Trintero escrita por Veves


Capítulo 12
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Capítulo FINAL!
Terá continuação, um segundo livro... Espero que aproveitem :D



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—Você não vai mais ficar aqui! – Caetano diz enquanto arrumava minhas malas.

—Minhas amigas vão estar em perigo aqui! Elas arriscaram a vida delas! Eu não vou deixar elas sozinhas! – falei irritada.

—Pois bem. – ele rosnou – Elas podem vir junto com a gente.

—Está brincando não é? – perguntei incrédula.

—Você não vai ficar exposta aqui. – ele se virou e avançou na minha direção, irritado – Eu não vou apostar meu pescoço ou o seu para você ficar aqui por um simples capricho. Mikael e Jean vão buscar essas amigas dela.

Olho para os dois que estavam na forma dragashion, na porta destruída do chalé, só esperando a ordem.

—Mas...

—O rei já está sabendo! – Caetano rosnou – Agora vão.

Eles empaleceram e saíram voando da minha cabana.

—Vamos. – Caetano me puxou para fora, mas eu parei.

—Minhas amigas. – eu falei confusa.

—Elas vão com os dois. Se transforme.

—Eu não sei como. – isso me fez ficar vermelha dos pés a cabeça.

—Mas você já não fez isso? – ele perguntou incrédulo.

—Sim eu já fiz isso, mas por acaso estou afetada ainda pela gosma verde que impossibilita a transformação.

Engoli em seco com vergonha, mas não falei mais nada. Ainda não conseguia controlar direito, mas não vou admitir tão fácil.

 -Suba nas minhas costas. – Caetano saiu com minha mala nas mãos e um cobertor.

Assim que sai do chalé, o vi transformado com minha mala já nas suas garras. Vi um guarda descer das suas costas e antes de sair, me olhou estranhando.

—Como você faz isso tão rápido?! – perguntei indignada – E que esse cobertor?

Ele inclinou a cabeça na minha direção e rugiu.

Fui à direção do seu rabo e peguei o cobertor que estava lá e comecei a escalar suas costas. Vi que perto do seu pescoço tinha um cesto, só que gigante, que nem os de balões.

Meus felinos passaram por mim correndo e pularam dentro. Fui até o cesto e pulei para dentro.

Eles ficaram espremidos um contra o outro e quando o Caetano levantou voo um forte vento passou por nós e eu me encolhi junto a eles e nos cobri com o cobertor, tentando não deixar nenhum ar passar.

“Está muito frio! Ventando muito!” – Tales reclamou.

“Ele está indo muito rápido! Seu idiota!” – Zeus respondeu rosnando.

“Meninos, parem de brigar. O que está havendo com você Zeus? Você não é assim.”

“Estamos voando! Sei lá quantos mil metros de altura!”

—Eu estou aqui Zeus. – falei tocando seu rosto e então do Tales – E não vou deixar vocês. Só se acalme e confiem em mim.

Eles ficaram quietos, mas não pareciam totalmente calmos.

Sorri e acariciei a cabeça deles, até dormirem.

Engoli em seco, mais nervosa que eles, mas me deixei levar e dormi junto á eles.

Ouço um rugido e levanto nervosa, já olhando por problemas.

Ouço de novo um rugido e vejo Caetano cuspir fogo. Olhei ao redor e nos vejo em meio a uma tempestade violenta. Um relâmpago troveja por entre as nuvens e mais duas sombras de dragões aparecem, onde Caetano joga fogo na mesma hora.

Ouço o trovão e estremeço de medo e meus guardiões acordam e começam a se mexer e rugir junto, mas com medo e nervosos.

Pelo canto do olho vejo um relâmpago e logo sinto o impacto. Viro e vejo que acertou a asa direita do meu irmão.

Ouço meu irmão rugir, então o trovão e logo em seguida meus guardiões.

Comecei a hiperventilar, a ficar nervosa, com medo.

—Calma Sophie, calma Sophie.

Fiquei repetindo de novo e de novo, tentando analisar a situação. Proteção. Meu irmão precisava de proteção.

“Zeus! Tales!” – tentei chamar eles, mas estavam com muito medo para sequer prestar atenção em mim.

Meu irmão balança de novo e eu vejo que raios começam a vir na nossa direção. Um acerta o pescoço, outro a asa direita no mesmo local de antes. No mesmo local em que o primeiro raio acertou.

—Zeus! TALES! – nenhum dos dois me ouvia.

Sinto meu irmão fraquejar no ar, mas ele continua a rugir e começa a soltar fogo em qualquer direção.

Mais raios nos acertam e quando olho na direção da sua cabeça, vejo uma chuva de raios, ir direto à sua cabeça e na mesma hora, ele apaga. No mesmo instante me vejo no ar, caindo e meu irmão agora humano estava apenas preso a mim pela cesta que antes estava preso no pescoço do seu dragão.

—OS DOIS PAREM! – gritei histérica e bati na cara dos dois – Precisamos de feitiço de proteção. Precisamos de escudo! AGORA!

Eles param e assentiram.

Fechei os olhos e me foquei. Imaginei uma bola. Uma bola que nos rodeava e então juntei toda minha magica e a dos meus guardiões e fiz essa proteção mais forte que podia.

Senti o impacto contra meu escudo e olho ao redor, mas com minhas mãos estendidas liberando o poder.

Sinto de novo a pontada no escudo e então começamos a rodar em uma montanha rochosa e cada impacto com as pedras, o escudo parecia diminuir, parecia que ia quebrando mais e mais.

Gritei com dor, sentindo cada impacto, mas isso apenas me fez reforçar mais ainda o escudo. Conseguia visualizar como iam aparecendo cada vez mais rachaduras nele. Tossi sangue, mas simplesmente ignorei.

Como se apenas esperasse a rocha certa e mais pontuda, meu escudo se desfez. Gritei com medo e acabei indo pra fora do cesto junto com meus guardiões, mas apenas rolamos pela areia.

Tossi toda a areia que entrou em mim, vendo alguns grãos vermelhos e olhei em volta, vendo meus guardiões levantando cambaleando.

Assim que vi meu irmão caído na areia desacordado corri na sua direção, mas capotei no meio do caminho. Levantei de novo e assim que cheguei nele, coloquei minha cabeça no seu peito e comecei a chorar.

—Não... Não... O que...


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Notas finais do capítulo

Vou colocar o Link da continuação da história, quando eu começar a publicar *-* ♥
Espero que tenham gostado >.



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