Sereias: A Chave Para A Libertação escrita por bea


Capítulo 1
Capítulo 1: Sonho


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira fic que eu posto na internet, espero que gostem e comentem. Boa leitura ^ ^



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Lá estava eu, boiando no meio do oceano, estava muito calma, relaxada, meus pensamentos voavam, a brisa batia em meu rosto, mas uma coisa que eu não esperava aconteceu, de repente eu comecei a brilhar, um brilho fraco, azulado, a água começou a esquentar, eu não estava mais boiando, estava sendo puxada para o fundo , minhas pernas não conseguiam fazer eu voltar a superfície. De repente tudo parou, a luz, o calor, a força que me puxava, tudo parou, olhei pra mim para ver se estava tudo bem, mas não estava, minha pernas haviam sumido e no lugar havia uma cauda verde azulada e assustadora, eu comecei a nadar pra superfície muito rápidamente, talvez só estivesse delirando, talvez fosse a pressão do mar achatando meu cérebro, mas eu não sentia necessidade de respirar e estava nadando muito mais rápido do que o normal, além de que meu cabelo ruivo acobreado estava bem mais comprido...o mar com certeza devia estar achatando meu cérebro, ou talvez eu estivesse morta, não sabia o que pensar, só continuei nadando e nadando, mas quando cheguei à superfície tudo começou a escurecer e eu desmaiei.


Acordei ofegante...aquele sonho novamente, quando iria parar, era sempre o mesmo sonho e era sempre assustador,e mesmo que eu tivesse sonhado com ele várias vezes desde a semana passada quando estava dormindo eu não tinha consciência disso, sempre parecia novo e muuuuito assustador.
Mas o susto passou rápido como sempre, me levantei e fui me arrumar pra escola, tomei banho e penteei meu cabelo, de maquiagem só passei uma base para esconder minhas sardas irritantes e um delineador. Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga comprida azul escuro e um tênis all star (nada mais básico).
Peguei minha mochila e fui à cozinha, escolhi uma maçã, meus pais já estavam no trabalho então tranquei a porta e sai correndo pra não perder o ônibus.
Quando cheguei na escola fui me sentar no meu cantinho de sempre e peguei meu livro, no momento estava lendo Orgulho e Preconceito, já tinha visto o filme e amado então comprei o livro.
Alguns minutos depois Kate chegou, minha querida amiga exagerada e doidinha, que eu amo.
–Oi Kate!- disse eu.
–Oi, está lendo o que?
–Orgulho e Preconceito
–Huuuuum, chato.
Nós rimos
–Mas você está bem? Os sonhos pararam?
–Não.
–Sabe, pelo que você me contou, tava pensando, talvez voce seja uma sereia!- ela fez uma gesto como quem diz "quem sabe?".
– Ah claro...e voce é uma fadinha.
–Quem sabe- disse Kate.
–Se eu fosse uma sereia eu saberia disso.
–Talvez seja um processo e voce ainda não se tornou uma...eu tenho milhares de teorias sobre essas coisas de lendas e mitologia.
–Eu não acredito nessas coisas.
–Então como voce explica esses seus sonhos esquisitos ai que sempre se repetem?
–Deve ter um motivo que ninguém consegue explicar...eu não sei.
–Ouça o que eu digo, talvez eu esteja certa e se estiver eu sempre estarei aqui pra voce conversar está bem?
–Voce realmente acredita nisso?
–Eu acho que acreditar no impossível é a melhor maneira de se proteger, então sim eu acredito que talvez eu esteja certa, mas também sei que posso estar errada e que sejam apenas sonhos.
–Voce é uma menina sábia, sabia disso?
Ela se aproximou e disse baixinho:
– Mas não conta pra ninguém ok?
Nós duas rimos.
–Mas então - disse Kate - Amanhã é seu aniversário de 15 anos,está ansiosa?
–Claro.
–A sua festa vai ser incrivel!
–Voce sabe que vai ser só uma baladinha na minha casa, com poucas pessoas, né?
–Ah Claaaro...
–O que voce está aprontando Kate?
–Não se preocupe Luna, não estou aprontando nada de mais.
–Ah e você quer que eu acredite?
–Se voce acredita ou não, não posso fazer nada.
Mesmo desconfiada eu deixei pra lá.
–Tá vamos pra aula, os sinal já tocou.
–Então tá.
Caminhamos pra sala, mas de repnte apareceu um menino na minha frente e eu trombei com ele, olhei pra cima e vi que era Lucas o menino mais lindo da escola, que eu sempre gostei.
–Opa! Desculpe-disse ele.
–Não foi nada - disse, um pouco constrangida.
Ele seguiu seu caminho e eu segui o meu.
Kate não disse nada mas eu sabia o que ela estava pensando e sabia que ela não ia deixar pra lá, só ia esperar pela pior oportunidade para me constranger com perguntas irritantes e infinitas. Estou ferrada pensei.
Entramos na sala e a aula começou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem por favor! ^ ^ Se houver algum erro de ortografia me avisem.



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