Meu Maroto Favorito escrita por imyourvenus


Capítulo 4
O babaca e o idiota.


Notas iniciais do capítulo

Neem demorei né gente? háhá. Então mereço mais reviews né u_u
Quero reviews de todos, sem fantasmas por favor. Nem que seja só pra dizer Oi, me mande ok?
Beijões.



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Lily Evans.


O resto da aula passou lenta e tediosamente.

Se quando passa rápido já é doloroso pra mim, quando demora é praticamente uma tortura. Sério, eu deveria processar o diretor de Hogwarts por contratar professores tão chatos.

Quando finalmente acabou a aula e finalmente cheguei em casa, fui fazer brigadeiro. Eu acho que brigadeiro é a única coisa que nunca me decepcionou, é doce como ninguém, me ajuda nos momentos de fossa total e o melhor de tudo: Sempre que acaba, posso fazer mais, ou seja, é eterno.

Acho que vou me casar com um brigadeiro, daqueles bem grandes.

Minha mãe diz que eu só penso em comida, mas não é verdade. Eu penso em outras coisas superimportantes também como: As crianças da África que estão morrendo de fome ou como aquelas meninas da televisão não comem nada, só bebem e viram alcoólicas. Mamãe deveria agradecer por eu não ser uma delas.

Na santa paz do meu brigadeiro e de algum filme chatinho que peguei no quarto da Petúnia, quase esqueci da minha triste realidade. Mas como nada dá certo pra mim, uma vozinha muito da irritante fez questão de me lembrar.

– Lily, está na hora de passear com o Cupp.

– Que?

– Você disse que ia passear com o Buttercup. E está na hora, não pode atrasar.

– E desde quando se tem hora pra passear com um projet... Ops, com um cachorro?

– Desde sempre, né Lily. E anda logo! Você tem que estar na rua pontualmente ás 14:30. Não se atrase ok?

– Ok, agora pode parar de relinchar. Quero dizer, parar de falar.

Háhá, se ela achou que viria no meu quarto me dar ordem e não receber nada em troca estava muito enganada.

– Ah falou à menina que jogou molho de tomate no cabelo.

Ela bateu a porta com mais força que a gravidade permite. Os defensores da galáxia deveriam prender ela por desafiar os poderes da gravidade.

Acho que tenho que concordar com Lene. Ver tantos desenhos está me deixando retardada...

Como eu ainda ia ao Shopping com as meninas decidi que ia levar aquele cachorro pulguento logo.

Sério, nunca vi cachorro mais sem graça do que esse. Não latia, não brincava e nem avançada, como eu insistia pra ele fazer. Mas ele é da Petúnia, não sei como eu pensava que esse passeio poderia ser pelo menos um pouco legal.

Eu e o cachorro totalmente sem graça voltamos pra casa.

Liguei pra Dorcas, pra vê se elas ainda iam.

TÚ TÚ TÚ TÚ TÚ TÚ....

Chamou durante quase uma hora até a minha querida amiga – nota-se a ironia – atender.

– Oi Dorcas, vocês ainda vão né? Cara, to morrendo de vontade de comer aqueles sorvetes gigantes que vem com aqueles canudinhos super fofos e gostosos.

– Lily, eu a Lene estávamos pensando em te levar no Brasil pra passar o verão. A água lá é mais quentinha.

– Brasil? Idaí?

– Idaí que as baleias têm que nadar em águas quentes. Tá querendo congelar é Lily?

– Vamos rir da palhaça. HÁHÁHÁH. Já pensou em procurar um emprego no circo? Sério, aproveita porque você tem talento.

– HÁHÁHÁ. E você já pensou em ser Modelo Plus Size?! Por que daqui a pouco quando você for á praia vão chamar os bombeiros te confundido com uma baleia.

– Aqui na Inglaterra não tem praia, ô palhaça.

– Imaginação serve pra que?! Enfim, nós vamos. Se arruma logo que eu vou passar na Lene e depois passo aí.

– Ok.

Bem, se você não sabe Dorcas ganhou um velho Ford Anglia azul no seu aniversário de 16 anos, e esse carro é nossa salvação. Sério, se não fosse ele nós não poderíamos fazer nada já que moramos na parte urbana da cidade e não na parte comercial. Mesmo que Hosgmeade não seja lá essas coisas de boa, nós temos que agradecer o fato de poder dirigir aos 16 anos, mesmo que só dentro da própria cidade.

Aí vem a parte que me irrita.

Quando eu fiz 16 anos e pedi um carro por meus pais eles não disseram não. Por que apenas dizer não, não era o suficiente eles tinha que rir da minha cara e fazer parecer com que aquela pergunta fosse a mais ridícula que eles já tivessem ouvido. E quando finalmente perceberam que não era brincadeira, me ofereceram uma bicicleta.

UMA BICICLETA.

Pra que diabos eu vou querer uma bicicleta? Eu não posso ir ao Shopping com uma bicicleta. Eu não posso ir a um show em uma bicicleta. Eu não posso levar minha amigas para passear em uma bicicleta.

Mas parar todos os casos Dorcas tem o suzy. Sim, nós demos um nome ao carro, idaí? E demos um nome feminino mesmo, mas como o carro é azul Dorcas decidiu que ele é “homem”. Então ficou sendo ‘o suzy’.

Agora que vocês já sabem sobre a minha maior decepção, eu posso me arrumar.

Coloquei qualquer roupa e fui esperar as meninas na varanda.

Graças a Deus estava sozinha em casa. Petúnia tinha saído com Válter, meus pais estavam no trabalho e Buttercup não conta. Aquele cachorro é tão sem graça que nem parece um ser vivo, apesar de que Petúnia também não tem graça nenhuma, mas pelo menos ela fala, com uma voz completamente irritante, mas fala.

Finalmente elas chegaram. E eu não sei oque Lene estava fazendo no MEU banco ao lado de Dorcas.

– Lene, oque você está fazendo no meu banco?

– Seu? Então me mostre aonde tem seu nome.

– Não tem meu nome só porque a Dorcas não me deixou escrever.

– Então senta atrás e cala a boca que você fica mais bonitinha.

Quando estávamos quase no shopping eu já tinha devorado o saco de doces que Lene comprou pro irmão dela.

– LIIIIIILY, não acredito que você comeu tudo! O Henry vai me matar.

– Depois eu compro mais pra ele! Agora me deixa em paz.

Falei enquanto chupava o último pirulito.

– Aí meu Deus... Assim você fica diabética!

– Relaxa Lene. Chegamos, finalmente.

Dorcas estacionou o suzy e nós fomos direto para uma loja de sapatos pesquisar preços (/porque afinal o baile é daqui á cinco meses e temos que estar preparadas/) mas não antes de pararmos pra tomar sorvete.

Ou melhor, eu parar pra tomar sorvete e obrigando as duas a parar também, fiz questão de que elas comprassem um também, e aí sim fomos pra loja. E quando chegamos lá, meu sorvete já tinha acabado. É, eu amo sorvete.

– Lily, eu não quero mais o meu. Você quer?

– Quero.

– Eu também não.

– Então me dá. Eu não sei pra que vocês compram se não vão comer.

Elas me ignoraram totalmente e continuaram a experimentar sapatos, eu também experimentei alguns, afinal não sou de ferro. Tinha cada um mais perfeito que o outro.

– Vou comprar sorvete, quem quer?

– Lily, assim você vai virar uma baleia, já comeu três sorvetes e fora as balas e os pirulitos de quando estávamos no carro.

Acho que virou moda me chamar de baleia.

– Obrigado, Lene. Você é tão compreensiva. E pra sua informação, estou em fase de crescimento, preciso comer.

– Claro, fase de crescimento. Crescimento para os lados, só pode.

Bem, já que nenhuma das duas queria eu fui sozinha mesmo.

Agora me responda quem é o ser que prefere ficar experimentando sapatos á tomar sorvete? Só sendo louco mesmo.

Eu realmente deveria ter ficado com as meninas experimentando sapatos, porque a fila estava gigante. E quando eu digo gigante, é gigante mesmo e oque mais me impressionou foi que na fila não tinham crianças e nem mesmo garotos, só meninas da minha idade que não paravam de cochichar, algum famoso devia estar fazendo um comercial e por isso a fila estava parada. É só podia ser isso.

Quando finalmente cheguei ao começo da fila, notei que não tinha famoso nenhum fazendo comercial nenhum.

– Um sorvete, por favor.

UAU, desde quando essa sorveteria tem atendentes tão bonitos? Meu Deus, quando eu vim aqui mais cedo eles não estavam aqui.

– Sabor?

– Misto e com aquele canudinho fofo que vocês colocam só pra gente ficar com pena de comer.

– Canudinho fofo que agente tem medo de comer? – Perguntou o atendente que era alto tinha cabelos cacheados e intensos olhos negros.

Eu falei pena, mas como ele tem cara de ser meio limitado, deixei passar.

– Você não poderia estar se referindo aquele canudo de baunilha que serve para sugar o sorvete. – Falou um segundo atendente que era um pouco mais baixo que o outro, tinha cabelos despenteados e pretos e olhos castanhos.

– Tecnicamente é um biscoito que serve para acompanhar o sorvete, não um canudo pra sugar. E não precisa ficar com pena de comer, vendem montes deles no mercado. – Falou o terceiro e último atendente, esse era ligeiramente mais alto que os outros tinha cabelos e olhos castanhos, e parecia ser meio intelectual.

Arrogantes, é a única palavra que posso usar pra descrevê-los.

Arrogantes, metidos e pelo visto galinhas.

– E quem vocês acham que são para me falar sobre canudinhos que não são canudinhos?

– Sou o seu melhor sonho. – Respondeu o atendente de cabelos despenteados.

– Eu sou seu pior pesadelo. – Respondeu o atendente dos olhos negros e intensos.

Bem, pra todos os casos vou chama-los de: O babaca e o idiota.

– E eu sou Remus Lupin, prazer. E esses aqui são os idiotas dos meus amigos, James Potter e Sirius Black.

Hum... Ok, o babaca se chama James Potter e o idiota Sirius Black.

Leiam as notas lá em cima e lá em baixo' (:


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Notas finais do capítulo

Reviews?