Edward, O Demônio De Devonshire. escrita por Evellyn e Clarissa


Capítulo 4
Pacto


Notas iniciais do capítulo

Olá :)
sei que dessa vez eu demorei, mas confesso que não parei em casa nos ultimos dias e quando parei eu tive uma intoxicação do fígado --' nunca mais bebo tanto, sério.
Bom, esse é o penultimo capitulo :/ OBRIGADA PELOS REVIEWS :D
Bem, o ultimo capitulo começou a ser escrito, acho que sai essa semana
Quero indicações :/ recebi nenhuma ainda
Bem, sem mais delongas vamos ao capitulo.
Boa leitura



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Exeter, 12 de fevereiro de 2007

 

Eram oito horas da manhã quando Isabella decidiu sair de casa. Havia combinado de se encontrar com Jacob na cafeteria onde se conheceram. Antes de abrir a porta olhou por uma fresta da janela da cozinha para ver se o demônio a estava observando como de costume. Ele não estava lá.

Estranhou, afinal desde ontem ele não a incomodava. Talvez estivesse cumprindo com sua palavra de lhe dar um tempo para digerir tudo. Mas não queria criar esperança, sabia que o demônio era astuto e poderia até mesmo estar atrás dela lhe observando. Com esse pensamento ela virou abruptamente para trás, suspirando aliviada ao constatar que realmente estava sozinha.

Escreveu um bilhete para seu pai e o prendeu com um imã na geladeira. Quando ele acordasse ficaria muito bravo com ela, pois era de regra que todo domingo eles passassem cada minuto juntos para compensar as horas em que seu pai passa fora trabalhando. Mas hoje não dava, ele teria que desculpá-la, mas ela tinha algo urgente para resolver. Pegou a bolsa, seu casaco e abriu a porta ignorando pela primeira vez na vida o vento gelado que ela tanto odiava.

Andou depressa pela neve até o ponto de ônibus, já que não havia nenhum táxi passando àquela hora. Estava nervosa pela conversa que teria e ao mesmo tempo ansiosa. O que Jacob diria sobre o que ela tinha para contar? A chamaria de louca? Agora que o susto havia passado, parecia besteira falar sobre algo tão impossível com alguém. Mas não era impossível, ela havia virado uma crente depois daquele acontecimento e saber que algo tão monstruoso existia a assustava. (n/a: crente aqui é de acreditar, não tem nada a ver com religião) Ignorou a calma momentânea e começou a sentir medo, seu estômago revirava tamanho era o sentimento. Sendo chamada de louca ou não, ela falaria tudo o que aconteceu à Jacob, precisava desabafar, precisava saber o que fazer. “Se souber de algo estranho, me procure” não foi isso o que ele disse? Pois ela estava o procurando agora, algo que ela achou que nunca iria fazer.

Eram quase nove horas quando chegou à cafeteria La Musique. Não estava atrasada e nem adiantada de mais, mas Jacob já lhe esperava sentado em uma mesa ao fundo da cafeteria. Ele levava uma caneca branca à boca, uma fumaça saia da bebida indicando que era algo quente. À sua frente havia outra caneca e Isabella por um momento pensou que ele estava acompanhado.

— Posso me sentar? – ela disse ao se aproximar.

— Então você é Isabella! Devo confessar que me sinto mal por não ter perguntado o seu nome naquele dia, mas fico feliz de ter acertado no palpite. – ele falou rindo, lembrando-se que reconhecera a voz da moça pelo telefone mas não conseguia ter certeza de quem era – . Por favor, sente-se. – ele falou sorridente, mas seu sorriso sumiu ao ver o semblante da garota. – Não parece bem, parece abatida. Quando me ligou parecia nervosa e assustada, aconteceu algo grave?

Isabella ignorou suas perguntas. Tirou seu casaco, agradecendo pelo lugar estar quente, e se sentou de frente para Jacob. Não sabia por onde começar. Como poderia contar algo como aquilo?

— Tomei a liberdade de pedir um chocolate quente com chantilly para você. – Jacob comentou e ela apenas assentiu um pouco surpresa por ele ter lembrado da bebida que ela pediu aquela noite.

— Não trabalha hoje? – quis saber a moça para ter certeza que não atrapalhava o rapaz.

— Só à noite. – ela assentiu e logo em seguida o silêncio se instaurou.

Jacob observava de forma curiosa a menina à sua frente. Ela estava com olheiras profundas, os olhos sem brilho, expressão assustada, o rosto abatido e pálido. Não sabia o que tinha lhe acontecido, mas estava feliz. Talvez finalmente conseguisse o que buscava há anos. Tentou disfarçar a alegria e fez sua melhor expressão de preocupado. Estava na hora de atuar.

— O que lhe aconteceu?

— Não sei por onde começar. – Isabella falou sem emoção alguma.

— Bem, por que me procurou?

— Eu precisava de alguém para conversar. Eu... eu não sabia mais quem procurar. – Isabella falou sem jeito, olhando por alguns segundos para o nada.

— Bom, eu tenho até às oito horas da noite. Podemos conversar a vontade.

— Certo. – Isabella falou e depois soltou um longo suspiro.

Começou então a contar sua história. Às vezes parava apenas para tomar alguns goles de seu chocolate. Aproveitava para olhar para os lados e ver se alguém escutava sua conversa aparentemente absurda. Contou tudo o que lembrava, todos os detalhes, inclusive tudo o que o demônio havia lhe dito. Satisfez também todas as curiosidades de Jacob, mesmo que as perguntas fossem estranhas e nada pertinentes ao assunto. Ao final de tudo o silêncio novamente se instaurou. Jacob olhava para Isabella com os olhos brilhando de fascínio, Isabella sentiu um arrepio ao ver que havia algo estranho com o rapaz.

— E então? – Isabella perguntou por fim.

— Então? – ele falou confuso.

— Acredita em mim?

— Acredito.

— Sério?

— Muito sério. – ele falou com um grande sorriso nos lábios que assustou Isabella, mas ela decidiu ignorar a sensação.

— E o que eu faço?

— O que você faz? – Jacob repetiu um pouco alheio e Isabella sentiu os olhos lacrimejarem ao ver a possibilidade de Jacob não conseguir lhe ajudar.

— É, é o que eu faço? Eu chamo um padre? Um exorcista? Entro para um convento? Por favor, me ajude, eu não sei o que fazer! – ela falou, limpando o rosto das lágrimas que teimavam em manchar seu rosto.

— Ei, ei calma!

— Desculpe. – ela disse fungando. – Me exaltei.

— Ok, sem problemas. Que tal fazermos o seguinte... já é meio dia, vamos para minha casa, almoçamos e depois pensamos com mais calma o que fazer. Pode ser? – Isabella assentiu e Jacob sorriu. – Ótimo, vamos.

Eles colocaram seus casacos, pagaram a conta e saíram da cafeteria. A caminhada foi curta, Jacob morava em um apartamento ali perto. Ele até que tentou, mas não conseguia disfarçar o brilho da ansiedade em seus olhos. Para sua sorte, Isabella não notou. Estava distraída com seus pensamentos assustados. Subiram as escadas, Jacob morava no terceiro andar e seu apartamento era pequeno e aconchegante, apesar de estar um pouco frio lá dentro. Ele foi em direção ao aquecedor e o ligou, depois tirou seu casaco. Isabella preferiu continuar agasalhada, o aquecedor demoraria alguns minutos a fazer efeito no ambiente.

— Sente-se, sinta-se a vontade. Eu vou preparar nosso almoço, pode ligar a TV se quiser.

— Você cozinha? – Isabella perguntou curiosa.

— Sim, sou um cozinheiro de mão cheia apesar de não parecer. – ele falou sorrindo e Isabella ficou surpresa. – Quer algo em especial? – Isabella negou com a cabeça. – Ok, se precisar de mim estarei na cozinha. – ela assentiu e ele se retirou logo em seguida.

Isabella então ligou a TV, sentou-se no sofá marfim, pegou o controle e começou a trocar os canais. Mas o controle pareceu parar de funcionar, não conseguiu mais mudar de canal, talvez a pilha estivesse fraca. Começou a ver aquilo mesmo que estava passando naquele canal, não importava de qualquer maneira o que iria assistir, ela só queria distrair um pouco a mente e qualquer que fosse a programação ela tinha certeza que daria conta do recado.

Relaxou no sofá e começou a observar com atenção a imagem na TV. Se arrependeu no mesmo instante. Havia uma garota em uma cama coberta por lençol branco, seu corpo estava todo contorcido, estava bastante magra, as pupilas estavam dilatadas, sua boca estava arreganhada e dela saia os mais horríveis sons e xingamentos. Um padre estava ao seu lado, olhava assustado para a garota enquanto fazia uma prece de forma desesperada e jogava o que parecia ser água benta na garota. Era um filme de exorcismo, Isabella não poderia estar mais desconfortável. Seu corpo ficou tenso, sua garganta secou, começou a suar e a ficar meio trêmula. Junto com o desconforto veio a sensação de estar sendo observada. Olhou para os lados e não encontrou ninguém, nem mesmo Jacob. Então a TV começou a fazer barulhos de ruídos, a imagem do exorcismo havia sumido e uma imagem cinza e chamuscada tomou o seu lugar.

Isabella suspirou por um segundo aliviada, já ia se levantar para desligar a TV quando percebeu que os ruídos haviam cessado e sido substituídos por uma voz sussurrada. Sentiu um calafrio, sabia que aquilo não era sinal de algo bom. Mesmo com medo, aumentou o som da TV. Sempre fora curiosa e sentiu a necessidade de ouvir o que era dito.

Isaaa...Isaabella...Isabella...Isaaabee...Isabeella... — a voz distorcida falava de forma sussurrada e trêmula repetidas vezes. – Isabeeella...Isa...Isabella...MINHA!— a voz gritou de forma sombria e insana fazendo Isabella dar um pulo de susto no sofá e começar a chorar. – Isabella...Isabella...

— O que você quer? – Isabella sussurrou trêmula tentando controlar o choro.

VOCÊ...VOCÊ É MINHA...MINHA...MINHA...MINHA...— a voz repetia em meio aos gritos assustadores e aos sons do inferno que começaram preencher a sala.

— NÃO! – Isabella gritou levantando e desligando a TV.

Com o corpo trêmulo e se sentindo fraca, Isabella caiu no chão. Levou a mão ao rosto tentando conter o choro mas foi inútil.

Não chore, meu anjo.— a jovem escutou uma voz suave como veludo ser sussurrada em seu ouvido.

Levantou a cabeça assustada e percebeu que a TV estava ligada novamente. Na TV aparecia o demônio Edward, sorrindo para ela pela primeira vez de forma terna. Seus olhos azuis estavam brilhantes e ele estava lindo em um terno preto com camisa também preta e sem gravata. E então a TV desligou novamente. Ela se levantou, um tanto confusa com o que estava sentindo, limpou o rosto e notou que havia parado de chorar. O ambiente já estava quente, tirou então o casaco e o jogou no sofá. Resolveu ir até a cozinha, atrás de Jacob, no caminho começou a pensar em tudo o que tinha acontecido.

Aquele sorriso fora tão terno, Isabella sentiu confiança, segurança e carinho quando o viu. Isso a confundia muito, pois minutos antes ela tremia de medo. O que ele estava fazendo com ela? Por que ele sempre a assustava? Ele era um demônio, era seu trabalho fazer isso.

— Oh, não achou nada de interessante na TV? – Jacob falou sorridente.

— É. – Isabella respondeu simplesmente.

Jacob notou que a garota estava quieta de mais, mas não ligou, por que ligaria?

— Estou fazendo macarrão a bolonhesa. Logo ficará pronto. – Isabella assentiu e ficou escorada em um dos armários da cozinha.

Seus pensamentos voaram longe, sua visão até mesmo perdeu o foco enquanto ela se perdia em pensamentos. Confusa, assustada e perdida, era o que ela estava.

— Isabella? – Jacob falou balançando a mão em frente ao seu rosto chamando a atenção da jovem.

— Oh, desculpe. Disse alguma coisa?

— O almoço está pronto. Você estava bem longe não estava? – ele disse divertido e Isabella corou de vergonha.

— Sim, estava refletindo sobre algumas coisas. – ela falou se sentando e notou que seu prato já estava servido na mesa.

— Entendo. Bom, espero que goste. – ele falou torcendo o garfo no macarrão e levando uma boa quantidade à boca.

Comeram em silêncio, Isabella estava um tanto quanto desconcertada, pois ele não parava de lhe olhar. Mesmo assim nada comentou, continuou comendo em silêncio e ignorando o olhar incômodo de Jacob. Quando terminaram a jovem ajudou Jacob a tirar a mesa. Assim que deu dois passos em direção a pia ela se sentiu zonza, perdeu o equilíbrio derrubando os pratos no chão que logo se quebraram. Jacob a segurou no colo no mesmo instante e começou a se locomover com ela.

— Pra onde está me levando? – ela conseguiu dizer fracamente.

— Não se preocupe, tudo vai ficar bem. – ele falou e ela conseguiu ver um sorriso no rosto dele.

— Me sinto tonta, minha visão está turva.

— É o efeito do calmante. Coloquei uma dose alta em sua comida, acho que até exagerei porque fez efeito muito rápido e você vai desmaiar logo. – ele falou colocando Isabella em uma maca e começando a amarrar seus pulsos.

— O que? Por quê... – ela não conseguiu terminar a frase, a inconsciência logo a atingiu.

Jacob terminou de amarrar o corpo da moça à maca. Um sorriso dominava sua expressão e ele até mesmo cantarolava por ter finalmente conseguido o que seus antepassados tentaram por anos.

Após a morte de sua amada irmã, Elena Black, o jovem Lorde Seth Black se entregou à depressão, à bebida, ao jogo e à luxúria. Todos os seus bens se perderam, sua família ficou na pobreza e perderam até mesmo o título. Antes de se suicidar o jovem Lorde deixou uma carta para seu irmão mais novo, contando sobre suas suspeitas de que a desgraça que caíra sobre sua família fora obra de um demônio que ele acreditava ser o desaparecido advogado. A criança cresceu impressionada com aquela informação, quando se tornou adulto traçou um objetivo: pesquisar sobre o demônio e rastrear os seus passos, para então fazer um pacto e recuperar a fortuna que era de direito de sua família.

Não foi bem sucedido, mas suas descobertas foram registradas e passadas para seus filhos. E assim ocorreu por séculos, geração após geração as informações e obrigações eram passadas, alguns eram mais fanáticos e determinados que outros. Jacob era o ultimo de sua família, seu pai falecera há um ano e seu ultimo pedido fora que seu filho seguisse com a busca, recuperando por fim o que era de direito de sua família. Isso só aumentou sua determinação, o que fez com que o jovem fosse o mais bem sucedido até hoje de sua família. Faltava pouco, ele já tinha sua garantia, faltava apenas o contrato agora.

— Eu sei que você está aqui. Apareça para conversarmos. – ele falou ansioso.

E realmente o demônio estava ali. Na verdade ele esteve o tempo todo com Isabella, desde o momento em que ela saiu de sua casa. Presenciou tudo o que aconteceu, todas as conversas e até mesmo quanto o rapaz colocou calmante na comida de Isabella. Deixou que tudo acontecesse, sabia os objetivos do rapaz e estava ansioso para esse momento. Jacob, rapaz tolo, ele mal sabia o quão conveniente ele estava sendo para o demônio.

Tomou forma física então, apareceu para o rapaz que o olhava em um misto de ansiedade e medo. Usava uma camisa azul marinha, um blazer preto e calça jeans. Jacob ficou surpreso com sua aparência, não era nada do que esperava.

— O quê? Achou que eu apareceria com chifres, olhos vermelhos e pele escamosa? Por favor... não estou aqui para fazer teatro ou impressionar ninguém. – Edward respondeu aos pensamentos do rapaz com sarcasmo.

— Eu...eu quero fazer um acordo.

— Eu sei.

— Na verdade um pacto.

— Eu sei.

— Quero a fortuna da minha família de volta.

— Ah, a cobiça, a ganância... pecados que são a ruína de um homem tolo. – Edward disse divertido.

— O que quer dizer com isso? – Jacob perguntou confuso.

— Nada. Isto está muito além da sua mente fraca. – ele falou gargalhando.

— Não ligo para o que diz, você só quer me confundir. Sei que é um mentiroso, um enganador!

— Todos os demônios são, não te falaram? – o demônio falou sorrindo malignamente, fazendo Jacob tremer de medo pela primeira vez.

— Vamos fazer o pacto ou não?

— Depende, o que você tem para me oferecer?

— Ora essa, que pergunta idiota. Se não garantir o que eu estou pedindo, eu matarei a sua “amada”. – Jacob falou confiante, mas seu sorriso desapareceu quando percebeu que o demônio gargalhava. – Do que ri?

— Ela não está aqui seu idiota. Achou mesmo que eu a deixaria à sua mercê? – Edward falou sorrindo abertamente, levantando uma sobrancelha de forma divertida.

— Do que está falando? – o rapaz moreno perguntou confuso e começando a ficar com medo.

— Olhe por si mesmo. – e o rapaz o fez.

Assustou-se ao constatar que a moça não estava mais ali. Começou a suar frio, o demônio era mais poderoso do que ele pensava. Começou a pensar em outra saída e só viu uma. Não notou quando o demônio se aproximou, e, quando viu, ele estava a centímetros de distância o encarando com olhos gélidos e mortais. Sentiu o corpo tremer e dificuldade de respirar. As coisas não estavam saindo como esperava.

— E então, o que tem para me oferecer? – o demônio repetiu a pergunta.

— Minha alma, isso! Ofereço minha alma.

— Sua alma?

— Sim, não me importo com ela. Só quero recuperar o que é da minha família. – o demônio começou a rir baixinho e soltou um grunhido enquanto se aproximava de uma vez do ouvido de Jacob que se controlou para não começar a chorar de medo.

— Tanta ganância... tanta ignorância... – Edward falou sussurrando no ouvido do rapaz. – No momento em que você ficou cego pela cobiça, no momento em que você se dispôs a fazer tudo pelo seu egoísmo usando como desculpa uma “tradição familiar”, sua alma deixou de pertencer a você para pertencer a mim. – Edward se afastou para encarar o rosto suado e trêmulo de Jacob. – Você não tem nada para me oferecer. – o demônio falou em um rugido baixo.

Jacob então sentiu uma dor sufocante. Olhou para baixo e viu que a mão do demônio havia penetrado seu peito, bem onde estava seu coração. O demônio apertou o coração do rapaz que estava em suas mãos, fazendo sangue jorrar por seu nariz, boca e ouvidos. A dor o deixou tonto e a respiração ficou difícil, o sangue estava abundante em suas vias respiratórias. O demônio retirou a mão do peito de Jacob, ele então foi ao chão, a visão estava turva e ele podia sentir sua vida se esvaindo rapidamente.

Olhou para a maca onde Isabella supostamente deveria estar e, mesmo com a visão ruim, percebeu que ela continuava lá, do jeito que ele havia deixado. Sorriu desajeitado, o demônio o havia enganado, usado de ilusão, devia ter previsto isso. Então deu seu ultimo suspiro.

Edward riu, se deliciando com a visão e com o cheiro de morte. O ultimo Black estava morto. Estava enfim comprovado que a cobiça e a ganância levam homens tolos à ruina.




Obs:

N/A

 

Várias de vocês me perguntaram em que eu me inspiro para essa fic. Bem eu me inspiro um pouco no livro Memnoch e no folclore do demônio de Devonshire.

Alguns filmes também me inspiram, e recomendo se quiseram ver como o Edward se diverte com as pessoas. São eles:

 

Exorcismo de Emily Rose (não achei legendado o trailer)

http://www.youtube.com/watch?v=lSy7DldFdUI

 

O Ritual

http://www.youtube.com/watch?v=v3CQ9MSkGwk

 

Filha do Mal

http://www.youtube.com/watch?v=AVqiWwBeTvQ

 

Os dois primeiros são ótimos, conta uma história e passa uma mensagem bem legal, principalmente O Ritual. O ultimo é frustrante o final, mas as cenas de exorcismo são bem fortes o que torna o filme interessante de ver.

Quem leva susto muito fácil não recomendo nenhum, apesar de eu achar que são tranquilos de ver sei que tem gente que não da conta. Eu gosto de filmes de exorcismo e demônios, e pra mim esses são os melhores, aquele Exorcista e o Enviado pra mim é podre.

E se alguém aqui está perguntando se eu acredito eu digo que acredito sim, é comum na minha família ver e ouvir certas coisas, mas não tenho medo, e o segredo é esse.

Então quem quiser ver pra entender sobre a natureza do Edward e ver o que ele apronta eu recomendo esses filmes. É até uma dica pro caráter dele e vocês não se supreenderem com final.

 

NÃO ESPEREM UM DEMÔNIO BONZINHO!

 

 


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso que tinha pra falar da inspiração.
Reviews? Recomendações? Adoro muito *--*