Slide Away escrita por letter


Capítulo 14
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Capítulo bem gordinho para vocês pra compensar a demora (: Agradeço a compreensão de todos e espero que gostem do capítulo a seguir *-*



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- Droga – praguejei assim que terminamos de aparatar nos jardins da casa dos Malfoy – Acho que vou vomitar.

- Bruxos de menores que não podem aparatar – bufou Albus revirando os olhos.

- Cale a boca – mandei tentando fazer com que minha cabeça parasse de rodar, e assim que ela parou consegui ficar em pé sem me curvar. Olhei para meu vestido para ver se estava amassado por conta do processo de aparatação ou danificado de alguma maneira, mas parecia que ele estava bem e saudável. Era um vestido de cetim branco rodado, com um fino laço vermelho amarrado na cintura, para combinar com as sandálias de santo alto de mesma cor. Papai insistira dizendo que isso não era roupa de uma bebe usar no ano novo, mas mamãe ralhou com ele dizendo que eu estava linda e falando que na tradição trouxa, usar branco e vermelho no ano novo era uma combinação para paz e amor, e para mim isso seria bem vindo.

- Tá melhor? – perguntou Albus desamassando seu terno todo engomado. Albus estava deslumbrante, os cabelos sempre rebeldes estavam milagrosamente penteados de lado, um terno negro torneava todo seu corpo de uma maneira a ressaltar seus dotes e sua gravata parecia feita sobre medida para combinar com seus olhos.

­- Acho que sim, como está meu cabelo? – perguntei.

- Hum... Um pouco bagunçado – Albus andou até mim, eu estava feliz imaginando que ele arrumaria o rabo de cavalo trançado que a senhora minha mãe tanto demorara pra fazer, mas ele simplesmente o desfez. Simples assim.

­- Albus! – exclamei exasperada.

- O que? Seu cabelo estava em pé! – disse ele dando de ombros.

- Não era em pé, era amarrado, e era pra ele está assim!

- Que seja, está bem melhor.

- Mamãe levou horas arrumando – choraminguei passando a mão por entre os fios de cabelo para desfazer as tranças já danificadas.

- Ela não se dedicaria tanto se soubesse que viria para mansão dos Malfoy – disse Albus com um sorriso malicioso – Aposto que ela produziu você assim porque realmente acreditou que íamos sair com os Lorcan e Lysander – disse Albus rindo.

- Ela ainda tem a ilusão de que vou me casar com Lorcan – falei num suspiro – Tudo porque nossos berçários eram um do lado do outro.

- Deviam ser um lindo casal – supôs Albus se colocando em movimento pelo jardim.

Eu estava muito admirada com toda a grandeza da mansão colocada a nossa frente, tanto que minha boca se abriu e eu nem percebi. A casa parecia ser o palácio pessoal de algum deus grego que resolvera construí-la para passar o inverno.

- É linda – balbuciei.

- É sim – confirmou Albus que tirava algo de dentro do bolso, uma caixinha minúscula que eu não iria ter percebido se não houvesse semicerrado os olhos.

- O que é isso? – perguntei.

- O presente de natal atrasado da Nina, quero me redimir – explicou ele.

- Ela vem? Não sabia que ela era amiga de Hyperion.

- Mandei uma carta dizendo que era um bazar beneficente em anônimo. Com certeza ela virá.

- Ela vai te matar, isso sim.

- Não se eu jogar meu chame de Potter – disse Albus quando chegamos à porta da frente.

Antes que batêssemos um elfo abriu a porta e se ofereceu para pegar o casaco de Albus e minha bolsa.

Por um momento fiquei parada na soleira observando a pequena criatura, incrédula por ainda haver bruxos que mantinham elfos domésticos domesticamente. Faz sentido?

Eu estava perto a oferecer liberdade para o elfo, explicando que minha mãe poderia ajudar por ter uma rede de liberdade aos elfos o FALE (Fundo de Apoio à Libertação os Elfos-Domésticos), quando Albus me arrastou dali.

Do hall de entrada fomos para um salão, redondo e decorado a moda natalina, onde dezenas de bruxos comiam, bebiam e riam. Ao longe vimos Scorpius ao lado dos pais.

- Senhor Malfoy! – gritou Albus com todas as forças quem havia em seus pulmões – Senhora Malfoy! Scorpius!

Astoria Malfoy baixou o rosto e Draco Malfoy apertou a ponte do nariz, frustrado pela atitude de Albus que atraíra todos os olhares para nós.

- Feliz ano novo! – gritou ele.

- Albus – ralhei com os dentes trincados, sentindo minhas bochechas queimarem.

Scorpius começou a rir histericamente e andou até nós, enquanto seus pais iam para o lugar mais afastado de Albus o possível. Eu não os culpava.

- Ei – cumprimentou ele – Achei que não viria, e Rose – disse ele olhando de cima a baixo para mim – Que surpresa agradável.

- Tive de ir com Rose na casa dos avós trouxas antes de virmos – explicou Albus balançando as mãos – Eles escovaram meus dentes e tudo mais.

- Chegaram quase na hora da virada do ano – Scorpius olhou para trás, onde um relógio pendurado em uma pilastra mostrava que já se passavam das onze da noite.

- Sim, mas enfim, a Nina está aqui? – perguntou Albus levantando-se na ponta dos pés olhando para todos os lados.

- Está na biblioteca, ela jurou que se tratava de um bazar beneficente, aposto que é desculpa, tenho certeza que estava morta de vontade de estar aqui – disse Scorpius todo cheio de si.

- Vamos lá – Albus agarrou com uma mão meu braço e a outra o de Scorpius, e como se a casa fosse sua foi nos puxando escadas acima. E eu nem cumprimentara Hyperion. Olhei para ele de soslaio e dei um sorriso, o qual ele retribuiu com um “que bom que veio”, o que fora suficiente para fazer meu estômago se revirar com as borboletas que se materializaram dentro dele.

Albus escancarou uma porta dando passagem para uma biblioteca, e pela segunda vez eu ficara de boca aberta. Não era uma simples biblioteca, era “a” biblioteca. Havia duas escrivaninhas uma na área leste e outra na oeste, mas elas eram quase imperceptíveis a frente das prateleiras de livro que iam do chão ao teto e rodeavam toda biblioteca. E o teto era alto, parecia ir até o último andar da casa.

- Nina – disse Albus, a morena estava de frente às prateleiras, quase camuflada entre os livros com seu simples vestido de seda branco – Que bom que veio.

- Foi você não foi Potter? – perguntou ela um tanto nervosa – Quem me mandou a carta.

- Foi – Albus encolheu os ombros – Podemos conversar?

­- Já conversamos Potter – disse ela, mal notando minha presença ou a de Scorpius.

- Bom, então vamos conversar de novo – pediu ele – Mas não aqui, quero deixar Scorpius e a Rosinha sozinhos, para que eles se acertem e dêem um amassos, por que trouxe-a aqui pra isso, e é feio ficar olhando.

Meus olhos arregalaram com tamanha a sutileza de Albus. Scorpius abriu um sorriso de deboche, mas pareceu que finalmente Nina nos notara e sorrira para nós dois.

- Sempre achei eles lindos juntos. Eu e minha Lily já até batizamos vocês de Scorose – confessou ela, meus olhos estavam quase saindo das orbitas de tão esbugalhados e Albus sufocava o riso com muito esforço – Então vamos... Mas só para eles ficarem sozinhos – alertou ela em um tom que deixava claro que não era para ninguém discordar.

- Claro – disse Albus saltitante.

Nina saiu timidamente da biblioteca, me lançando um olhar encorajador, Albus fechou a porta, deixando Scorpius e a mim totalmente a sós. Com o silêncio notei que havia musica vinda do andar de baixo.

- Você está linda – disse Scorpius por fim.

- Você também está muito bem – falei. Scorpius estava usando um colete negro por cima de uma camiseta azul marinho social, calças largas e sapatos lustrados, os cabelos loiros estavam mais claros e no lugar, e seus olhos combinavam com os detalhes de suas roupas, claros e brilhantes.

- Isso que Albus disse – falou ele balançando a cabeça - O que acha?

- De dar uns amassos? – perguntei assustada. Scorpius soltou uma melodiosa gargalhada.

- De nos acertar – falou ele – Mas se preferir os amassos – ele deu de ombros.

- Bom... Acho que passou da hora – falei.

- De darmos uns amassos? – perguntou ele sorrindo.

- De nos acertar – respondi rindo – Céus, isso está confuso.

- Sim, está. Digo, está confuso e na hora – disse – Olha, acho que vou pegar uma bebida e aí conversamos melhor, se importa? – perguntou ele.

- Tudo bem – respondi.

Scorpius lançou uma piscadela antes de sair da biblioteca deixando a porta aberta, e dessa vez pude admirar melhor os livros enquanto sentia uma sensação estranha surgindo dentro de mim, eu estava nervosa com o que viria acontecer, excitada e muito, mas muito feliz. Não dava para descrever.

Alguém entrou na biblioteca e por um segundo imaginei que Scorpius aparatara mais rápido do que eu podia imaginar no andar de baixo e já pegara nossas bebidas, mas não era Scorpius. Era seu pai: Draco Malfoy.

- Desculpa eu não sabia que... – pediu Draco, mas parou ao notar que era eu.

- Eu que peço desculpas senhor Malfoy – falei sem jeito – Estou apenas esperando Scorpius.

- Ele a convidou? – perguntou o senhor Malfoy. Assenti sem jeito e ele disse – Bem vinda senhorita Granger, e desculpe-me por não recebê-la assim que chegou, o seu primo... – Draco balançou a cabeça – Ele é uma peça rara.

- Weasley – falei sem jeito, me amaldiçoando por corrigi-lo sem querer.

- Sim você é uma Weasley – falou ele de vagar de mais – Rose Weasley – pronunciou Draco Malfoy devagar, parecendo que queria reparar o modo como som de meu nome soava em sua boca – Rose Jean Granger Weasley.

- Sim – balbuciei incerta. As palmas de minha mão suavam mais do que Albus após um jogo de quadribol, e minhas bochechas e orelhas queimavam tanto que eu tinha medo de haver algum indício de fumaça escapando de mim.

Olhei para os lados um tanto nervosa, a música parecia soar longe de mais e por um segundo temi que todos os convidados abandonassem a mansão e eu tivesse de ficar ali por mais tempo sozinha com o senhor Malfoy que me olhava de cima abaixo de um jeito nada agradável. Era impossível descrever suas feições, desejei por um momento que eu pudesse ler sua mente, mas ao contrário parecia que ele estava lendo a minha.

Minhas bochechas queimaram mais ainda se possível quando cogitei a possibilidade de ele saber que sabia sobre seu romance com minha mãe, eu queria parar de pensar naquilo, mas parecia que quanto mais eu me esforçava para bloquear minha mente das imagens que materializavam das palavras do diário de Hermione em minha cabeça, mais elas persistiam em permanecer. As frases de Hermione e seus sentimentos flutuavam por minha cabeça.

- Como estão seus pais? – perguntou o senhor Draco – Sua família?

- Todos muito bem, senhor – respondi com a voz falhando.

- Sua mãe? – perguntou ele.

- Muito bem – assegurei-o, ainda olhando para os lados.

- Você se parece com ela Rose – pela primeira vez consegui olhar diretamente para o senhor Malfoy, suas feições continuavam impenetráveis, mas ele realmente parecia interessado no assunto por qualquer motivo que fosse – Menos na cor dos cabelos, isso você puxou a seu pai, você é ruiva.

Assenti tentando não notar que por um momento um brilho passou em seu olhar.

- Você nasceu assim? Nasceu ruiva? – perguntou ele.

Não consegui segurar a careta que tomou conta de minhas feições, afinal, isso era realmente uma pergunta?

- Eu... Eu acho que sim – na verdade eu não tinha certeza, lembro que até antes de eu entrar em Hogwarts diziam que eu era como minha mãe em todos os aspectos, físicos e psicológicos. Lembro que quando mais nova meus cabelos eram rebeldes e puxados para o tom de castanho, mas com o passar dos anos o bronze foi clareando e chegou a uma tonalidade avermelhada e os nós que haviam por todo meu cabelo se desfizeram em suaves cachos.

- Pronto Rose eu... – Scorpius aparecera na porta com duas taças nas mãos, não sei se ele perdeu a voz quando notou minha cara de súplica e alívio, ou quando notou o olhar severo do senhor seu pai – Vocês estão fazendo o que exatamente? – perguntou ele calmo.

- Nos conhecendo – disse seu pai – Rose foi um prazer, mande lembranças a sua mãe.

O senhor Malfoy lançou a mim um aceno de cabeça e caminhou para fora da biblioteca, parou na soleira da porta, onde estava Scorpius, colocou a mão no ombro do filho e murmurou:

- Conversamos mais tarde.

Draco Malfoy nos abandonou em sua biblioteca, e quando os segundos se passaram e consegui recuperar minha voz, perguntei:

- Está encrencado? – minha voz saiu um tanto esguichada, mas Scorpius pareceu não notar.

- Não tem o porquê de eu estar – disse ele, parecia tranquilo, mas eu não tinha certeza disso. Scorpius andou até mim e me ofereceu uma das taças em sua mão, agradecida peguei minha taça que estava cheia até a borda de cerveja amanteigada e virei um longo gole na boca, deixando que o líquido me esfriasse por dentro, afinal eu estava quase sofrendo uma combustão instantânea – Meu pai pode ser ranzinzo às vezes, mas quando você o conhece vê que ele é uma boa pessoa, ele apenas passou por muitas coisas durante sua vida – Scorpius deu de ombros.

- Você acha que ele sabe? Sabe que sabemos dele e de minha mãe? – perguntei.

- Talvez – Scorpius pareceu apurar a ideia – Coloquei o diário dele onde achei e torço para que minha mãe não ache aquilo, ele devia esconder suas coisas melhores. Só acho. Um brinde?

- Para celebrar o que exatamente? – perguntei me segurando para não terminar de virar minha bebida antes que Scorpius fizesse seu brinde inesperado, afinal, seria falta de educação.

- Celebrar o ano novo e... Nós – ele sorriu – Existe um nós, certo?

- Acho que sim – falei sentindo minhas bochechas queimarem novamente. Céus, como eu odiava isso. Scorpius soltou uma gargalhada.

- Adoro quando você fica toda vermelha – confessou ele levantando sua taça. Levantei minha taça junto, tentando ignorar o comentário – Ao novo ano e a nós.

Repeti sua sentença e agradecida bebi todo o resto de cerveja amanteigada que havia na taça, sentindo minha mente clarear aos poucos.

- Tem uma coisa Scorpius – falei – Antes que possamos começar com isso.

- Que seria?

- Você devolveu o diário de seu pai. Preciso devolver o de minha mãe.

- Tem de devolver o diário de sua mãe antes de ficar comigo? – perguntou ele arqueando as sobrancelhas.

Encolhi os ombros.

- Tenho que saber por que você me escondeu ele, por mais irrelevante que seja o motivo eu tenho que saber. Isso me incomoda de uma forma que você não faz ideia. Minha mente imagina trocentas coisas que podem explicar o motivo disso e acredite, cada pensamento é pior do que o outro.

Scorpius soltou um suspiro e tomou o resto do líquido que havia em sua taça.

- Rose, foi para o seu bem.

- Sei que sim, mas não me proteja da verdade Scorpius – pedi.

- Se você faz tanta questão... Mas... Olha eu não quero que você mude a imagem que tem de sua mãe, por isso tirei o diário de seu poder – explicou ele.

- Apenas em diga o que você leu, não precisa dar detalhes. Acredite você estará tirando um peso de minha mente e assim você pode me entregar o diário e eu prometo que nunca mais irei lê-lo, tudo bem?

- Certo – Scorpius olhos diretamente para mim – Ela convidou meu pai para o casamento dela e do seu pai e... Vamos dizer que eles relembraram os velhos tempos algumas horas antes de sua mãe se casar.

Scorpius ficou parado me fitando, prestando atenção em qual seria minha reação. Em todo esse tempo que ele guardara isso para si eu imaginei tantas coisas... E admito que no fim das contas eu realmente imaginei algo assim, coisas ainda pior das quais me senti mal por imaginar minha mãe envolvida nisso. Ela traíra meu pai, com o pai do meu namorado. O quanto isso era estranho?

- Mas foi à última vez – falou Scorpius quando viu que eu não disse mais nada.

- Como tem certeza disso? – perguntei com a voz abafada.

- Por que não tem mais nada escrito depois disso, foi a última anotação de sua mãe e deu meu pai.

Eu não mudaria a imagem que tinha de minha mãe, digo, independente de quem ela foi e do que ela fez, ela era minha mãe. E em todos esses dezesseis anos de vida ela nunca negligenciará qualquer coisa a mim ou ao meu irmão, fora a melhor e mais dedicada mãe que poderia ser. E esposa. Meu pai realmente era feliz ao seu lado. Não, minha mãe seria sempre minha mãe e eu nunca deixaria essa imagem dela se transformar em minha cabeça por conta de suas aventuras passadas.

Soltei um pesado suspiro.

- Tudo bem.

- Tudo bem? – perguntou Scorpius incerto semicerrando os olhos.

- Tudo bem – falei sorrindo – Agora que toda a história foi contada... Acho que consigo deixar de lado e finalmente vamos poder escrever a nossa própria história.

Scorpius pareceu feliz com minha decisão e sorriu com nossa nova perspectiva.

A música parou de soar do andar abaixo e um burburinho chegava aos nossos ouvidos.

- Vai começar a contagem regressiva – disse ele pegando uma de minha mão e me puxado a toda velocidade para o andar de baixo.

Scorpius estava certo, o enorme relógio que estava dependurado em uma das pilastras que havia no salão da mansão dos Malfoy mostrava o ponteiro muito próximo à meia noite.

Nos enfiamos em meio aos convidados e paramos ao lado de Albus que dera uma piscadela para Scorpius e baixou seus olhos até suas mãos, que apertavam as mãos de Nina ao seu lado. Scorpius fez um jóia com a mão e se colocou de frente a mim. O visgo acima de nós já estava ali mesmo ou aparecera quando chegamos?

A contagem regressiva começara do dez, todos os bruxos presentes começaram a contar.

- Feliz ano Novo Rose – murmurou Scorpius.

- Feliz ano Novo Scorpius – respondi feliz por chamá-lo pelo primeiro nome.

Os bruxos ao nosso lado sacaram suas varinhas e apontaram para cima e assim que a contagem regressiva terminou a sala explodiu em fios de luzes coloridas que rodeavam todos, não pude ver muito da cena, pois meus olhos se fecharam para aproveitar melhor o beijo que Scorpius me dera.

Era o primeiro beijo em que ambos estavam totalmente conscientes e saudáveis. Era o primeiro que eu realmente sentira e aproveitava. Era o primeiro beijo de vários que viriam. E esse beijo, era o melhor de todos. Eu não reclamaria de começar todos os meus anos assim.



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Notas finais do capítulo

E aí pessoinhas? Espero que vocês tenham gostado do capítulo e por favor, não deixem de comentar, viu? Grandes beijos.
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Capítulo betado e eu realmente adorei ele *w* Tão linds esse final!! Agradeço em nome da Letter pelos comentários e um Feliz Natal pra quem estiver lendo agora ^^