No capitulo anterior...

–Own, você não vai chorar, vai? 

(...)

–Assim que Dominique souber que ela não merece um espaço nessa cabeça oxigenada... OH MY GOD!

(...)

–Você é o melhor namorado que ela poderia ter! 

(...)

–Sabe de uma coisa que uma mulher faz com uma boca que enlouquece um homem?

Capitulo 1:

Accio

P.O.V James Sirius Potter.

–Hey, hey apressadinho! -Zombei com sua cara de quem está viajando legal na maionese.

–Foi mal, James. -Desculpou-se fazendo uns gestos com as mãos. -Estava pensando e nem vi por onde andava!

–Percebe-se. -Meu sorriso era extremamente grande enquanto ele parecia aqueles sonhadores de plantão. -Você viu Rose? -Batia um papel em minha mão várias vezes apressadamente, precisava contar a ótima noticia para ela. Afinal, era a minha namorada e em um futuro não tão distante, minha esposa.

–Ah, ela esta na biblioteca com o seu irmão. -Se eu não soubesse que meu irmão é meio viado, estaria preocupado agora. -Que esta se lamentando por ser sozinho e aquelas velhas ladainhas. -Fez um breve gesto com a cabeça e suspirou em derrota. -Vou nessa por que eu tenho muita coisa para fazer hoje! Até depois. -E assim ele saiu correndo para o lado oposto da biblioteca, que era aonde eu ia.

Eu tinha sido aceito em um time de quadribol, Chudley Cannons, o qual eu seria artilheiro. E isso, ha, isso era a coisa que eu mais queria e a coisa que eu mais me dediquei para conseguir na minha vida. E agora, e agora chegou a hora!

Não posso dizer que mamãe não influenciou nisso! Afinal, ela também foi uma grande jogadora de quadribol e também, meu pai salvou o mundo bruxo. Isso influencia bastante, mas o melhor de tudo é que tio Rony - meu atual ''sogro'' - torce para esse time. Agora me digam: Eu fiz ou não uma bela escolha ao unir o útil ao agradável?

–Rose! -Chamei-a e ela desviou o olhar de Alvo olhando para mim. -Adivinha quem foi aceito nos Chudley Cannons? -Perguntei aproximando-me dela, que pulou em mim.

–Eu não acredito que você conseguiu! -Exclamou me dando beijos, beijos e mais beijos. -Parabéns, meu amor! Você merece! -Ela me deu um abraço e levantou seu rosto.

Ah, aqueles belos olhos castanhos quase que verdes, aqueles lábios vermelhos em contraste com sua pele exageradamente branca. Rose tinha o dom de me fazer extremamente feliz quando me completava com um dos seus beijos doces. Tinha vontade de não dividi-la com ninguém, vontade dela ser só minha pelo resto da minha vida.

Mas sabia, que nada era definitivo na minha vida. O destino gostava de brincar comigo, e fazia tempo que ele não me pregava uma de suas famosas peças.

–A carta. -Entreguei com ela dependurada no meu pescoço.

–Estamos em uma biblioteca, por favor! Parem de se agarrar! -Resmungou Alvo e eu lhe dei um peteleco. -E... Eu já sabia mesmo. Você já tinha me contado de manhã! Mas mesmo assim, parabéns! -Ele estava mais desanimado do que o normal, e isso era estranho.

–Mas por que só foi me contar agora? -Rose se afastou de mim enquanto lia a carta.

–É que... Bom... O plano não era contar exatamente agora, sabe. Mas... Eu não resisti a tentação. E também por que eu só contei pro Alvo, pro Teddy e pro Fred até agora. -Eles eram meus melhores amigos, e como função destes: Já tinham lido a carta toda antes mesmo de eu acordar. -Desculpe.

–Que isso. -Ela sorriu para mim me dando um selinho. -Vamos para o jardim! Preciso tomar um ar!

Alvo negou com a cabeça com um sorriso de canto e ela a já foi me puxando para longe.

Me lembrei da época em que ela me puxava para o jardim da Toca. Como criancinhas inocentes que diziam que namoravam, porém nem sabiam o que era gostar de alguém.

Sempre tive um amor por Rose, mas nunca imaginei que namoraríamos um dia... Namoraríamos seriamente, digo. Eu a considerava uma irmã, uma amiga... Mas uma namorada? Nunca entendi como que esse ''amor'' de amigo se transformou nesse reboliço de emoções. Mas sempre fui grato a Rose, ela me mostrou um lado da história que eu não sabia que existia.

Que era esquecer alguém, por mais que tivesse uma força dentro de si que não deixava ela se afastar.

E até hoje não se afastou, porém fora Rose que fizera com que ela saísse um pouco de dentro de mim.

–Cara... -Gírias, como eu as odeio. -Já pensou como que vai ser a sua vida? Jogos, viagens, fama. Vai ser perfeita! -Ela sorria para mim com um brilho no olhar.

–Contanto que a minha vida seja do lado da sua... Para mim está bom. -Ela fechou os olhos e repousou suas pequenas mãos sobre o meu tórax, encostando nossas testas e selando nossos lábios. Mas tudo que é bom... Dura pouco, muito pouco.

–O que é isso? -Perguntou ao sentir algo ser jogado nela. Era um aviãozinho de papel. -Malfoy. -Neguei com a cabeça e ri, ele era realmente um adolescente com a idade mental de sete anos. -''Me encontre na entrada do salão comunal da sonserina, preciso da sua ajuda! SM. ''

–Vai la! -Olhei para baixo e ela deu um toque no meu queixo, murmurando um ''ei'' e me beijando em seguida.

Logo foi, se distanciando de mim.

Joguei-me no pé da árvore que ali tinha e encostando minha cabeça em seu tronco. O céu estava azul e meus pensamentos estavam naquelas nuvens. Que me lembrava o que eu já tinha esquecido, me lembrava a ela.

P.O.V Rose Weasley.

–Arg! O que quer? -Perguntei subindo a escada que faltava até a pior pessoa do universo.

–Eu não acho o colar! -Meus lábios começaram a tremer e minha cabeça começou a latejar. Como assim ele atrapalha o meu momento romântico com o meu namorado por que ele não acha uma bosta de colar? -Rose? -Murmurou estalando os dedos na frente dos meus olhos. -Weasley?

–Mantenha... Distância... De mim. ANTES QUE EU TE ESFAQUEIE! -Berrei irritada indo até a passagem que estava aberta. Ele foi na frente e eu logo atrás dele.

Eu odiava entrar naquele salão comunal. Além de ser escuro e amedrontador, tinha aquelas sonserinas idiotas que só sabem falar merda.

Um grupinho de garotas que estavam sentadas no sofá nos olhou com uma cara maldosa e eu me aproximei mais de Scorpius. Afinal... Ele pode ser meu escudo caso elas queiram fazer algo contra mim.

O loiro me guiou até a escada para seu dormitório, parando em um degrau assim que uma daquelas garotas disse algo.

–Garotas não podem ir no dormitório masculino! Muito menos grifinórias. -Era notável o desdém em ''grifinórias''.

–Eu não perguntei. -Scorpius respondeu grosseiramente.

–E é, Rebecca, não é por que você é tão acostumada a ir no dormitório dele e não vai mais que outras não podem ir. -Julie Jonatooh provocou-a causando um sorriso em Scorpius. Afinal, só eu estava boiando ali. -Ignore-a, Rose! -Pediu revirando os olhos.

Julie era nada mais do que a sonserina mais legal que eu já conheci. E também, por que ela tinha um abismo pelo Alvo, só não admitia isso.

''–Somos apenas amigos!'', era o que eles diziam. Coisa que eu e Scorpius duvidamos muito.

–Vem. -Scorpius pegou minha mão e fez eu subir.

Abriu a porta e uau. Esse dormitório com certeza era o mais bagunçado da sonserina, tendo apenas uma cama arrumada... Que no caso era do meu querido primo.

–Posso entrar em pânico agora? -Ele indagou olhando desesperadamente para mim.

–Você se diz muito esperto... Mas não é o que parece. -Comentei esticando uma cueca que estava jogada no chão, e logo após, jogando-a novamente.

–Se tem uma ideia melhor do que entrar em pânico, fale! -Pediu sentando-se no pé de sua cama.

–Já tentou Accio Colar?

Continua...

No próximo capitulo...

-Olha Weasley, eu tenho namorada... Você tem namorado... Isso não é certo.

(...)

-Vai e acaba logo com essa desgraça

(...)

-E sim, eu estou bem! Só com um pouco de dor de cabeça. 

-Talvez seja por que você ainda não viu o seu namorado gostosão hoje. 

(...)

-Feliz aniversário de dois anos.