Like Another Fairytale escrita por Mariia_T


Capítulo 4
04.


Notas iniciais do capítulo

Oiee. Então, eu não costumo fazer isso, mas a Kidrauhl Swag pediu para eu postar como eu imaginava as pessoas, entãaao, está aqui. Eu não achei exatamente como eu pensava, então é o mais aproximado que achei :B
Karen: http://weheartit.com/entry/25190996
Jolie: http://weheartit.com/entry/33096831
Tia Judith: http://l.yimg.com/ea/im_siggIwv.P385dV_dl6bqHUzqGQ---x360-q80/img/-/110121/kelly_preston_16jhf34-16jhf35.jpg
Tio Joe: http://celebrityhookups.files.wordpress.com/2007/06/hugh_grant.jpg
Gêmeos: http://2.bp.blogspot.com/_AjsD_3FeTUA/S9V8FvIoQ7I/AAAAAAAACfE/VQBIA40jcHA/s1600/TiagoDiogo.jpg
O Justin é o Justin, o Ryan, Chaz e Fredo vocês já sabem né? HIAHOSJASIOAHSIAJ
sintam-se livres para imaginar do jeito que vocês quiserem. As outras personagens fica a critério de vocês, esses são só os principais ;D x



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/245212/chapter/4

Olhei de volta para os meninos e vi o que incomodara Jolie. O tal do Seth abraçava uma garota pela cintura, com a mão muito embaixo, enquanto ela esfregava seu decote no braço dele. Agora eu havia entendido. Desviei o olhar, apesar de sentir certa descrença, achei melhor lhes dar privacidade, certo? Era um casal de namorados.

- Hey, cadê a Jolie? – Gabe sentou-se à minha frente, com seu almoço.

- Ela simplesmente saiu. Não sei o que deu nela. – Encolhi os ombros.

Fiquei com Gabe até ele terminar seu almoço. Conversamos sobre algumas coisas, ele me perguntava de vez em quando como era minha escola, como eram meus amigos na Dinamarca. Não menti, mas também não contei a ele toda a verdade.

Tudo o que ele sabia agora era que eu não frequentava a escola por motivos de família e não tinha muitos amigos. Ele acreditou, mesmo contestando que uma garota como eu deveria estar sempre rodeada de gente, fazendo “sucesso”. Eu apenas sorri com essa alegação. Mais verdade do que você imagina, AlGabe.

- Pronta para o corredor polonês? – Gabe parou na porta, antes de sair do refeitório.

Éramos quase os últimos a sair dali. Jolie não havia voltado ainda e as aulas já iriam ser retomadas.

Ele me acompanhou até meu armário, disposto a me ajudar a chegar à minha sala. AlGabe era perfeitamente gentil, um doce de garoto. As pessoas me olhavam pelo canto do olho, quando não faziam isso diretamente. Algumas cochichavam e soltavam risinhos.

Apesar de ser constantemente observada na Dinamarca, eu nunca fui a maior fã de atenção.

- Aqui é a aula de Sociologia. – Gabe apontou a porta marrom, com o vidro fumê cinza. – Boa sorte, novata.

- Para de me chamar assim. – Pedi, já ficando envergonhada.

- Desculpe. – Ele levantou as mãos e se afastou, rindo.

Respirei fundo e entrei na minha sala de aula. Era a primeira vez que eu entrava em um ambiente como aquele para estudar. Eu já havia estado em salas de aula antes, para ver as crianças, ser sociável e educada como todo script de princesa mandava ser.

Sentei-me na única carteira que não tinha uma mochila guardando lugar. Era um pouco ao fundo, mas aquela matéria requeria apenas escutar e não copiar.

O sinal tocou e todos os alunos entraram na sala, sentando-se logo em seguida. Abaixei a cabeça para desligar o iPod e o guardar numa bolsa que Jolie havia me emprestado antes de virmos para cá.

- Olá turma! – O professor entrou, carregando um laptop aberto na mão e uma pasta preta de couro na outra. – Hoje teremos filme!

Houve um murmúrio de felicidade pela sala toda. Esse negócio de escola estava começando a me animar mais. Era assim que as crianças recebiam o ensino nas escolas? Por que meus pais nunca me deixaram ir a uma então? Eu não me conformava e me afundava em mais e mais perguntas frustradas.

- Mas antes, temos uma aluna nova na sala. – Ele anunciou e eu senti meu sangue gelar. – Ahn... Senhorita Alexandrine? – Ele leu em um papel, fazendo uma careta. – Eu pronunciei certo?

Ele me procurou no meio da sala. Levantei a mão e sorri, completamente sem graça. Sorrir era a resposta para tudo. Minha tutora de bons modos me ensinou isso: qualquer que seja a situação, sorria. Uma princesa deve sempre sorrir.

- Sou eu. – Eu disse, com a voz um pouco baixa. – E você pronunciou quase certo. – Ri um pouco, dessa vez.

- Ah, desculpe! Ótimo. Meu nome é Conrad, sou seu professor de sociologia. De que escola você veio, Alexandrine? – Ele mudou a pronuncia. – Agora está certo?

- Sim, agora está certo. – Sorri. – Eu não sou americana, professor.

- Estrangeira! Que emoção! Minha sala tem uma aluna novata e estrangeira! – Ele sorriu abertamente. Eu estava começando a gostar desse professor.

Algumas pessoas cochichavam umas com as outras, mas tentei ignorar os olhares também.

- Eu sou dinamarquesa. – Expliquei. – Tinha aulas em casa.

- Dinamarca! Você é uma relíquia, garota! Nunca tive o prazer de falar com uma dinamarquesa. – Ele riu, empolgado, e veio me cumprimentar. – Lá eles são muito educados, não é?

- Educação é primordial em qualquer lugar. – Afirmei. – Solidariedade, educação e fraternidade são muito exigidas por lá.

- Que esplêndido! – Ele suspirou, arrancando risadinhas de alguns alunos. – Vamos falar mais sobre essa educação, ok? Que prato cheio para minhas aulas! – Comemorou. – Bom, vamos lá.

O professor conectou o laptop ao projetor que havia na sala e apagou a luz. O filme começou a passar na tela branca que fora colocada ali.

Alguém cutucou minhas costas e um papelzinho dobrado surgiu ao lado de meu rosto. Peguei-o e o abri, me deparando com apenas uma frase, numa caligrafia claramente masculina: “Gostei da tatuagem no pescoço.”.

Virei-me para trás, procurando o autor daquilo e vi o garoto sentado atrás de mim, com um sorrisinho no rosto.

- Não tenho uma tatuagem no pescoço. – Falei, devolvendo-lhe o papel.

- Eu sei. Mas ficaria ótimo. – Inclinou-se na cadeira, para chegar mais perto. – Meu tio tem um estúdio de tatuagens e...

De repente ele deu um pulo na cadeira e toda a sala olhou para ele.

- Algum problema, Marcus? – O professor tirou os olhos da tela e olhou para o rapaz atrás de mim, Marcus.

- Nenhum. – Marcus murmurou. Quando o professor voltou a atenção para o filme, Marcus virou-se bruscamente para trás.

- Não começa, Marcus. – O menino atrás dele falou. Aquele garoto deveria ter chutado sua cadeira, por isso o tal Marcus levou um susto.

- Não enche, Fagot. – Marcus retrucou, ameaçador. Fagot? Quem tinha nome ou apelido daquele jeito? Fagot não significa...

Eles ficaram quietos e aparentemente assistiam o filme. Voltei à minha posição inicial, tentando meio que digerir aquilo ali.

Tentei prestar atenção no filme, mas não estava dando muito certo. Quero dizer, eu sei como as condições de saúde da Índia são absolutamente precárias. Não precisava ver crianças morrendo num leito improvisado.

Comecei a ler meu livro de História Mundial, por falta do que fazer. História era uma matéria legal. Talvez fosse até minha favorita.

A História muda constantemente, ela é feita de revoluções e conquistas por aquilo que vai do bem coletivo, um sonho, avanços e descobertas. Era o que eu mais queria nesse mundo: traçar minhas revoluções e ser o que eu quero ser, sem ordens, sem regras, sem estar sendo vigiada.

- Espero que tenham prestado bastante atenção nesse curta-metragem. – O professor levantou de sua mesa quando o sinal tocou, me pegando de surpresa. – Quero uma pequena análise que relacione nosso país a esses acontecimentos.

Anotei aquilo mentalmente e recoloquei meu livro na bolsa, já tirando o bom e velho iPod para me fazer companhia. Levantei da cadeira num pulo só e esbarrei em alguém.

- Desculpe! – Eu pedi, olhando para cima e notando que aquele era um dos rapazes que Jolie havia falado mais cedo, no refeitório. Eu só não lembrava o nome...

- Não era bem assim que eu queria ser agradecido. – Murmurou, esfregando o braço. Fitei-o, esperando uma explicação. – O cara que te salvou da maior burrada do mundo. – Ele sorriu de canto.

- Desculpe...?

- O Fagot! – Ele bufou.

- Ah... – Abri um sorriso e ele rapidamente me olhou feio. – Você não gosta, né?

- Não, obrigado por notar.

- Então, se não é Fagot, qual seu nome? – Não ia deixar o garoto saber que eu já sabia seu nome antes mesmo de conhecê-lo.

- Seth.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Goxtaaaaaaaaram? haha, espero que sim :3
Bom, a próxima att pode sair rapidinho... Ou demorar, sei lá. Esse fds vai ser cheio para mim.
Me digam o que acharam, ok?
xxx lindas