No capitulo anterior...

E foi assim, que nada deu certo e como tudo começou. Digo, como tudo começou com Scorpius e que nada deu certo com o - talvez - único cara que eu realmente amei. E amo, apesar de tudo.

–Se importa?

Capitulo 3:

Past In The Present

P.O.V Dominique Weasley.

–N-não. -Sim, eu me importo! Porém aprendi a ter educação. E blargh, Dominique! Não precisava gaguejar.

James se sentou ao meu lado no banco e fixou seu olhar ao reflexo da lua no lago. Ela praticamente o cobria todo, e era belo.

Eu... Eu olhava para todos os lados. Mas as estrelas não me confortavam e o chão era chato demais para receber minha atenção. Meus sapatos? Há, não eram na marca que eu gostava. Realmente, a única coisa interessante para olhar era minhas unhas, que estavam com um esmalte rosa pink... Combinava com o vestido, ora essa.

Percebi que ele respirou fundo e soltou o ar em um suspiro. Olhou para baixo, e virou o rosto para mim logo após. James me olhava e eu fingia estar preocupada com minhas unhas. Acariciei minha mão e passei meus dedos pelo anel que Scorpius tinha me dado. Anel? Que mané anel. Era uma aliança. Que só serve para jogar na cara que eu estraguei minha vida.

–Faz dois anos... -Comentou quebrando o silêncio atordoante.

–É... Faz dois anos... -Movi meu olhar para o lago que tinha suas águas mexidas pelo vento que ali tinha. -Você e a Rose fazem uns... -Sussurrava. Não conseguia falar alto como Roxanne e nem com a minha voz normal, pois a vontade de falar era igual à vontade de levantar cedo em pleno dia chuvoso... Nenhuma.

–Dois anos e três meses. -Sorriu de canto voltando a olhar o lago. -Pouca diferença.

–Você esta... Feliz? -Indaguei olhando para o mesmo ponto onde ele fixava o olhar.

–Nique, você sabe o porquê de eu ter começado a namorar Rose. -Relembrou-me e eu assenti. -Meu pai sempre quis isso, tio Rony também... Além do mais, eu estava com o coração praticamente partido. Se é que você se lembra.

–Claro que eu lembro. -Afirmei me levantando e arrumando meu vestido. -Somos primos, James.

–Eu e Rose também somos! -Exclamou se exaltando e ficando de frente para mim.

–É complicado. -Murmurei e ele negou com a cabeça.

–Não tem nada de complicado! Esta parecendo meu pai! ''É complicado'', tudo tem uma solução. A questão é que você não consegue deixar de ser a ''garota popular'' de Hogwarts um instante. Afinal, o que falariam se eu namorasse meu primo, não é mesmo? -Ele olhava no fundo dos meus olhos, e eu pode notar os seus grandes olhos verdes que começaram a ficar um pouco vermelho. -Mas eu não fiz uma coisa errada! A Rose é uma mulher perfeita para mim. MULHER, não uma garota que só se importa com o que os outros falam!

–Você não entende. -Olhei para baixo engolindo a seco.

–Não entendo? Não entendo como é ser trocado? Ah sim, eu entendo muito bem! E eu dou graças a Deus por Rose ter entrado na minha vida, assim tenho uma chance de ser feliz e não ter o coração partido... De novo. -Eu sabia que ele iria estragar tudo. Ele? Não, fui eu. Eu que estraguei tudo desde o começo.

–JÁ QUE VOCÊ AMA TANTO A ROSE, SE CASE COM ELA! -Berrei me entregando as lágrimas que estavam sendo seguradas para não caírem. Algo pior do que não tê-lo, era ele ser de outra.

–É... Eu estou com planos de me casar assim que me formar. Como fui aceito no Chudley Cannons, vou conseguir viver minha vida com ela. -Eu não conseguia falar. O que ele queria? Acabar de vez comigo por um dia eu não quis namorá-lo? Ele é capaz de guardar tanto rancor de mim a ponto de me fazer chorar justo no dia do meu aniversário de namoro?

–Não é o único. -Enxuguei minhas lágrimas enquanto fungava. -Eu também vou me casar após a formatura. -Era mentira, se bem que eu e Scorpius já tínhamos tocado nesse assunto. Mas enquanto nada estivesse confirmado, era tudo completamente mentira.

–Sério? -Perguntou de boca aberta, não de espanto. E sim de raiva.

–Sim, nós nos amamos e queremos que isso seja eterno! -Foi o suficiente para calar-lhe a boca. Ele me encarou por no máximo dois minutos, deixando um grande silêncio entre nós. Virei-me e fui em direção ao castelo. -Você não é o único que ama alguém aqui, Potter. -E deixei-o ali, com sua típica cara de ''não acredito''.

Enquanto andava tentava recuperar meu estado. Afinal, Scorpius não tinha culpa disso tudo. Ele me amava, e a partir de agora eu retribuiria isso.

|| No outro dia ||

P.O.V Scorpius Malfoy.

–Que dor de cabeça. -Murmurava Alvo muitas vezes. Ele achava que repetindo as coisas ia dar mais ênfase e ia adiantar de algo. -Você nunca mais vai a uma festa do Scorpius, ouviu Alvo Severo Potter? -E ele também falava sozinho, o que era estranho. -E levanta dessa cama, homem, você tem que ir falar com a...

–Com a...? -Dei uma força para ele continuar enquanto me despreguiçava na cama bocejando.

A festa acabara la pelas duas da manhã e então vim arrastando Alvo pelos corredores, já que ele bebeu um pouco mais do que deveria. Dominique foi embora la pela meia noite devido a sua dor de cabeça, o que eu achei estranho mas não quis insistir. Ela não estava bem mesmo.

–Não é da sua conta, seu viado. -Resmungou e eu revirei os olhos. -Eu estou morrendo de dor de cabeça e a culpa é sua, COMPLETAMENTE SUA. Onde eu estava com a cabeça ao ir naquela festa? Eu sou o monitor chefe da sonserina, não poderia ter feito isso.

–Alvo... -O chamei atenção. -Amor é igual à gasolina trouxa. É caro, pode acabar rápido, e pode ser trocado pelo álcool. -Sei la aonde eu ouvi isso, mas serviu para a ocasião.

–Quem disse que eu bebi por causa de amor? -Indagou franzindo o cenho.

–Por causa do seu término com aquela besta da Cherly. -Fiz uma careta. Cherly era legal, porém ela era mais...Ham...''Avançada'' e ''apressada'' do que Alvo. E ai ela resolveu ficar com o Lorcan, meu amigo, e largou o coitadinho. Somos um trio de melhores amigos, eu, Alvo e Rose. Porém os meus amigos são diferentes dos amigos de Alvo. Pode-se dizer que eu ando com gente sinistra e ele com gente da floresta encantada. -Ela não vale a pena, Alvo! Tem umas quatro, cinco correndo atrás de você! Desencana que a vida engana!

–CINCO? TEM UMA E ESSA UMA É A JULIANNE... No máximo a Andressa. SÓ. -Gritou nervoso... E revoltado.

–Ah para vai. Tem a coisinha a... A... Julie! Eu sei que você gosta dela, não adianta negar! -Levantei-me e ele me fuzilou com o olhar.

–Nós somos apenas amigos, não invente! -Murmurou e eu dei um riso abafado. Logo após, jogou sua bolsa de gelo sobre a cama e sorriu para mim. -Se fosse assim você e Rose já seriam mais do que amigos!

–Eu tenho namorada! E ela também tem! -Fiz uma cara de poucos amigos e ele riu indo até a porta.

–Ah para vai. Eu sei que você gosta dela, não adianta negar! -Imitou-me e saiu fechando a porta com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Idiota.

(...)

–Sabe, eu estou cada vez mais convencido de que você se esqueceu de tomar seus remédios hoje, Alvo! -Abílio comentou ao ver Alvo falando para a comida que era solitário.

–É maluquice aguda. -Intrometi-me na conversa dos dois, que suspiraram. -Alvo, meu ''quirido'', você não é solitário! É só uma questão de tempo até você arrumar uma nova namorada, só isso! E qual é a solidão faz bem para a alma! Não é você mesmo que diz que gosta de apreciar a solidão? Então.

–Solidão significa: Ficar longe de você o maior tempo possível. É o meu fim, eu vou morrer com 75 gatos que vão ficar com a minha fortuna. -Suspirou debruçando-se sobre a mesa do grande salão.

–Se você vai ter fortuna logicamente vai ter mulheres, eis um fato. -Abílio, o mestre das piadas sem graça. Porém, as que me fazem rir.

–Hey. -Julie apareceu saltitante perto de nós, como sempre. -Bom dia.

–Buenos dias, mutchatcha! -Abílio deu-lhe um beijo na bochecha e eu pode ver, pela primeira vez, quase que fogo nos olhos de Alvo.

–O que Alvo sente? Será raiva, será ciúmes? Todas as respostas no profeta diário! -Com uma voz exageradamente grave, Rose veio brincando conosco.

–Pega esse profeta diário e enfia no meio do seu... -Alvo se levantou exaltado vermelho de ódio da garota.

–EI, EI, EI! - Me levantei separando os dois que já se olhavam mortalmente. -NÃO QUERO VER LUTA LIVRE HOJE, amanhã talvez. MAS HOJE NÃO! -Esclareci ameaçadoramente para ambos, que me lançaram um olhar raivoso.

–É, eu também não quero ver. -Julie disse com uma voz ''doce'' que Alvo adora. -Aliás, bom dia, Sev. – Crianças vai entender. Ela deu um beijo na bochecha dele, e ele se acalmou. -O que temos para o café da manhã além de uma quase luta livre?

–Um prato farto de dor de cabeça do Alvo, uma fatia de ciúmes, um pedacinho de raiva e um suco de solidão. -Brincou Rose novamente, provocando meu pobre amigo.

–Como está engraçadinha hoje, por que não entra no circo de uma vez? -Alvo definitivamente estava de mal humor e isso era péssimo. Pois em todos os dias que ele estava sorridente, eram recompensados nos raros momentos em que descontava seu mal humor em Hogwarts inteira.

–Por que eu não quero roubar o seu emprego! -E começou... Digo por experiência própria, quando alguém provoca Rose Weasley e ela responde... É só o começo de uma longa discussão.

–Me passe o suco, Julie! -Pedi e ela passou o suco de laranja. -Você viu a Dominique hoje?

–Quando estava vindo prá cá, eu á vi indo até o jardim junto com Roxanne. Acho que iam espiar a Molly e o Fred, algo do gênero. -Respondeu dando ombros e eu assenti. Desde ontem ela estava estranha. Dor de cabeça, falta de ar e tudo mais.

Eu, como o resto de Hogwarts, sabia como ela adorava uma festa. Então esse comportamento era estranhamente suspeito.

–Senhor Malfoy, senhor Malfoy! -Um garoto, creio que do primeiro ano, vinha correndo em minha direção. -Senhor Malfoy, Mcgonagall esta te chamando e é urgente! -Ele frisou o ''urgente'' e eu peguei uma torrada.

–Obrigado! E... Eu já volto! -Fiz Rose e Alvo pararem de discutir e me olharem como '' o que você fez idiota? ''. -Eu não fiz nada além da festa que EU TINHA PEDIDO permissão.

–A questão não é se você pediu, a questão é se ela deixou! -Alvo falou assim que eu já estava perto da porta.

–Mas você aprendeu uma palavra nova, e isso é muito bom, viu? CONTINUE ASSIM! -Gritou a Weasley rindo da minha cara de panaca.

–OBRIGADO, WEASLEY! -Sai dali deixando-a com um sorriso no rosto. Um belo sorriso no rosto.

Andei corredores e mais corredores até chegar em sua sala. Adentrei-a e vi a diretora escrevendo calmamente em seu pergaminho. Estava concentrada e mal percebeu a minha entrada.

–Huhum. -Pigarreei e ela me olhou.

–Por favor, sente-se senhor Malfoy. -Apontou para a cadeira e guardou sua pena. -Tenho um assunto muito sério a tratar.

–Se for sobre a festa, você permitiu não se esqueça. -Falei rápido de cabisbaixa.

–Não, não. -Sorriu para mim. -Quero falar sobre a suas notas nos N.I.E.M.s - Ah não, se tinha algo pior do que isso... Não, não tinha algo pior do que isso. -Tudo bem que os seus N.I.E.M.s nunca foram os maiores, mas corre um grande risco. O senhor precisará de aulas particulares para o Estudo dos Trouxas, ou ficara mais um ano conosco.

–Certo. -Afirmei e ela me olhou com as sobrancelhas erguidas. -Mas, por favor, que não seja o babaca que da aula!

–O senhor tem duas opções! -Anunciou e eu assenti para ela dar continuidade. -O professor ''babaca'' que da aula, e uma de suas amigas acredito... -Bem melhor. - A senhorita Weasley. -Bem melhor o cacete.

–Quando eu falo que nunca mais vou pedir nada para ela. -Murmurei de cabisbaixa.

–Disse algo? -Indagou a diretora.

–Não senhora! E eu cuidarei disso. Afinal, não creio que a senhora quer me ver mais um ano aqui. Até! -E assim eu sai da sala o mais rápido que pude.

Como eu iria pedir isso pra ela? Mas também, eu tinha que ter ouvido ela. Onde eu estava com a cabeça quando dormi na aula de Estudo dos Trouxas enquanto ela prestava atenção? Não estava com a cabeça, eis o fato.

–Eu estou definitivamente fudido. -E ao resmungar isso, percebi que estava em frente à cozinha. Espere.

Rose ama doces, ama ser bajulada e com certeza ama quando eu falo que ela é melhor do que eu. Então se tem um jeito, esse jeito se chama: Subornação a lá Malfoy.

P.O.V Rose Weasley.

–CHEGA! -Berrou Julie nervosa com o meu bate-boca com Alvo. -VOCÊ NÃO É ALONE, ALVO SEVERO POTTER! SE VOCÊ NÃO CONSEGUE PERCEBER QUE TEM UMAS QUINHENTAS ATRAS DE VOCÊ, O PROBLEMA É SEU! –Berrou levantando-se furiosa -E você Rose, realmente está muito engraçadinha hoje. Já viu seu namoradohoje? Se quiser ir vê-lo, nada te impede. -Se sentou novamente, tomando um gole de seu suco.

–Ihi, o mal humor é contagioso mas... Já o vi sim, claro. -Por que não veria? -Ele que me acordou hoje entrando pela janela.

–OWN, que fofo. -Eu assenti e suspirei. Eu amava James, ele era com certeza a melhor pessoa que eu já amei. Por que o resto, há, o resto... Ou melhor, a única pessoa além dele, da minha mãe, do meu pai, do meu irmão e da minha família que eu amei... Há... Era encrenca na certa.

–O papo ta bom mas eu vou para a biblioteca, os N.I.E.M.s estão ai e eu não quero ficar mais um ano por aqui! Até depois! -Levantei-me e fui em direção à biblioteca. Ouvindo um ''como se isso fosse possível'' dela.

Tinha tantas coisas para estudar. Tantos planos para o futuro. Mas por que tudo tem que ser tão difícil?

Mas só de pensar que daqui um ano eu poderei estar casada, ter um emprego... Construir minha família. Ah, já esta de bom tamanho. Nunca deixei que nada intervisse no meu caminho aos meus sonhos, e a única coisa que entrou nesse percurso fora um imbecil, mas que agora já passou de imbecil para idiota... Já que é o meu melhor amigo.

''Para fazer uma poção do amor, é necessário.... ''

Ainda bem que nunca usei uma poção do amor em alguém. Porém, as únicas coisas que sinto cheiro é: Brisa de primavera, menta, grama molhada e protetor solar trouxa. Isso é bobeira? Com certeza.

''–VALEU! VOCÊ É DEZ, MIL, UM MILHÃO E UM! ''

Chacoalhei minha cabeça e por um instante percebi que tinha me distraído por minutos a fim. Mas que pensamento imbecil, esse.

''–DEMOROU? JÁ É A HORA DO JANTAR, SEU IMBECIL!''

–Arg! Por que você fica no meu pensamento?–Murmurei para mim mesma.

–Sonhando comigo, Weasley? -Indagou ele na porta na biblioteca. -Heim? -O pior é que sim, Malfoy.

–Por que eu gastaria meu tempo sonhando com você? -Fiz cara de poucos amigos e ele sorriu assentindo em derrota.

–Trouxe doces de ontem pra você! -Ele me entregou os doces. Yeah, i love doces. Sorte que não tenho diabete e nem tendência a engordar. Por que se não... -E nossa, você deve mesmo amar essa biblioteca! Fica mais com ela do que com o seu namorado. Mas claro, isso por que você é muito esperta para se dar bem na escola e ter uma vida social intacta. Sabe, você realmente me impressiona às vezes. Às vezes? Você me impressiona o tempo todo! Você realmente é melhor do que eu na maioria das coisas e-

–O que quer agora, doninha? -Perguntei com uma sobrancelha erguida. Doces + elogios = interesse.

–Era fuinha e... Você tem que me ajudar! -Exclamou e eu revirei os olhos. -Eu sei que jurei não te pedir mais nada, mas é importante! Se você não me ajudar em Estudo dos Trouxas, eu vou ficar mais um ano aqui em Hogwarts. Só mais isso, por favor. Eu juro, mas juro de verdade, que não peço mais nada pra você pelo resto da minha vida.

–E o que te leva a pensar que eu vou te dar aulas? -Indaguei fechando meu livro.

–Eu paro de pegar no seu pé! -Hum... Bela proposta.

–Fechado! Amanhã, às duas da tarde aqui! -Sorri para ele, que fez uma cara de ''né''. -Arg, o que foi?

–Amanhã é domingo, poxa. -Fez cara de cachorrinho que caiu da mudança.

–Meu querido, quem da às aulas sou eu então EU que decido o dia e a hora! Mas se quiser procurar outro professor... -Provoquei-o e ele suspirou dando de ombros. -Ótimo! Agora saia! Tenho que estudar!

–Obrigado... Rose. -E me deu mais um beijo na bochecha. Blargh. -Eu sei que você gosta disso.

–Só na sua cabeça oxigenada, Malfoy! -Respondi com ele já estando de saída.

–Como queira, WEASLEY! -Esbocei um sorriso. Ele era realmente um idiota.

Abri novamente meu livro e tentei prestar atenção no que estava escrito.

''Os riscos da poção do amor são...''

–Rose... -Mas não é possível. Será que ninguém vai me deixar em paz hoje?

–Não esta vendo que eu estou estudando, M–Iria falar Malfoy, até perceber que era James. -Ah, o que quer amor?

–Por que ele saiu tão feliz daqui? -Indagou e eu fiz uma cara confusa. -Por que estavam sozinhos? –Sentou-se na cadeira ao lado da minha e fez uma cara, não de bravo. Mas de quem precisa de colo porém esta com ciúmes. Coisa que não é normal nele.

–James, ele só veio me pedir ajuda! -Expliquei e ele assentiu ainda desconfiado. -Não aconteceu nada entre a gente! –Peguei sua mão e a beijei. Mas ele continuou a olhar para mim com desconfiança.

–Será, Rose? Será mesmo?

Continua...

No próximo capitulo...

'' -Ele estava estranho.

–Defina estranho.

–Ciumento. Eu sei que ele não é assim, Alvo.

(...)

–Quem vai te dar aulas?

–Rose.

–Por que ela? E por que esta a chamando de ''Rose''?

(...)

–O que aconteceu ruiva?

(...)

–A culpa é toda sua.

(...)

–Isso definitivamente não deveria ter acontecido, Malfoy.''