Meu Maroto Favorito escrita por imyourvenus


Capítulo 6
Novos alunos?!


Notas iniciais do capítulo

Amei os reviews do capítulo passado e espero que todos mandem nesse, ok? Reviews me expiram *o*
Beijos, e se divirtam!



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Lily Evans.


É realmente impressionante o quanto meu conceito caiu sobre esses garotos em menos de uma hora.

Não que eu tivesse um conceito formado, afinal, eu não os conheço. Oque eu agradeço internamente.

– Vocês podem me explicar oque aconteceu aqui?

– Aquela sua amiga é maluca. Sério, interna ela e estará fazendo um favor a humanidade.

– Cara, ela não é maluca. Ela apena não é uma daquelas “vadiazinhas que você pega e no dia seguinte nem sabe mais o nome”.

O intelectual imitou a voz histérica de Lene enquanto falava, oque fez Jason Porter gargalhar.

Eu tive que me controlar para não rir, porquê minha amiga era o motivo da risada. E isso eu não permitiria.

– Nossa, parabéns. Sua vaga já está garantida no circo. Agora será que podem me explicar que diabos aconteceu aqui?

– Sirius tentou agarrar aquela menina. E bem, ela não teve uma reação muito boa.

Não sei como esse garoto ainda continua respirando sem ajuda de aparelhos, porquê da última vez que um garoto tentou agarrar Lene, bem... Ele parou no hospital com metade da cara esfolada. Sem exageros.

– Vocês deveriam pelo menos tentar respeitar as garotas. E se vocês ainda não sabem, não somos seus brinquedos.

Falei com o tom mais seco que consegui e quando ia sair dali uma voz me interrompe:

– Hey, ruiva. Será que podemos nos ver de novo?

– Nem nos seus sonhos, Jason Porter.

– James Potter. E você ainda não me falou seu nome.

– Que seja. Meu nome é Fulana Sicrana, já disse.

– Fulana Sicrana, mande lembranças á sua amiga gostosa.

Esses garotos não aprendem mesmo.

Quando cheguei no carro, Lene não estava nem um pouco mais calma.

– Vocês deveriam ter me deixado bater nele.

– Não vale a pena, e a propósito ele te mandou lembranças.

– Agora eu mato.

Lene falou e tentou forçar a porta do Suzy, mas Dorcas – que foi abençoada com um pensamento divino – arrancou o carro, oque impediu Lene de voltar lá e cometer um homicídio.

– Como era o nome dele? – Já estávamos na metade do caminho quando Dorcas falou algo.

– Do intelectual?

Ela fez uma cara tipo “Hãm?”.

– Ah, esqueça. Se eu não me engano é Remus Lupin.

– Remus... Remus Lupin. – Dorcas sussurrou mais pra ela do que pra mim.

Acho que depois disso minha dúvida já tinha sido sanada. Sim, tinha rolado um clima entre Dorcas e o intelectual.

Mas eu realmente não lamento o fato de que não os veremos mais. Fora as vezes que formos tomar sorvete no shopping, claro. Mas fora isso, não os veremos. Oque me deixa quase feliz.

Jason Porter. Ou melhor, James Potter.

Esse garoto mexeu comigo. E definitivamente de uma forma nada boa.


Agora estou deitada na minha cama olhando fixamente para o teto.

Sim, o teto. Lá se encontram minhas melhores lembranças. Fotos dos momentos e das pessoas mais importantes da minha vida.

No momento estou analisando um foto em que eu, Dorcas e Lene estamos na frente do carro – até então novo – de Dorcas. Depois passo para uma foto em que minha mãe e meu pai estão ao lado de uma árvore enquanto eu e Petúnia brincávamos nos balanços de uma velha praça que tem aqui perto de casa. São tantas lembranças bonitas que se escondem ali, no alto do meu quarto. Tantas coisas que valem a pena serem recordadas.

O chão do meu quarto é todo coberto de estrelas que cintilam no escuro, passei duas semanas colando elas com ajuda das minhas amigas. As paredes são brancas com frases escritas á mão e com letras cuidadosas, todo mundo pode escrever. Tenho frases de todos meus antigos e novos amigos, porquê se um dia nos separarmos terei uma lembrança, um pedacinho deles guardado comigo.

Pois é, meu quarto não é nem de longe parecido com o das meninas da minha idade.

Na manhã seguinte acordei tão cansada que nem parecia que tinha dormido. Oque não era verdade, já que dormi tanto que acabei perdendo a aula.

Ótimo, simplesmente ótimo. Nem queria ir mesmo.

A casa estava vazia, oque significava que meus pais tinham ido trabalhar e Petúnia estava na escola ou com Válter.

Fiz meu café da manhã – lê-se brigadeiro – e voltei pro meu quarto. Coloquei um filme e assisti.

Até que o filme era legal, dei quatro estrelinhas.

Sim, eu tenho uma tabela onde anoto todos os filmes que assisto juntamente com avaliação que varia entre 1 e 5 estrelas.

E assim foi minha manhã inteira.

Estava preparando o almoço quando uma Petúnia eufórica invade a cozinha.

– LILY do céu, você não vai acreditar no que aconteceu hoje!

– Porque você não experimenta contar?

Ela soltou um de seus gritinhos de histeria total e começou a falar.

– Entraram três garotos lindíssimos na escola hoje.

– E como eles são?

– Um é alto com os cabelos cacheados mais fofos que eu já vi, um sorriso estonteante e os olhos mais negros que a noite.

Com essa descrição, eu quase engasguei.

– O outro é bem mais alto, tem cabelos e olhos castanhos um sorriso tímido e parece ser bem inteligente.

Com essa, perdi a capacidade de respirar.

– O último, é de longe o mais bonito. É mais baixo que os outros, tem cabelos bagunçados e pretos, olhos castanhos e um sorriso encantadoramente maroto.

Com essa, meu coração perdeu totalmente a habilidade de bombear sangue para meu corpo.

– Petúnia, pensei que você gostasse do Válter.

– Eu amo – fez questão de enfatizar – o Válter. Só estou dizendo que são bonitos. E você deveria de ser tão estraga prazeres.

Nem me dei o trabalho de responder. Aliás, nem se eu quisesse responder eu poderia, parecia que eu também havia perdido totalmente a capacidade de falar.

Quando eu estava saindo da cozinha, Petúnia me chama novamente.

– Lily, não precisa levar Buttercup pra passear hoje.

Pelo menos uma coisa boa.

Quando liguei pra Dorcas descobri que todas as minhas suspeitas estavam certas.

– Dorcas, você não vai acreditar, Petúnia disse que aqueles garotos de ontem...

–... Estão estudando em Hogwarts.

– Então é verdade?

– É.

– Não creio. Deus não pode me odiar tanto assim.

– O pior vai ser quando Lene descobrir.

– Ela ainda não sabe?

– Não, ela também não foi pra escola hoje.

– Isso é um problema. Mas pelo menos eles não são da Grifinória.

– Lily...

– Imagina se fossem, seria um inferno completo.

– Lily... Eles são da Grifinória, e da nossa turma!

– Aí, meu Deus do céu... Meu deusinho do céu.

Conversamos mais algumas bobagens e tentamos descobrir um jeito de contar a Lene sem que ela queira trucidar o garoto dos cabelos cacheados.

Eu não estava nem um pouco afim de ficar em casa, então fui para a velha praça em que Petúnia, Severo e eu costumávamos brincar...

Para minha total surpresa, Severo estava sentado em um banco que fica em uma área um pouco mais afastada da praça.

– Severo, você por aqui.

– Lily, quanto tempo. Como anda?

– Com os pés, dãã.

Nós rimos de um modo meio que nostálgico.

É verdade, tem bastante tempo que não temos uma conversa de melhor amiga com melhor amigo. Severo mudou muito quando entrou pra Sonserina, e eu mudei muito quando entrei pra Grifinória. Mas meu carinho por ele continua intacto.



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Notas finais do capítulo

Reviews sempre são bem vindos!