Skinny Love escrita por Brus


Capítulo 28
Capítulo 27 - Indo Embora?


Notas iniciais do capítulo

EAE GALERIS, TD BEM? Gente, eu tenho andado tão favela ultimamente... My God... Anyway, eu to beeem (: Ainda estou em semana de provas, maaassss estou indo bem, isso tem me deixado feliz (: Ah, e eu vou voltar pra academia veljfeq o que também me deixa feliz fneifnqpoç
1 - Obrigada à linda da Miss Herondale que mandou uma recomendação mais que linda ♥
2 - Obrigada pelos reviews do cap. anterior, sério, vocês não sabem como ajudou vlefmqç as mensagens no whats app também! Sério, amo vocês ♥ não respondi todos os reviews, mas JURO, J-U-R-O, que vou responder ^^
Enfim, gente, POR. FAVOR. EU. IMPLORO. LEIAM. AS. NOTAS FINAIS. BEIJOS.



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Eu não sei se já tinha experimentado algo como beijar Harry. Era diferente a cada beijo. Era surpreendente a cada beijo. Era melhor a cada beijo.

Sua boca parecia liberar endorfina, causar vício e dependência. Era uma droga. Uma droga que eu sei que me matava aos poucos. Afastamo-nos um do outro com as respirações extremamente ofegantes e ficamos nos encarando por longos minutos.

- Você... Você sabe que isso torna... Tudo mais difícil, não é? - perguntei ainda arfando.

- Taylor, eu escolhi você. Você acha mesmo que eu escolhi o mais fácil? - ele perguntou e eu ri.

Harry voltou a me beijar, mas dessa vez sem violência, apenas com desejo. Eu comecei a ouvir, como um barulho de fundo, muito distante o toque de um celular. Depois de algum tempo o barulho me despertou e eu me desgrudei de Harry, correndo para atendê-lo.

- Alô?

- Taylor! Onde você está? Estamos preocupados!

- Mãe! Harry errou o caminho e agora estamos... Bem, não sei aonde estamos e a gasolina do carro acabou...

- Querida, passe para o Harry para ele explicar melhor aonde vocês estão. - passei o telefone para Harry, que explicou qual caminho ele fez para estarmos aqui e desligou o telefone me devolvendo.

- Seu pai vai estar aqui em alguns minutos. - ele me olhou malicioso.

- E o que você sugere que a gente faça? - perguntei entrando em seu jogo.

Tudo era tão fácil, tão simples, tão leve com Harry. Era natural. Simplesmente fluía... E eu sabia que esse era um dos motivos que me fizeram me apaixonar por Harry. E também foi um dos motivos pelo qual me fez ter o cuidado de colocar o verbo "amar" no passado alguns minutos atrás. Tudo fluía muito naturalmente com Harry. Tão natural a ponto de me fazer dizer algo do qual me arrependeria depois. Como eu fazia na maioria das vezes em que estava com ele.

- Hm... - ele passou seus dedos pela minha clavícula e eu fixei meus olhos em sua boca. - Acho que tive uma ideia - ele sussurrou e me empurrou contra o carro.

Harry passou as mãos pela minha cintura e me prensou contra ele. Seus lábios novamente nos meus, ardentes com desejo que eu correspondia com a mesma intensidade. Minhas pernas rodearam sua cintura e ele me jogou no banco de trás do carro.

Sorri.

Definitivamente aquela não era a minha definição de "noite perfeita", mas o que era padrão com Harry? Sexo no banco de trás do carro. Que clichê. Que não Harry. Nada na minha relação com Harry era clichê, e ao mesmo tempo eram as coisas mais clichês que o mundo conhecia e é claro que dessa vez não seria diferente.

Quando eu estava quase tirando minha blusa, ouço um carro buzinar atrás de mim, e uma luz de farol muito forte iluminar o meu rosto.

Merda. Odeio clichês que tem um final ruim.

Empurrei Harry para longe de mim, e ele se levantou indo falar com o meu pai, me dando tempo de arrumar minhas roupas e o meu cabelo. Eu estava chocada com o quanto minha relação com Harry era volátil. O quão rápido nós mudávamos do ódio mortal para o desejo um pelo outro.

Cheguei a tempo de ouvir Harry dando alguma desculpa esfarrapada para as nossas posições no carro e eu apenas concordei entrando no carro do meu pai.

Por fim, chegamos ao penhasco certo, a tempo de ver a queima de fogos. Era engraçado, porque Harry e eu agimos como adolescentes. Trocando olhares significativos, ele roubava alguns selinhos quando ninguém via, ou me raptava para algum lugar escondido e me dava beijos mais longos e provocantes, até que começassem a nos procurar...

***

- Então, Tay... O que você vai fazer agora? - minha mãe sentou na ponta do sofá onde eu estava deitada pronta para dormir (com o moletom de Harry, só para ressaltar).

- C-como assim mãe? - ela sorriu.

- Embora não pareça, eu já tive meus vinte, querida. E não pense que eu não vi você e Harry hoje. - Ela piscou e eu corei.

- Ah... - eu realmente não sabia o que falar.

- Olha, tem algo que eu preciso te falar. - olhei para a minha mãe que me encarava séria. - Eu sinto muito. Sinto muito por ter sido uma mãe ausente, que não se importava com você... Trabalhar era a minha vida, e eu sempre fui cega por crescer profissionalmente. - ela parou de falar e respirou fundo, mas antes que eu me pronunciasse, ela tornou a falar - Quando você veio pra cá, eu me senti aliviada. Aliviada porque estava passando minhas responsabilidades para outra pessoa, para Dora. E eu não havia me dado conta disso até ter acontecido aquelas coisas horríveis há três anos.

- Mãe... - comecei, mas fui interrompida.

- Taylor, eu realmente sinto muito. Se não tivesse te colocado aqui, você não estaria passando por isso agora.

- Mãe, tudo bem. De verdade. Eu não me arrependo do que aconteceu. E se você quer saber o que vai acontecer? - suspirei - Eu vou fazer o que é mais sensato, é claro. - minha mãe sorriu e beijou minha bochecha. A questão era: o que era mais sensato? Mas minhas mãe não precisava saber que eu não tinha ideia do que fazer.

- Tudo bem, tudo bem. Eu vou dormir. - ela se levantou e foi para o corredor. - Mas cuidado Tay, nem sempre o que você julga ser o mais sensato é de fato o melhor para você. Às vezes é preciso que você abra mão de algumas coisas, para ter outras. Não significa que não vai te machucar abrir mão daquilo que você gosta, mas significa que você está pronta para coisas melhores.

E ali estava a minha mãe, dizendo que talvez fosse melhor eu abrir mão da minha vida perfeita por um amor instável, ou será que estava querendo dizer para eu superar o que eu sentia por Harry e focar na minha vida na Califórnia que seria melhor para mim?

Alguns minutos - tentando entender o conselho da minha mãe - um peso foi arremessado contra o meu corpo e eu me vi afundada no sofá.

- Não sei se alguém já te contou - arfei - mas você é gordo. - ouvi a risada abafada de Harry, e ele se levantou ficando de quatro por cima de mim. Estava escuro e eu não conseguia ver seu rosto, mas sabia que ele estava sério.

Seus lábios tocaram os meus de forma leve e delicada. Era um beijo simples, mas com muitos significados. Ele se afastou de mim e voltou a me encarar como antes.

- Eu ouvi a conversa entre você e sua mãe. - Ele disse sério. Fiz uma careta.

- Eu... - eu ia começar a falar, mas Harry me beijou novamente. Quando se separou, voltou a falar.

- Ela está certa, Taylor. Nem sempre o mais sensato é o que te faz feliz. Mas o mais sensato com certeza é o que vai ser melhor. - ele suspirou - É claro que só você decidindo não é justo, então eu vou tornar as coisas mais fáceis para você, loirinha.

Sem me deixar falar, ele voltou a me beijar, mas dessa vez com urgência, com desejo. Era um beijo bom, mas eu sentia uma certa tensão. Quase como se ele estivesse... Triste.

Nos separamos por falta de ar, e ele beijou todos os cantos do meu rosto. Minhas bochechas, olhos, nariz... Tudo. De repente senti seu corpo saindo de cima do meu e se afastando.

- Dorme comigo? - perguntei com a voz fraca, porque eu já sabia sua resposta.

- Não. - ele disse duro e inflexível - Tchau, Taylor.

Boa noite simplesmente não parecia adequado. Então eu repeti sua frase, reproduzindo seu tom duro e inflexível.

- Tchau, Harry.

***

A manhã seguinte veio mais rápido do que eu gostaria, e eu me vi dando tchau para meus pais (que iriam ficar mais alguns dias em Nova York) e me despedindo de Dora.

- Tchau, querida! Espero te ver em breve! - ela disse me abraçando.

- Nos vemos no casamento do Zack! - sorri.

- Sim, claro! E... Desculpe o Harry, não sei o que deu nele para sair assim do nada sem se despedir...

- Não tem problema. Eu... Entendo. - dei um sorriso afetado. Na verdade eu entendia mais do que Dora imaginava.

Ele estava facilitando as coisas para mim.

Usei minhas horas no voo para refletir sobre a última semana, me preparar para quado chegar à Califórnia estar pronta para ver Will e não Harry... E também derramei minhas últimas lágrimas inúteis.

O que eu tinha passado com Harry foi ótimo. Me deixou mais que feliz. Me deixou completa. Mas era hora de voltar para a vida real, que de perfeita não tinha nada.

Cheguei ao meu apartamento e dei de cara com flores. Não quaisquer flores. Rosas. Vermelhas.

Eu não gostava de flores em geral, mas eram rosas. E vermelhas.
O hall de entrada estava cheio, e essas rosas faziam um caminho até a mesa de jantar, que estava cheia de velas e mais rosas.

- WILL? - gritei.

- Aqui. - ele disse no meu ouvido.

Will me virou de frente para ele me puxou, colando seus lábios nos meus com voracidade. Correspondi o beijo, colocando minhas mãos ao redor do seu pescoço.

Will me colou contra a parede e suas mãos foram para minhas coxas, fazendo com que eu rodeasse minhas pernas em sua cintura. Ele continuou me beijando e caminhando para sabe-se lá aonde.

No geral, Will era um tanto quanto carinhoso. Seus beijos não eram agressivos ou urgentes... Mas algo estava diferente. Ele me sentou em algum lugar, que mais tarde eu fui perceber que era a cadeira da mesa de jantar e se afastou de mim, olhando nos meus olhos.

- Senti sua falta. - ele disse com a voz quente e firme. Sorri.

- Eu também. - Não era mentira, eu amava Will, e sentia sua falta.
Ele sorriu e se sentou do outro lado da mesa. Pegou uma sacola que estava do lado da mesa e pegou seu conteúdo, que eu percebi ser comida japonesa.

- Desculpe, eu cheguei há pouco tempo e não pude me arriscar a tentar cozinhar. - ele me olhou se desculpando - Ou era a decoração ou a tentativa provavelmente fracassada de fazer algo remotamente comestível.

Ele me entregou a caixinha com a minha comida e pegou a sua própria. Comemos em silêncio. Ele parecia um pouco tenso, e eu me sentia mais culpada a cada olhar que ele me lançava.

- Bem... - ele começou quando eu terminei de comer - você deve estar se perguntando o porque de toda essa recepção...

- Hm... Na verdade, não. Eu achei que fosse porque eu sou a melhor namorada do mundo e merecia isso. - brinquei.

Um cu que você é a melhor namorada do mundo. Meu subconsciente ralhou, fazendo meu sorriso desaparecer.

Para a minha desgraça, Will riu.

- Bem, além de você ser a melhor namorada do mundo, - ele continuou. - Tem algo que eu quero te falar... - Comecei a ficar tensa pela expressão séria de Will. Ele não estava brincando. - Eu quero que você escute até o final, quieta. - Assenti e só então ele prosseguiu - Como você sabe, eu fui para a Inglaterra passar as festas de fim de ano com a minha família. - ele pausou esperando que eu concordasse. Balancei a cabeça afirmativamente. - Lá na festa, eu encontrei velhos amigos dos meus pais. Velhos amigos importantes dos meus pais. Eles são donos de um dos maiores hospitais de Londres. Bem, meus pais conversaram com eles, e explicaram que eu estava cursando medicina. E eles se mostraram interessados em mim. É claro que eu disse que não podia, porque eu ainda nem terminei a faculdade, e ainda falta quase um ano... - eu ainda não entendia aonde Will queria chegar com essa conversa, mas continuei quieta e prestando atenção. - Mas eles me fizeram uma proposta. Eles estão dispostos a custear todos os meus gastos de volta para Londres. Claro que meus pais disseram que nem precisaria, porque eles estão loucos para que eu volte para lá de qualquer jeito. - ele suspirou como se estivesse cansado de falar sobre esse assunto. (Do desejo dos pais de que ele volte para Londres) - Mas eles me disseram que se eu quisesse, eu já teria uma vaga em uma das melhores universidades da Inglaterra e poderia continuar meu curso de onde eu parei. E quando eu terminasse, claro, eu teria minha sala me esperando no hospital deles. Mas mesmo assim eu neguei. Agradeci muito pela oportunidade, mas eu não podia deixar a América. Não podia deixar você.

Oh. Céus. Eu estava chocada demais para falar algo e Will continuou:

- Então eles me fizeram uma outra proposta. Eu poderia ficar aqui estudando até você se formar, já que faltam apenas dois meses, e, bem, depois que você se formasse eu poderia ir e continuar minha faculdade lá.

- Eu não entendo. - disse confusa - Não que eu queira que você vá, mas de que adiantaria você esperar eu me formar, se você vai de qualquer jeito? - Will riu e me puxou para o seu colo.

- Você não entendeu, loirinha. - Ah, por favor, não me chame de loirinha, pensei - Eu quero que você vá comigo.


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Notas finais do capítulo

EAE, QUEM QUER ME MATAR? VNEQFQÇ
1 - Gente, meu problema com meu amigo ainda não acabou, mas ele está me comprando! Hoje ganhei milkshake de nutella! Vocês tem noção? Ele tocou no meu ponto fraco!
2 - Quero pedir um favor à vocês pfpfpfpfpf de coração: eu não tenho falado com a Júlia (Reet u/35105/), e isso tem me deixado triste, eu sinto falta dela :/ bem, o que isso tem a ver com vocês? Então, eu queria pedir a vocês que mandassem uma mensagem (pode ser no review do próximo capítulo da fic dela, se vcs leem as fics dela, se não leem, LEIAM AGORA. Ou por MP, Twitter, ask, mensagem de fumaça, carta, ou coruja, para os potterhead) dizendo "A Brus está mandando um oi". Só isso... PFPFPFPF vcs fazem isso por mim? :s Mesmo que vocês não leiam alguma fic dela (o que eu acho meio impossível) ou não saibam quem é ela (mais impossível ainda, masss) só mandem essa mensagem simples ^^ OBG ♥ DE VDD
3 - As perguntas hoje vão ser de boa: Qual é o maior arrependimento de vocês? O pior defeito em uma pessoa? O que atrai vocês em uma pessoa?
Beijos, e não esqueçam: "A Brus está mandando um oi" para a Reet (u/35105/) ♥