Reticências De Uma Semideusa escrita por Bruna Jackson


Capítulo 24
A Salvo?


Notas iniciais do capítulo

oi gente!
tentei não demorar muito, e eu sei que foi totalmente fail por que eu sempre demoro. mas enfim.
aqui está um cap pros leitores que shippam Charnie (WTF) ou Stelie (WTF²), ou seja, Charlie + Stefanie e também pros que shippam Petanie (WTF) ou Stefer (WTF²), ou seja, Peter + Stefanie. e caso estejam curiosos, eu ainda não decidi com quem ela vai ficar :3 ou se ela não vai ficar com ninguém, por que é bem capaz de eu fazer isso hehe.
é, eu devia parar de dar tanto spoiler assim.
último spoiler, não tem tanta coisa fofinha e de casalzinho assim, não se decepcionem. mas poxa, é meio cedo pra isso ainda, né? u-u
nos vemos nas notas finais :)



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Quase soltei um palavrão (N.A. quase, pois a fanfic não tem restrição de idade, então não vou colocar palavrões aqui). Quase. Esfreguei os olhos na esperança de que fosse apenas ilusão, mas não era. A água invadia o pequeno barco com uma rapidez extraordinária.

- Caronte – chamei, tentando manter a calma. – Esse barco está furado.

Caronte olhou para trás e arregalou os olhos com a imagem.

- Ah, ótimo. – disse ele. – Vocês pretendiam sair daqui vivos? Por que Hades está chamando vocês para um encontro pessoal com ele do meio mais desagradável possível.

- FILHO DA ... – xinguei, mas fui interrompida.

- Boa mãe dele, sim, todos sabem da história de Hades. – Interrompida por Charlie que fez essa piadinha de tio. Mas graças a ele eu não fui pulverizada ou algo do tipo.

- Ok, temos que sair daqui. – disse eu.

Nossa, que conclusão mais óbvia. Mereço um tiro na testa por essa.

Ok, esqueça. Estou nu mundo inferior, não deveria estar pedindo pra morrer.

- Mas como? – perguntou Charlie.

- Haley, pule para a margem. Você tem essas pernas de bode e consegue. – disse, em tom autoritário.

Ela obedeceu sem hesitar. Joguei as nossas mochilas para ela. A água do Estige estava invadindo o barco cada vez mais rápido, e Caronte fazia o possível para tirar com um balde.

- Peter, controle os ventos e flutue para a margem.

Antes de me obedecer, ele me olhou com os olhos cheios de lágrimas. Puxou-me pela cintura, passou a mão pela minha nuca e me deu um beijo. Foi um beijo rápido e urgente, que mal tive tempo de corresponder. Em seguida ele se afastou de mim e voou para a margem, para ajudar Haley com as mochilas.

- Só eu e você agora – disse Charlie.

Eu sorri, mas logo o sorriso se desfez. Eu não sabia como iríamos sair dali.

- Alguma ideia de como a gente se salva? – perguntei.

- Bom, eu posso te jogar pra margem e morrer – ele respondeu – mas não quero te deixar assim livre pro Peter. E não sei se você gostaria que eu morresse.

- Claro que não, seu idiota! – respondi. – Eu posso tentar controlar a água do Estige, mas infelizmente o barco eu não consigo. O único que tem permissão pra isso é Caronte.

- Tive uma ideia – disse ele. – Me dá seu escudo.

Acionei Alfa e entreguei-o para Charlie, que tirou algumas ferramentas dos bolsos e começou a trabalhar, modificando o meu precioso escudo, que tantas vezes me salvara da morte. Ele começou a tirar pedaços de bronze celestial dos bolsos e acoplar em Alfa, fazendo com que ficasse mais largo, a ponto de caberem duas pessoas nele.

- Estou quase acabando – ele disse enquanto suas mãos moviam-se por vontade própria, finalizando o trabalho pouco a pouco. – Concentre-se nas águas do Estige.

Assenti. Estendi uma das mãos e uma fina coluna de água esticou-se até quase tocar minha palma. Fiz a água voltar para o rio antes que ela acabasse me tocando, pois eu não queria passar pela dor de tornar-me invulnerável.

- Pronto – disse Charlie.

Ele colocou meu escudo na água e o bronze celestial se expandiu um pouco mais. Charlie sentou-se na plataforma para se certificar de que suportaria peso. Então eu sentei logo na sua frente, para controlar as águas. Ele passou um braço pela minha cintura e segurou na tira de couro que normalmente prendia meu braço. Fiz as águas moverem-se de acordo com a minha vontade e boiamos rapidamente até a margem. Saltei do barco improvisado assim que ele tocou a areia. Charlie levantou-se e puxou meu escudo deformado de dentro de água e me entregou.

- Obrigada – disse eu.

Mas eu estava meio decepcionada por ele ter estragado meu escudo.

- Bom, eu sei que você não deve ter gostado – ele desculpou-se – mas foi o melhor que eu pude fazer. Mas se você desativá-lo ele vai voltar a ser a sua pulseira, só vai ter um pingente a mais.

Quando fiz isso, o escudo realmente voltou a ser pulseira. Mas próximo ao alfa havia um pingente de coração.

- Quando precisar de proteção a mais – ele disse – é só tocar o meu pingente, não o Alfa. Mas se não quiser, bom, eu tiro o pingente e você continua com seu escudo tradicional.

Quase chorei. Foi a coisa mais linda que alguém já tinha feito por mim em todos os meus anos de vida.

- Obrigada – sussurrei, para que minha voz não deixasse transparecer a emoção.

Ele sorriu para mim. Eu sorri para ele. E Peter estendeu o braço.

Espera, Peter?

Sim, Peter. Ele estendeu o braço e entregou minha mochila, abrindo um tímido sorriso também.

Ah, que ótimo. Peguei minha mochila e fui para perto de Haley, que estava sozinha.

- E então, seus instintos de bode farejam alguma coisa? – perguntei.

Ela farejou o ar por um momento antes de responder.

- Meu nariz não indica nada. Mas minhas orelhas sim – disse ela, e olhou para cima.

Imitei-a. Por um momento não havia nada, e eu achei que ela poderia ter se enganado. E então três seres voadores apareceram no “céu” do mundo inferior. E estavam vindo em nossa direção.

- Gente – Peter chamou – Aquelas não são as fúrias de Hades?

Assenti. Senti meu rosto empalidecer .

Parecia que Hades teria aquele “encontro” por bem ou por mal.


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Notas finais do capítulo

é, não gosto muito do tio suquinho. por favor, se tiver algum filho ou filha dele que lê a fic, não abandone a leitura (: UASDHUASHUASDHASDUH
mereço review?
;*



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