Um Par De Olhos Negros. escrita por Jéss mS


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam! O prólogo foi feito para o melhor acompanhamento da história. Beijones e, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/246085/chapter/1

Eu me preparava psicologicamente para sair de meu carro e, adentrar minha mansão. Tudo mudou desde quando mamãe e John Idiota casaram-se. Sim eu odeio o meu padrasto e, eu sei que é maldade com minha mãe Anne, mas, ela parece pouco importar-se comigo, com meu irmão Mike e Stevie minha irmã mais velha a qual recebeu os pontos da qualificação e, agora encontra-se na Morada Sussurrante se é que ainda encontra-se lá. Se ainda está conseguindo estabelecer-se na “passagem”. Minha melhor amiga, Vee Sky, também encontra-se lá e, eu também preocupo-me com ela, mas, diferente de como ocorreu com Stevie eu recebi notícias da própria Vee em seus primeiros dias na Morada. Desde quando as duas partiram para Morada, senti-me muito só. Todos da escola ignoravam-me como se eu tivesse sido infectada por minha irmã ou minha melhor amiga.
Tomei coragem e, desci do carro batendo a porta do mesmo com força. Assim que o fiz, uma brisa forte distinta da estação invadiu meu corpo. Minhas costas queimavam como se eu estivesse sendo observada naquele exato instante. Virei-me bruscamente esperando encontrar alguém olhando-me e, muito pelo contrário. Só havia o gramado verde de minha casa, as casas vizinhas. Não havia nada, ninguém. E, a sensação cessou, deixando-me apavorada. Corri até a porta de casa e abri-a com força, fechando-a logo em seguida.
Passei por meu irmão jogando entretido em seu PS2. Fui até a cozinha e apoiei-me na bancada da cozinha, olhando minha mãe enquanto ela mexia o molho na panela que encontrava-se no fogão.
- Olá mamãe. – Disse esperando uma resposta afetuosa.
- Olá querida. – Disse ela sem tirar os olhos da panela. – Como foi a aula hoje?
- O mesmo de sempre mãe. E o seu dia? Como foi? – Indaguei arqueando as sobrancelhas.
- Monótono. – Disse ela, sua franja loura estava despenteada. Onde estava Anne? Minha mãe caridosa, que olhava em meus olhos e, beijava minha testa quando chegava em casa. Onde estava aquele lindo sorriso vindo de seus lábios? Onde estava... minha mãe?
Fechei os olhos como que para afastar meus pensamentos.
- Vou subir mamãe.
- Ok, querida. – Mas eu já estava na escada da mansão, subindo-a pesadamente com a mochila em meu ombro.
Abri a porta de meu quarto e deparei-me com a bagunça de sempre. As portas do closet abertas, minha penteadeira desorganizada e, um espaço vazio em um canto onde a cama de Stevie ficava. Acendi a luz, mas sua fortaleza branca incomodaram meus olhos fortemente. Apaguei-a e liguei o abajur logo em seguida. “ Bem melhor “. Antes de despir-me olhei para a janela, como que para me certificar de que não havia ninguém ali. Tirei minha blusa de manguinhas e uma forte luz atingiu o cômodo. Certo desconforto vinha do centro de minhas costas, levei minha mão até o ponto. Tapei um grito com a outra mão. Meus olhos arderam com as lágrimas que ameaçavam cair. Eu me virei e olhei no espelho, afastando meus cabelos negros do centro de minhas costas brancas. Meu olhar cinzento como um tempo tempestuoso, encarava os diversos pontos no centro de minhas costas. Enquanto desenhos de renda turquesa emergiam do orifício das mesmas. Meu corpo magro reagiu com um solavanco. Fui até a porta com intenção de contar tudo à mamãe. Ela entenderia, ela ainda era minha mãe, por mais de estar casada com um dos piores caras com quem se relacionou. As lágrimas rolavam por minhas bochechas. Estava com a mão na maçaneta.
- Querida. – Disse o Idiota do John. E, a verdade atingiu-me em cheio. Ela não entenderia e, o consultaria antes de qualquer decisão e, ele não teria piedade de mim. Vesti-me com a blusa que encontrava-se no chão. Fui até meu closet que ainda estava com as portas abertas e peguei uma mala grande, vermelha. Coloquei tudo do que achava que precisaria ali dentro. Iria até a fazenda de vovó Redbird e, pediria sua ajuda. Vovó sempre me entendia, sempre que chegava com lágrimas nos olhos ela preparava o melhor chocolate quente do Mundo. Guardei tudo na mala, coloquei um cardigã e, fechei o zíper da mala com tamanha lentidão. Abri a janela rapidamente e, pulei-a colocando a mala no chão antes. Um frio correu novamente por minha espinha e, como por extinto olhei ao redor, esperando alguém observando-me e, como antes não havia ninguém. Fechei a janela silenciosamente. Minha cabeça doía e, minhas costas também. Ia tomando o rumo de meu fusca rosa até que tudo começou a balançar, minhas pernas tremeram, minhas mãos soaram e, meu ar faltou. O chão faltou sobre meus pés e caí no chão ao lado de minha mala. Antes de tudo apagar vi a figura de uma bela mulher com feições delicadas, pele morena, olhos azuis, cabelos negros lisos que percorriam o caminho indo até o centro de suas costas. O Vestido branco deixava suas pernas parcialmente descobertas.
- Seja bem vinda. Você será meus olhos e, meu porta voz nesta sua nova jornada. – Disse uma voz doce, acompanhada de um sorriso sensível. E desapareceu. E tudo apagou-se, como se tivessem apagado uma luz na minha mente. Quem me acharia? Quem me levaria aonde eu pretendia ir? Antes de desacordar as palavras da bela morena repetiam-se e rodopiavam em minha mente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí curtiram? No próximo capítulo, haveraá surpresas e, no outro o Patch já chega! Beijones lindas! E, comentem basssstantão para me deixar feliz e postar minhas fics com carinho *-*