Meu Maroto Favorito escrita por imyourvenus


Capítulo 13
Bem, eu perdi a batalha. Não a guerra.


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente não mereço os leitores lindos que tenho, olha minha demora pra postar. Mas eu realmente posso explicar :c
Então, o capítulo não ficou lá aquelas coisa, porquê estou com uns problemas aqui mas não queria deixar vocês na mão, então aí está.
Beijos e boa leitura.
PS: Gente, se puderem, deem uma passada na minha One-Short [Lily/James]? http://fanfiction.com.br/historia/278803/Nunca_Diga_Nunca.



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James Potter.

Não tenho alguma coisa contra pessoas bipolares, longe disso.

Mas aquilo?! Bem, aquilo já chegava a ser exagero.

Quero dizer, ela realmente não precisava desmaiar depois de gritar comigo daquela forma...

E o pior é que estou me sentindo culpado por tudo isso, por mais idiota que pareça.

Eu não poderia ter evitado, poderia?

Soltamos o seboso assim que Lily desmaiou, ele não queria sair, de alguma forma também estava preocupado. Oque é bem irônico, uma vez que a tratou daquele jeito. Sirius o ameaçou com alguma coisa e ele simplesmente desapareceu.

Eu estava chocado demais para conseguir falar, duvido até mesmo que estava respirando. Mas não posso afirmar nada com certeza, pois, naquele momento eu só tinha olhos para o corpo inerte a minha frente.

E como um animal, eu senti um extinto louco de abraça-la e ficar ali até ela acordar, protegê-la do mundo e de todos que a querem fazer mal.Oque é meio – pra não dizer completamente – estúpido de minha parte, afinal, nunca conversamos por mais de cinco minutos sem que ela me ameaçasse.

Quando Sirius fez a menção de pegar Lily no colo, eu quase pulei em cima dele. Sério, não foi uma cena nada bonita de se ver. Foi como se estivéssemos disputando uma presa, um pedaço de carne ou algo do tipo.

Ele me olhou de uma forma assustada a principio, e logo depois um sorriso maroto se formou em seus lábios e um deboche totalmente irritante passou por seus olhos. Eu realmente precisei ignorar isso.

Peguei Lily como se ela fosse um bebê. Eu agradeci silenciosamente a Deus por ela não ser tão pesada quanto alguém de sua idade deveria ser.

Só então me dei conta de como estava vestida. Quero dizer, só então Sirius se deu conta de como estava vestida.

– Cara, desde quando a Evans é gostosa desse jeito?

Honestamente tive que concordar, Lily estava muito diferente.

E quando digo diferente, não é que esteja ruim e tampouco bom.

Apenas diferente.

Eu já conhecia perfeitamente o caminho da enfermaria, afinal, jogar no time de Hogwarts pode te trazer alguns hematomas inevitáveis.

Quando chegamos Madame Pomfrey nos observou com aqueles olhinhos miúdos que mais lembravam contas do que olhos, porém sempre alertas. Como se fosse um sinal de trânsito.

– Oque vocês fizeram com ela?

E oque poderíamos ter feito?! Ah, me poupe.

Enquanto eu depositava Lily na cama, Sirius explicava oque aconteceu a Madame Pomfrey, ocultando as partes que poderiam nos comprometer, é claro.

Depois de escutar toda a explicação de Sirius, Madame Pomfrey nos colocou pra fora e mandou que esperássemos quietos.

Sirius e eu conversávamos aos sussurros de coisas totalmente irrelevantes quando um furacão, também conhecido como Marlene McKinnon, chegou.

Ninguém nunca me assustou tanto quanto ela. A garota parecia à própria encarnação do ódio.

E atrás dela, Dorcas Meadowes, que não estava muito diferente.

– Eu vou dar apenas uma chance. Oque aconteceu? Ou melhor, oque vocês fizeram com ela?

Marlene não perguntou, ela praticamente nos acusou de um modo menos agressivo.

E isso é ainda pior, porque ela podia estar guardando sua agressividade para nos agredir fisicamente. Oque eu não duvido nada que tivesse acontecido se nesse exato momento Madame Pomfrey não tivesse aberto a porta com um olhar meio decepcionado.

Oque devo confessar, me deixou preocupado.

– Lamento dizer, mas creio que eu não possa resolver este caso.

Eu não me lembro ao certo oque aconteceu nessa hora, mas eu sei que Lene fez um barulho estrangulado na garganta e aquilo meio que me trouxe de volta a realidade.

– E bem, a senhora desconfia de alguma coisa? É muito grave?

– Isso só um profissional do ramo poderá dizer, Sr. Potter.

E com essas magníficas palavras, a velha “médica” se trancou novamente na sala, mas não sem antes nos mandar avisar ao diretor.

– Eu juro que se acontecer alguma coisa com a Lily, eu mato os dois.

Marlene sibilou como se estivesse soletrando para crianças retardadas.

Dorcas se encarregou de falar com o diretor, Marlene foi ligar para uma ambulância e – segundo as palavras dela – ordenou que Sirius chamasse Diggory.

E eu, só pra variar, fiquei chupando o dedo.

Logo Dorcas estava de volta, e com ela também Remus. Eu realmente tinha minhas dúvidas sobre quem estava mais corado.

Marlene e Diggory chegaram um pouco depois. Ela ainda estava com aquela expressão assassina e me olhava como se eu fosse o próprio Osama Bin Laden.

Diggory estava com uma cara engraçada, como se estivesse confuso e meio deslocado. Oque não combinava nem um pouco com seu rosto “bonitinho”.

Depois do que pareceram horas a ambulância chegou, e com ela um bando de curiosos.

Sério, acho que nunca vi tantas pessoas juntas em um local só.

Estava começando a desconfiar daquela lei de algum gênio maluco “Dois corpos não ocupam o mesmo espaço”. Eu sempre achei que fosse verdade, mas no momento estava claro que com um pouquinho de esforço, não só dois, mas sim vinte corpos ocupavam o mesmo espaço sem maiores dificuldades.

Petúnia surtou quando soube que era Lily que estava ali.

Eu particularmente achei aquilo tudo meio forçado.

Não que ela não estivesse preocupada com a irmã, mas sabe quando você percebe que a pessoa quer aparecer a custo do problema? É isso resume bem.

Ao que parecia, Marlene queria pular encima dela e arrancar cada fio daqueles cabelos volumosamente loiros com as unhas.

Lana que estava ao lado de Petúnia soltava aqueles risinhos vulgares dela.

Em minha opinião, ela é bem mais atraente calada.

Todos estavam falando absurdamente alto sobre os mais variados tipos de assuntos quando o diretor chegou.

Alvo Dumbledore não é de gritar, no geral ele é bem agradável. Pelo menos quando você entende oque ele está falando, é claro.

Mas ele gritou. E tenho que admitir que até eu me senti intimidado.

Pode não parecer, mas todos em Hogwarts nutrem um respeito absurdo pelo diretor.

Ele mandou que fossemos todos pra sala e que somente um ficasse para acompanhar Lily até o hospital.

Eu estava abrindo a boca para me oferecer quando Amos Diggory já estava ao lado do diretor dizendo que se responsabilizava e o blablabla bonitinho dele.

Bem, eu perdi a batalha. Não a guerra.

Lily Evans.

Por um momento eu achei que estava morta, sério.

Imagina que você está acordando em uma sala completamente branca, com uma dor de cabeça tão forte que parece que uma locomotiva a vapor passou por cima da sua cabeça e que ainda está toda espetada com um liquido incômodo indo direto pras suas veias. E logo depois disso você tem a visão do paraíso sentado na cadeira ao lado.

Fiquei observando Amos por um momento. Como ele consegue ser tão perfeito?

E na mão dele descansava graciosamente uma rosa tão vermelha quanto o próprio sangue.

Honestamente, rosas nunca foram meu tipo de flor preferida, mas naquela situação até a rosa era impressionante.

Realmente parecia cenário de histórias e filmes, eu estava deitada em uma maca de hospital pelo oque constatei – mesmo que ainda não sabendo o motivo – em uma sala totalmente branca e iluminada, com a televisão ligada em uma novela mexicana em que todas as protagonistas têm nomes de pedras preciosas e com o cara mais perfeito do universo sentado ao seu lado folheando um livro tosco de hospital com uma rosa nas mãos esperando você acordar.

É realmente pedir demais que meu coração continue batendo?

Mas como eu sou uma completa lesada, não percebi que tinha um fio que media meus batimentos cardíacos que aumentaram consideravelmente quando fiz todas essas constatações, oque pareceu fazer com que Amos voltasse ao presente e notasse que a louca aqui já tinha acordado.

– Hey Lily, está acordada?

Eu realmente tive que morder meus lábios para não responder “Não ainda estou dormindo, é porquê sou uma sonâmbula que fala enquanto sonha” ou algo do tipo.

Ele pareceu perceber e riu.

Já falei que o sorriso dele é perfeito?!

– Você nos pregou um belo susto!

– Oque aconteceu?

– Eu não entendi ao certo, mas acho que James e Sirius estão no meio disso...

– Ah, Potter e Black. Por que será que não estou surpresa?

Eu já estava totalmente corada quando ele começou a acariciar minha mão em que estavam as agulhas, ele foi subindo as carícias por meu braço até chegar em meu rosto.

De repente saí de mim, eu meio que tive um lapso temporal e só percebi quando nossas bocas estavam a poucos centímetros de distância. E elas se atraiam de uma forma grotesca como se fossem metal e imã. E de certa forma, eu gostei disso.

Ele estava perto, muito, muito perto mesmo!

Eu já estava fechando meus olhos quando a porta foi aberta bruscamente.



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Notas finais do capítulo

Hey leitores mais lindos do universo. Essa nota é importante.
Vou admitir, eu pretendia deixar a Lily com uma doença terminal mas como vocês querem uma segunda temporada (é isso aí, vai ter) tive que deixar as coisas mais leves pra ela. O capítulo não teve tanto humor, mas foi importante, foi um capítulo de transição onde os problemas realmente começam e tal'z. Estou com alguns problemas e por isso a demora, então me perdoem!
Gente, vamos recomendar mais? Só temos duas recomendações e fazer uma segunda temporada assim é complicado. Não que eu esteja exigindo Reviews ou recomendações mas acreditem, é importante!
Há, como já falei a Fanfic está em fase final, por tanto vou adiantar bastante os capítulos - eu acho - pelo meu esboço vai ter bastante humor e um pouquinho de drama, mas tudo pode mudar... Depende da opinião de vocês. Então não deixem de escrever um review nem que seja "continue" é importante pra mim. Beijões e até mais!
OBS: Estou respondendo todos os reviews!