Trintero escrita por Veves


Capítulo 8
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Suspirei quando o Derek passou a mão pela minha cintura. Aquilo realmente me incomodava.

—Derek. Pare.

—Quantas semanas faz Sophie? Quantas semanas faz que ele, te deixou e não te deu nenhuma ligação, nenhum recado, nenhum sinal de vida? – ele me puxou e me fez ficar na sua frente, o que fez meus protetores rosnarem para ele – Mais de seis semanas, mais de sete semanas! E mesmo assim você ainda fica por ai, com o olhar perdido e com as chamas do nosso dragão queimando por ele. Por aquele canalha que a abandonou! O Demitre...

—Pelo Demitre? Ah, por favor! Ele é um amigo. – empurrei seu peito e subi as escadas do local de treino – E não o culpe por algo que...

—Ele poderia ao menos mandar uma mensagem pelo celular para você! – ele gritou, mas não se moveu o que me fez agradecer internamente.

Quando o relógio no meu quarto deu seis horas da noite, eu fui me arrumar.

Peguei um vestido leve, com uma cor bege que ia até meu joelho, de mangas compridas e tinha gola alta. Com uma sapatilha branca, eu fui ao espelho arrumar meu cabelo.

Já que meu cabelo estava mais comprido, indo até meu umbigo, eu amarrei em uma trança e olhei para o Tales que estava triste, inquieto.

Fui até ele e o beijei. Hoje eu ia tirar nós dois disso. Desde que eu contei para eles sobre mim, eu praticamente os ignorava, e o Tales acabou ficando sem mim e preso aqui, o que o fez ficar louco. Eu me odiei por isso. Ele não deixou meu lado, mas Zeus saiu algumas vezes e foi falar com tigre do Paolo, para treinar suas habilidades.

Depois de tanto tempo, e dúvidas eu finalmente decidi sair.

—Vamos bebês. Vamos passear pela floresta. – olhei para Zeus que me olhou surpreso – Pensando melhor, vamos ao evento do pai do Paolo e da Juliana!

Eles pareceram alegres e então Tales protestou.     

“Vamos ficar um momento só nós. Só nós três na floresta... Depois vamos.”

—Se você quer assim... – eu falei com um enorme sorriso no rosto e saí apressada do chalé com eles e fomos para a floresta.

Acabamos em um penhasco que eu nem sabia que tinha e ficamos olhando para baixo, um deitado em cima do outro. Pelo Zeus ser o maior, ele ficou por baixo de todos e Tales deitado apenas com a cabeça no seu pescoço e eu deitada no meio dos dois que me esquentavam.

Ficamos assim, apenas trocando calor dos corpos e eu acabei dormindo, com eles juntos á mim.

Acordei assustada e olhei para o céu escuro vendo dois dragões brigando um com outro.

Não sabia quem eles eram, mas uma parte de mim gruiu e eu soltei um rugido de um verdadeiro dragão e senti meu corpo começar a tremer e então ouvi alguns ossos se quebrarem, até que por fim minha pele se rasgou e começou a se esticar. Soltei um grito de dor e agonia.

O que quer que foi que aconteceu comigo, foi lento, doloroso e eu senti vontade de morrer ou desmaiar para não sentir isso. Em algum momento eu percebi que os dois dragões pararam de lutar e me olharam de longe.

Sinto algo crescer na minha pele, algo que não é minha pele. Algo que...

Rugi com raiva de mim mesma por demonstrar tanta dor, o que é meio insano, considerando que eu não faço ideia do que está acontecendo e que realmente doeu, mas porra! Essa merda dói!

Suspirei, tentando inutilmente controlar meu temperamento e meus pensamentos estranhos. Bati minhas asas com raiva, mas sem realmente voar... PARA TUDO!

ASAS?!

—Mas que porra? – tentei falar, mas saiu mais como um gruindo de dor.

“O que... O que sou?” – olhei para baixo, vendo meus Guardiões me olharem com medo.

“Você é um dragão-transformista. O fogo do dragão que você sugou, fez seu corpo modificar e transformar você em um dragão, uma mulher que troca de forma para dragão... É raro, mas considerando quem era seu pai, deve ser comum. Já aconteceu antes?” – fala Zeus e eu seguro um grito de raiva.

“Não. Eu só tinha esse calor reconfortante que habitava meu corpo. Nunca me aconteceu isso. E meu dragão... Pude ter esse sentimento. Que eu não devo demonstrar fraqueza.”.

 Olhei para cima e vi os dois dragões ainda lá me olhando surpresos.

Quando eu prendi meu olhar no dragão esbelto e maior que o outro senti algo. Vejo suas escamas cinza e seus brilhantes olhos azuis... Na verdade, um azul bem familiar.

Seu gigante corpo era sustentado apenas por suas duas asas e asas muito bonitas!

Olhei para o outro dragão, vendo um corpo esbelto, sem asas, mas com quatro patas e mais parecia uma cobra flutuante no ar. Com escamas cinza escuro, a luz da lua refletia pela sua pele para a noite. Os olhos tinham um profundo tom castanho, parecendo chocolate.

Os dois voaram na minha direção tão rápido como conseguiram e pousando um em cada lado meu, meus protetores ficaram a minha volta.

“Você me ouve, Sophie?” – olhei para o dragão negro.

“Demitre?” – perguntei surpresa.

Olhei em seus olhos e pude ver pura alegria. Olhei para o outro dragão, sem reconhecer.

“Quem é ele e porque eu posso ouvir você?!” – gritei e voltei meu olhar para o Demitre.

“Ele é o dragão que me transformou e me deu esse fogo. O fogo que me permite me transformar em dragão.”.

“E por que... Por que vocês estão brigando?” – perguntei confusa.

“Porque quando eu me transformei em dragão não consegui voltar. Eu me transformei sem querer, eu já nem sabia mais onde ele estava. Eu segui meus instintos até achar a nossa fraca ligação que irá sumir em pouco tempo. Ele estava aqui e está agora tentando me ajudar a voltar à forma humana me desgastando.” – ele disse na minha mente – “Pelo menos está tentando. Eu não consigo voltar a ser humano... Você consegue?”.

“Não sei... Nem mesmo sei o porquê de me transformar... Eu nem... Eu nem sabia que isso aconteceria comigo!”.

“Tente voltar a ser como antes.”.

“Como?” – perguntei nervosa e com medo.

“Edson disse para você sentir a transformação em você. Eu não consegui, mas quem sabe você consegue?” – ele disse e eu assenti a cabeça.

Concentrei-me na minha magia. Pedi ajuda para todos os meus guardiões e para meu dragão. Pedi permissão. Nada. Suguei o ar e ordenei.

Mudança!

Senti dores, mas esse novo orgulho não me deixou gritar. Joguei a cabeça para trás e mandei um foda-se para meu orgulho de dragão antes de gritar com medo e dor.

A dor passou e eu estava ofegante.

—Acho que consegui. – falei, mas minha voz estava um pouco mais grossa que o normal e quando eu me olhei um grito mudo saiu pela minha boca.

Em lugar de mãos havia garras. Meus pés continham três dedos apenas com unhas compridas... Garras. Olhei meus braços vendo as minhas escamas pratas brilharem na lua.

Algo balança e eu vejo uma calda em mim comprida e esbelta. Coloquei minhas mãos pela cabeça e senti dois chifres. Bati minhas asas, nervosa e percebi que elas diminuíram até ficarem proporcionais ao meu corpo.

Olhei para os dois dragões e gritei histericamente antes de desmaiar.

—Moça... É Sonia seu nome né Demitre? Desculpe... Sophie. Sophie, acorde. Acorde! Ei! Sophie! – abri os olhos devagar, já me incomodando com a voz grossa.

Assim que abri os olhos, as lembranças vieram como um flash e me senti totalmente acordada e de olhos arregalados.

Olhei para o homem a minha frente vendo olhos parecendo chocolate e fiz uma careta.

—Quem é você? – perguntei ainda com minha voz grossa e me olhei – O que está havendo comigo?

—Sou o Edson. – ele disse e me puxou com força, me prendendo em seu corpo – Você é tão linda. Tão perfeita.

Sinto suas mãos no meu rosto e percebo tarde de mais que aquele não era um homem... Ele era que nem eu.

Continha cabelo prata, dois grossos chifres que nem o dragão que não tinha asas, igual ao dragão de antes e os mesmos olhos chocolate.

Ele tocou meu cabelo e olhei para o meu, vendo-o totalmente branco. Senti minha respiração acelerada, a vontade louca de chorar, meu desespero subindo pela garganta e então meu grito que morreu quando o Edson me olhou e pareceu me acalmar.

—Calma! Calma! – Edson fala e toca de leve meu rosto – Por favor, relaxe.

Assenti e ele se afastou um pouco.

—Demitre... – levantei e seguindo meus instintos olhei em seus olhos azuis – Olhe para mim e se transforme. Quero que se transforme. Agora!

Toquei seu pescoço, sabendo que se necessário eu poderia jogar minha energia nele e forçar a transformação, mesmo sabendo que seria mais doloroso.

Sinto a pele do Demitre, tremer na palma da minha mão, ouço os ossos se quebrando e sinto pela minha mão, ele se transformar.

Ele fica que nem eu. Nem humano, nem dragão. Suas assas se adaptaram ao seu corpo, mas o chifre, o rabo, as escamas, todas estavam lá.

Joguei minha energia nele, o forçando a completar a mudança. Ele rugiu de dor, caiu no chão e então olhou para mim.

—Sophie... – olhei de olhos arregalados para o Demitre que estava em forma humana – Você... É linda mesmo na forma de uma dragashion!

Senti vontade de chorar ao perceber que ele voltou à forma humana e eu ainda continuava uma aberração. Nem humana, nem dragão.

~!~

—Você me chamou de volta. – ele disse feliz se olhou admirado – Você consegue voltar.

—Quero voltar a ser humana, assim como você. – eu disse e como se isso bastasse, eu me joguei para trás, cai no chão e fiquei deitada nua, em uma posição fetal, com dores e sentido espasmos pelo corpo – O que... O que está havendo?

—Você tem algum parente dragashion na sua família? Um descendente transformista de dragão? – olhei para cima, vendo o dragão.

—O que você é?

—Muitos dragões conseguem adquirir essa forma. A forma em que se encontrava é um dragashion. Você só pode ser uma linhagem de dragões, pois só as pessoas da realeza, nobreza conseguem fazer isso. Ficar na forma humana, na forma dragashion e dragão. Uma pura. Você sugou a chama de um dragão o que deve ter despertado sua herança... Provavelmente seu pai ou sua mãe pertenceram à nobreza... Você sabe qual?

—Não. – menti.

—Os pais dela eram da guarda real. – olhei para trás surpresa ao ver o pai do Paolo, o diretor de lá, nos encarando – Seu pai era um dos mais fortes dragões. Ele era o primeiro em comando antes de ser banido.

—O que?! – falei surpresa – Você...

—Você vem de uma família real que cuida dos reis de... Houve umas complicações que eu não estou autorizado a falar... – o diretor fala e então suspira – Assim que eu descobri o passado da sua mãe e de seu pai, que eles tanto tentaram esconder, eu fui obrigado a chamar sua família.

—Se meu pai me escondeu tem que ter um motivo, não acha?! – levantei apenas a cabeça, ainda sentindo dores pelo corpo e gritei brava.

Ele iria me achar!

—A família real comanda isso aqui com mais de setenta e cinco por cento! Ou você acha que os dragões daqui ficam aqui protegendo e ajudando vocês a treinar sem receber nada?!

—Têm aqueles dragões que vem aqui para descansar. – falei e tentei me levantar, mas mais espasmo veio pelo meu corpo e eu fiquei deitada morrendo de frio – Estou com frio...

—Fique com isso por enquanto. – olho para cima e vejo o diretor colocar seu paletó sobre mim – Sim, têm dragões que ficam aqui descansando, mas só.

Tentei levantar sozinha, mas o Demitre correu para me ajudar. Apoiei-me nele, aproveitando o contato.

Suspirei sentindo seu calor e tentei me acalmar. Por um momento me deixei levar e esqueci-me de tudo.

—Quando eles vão chegar? – perguntei resignada, já me preparando para fugir.

—Não vai demorar muito. Logo, logo. – falou e olhou ao mar – Mandei a Rita ir encontrar com seus parentes. Nesse momento, ela já está voltando.

—Como ela chegou tão rápido? – perguntei surpresa.

—Ela foi ontem. – disse o diretor e pareceu triste – E ela é extremamente rápida, até mesmo para um tubarão. Não gosto de ficar longe dela.

Senti a respiração do Demitre contra meu pescoço. Apertei mais forte ao paletó no meu corpo e soltei um suspiro de cansaço. Eu precisava de armas... Eu iria liberar minha energia.

“Se preparem.” – falei aos meus guardiões, que já ficaram em guarda em meu lado.

—Nem eu gostaria de ficar longe deles. – murmurei, pensando nos meus protetores.

—O guarda já foi avisar seus parentes... Seus avós. – ele disse e então voltou a me olhar – Logo, logo estarão aqui por você.

Olhei para o horizonte e senti meus protetores chegando perto de mim.

“Não fique assim.” – Zeus falou – “Nós iremos nos proteger.”.

Eu dei um sorriso amargo e me separei do Demitre. Neste exato momento, eu queria ficar sozinha, só com meus guardiões.

—Eu preciso... De espaço. – falei com um suspiro triste e senti lágrimas, vindo à tona.

—Sophie...

—Não Demitre. – falei e me coloquei a andar e antes que o diretor pudesse protestar, eu falei em voz alta o suficiente para todos da clareira ouvirem – Eu irei voltar aqui mesmo. Irei me encontrar com meus parentes aqui.

Sai da clareira e me misturei com as árvores e andei calmamente. Quando tive certeza de que ninguém me via ou ouvia, eu corri. Eu corri sem um rumo certo, mas para longe deles e da minha cabana. Corri mata adentro e subi uma montanha não muito grande.

Ouvi gritos de avisos dos meus guardiões, mas ignorei. Parei brutalmente, vendo o terreno começar a ficar desigual, indo para baixo, mas já era tarde demais e acabei rolando terra a baixo, com folhas secas abaixo de mim. Podia-se ouvir o barulho delas se movendo violentamente enquanto eu descia de forma bruta e no fim acabei sendo jogada em uma árvore. Senti minha cabeça girar e ao olhar para cima, preocupada com meus guardiões, mas logo fiquei aliviada ao vê-los correndo na minha direção, desviando habilidosamente das árvores e troncos que tinha pelo caminho.

Os dois vieram ao meu lado e lamberam meu rosto, preocupados.

“Vamos buscar ajuda!” – gritou Zeus.

—Não... Não quero ficar sozinha.

“Eu vou!” – Zeus falou preocupado e eu o agarrei com força.

—Fiquem comigo. Eu não vou morrer. – puxei ao Zeus e ao Tales e me deitei no meio deles, encolhida – Só quero dormir um pouco... Só um pouquinho... Por favor, não quero que nenhum de vocês, me deixe.

Não tive nem energia para assimilar o que eles falaram em seguida, mas soube que não me abandonariam.

Não sei por que tive um ataque de choro... Eu só... Eu só senti tanto medo do que tinha acontecido. Eu só... Não queria ser uma dragashion. Eu não queria ser da guarda da realeza.

Minha parte mágica morreu. Só tinha sobrado meus guardiões, e mesmo assim já estava ótimo. Eu tinha deixado os outros irem. E então voltou meu dragão e estava excelente. Eu podia ter um pedaço de fada em mim, mas agora... Nada existe nada onde ela deveria estar.

Agora, eu não sei quase nada do meu passado. Meu pai tão prudentemente tentou me esconder. E eu me revelei e causei a morte dos meus avós em um acidente de carro... Ou das pessoas que eu achava que eram meus avós.

Por esse mesmo motivo, acolhi sem luta a escuridão que veio em mim. Por hora, estar fora dessa realidade louca, estava mais que bem. Fugir dele era o melhor. Ainda não estava pronta... Talvez nunca esteja.

Acordo, tonta e vejo alguns dragões a minha frente. Um deles se transforma e vem para cima de mim em uma forma dragashion, com escamas cor salmão e olhos totalmente brancos. Não feio, mas não relativamente bonito, mas estranhamente assustador.

—Você tem que morrer. – ele grita e então mostra dentes totalmente pontudos e vi chifres em sua cabeça com cabelo cor de areia – Você é uma renegada do clã.

Engoli em seco e lhe olhei com receio. Meu coração pulou para fora da boca praticamente e eu senti vontade de gritar.

Acordei berrando.

—Calma. – olhei ofegante e assustada para o homem a minha frente.

Soltei um suspiro aliviado. Nenhum dragashion. Sem o rei.

—Quem é você? – perguntei preocupada, vendo olhos em um tom de vermelho brilhante.

—Meu nome é Caetano. – ele deu um sorriso caloroso e me ajudou a levantar – E como você se chama? Está bem? Está suando...

—Eu estou bem. – cortei-o rapidamente – Eu me chamo Sophie.

—É você! – ele sorriu e sua íris pareceu mexer – O que houve para acordar berrando?

—Um pesadelo... Aconteceram tantas coisas... – suspirei sem desviar de seus olhos, estranhamente familiar – Quem é você?

—Caetano. Eu já disse.

—O que é você? – falei carrancuda.

—Eu... Bem... Eu sou... – o vejo morder o lábio e a insegurança em seus olhos era clara para quem quisesse ver – Eu sou o Caetano, seu... Seu irmão.

Primeiro eu fiquei parada, recebendo a noticia. E então eu me desatei em rir histericamente.

—Irmão? – perguntei com medo, quando consegui me recuperar.

—Eu tinha sete anos quando nossa mãe foi embora. – ele disse triste – Você estava na barriga dela... Ela teve que me abandonar, mas sempre que dava, nós nos encontrávamos a escondida, eu ela, você, e nosso pai.

—Mas ela me abandonou ao nascer.

—Era isso ou ela te colocava em perigo. O rei atual queria você para ele. Ela foi viver com o povo da mãe dela, as fadas.

—Mas... Por que eles... Porque ele me queria? – perguntei surpresa.

—Quando a mamãe estava grávida de você, um teste que fazem, deram como negativo. Negativo representa humano. Quando isso ocorre, os humanos... Os filhos de dragões que nascem humanos tem que morrer... O rei prometeu proteger você se você virasse sua esposa, pois havia algo que ele sabia e nós não. Se vocês não se cassassem ele iria deixar que você morresse pelas mãos dos executores. E você nasceu humana, mas nossos pais não queriam que você morresse nem se cassasse com um impossível companheiro e fugiram. Deixaram-me para trás para conseguir ter um futuro melhor. – ele disse amargurado – Mas eles nunca se esqueceram de mim. Após o sumiço da nossa mãe, o nosso pai me mandava raramente algumas cartas, por medo de descobri a sua localização.

—Você... É meu irmão. Eu tenho um irmão.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aqui >D
Próximo... Logo, eu espero.



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