Sereias: A Chave Para A Libertação escrita por bea


Capítulo 9
Capítulo 8: A Caverna


Notas iniciais do capítulo

Eu sei pessoal, eu demorei tipo, um milênio pra postar esse capítulo, mas eu estava com um bloqueio para escrever, mas minha amiga Ale (leiam a fica dela - https://fanfiction.com.br/historia/256016/A_Dangerous_Love/)
me deu um empurrãozinho e eu finalmente consegui terminar. Ficou maior do que o normal então foi também um dos motivos da demora.
Hoje eu recomendo a fic R U Mine? (https://fanfiction.com.br/historia/217432/R_U_Mine) leiam eu super recomendo ok? Boa leitura ^^
~Goodbye Lullaby



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Fomos nadando até bem fundo, queria saber o que os salva-vidas estavam fazendo pra não nos ver nadando até tão fundo...

— Aqui está bom – disse Pietro. — Então... Explique-me como sua cauda aparece.

— Eu preciso estar em contato direto com a água do mar e prender a respiração.

— Então me deixe fazer uma pequena experiência.

Eu fiquei confusa por um momento. Ele se aproximou de mim e me beijou, prendi a respiração com a surpresa e tudo começou de novo.

A água esquentou, e aquela aura azul me envolveu. Foi mais rápido dessa vez.

Ele ainda segurava meu rosto, com um olhar de alguém que conseguiu o que queria.

Dei um tapa na cara dele.

— Ai, por que fez isso? — perguntou ele, esfregando o rosto.

— Por que me beijou? — respondi com outra pergunta.

— Você disse que se transforma se estiver em contato com a água do mar e prender a respiração. Estamos em contato com o mar e eu sabia que você iria ficar surpresa com o beijo e talvez fosse prender a respiração. No fim deu certo.

— Espertinho você, né?— disse irritada.

— Obrigado, eu sei que eu sou incrível.

— Olha só, metido também.

— Não sou nada.

— Imagina...

Ele jogou água em mim.

— Ah, então é assim, você quer guerra... Então tá.

Joguei água nele, e ele jogou de volta. Coloquei meus braços para me defender e fechei os olhos, mas aconteceu uma coisa muito estranha. Não senti a água me atingir. Pietro me chamou e eu abri os olhos. Em minha frente, a água que ele havia jogado em mim pairava no ar, mexi os braços e a água seguiu a ponta dos meus dedos.
Fiquei apavorada e deixei meus braços caírem. A água voltou para o mar.

Olhei para Pietro, ele estava tão surpreso quanto eu.

— Não sabia que você podia fazer isso.

— Nem eu.

— Faz de novo — pediu ele.

— Nem pensar.

— Ah, vai... Faz.

— Não, deixa de ser idiota, não vou fazer de novo.

— Tá, sua chata.

— Nossa, eu sou chata, me conta uma novidade.

— Você é linda também — disse ele se aproximando de mim.

— Agora me diga uma verdade.

— É verdade Luna — disse ele em meu ouvido, o que me fez arrepiar.

Ele olhou em meus olhos, mas logo depois desceu um pouco o olhar.

Seus olhos estavam em meus seios, só que tinha um problema bem maior do que esse... ONDE ESTAVA MEU BIQUÍNI?

Puta que pariu, que merda era aquela?

Eles não estavam completamente amostra, meus cabelos, agora mais compridos por causa da transformação, os cobriam um pouco, mas mesmo assim...

— Seu tarado, por que não me avisou? — gritei tapando eles com minhas mãos.

— Eu só percebi agora! — disse ele levantando as mãos.

— E você quer que eu acredite?

Ele ficou em silencio. Quem cala consente.

— Eu vou voltar pra praia— disse indo em direção até o pedaço de Terra que eu achei que fosse a praia, nós realmente tínhamos nos distanciado.

— E como você vai aparecer lá com essa sua linda cauda, Pequena Sereia? — disse ele. — Acho que você não está a fim de virar experimento de cientistas malucos.

O fuzilei com os olhos e disse:

­— Então o que eu faço criatura? — perguntei.

— Vou te levar pra um lugar onde nós podemos pensar em algo — disse ele. —Siga-me.

De repente eu vi um flash enorme que me deixou cega por uns instantes. Quando ele se apagou, Pietro não estava mais lá. No lugar havia um golfinho. Ele balançou a cabeça como se pedisse para que o seguisse e foi o que eu fiz.

Nadamos até uma ilha que havia lá perto. Pietro (o golfinho) me guiou pela água até uma parede rochosa que tinha uma fenda, não muito grande, mas dava pra passar tranquilamente. Do outro lado da fenda havia uma caverna marinha, parcialmente submersa com o teto muito alto. Fiquei impressionada. Vi o flash de novo e Pietro já era humano novamente. — A não ser que queira me ver pelado, é melhor fechar os olhos, que eu vou pegar umas roupas. Disse ele indo em direção a um desnível no fim caverna, onde não havia água e havia um buraco na parede, obviamente feito pelo homem, onde as roupas deviam estar.

— Como que pode ter roupas aqui? — perguntei enquanto me virava de costas para ele.

— Eu conheço esse lugar há muito tempo, só eu e um amigo antigo que eu perdi contato conhecemos aqui, eu deixo umas roupas aqui pra usar depois da transformação, mas quando a maré sobe elas ficam todas molhadas, mesmo com a sacola e nunca secam direito.

— Por que perderam contato? — perguntei ainda de costas.

— As pessoas mudam. Eu e ele seguimos caminhos diferentes.

— Ah, sinto muito.

— Não se preocupe, eu superei há muito tempo. Pode se virar.

Virei-me e ele estava vestindo uma bermuda e tinha uma toalha e uma camiseta em suas mãos.

— Sua vez de ficar de costas — disse.

— Ok — disse ele com um sorriso bobo.

Assim que ele se virou eu analisei a gruta direito.

Havia uma parte mais funda e estreita, por onde nós entramos e a caverna era muito extensa e não tinha um formato exato, não era nem uma linha reta nem um círculo.

O teto da caverna era cheio de estalactites. As paredes eram úmidas e em alguns locais pequenas lâminas de água escorriam. Havia uma saída perto de onde Pietro estava virado de costas para mim, muito pequena, só daria pra passar engatinhando, mas eu não precisaria prender a respiração, pois não era completamente submersa, ou seja, dava pra passar como humana.

Fui até o desnível, com um pouco de dificuldade, consegui sair completamente da água, logo minha cauda já havia sumido.

Peguei a toalha que ele tinha deixado ali, ela estava úmida, como ele disse e me sequei mais ou menos, afinal, fica difícil se secar com algo molhado, sempre de olho para ver se ele não estava espiando. Coloquei a camiseta, que também estava úmida e tinha escrito Arctic Monkeys na frente. Tem bom gosto, muito bom gosto pensei.

A blusa era grande, cobrindo tudo o que tinha que cobrir, e seria larga se não estivesse molhada e grudando em miha pele. Virei-me para ele e disse:

—Pode olhar agora — disse e ele abriu os olhos e se virou.

Ele deu um sorriso de canto que me fez morder o labio inferior, um pouco timída, por um motivo que eu não consegui entender.

— Fica melhor em você do que em mim.

Senti minhas bochechas corarem.

—Cala a boca — disse irritada e um pouco lisonjeada... Estranho, mas era esse o sentimento. Revirei os olhos, eu não gostava do jeito que ele me deixava, mas não podia negar, ele tinha algo, só não sabia o que.


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Notas finais do capítulo

é isso pessoal,a gente se vê espero que tenham gostado e até o próximo capítulo, logo logo voces vão entender por que o nome da fic, Beaj!!
~Goodbye Lullaby