Skinny Love escrita por Brus


Capítulo 24
Capítulo 23 - Ah, Não...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Obrigada pelos reviews, pelas ameaças de morte via MP, e etc. (: Li e respondi todos ^^
Estou meio deprimida porque não passei na parada da Liga dos Betas... Sei lá, fiquei deprimida... Mas não vou deixar de escrever, fiquem tranquilas... Só estou meio triste...
Ah! Um obrigada mais que especial à linda da Izzye que escrever uma recomendação linda, e está sempre me mandando reviews ♥♥♥
Beijos e até as notas finais (:



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– Oi, Dora. - Dei um sorriso maior que meu rosto, em parte para seu gentil, mas a verdade é que eu estava aliviada demais para pensar em gentileza.

Deixei que Dora me envolvesse em um abraço apertado. Aproveitei para vasculhar a casa. A sala estava vazia, mas a mobília havia mudado.

Eu ouvia o barulho do chuveiro, e isso me deixou tensa novamente.

Me separei de Dora, e ela começou a falar sobre como eu tinha crescido e ficado mais bonita. Agradeci e entrei.

– Seu pai saiu, e sua mãe está no banho, daqui a pouco vamos sair. Vou te levar até o quarto.

Assenti relaxando novamente. Essa coisa de ficar nervosa a cada dois minutos estava acabando comigo. Eu segui Dora pelo corredor que eu conhecia até de olhos fechados. Um calafrio passou por mim quando o encarei. Aquele lugar não me trazia boas lembranças. Definitivamente.Ela parou no quarto de hóspedes, que era o quarto de Harry (bem, que era para ter sido o meu) e abriu a porta.

Dei um passo para dentro e parei. Tudo continuava ali. Tinham peças de roupas masculinas espalhadas pelo quarto, livros na escrivaninha... a diferença era que agora, a cor do quarto era verde.

Olhei para Dora com uma interrogação em minha expressão.

– Ele não se mudou de quarto. Você sabe... Muitas coisas para mover de um lado para o outro... - Dora revirou os olhos. Deixei que um sorriso escapasse pelos meu lábios. Filho da mãe preguiçoso.

– Mas... Se eu vou dormir aqui... - Comecei, mas outra pessoa me interrompeu.

– Não se preocupe. Ele não está aqui.

– ZACK! Não acredito! - Sai correndo e o abracei com força. Eu estava parecendo uma criancinha.

– E aí, Tay? - Ele disse abafado.

Me afastei dele e dei dois passos para trás.

– Algum problema, querido? - Dora perguntou. Zack balançou a cabeça na negativa.

– Não, tia. O Harry esqueceu o celular e eu vim aqui pegar.

– Taylor?

– Oi mãe! - Abracei minha mãe que apareceu no corredor.

– Quanto tempo, querida! - Faziam dois anos que eu não a via. - Onde está o Will?

– Ah, ele não veio. Foi visitar a família na Inglaterra. - Fiz uma careta. - Mas ele mandou presentes.

– Ella, estamos atrasadas.

– Ok, estou indo. Tay, vou ao clube com a Dora ver algumas amigas, mais tarde estou de volta. Seu pai teve que ir resolver alguns problemas da empresa e volta também. - Ela me deu um beijo na bochecha e se despediu. - Até mais crianças.

Ouvi a porta da frente fechar, e olhei para Zack novamente.

– E então, por onde andou nesses últimos... Três anos, srta. Hill?

Zack e eu conversamos sobre o que aconteceu nesses últimos anos. Falei sobre os lugares que estive, as pessoas que eu conheci... Também falei sobre a Califórnia, meu apartamento e minha faculdade. Mas não falei sobre Will. Não sei bem o motivo.

Zack me contou que se formou, que Matt foi mandado para a França, e que quando terminasse a faculdade ele voltaria. Mas não falou sobre Harry. Nem uma palavra.

– Não acredito que você está noivo! - quase gritei qundo vi a aliança em seu dedo - Como vocês se conheceram? - Zack me contou que ia se casar em alguns meses, e me fez jurar que eu iria.

– Você vai conhecê-la, e eu vou pedir à ela que conte como nos conhecemos.

– Ele riu, e eu acompanhei sua risada.

Zack estava tão mudado... Sua voz, seu cabelo, seu corpo, suas expressões... Nada mais nele era infantil. Agora ele possuía traços masculinos muito atraentes.

Depois de conversarmos, ajudei Zack a procurar pelo celular de Harry.

– Então... Will... - Corei instantaneamente, e fui para o outro canto do quarto procurar o celular.

– É, Will é meu... colega de apartamento. Ele faz medicina na minha faculdade. - Sorri ao me lembrar do dia em que no conhecemos.

"Eu estava tão nervosa para conhecer o ser que iria ter que me aturar. Eu só sabia que seu nome era Will, ele tinha 23 anos, e estudava na mesma faculdade que eu. Mas eu não sabia que curso ele fazia.

Eu estava passando mal, e de cama... Enfim, eu atenderia a porta, e ele provavelmente sairia correndo ao ver o meu estado.
A campainha tocou e eu me forcei a levantar da cama. Caminhei - leia: me arrastei - até a porta, e a abri.

– Oi, sou William Thompson. - O garoto possuía aquele sorriso de escoteiro, sempre pronto para ajudar. - Taylor, certo? - possuía olhos azuis, cabelos loiros curtos e um corpo que me fazia querer morrer por ter atendido a porta naquele estado. Eu vestia um pijama de patinhos, e meu cabelo estava pior que um ninho de ratos com raiva. Era britânico, sem dúvida.

– Ah... Sim. - Ah, é. Eu comentei que a minha voz estava pior que a de uma taquara rachada?

– Você está bem? - Como que para responder à sua pergunta, eu dei um espirro.

– Ah... Não muito. - Sorri me desculpando. Pedi que entrasse e mostrei o seu quarto, mas logo precisei ir deitar, por causa da febre que estava me deixando sem forças.

Inacreditavelmente Will tirou da sua bolsa um estetoscópio, um termômetro e um aparelho de medir a pressão. Pediu que eu deitasse e me examinou.

– Você está com pneumonia. - Ele disse por fil. Fez uma careta ao olhar para os remédios que estavam na mesinha de cabeceira da minha cama. - Está tomando os remédios errados.

E sem mais nenhuma palavra, ele saiu do quarto e eu acabei adormecendo devido à febre.

– Taylor, - sentia alguém me sacudir. - Taylor! - Abri os olhos e Will estava ali.

– Desculpe a demora, fui à farmácia e comprei alguns remédios para você.

– Espera, como você sabe com o que eu estou?

Eu faço medicina. - Ele sorriu e me encarou.

Perfeito. Agora além de ganhar um colega de quarto lindo e gostoso, ganhei um médico particular em tempo integral."

– Ei! - Vi uma mão na minha frente e me despertei. - Taylor? Alguém aí?

– Desculpe, Zack. - Corei novamente.

– Ufa. Achei que tivesse entrado em transe ou algo do tipo. - Ele riu, e eu o acompanhei. - Bem, já achei o celular. Obrigado pela ajuda.

– Por nada.

– Eu já vou indo. Vamos viajar em algumas horas.

– Ah, certo. - Abracei Zack, e ele beijou minha bochecha. - Feliz natal e ano novo. E boa viajem!

– Pra você também, Tay. E obrigado. - Acompanhei Zack até a porta.

– Mande um oi para a Melissa!

– Pode deixar. Até mais, Tay.

– Tchau, Zack. - Sorri e fechei a porta.

Fui ao quarto e peguei algumas roupas. Tudo o que eu queria era tomar um banho quente e dormir até o dia seguinte, mas ainda eram duas da tarde.

Tomei meu banho extremamente quente, e fui para o quarto. Desejei ter um moletom grosso na minha mala, mas tudo o que eu tinha para dormir era minha camisola de seda. Vi que uma das gavetas da escrivaninha onde Zack procurava o celular de Harry estava aberta.

Fui até lá para fechá-la, mas estava emperrada. Fiz tanta força para fechar, que acidentalmente derrubei algumas coisas da escrivaninha.

– Merda. - Me abaixei e comecei a pegar os papéis. Vi dois pedaços de guardanapos com telefones de garotas, e mais alguns papéis com a insígnia de uma universidade. Mas um papel me chamou atenção. Não era bem um papel, era um pacotinho amassado e meio velho de M&M. Estava vazio.

Olhei a data de fabricação com as mãos tremendo. Fora fabricado há três anos atrás.

Acho que não preciso comentar que passei a tarde inteira chorando pateticamente até cair no sono. Na cama de Harry. Enrolada nas suas cobertas. Que estavam com o cheiro dele.

Acordei com o som do meu celular.

Tay?

– Will! - Passei a mão pelo meu cabelo e olhei o relógio. Eram oito horas. - Desculpa não ter te ligado...

Tudo bem, te acordei?

– Bem, sim. Mas já estava na hora. - Ele riu.

Como foi a viajem?

– Cansativa... E a sua?

Também. Cheguei há algumas horas...– Ouvi uma explosão do lado de fora, e a casa escurece.

– Oh, merda. Will, tenho que ir. Acho que a luz acabou.

Haha, seu azar te acompanha, não é?

– Hilário. Morri de rir. - Ouvi o barulho de chaves tentando abrir a porta. - Will, tenho que ir, beijos te amo. - Sussurrei.

Ok, mais tarde te ligo para saber se está tudo bem.- Desliguei o telefone.

Levantei da cama e tentei iluminar o quarto com o meu celular.

– Quem está aí? - Gritei, mas não obtive resposta. Apenas passos se aproximando. - Pai? Mãe? Dora? - Ladrão?

A porta do quarto foi aberta e fiz a primeira coisa que pensei, como sempre. Peguei a luminária que estava na escrivaninha do meu lado e joguei no vulto que estava na porta.

– AI. - Ah não...


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Notas finais do capítulo

Haha, e aí gente? O que acharam desse capítulo? uheuheh Me distraiam! Conversem comigo sobre coisas bobas e aleatórias! Qual é a música favorita de vocês? Sabor de sorvete? Coisa mais louca que já fizeram? Sei lá... Falem comigo D: (ataque de carência nível 19384617241 aqui...)
Beijos (: