, encontro meu pai parado, na mão segurava o caixinha do teste de gravidez. Arregalei os olhos, querendo me esconder nesse momento. Porque eu sou tão descuidada? Droga, droga, droga.

– Katniss... – Ele começa e me fita, está muito bravo por sinal. – O QUE ISSO SIGNIFICA?

– Você andou mexendo nas minhas coisas? – Pergunto, embora sabendo que mudar de assunto não ia dar em nada.

– VOCÊ NÃO ME RESPONDEU.

– Certo... – Começo, porque não dava mais para esconder aquilo. – Eu.. Eu... Estou... Grávi... – Não consegui terminar porque as lágrimas subiram aos meus olhos e eu comecei a soluçar conforme chorava.

– VOCÊ TEM 16 ANOS, VAI FAZER 17. O QUE TEM NA CABEÇA?

– Eu sei... Eu não... – Levei as mãos ao rosto.

– Eu simplesmente não posso acreditar nisso. – Ele disse abaixando o tom de voz. – De novo não...

– De novo o que? – Pergunto levantando o meu rosto.

– Nada. – Ele fala e vai em direção a porta. – Você não pode ter essa criança, você não vai... – E bate a porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

eaii, o que a acharam?
espero vcs nos reviews ♥
beijoos