Like Another Fairytale escrita por Mariia_T


Capítulo 21
20.


Notas iniciais do capítulo

Demoreeeeeei! Eu sei. E da outra vez eu simplesmente joguei o capítulo aqui, sem uma nota inicial, no me gusta ><'
Maaaas esse cap é especial, espero que gostem *-*



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    Azul. Tudo o que eu via, tudo que eu bebia, tudo que me diziam era azul. Não foi muito difícil deduzir qual era a cor dos dois times que disputariam a partida de hoje; azul. Mas era extremamente difícil saber quem era torcedor de quem, muito embora houvesse uma faixa imaginária dividindo tudo. Hoje o uniforme do Giants era principalmente vermelho e azul, já o uniforme dos Cowboys era branco e azul. A rixa era sensível no ar.

    - Hey, Karen! – Seth voltou de onde quer que tenha ido, sorrindo um sorriso enorme. – Olha o que eu comprei para você.

    Olhei para a mão que ele tirou detrás das costas e segurou abertamente a camisa enorme do Giants. Abri um sorriso enorme e peguei a blusa, emocionada pelo gesto incrivelmente fofo dele. Tirei a jaqueta jeans escura e vesti a blusa do time por cima da blusa polo que eu estava usando.

    - Não tinha mais a feminina. – Ele colocou a mão na nuca e olhou o comprimento da blusa em mim. De fato, era enorme. Cobria todo meu short jeans, parecia que eu usava vestido.

    - Não faz mal. – Garanti, puxando a barra da blusa e a coloquei para dentro do short. Ficou mais apresentável, dava para ver que eu usava short, mas ainda ficava folgado no tronco. – Obrigada, Seth! – Abracei-o pelo pescoço. Ele sorriu e se afastou de mim, meio acanhado. Luke veio para perto de nós segurando sua lata de cerveja e um cachorro quente na outra mão.

    - Cara. – Luke começou, levantando o cachorro quente à altura dos olhos. – Isso aqui está divino!

    - Você quer um, K? – Seth virou para mim, atencioso. Olhei o pão na mão de Luke e automaticamente a vontade de comer um me assaltou. A última – e primeira – vez que comi cachorro quente foi com Justin, perto do Empire State. Assenti e sorri, do melhor jeito que pude.

    - O Gabe chegou, vou atrás dele. – Seth disse, olhando seu celular enquanto digitava alguma coisa. Luke assentiu e disse que ia comprar meu cachorro quente. Num instante, eu estava sozinha.

    Olhei em volta, automaticamente me sentindo deslocada. Encostei-me ao carro de Seth e cruzei os braços, esperando que voltassem. Observei, enquanto isso, a movimentação das pessoas ali. Digo, movimentação mesmo. A uns dois metros do nosso carro, havia outro carro maior, todas as portas abertas e o porta-malas também, mostrando toda a aparelhagem de som que havia ali, a música alta, o grave de cada melodia parecendo fazer meu coração bater de acordo. O sol estava quase se pondo, deixando tudo com uma cor alaranjada, e o ar começando a ficar frio. Havia um rapaz encostado ao carro barulhento, exatamente à minha frente, segurando sua lata de cerveja e um sorriso no rosto, olhando para mim, assim, sem parar. De repente ele se içou para frente e veio em minha direção.

    Não me movi por não saber como reagir àquilo. Era comum?

    - Hey, gata. – Ele passou a mão no cabelo assim que chegou. Sorri e descruzei os braços, preparada para algum tipo de saudação. O garoto olhou em volta e depois para minha blusa. – Giants, huh?

    - Estou apenas seguindo o fluxo. – Admiti, olhando a blusa enorme em mim. Ele riu.

    - Não gosta de futebol?

    - Nunca precisei gostar. – Deixei sair, sem querer. – Digo, nem sabia o que era.

    - Jura? Isso é novidade.

    - De onde eu venho, o máximo que jogavam perto disso era Rugby.

    - Interessante. – Sorriu de canto e passou a mão no cabelo de novo. – E você está sozinha aqui? Onde estão aqueles caras?

    - Luke foi comprar algo para comer e Seth foi buscar outro amigo nosso. – Contei, simpática e atenciosa.

    - E eles vão demorar? Você pode esperar eles com a gente, se você quiser. – Deu um passo adiante, invasivo. Senti sua mão segurar meu braço, um toque suave, subindo e descendo. – Você pode beber alguma coisa... Ou a gente podia...

    - Foi mal, cara, ela não tá afim. – Do nada, literalmente, do nada, alguém se colocou entre nós. Tudo o que eu via à minha frente era vestido por uma blusa de mangas compridas preta, costas largas e o cabelo loiro queimado na nuca.

    Calma. Justin?

    - E você é? – O outro cara quis saber, claramente não gostando da interrupção.

    - O namorado dela. – Sim, era Justin. Mas ele não era meu namorado. Minha cabeça deu um nó. O que estava acontecendo ali? Tentei segurar o ombro de Justin e pedir alguma explicação, mas ele rapidamente tirou minha mão dali e a segurou contra a sua, forte. – Cai fora.

    O outro garoto me olhou por cima do ombro de Justin, mas não disse nada, olhou meu rosto, tentando achar alguma coisa, dando-se por vencido logo em seguida e deu as costas para nós. Justin soltou minha mão e virou para mim, num movimento muito rápido, eu cambaleei para trás.

    - Você ficou louca? – Ele parecia furioso, olhava meus olhos, quase queimando. Eu abri a boca para falar, mas ele me cortou. – Você não deve dar moral para qualquer um que se aproxima, Karen!

    - E-eu... Não sabia o que ele queria...

    - Justamente! Imagina o que esse cara poderia fazer com você se eu não tivesse chegado?

    Ei, ele chegou.

    - O que você está fazendo aqui? – Ambos fizemos a mesma pergunta na mesma hora. Trocamos um olhar sem graça e ele se afastou de mim, um passo e cruzou os braços.

    - Luke disse que eu podia vir. Você não estaria aqui. – Falei, sincera, cruzando meus braços também. Ele arqueou uma sobrancelha, mas não desmentiu a informação. – Então, foi você que apareceu aqui de repente. Você é quem tem que me dizer o que está fazendo aqui.

    - Ao contrário de você, eu sou torcedor. – Bufou. – E quem te deu esse vestido?

    - É uma blusa, Justin. – Revirei os olhos. – Mas já que você está aqui e você provavelmente não me quer por perto...

    Não terminei minha frase, apenas virei-me e comecei a me afastar do carro. Não ligava para onde eu ia, eu arranjava um táxi ou alguma coisa do tipo, mas não ia ficar mais na presença irritante de Justin.

    Eu certamente não entendia porque, de repente, eu estava tão brava com ele. Mas também pudera, ele uma hora me tratava com indiferença e depois vinha falar comigo como se eu fosse... Como se fôssemos amigos de novo.

    - Karen, calma. – Ele segurou meu cotovelo, gentilmente, e me parou. – Não é que eu não quero... Não é isso. Eu preciso ficar longe de você.

    Virei-me para ele.

    - É? Por quê?

    - Bom... Porque o Luke gosta de você. – Ele olhou rapidamente para mim, como que checando minha reação. Pisquei duas vezes.

    - Quê? – A voz atrás de nós veio alta e mio chocada. Olhamos para Luke que estava perto do carro, com meu cachorro quente na mão, equilibrando a lata de cerveja e o próprio cachorro quente na outra. Ele não parecia concordar muito com Justin. – Ei! Justin! Que porra é essa?! Tá no crack, cara?! Karen, olhe, você é uma garota muito legal, mas... Eu não gosto de você assim.

    Sorri, condescendente. Depois me virei para Justin, esperando a verdade. Ele me olhou por alguns segundos, como que esperando que eu desistisse da ideia de querer saber, mas eu me mantive séria. Suspirou.

    - Justin! – Seth voltou com Gabe no encalço. Eles fizeram um toque, trocando olhares significativos. Eu resolvi deixar para lá, ele nunca me contaria mesmo. Nenhum deles. Gabe me deu um abraço de urso, arrancando-me do chão e me girou.

    - Oi para você também, Gabriel. – Ri em seu ouvido, fazendo-o rir também antes de me colocar no chão.

    - Você veio mesmo! – Disse, como se não acreditasse. Assenti e cruzei os braços de um jeito tímido. O clima havia mudado um pouco, digo, com Justin aqui. Luke era o único que parecia não ligar muito, mas Seth não parava de olhar em volta e Gabe ficou sério depois que me soltou.

    Peguei meu cachorro quente e comecei a comer, certa de que se eu mantivesse minha boca ocupada, ninguém se importaria se eu não tivesse nada para falar.

    - O estádio abriu. – Luke avisou quando o barulho de pessoas comemorando se fez ouvir. – Já estou com os ingressos, vamos?

    Seth acionou o alarme do carro e começou a se afastar com Luke. Eu olhei para meu cachorro quente com pesar.

    - Eu vou pegar alguma coisa para beber. – Avisei, me afastando no sentido contrário. Olhei em volta, procurando algum lugar onde vendesse bebidas, mas de novo fui puxada pelo cotovelo e então estava lado a lado com Justin. – Oi?

    - Eles não te ouviram. Não pode sair andando assim...

    - Ok, já deu de lição de sobrevivência por hoje, Justin. – Rolei os olhos.

    - Não deu, não. Aqui ninguém liga se você é estrangeira, princesa ou simplesmente inocente, Karen.

    - Legal, agora vai me insultar.

    Ele suspirou.

    - O que você vai querer? – Ele fez uma curva brusca na minha frente e parou num quiosque do McDonald’s.

    - Uma coca. – Pedi à moça que estava no balcão, ignorando-o.

    Ela assentiu e virou-se para a máquina. Justin tirou a carteira do bolso.

    - Nem pense nisso. – Falei, ameaçadora.

    - Já pensei. – Respondeu automaticamente, colocando a nota de dois dólares no balcão.

    - Não vai pagar.

    - Já paguei. – Ele pegou o copo da mão da atendente e me puxou.

    Soltei meu pulso da mão dele e peguei o copo, com grosseria.

    Era sempre muito estranho ser grossa.

    - Karen... – Justin começou, os olhos varrendo a multidão da qual nos aproximávamos. – Você já mentiu para alguém?

    Olhei para ele, confusa. Ele estava sendo profundo ou apenas... Sei lá, devaneando?

    - Não... Por quê?

    - Não vamos conseguir entrar sem os meninos. – Disse, ainda olhando à frente. – Você vai ter que passar mal.

    - Hein? – Olhei para ele, mais confusa ainda.

    - Terminou? – Pegou meu copo de refrigerante, tirou o gelo e jogou o copo no lixo.

    - Não. Mas que diferença faz, você já jogou fora. – Fiz bico.

    - Depois eu compro outro. – Desdenhou e me segurou pela mão, me puxando para dentro da multidão que tentava entrar no estádio. Era como estar dentro de um quarto, abafado, quente e barulhento. As pessoas não faziam fila, elas estavam praticamente loucas muito embora tivesse claramente uma organização própria do estádio, ela não era obedecida. – Pronta? – Justin perguntou depois de um tempo.

    Não tive nem tempo de responder, Justin pegou o gelo que ainda estava em sua mão e o derreteu, depois passou em meu rosto e pescoço. Logo em seguida, passou os braços por minhas pernas e eu estava suspensa no ar, em seus braços.

    - Sai da frente, gente! Sai! – Justin gritava e me balançava um pouco, fazendo meu corpo se movimentar de um jeito estranho. Não vi saída para mim senão tombar a cabeça para trás e deixar Justin seguir com sua loucura. – Sai, porra! Ela está passando mal!

    - Fodam-se vocês, babaca! – Ouvi alguém gritar e meu sangue gelar. Tudo o que eu não precisava agora era uma briga. Fechei os olhos.

    Justin não respondeu e apenas seguiu em frente, minhas pernas batendo em algumas pessoas, o barulho de uma catraca mais adiante, ele avançava com dificuldade. De repente meus pés tocaram o chão. Abri os olhos e me espantei ao ver que a multidão estava atrás de nós, bem atrás.

    - O quê...

    - Truques, truques querida. – Piscou para mim e segurou minha mão, nos guiando para a grande escada que se ramificava do corredor principal. Tentei ignorar o fato de que ele estava segurando minha mão, mas na mesma hora que eu me dei conta de que ainda estávamos de mãos dadas, ele a largou e andou um pouco mais na frente. – Vamos por aqui, a fila que Luke comprou é logo ali. – Apontou, mas eu não consegui distinguir onde era.

    A fileira não era tão perto do campo, mas tínhamos uma visão boa e, na minha frente, estava um garotinho de no máximo dez anos então nenhuma pessoa alta tamparia minha visão. Justin estava ao meu lado, mesmo ouvindo algumas coisas de um Gabe emburrado. Luke e Seth comentavam alguma coisa olhando o campo vazio, provavelmente especulando.

    Justin estava sentado ao meu lado, os braços cruzados, olhos atentos, observando tudo à sua volta. Eu nunca o vira daquele jeito, tão alerta. Eu realmente queria saber o que estava acontecendo.

    - Vai começar! – Luke gritou para mim, dois assentos distantes.

    Olhei para o campo, curiosa e cheia de expectativa. Nada aconteceu por um segundo. Literalmente. De repente houve uma explosão azul e fumaça, muita fumaça. A torcida do Giants foi à loucura. Os meninos levantaram, animados, empolgados, excitados. Garotas com pouca roupa entraram em campo segurando pompons, agitadas, a maioria loira. Logo atrás delas, vinham os maiores caras que eu já vi na minha vida.

    - Levanta! – A mulher de meia idade ao meu lado me içou pelo braço, animada. Tão animada quanto os outros. Fiquei de pé e levantei os braços, assustada.

    Quando todos entraram em campo, foi a vez do outro time, ficamos mais quietos assistindo a outra torcida comemorar sua entrada. Depois foi o hino nacional e depois nos sentamos.

    - Você parece perdida. – Justin disse, chegando mais perto para poder falar por cima do barulho da torcida.

    - Estou. – Admiti, olhando o campo tomar forma.

    - O número 64 é o quarterback. Ele vai jogar a bola para o número 13, que tem que atravessar o campo e levar a bola até aquela linha. – Apontou para o fim do campo dos Cowboys. – A bola vai começar com o dono da casa, ou seja, a gente.

    Assenti, voltando a olhar o campo, esperando pelas ações.

    As duas linhas de frente foram formadas por cada equipe. Localizei o 64, de vermelho e azul, enorme, atrás da linha dos Giants. O juiz apitou, dando início à partida. Foi muito rápido. A bola foi jogada para trás, o 64 pegou e jogou para o 13, que saiu correndo pela lateral do campo. No centro, os outros jogadores se bloqueavam. O 13 desviou de um cara que vinha em sua direção, os meninos ao meu lado comemoraram. Ele desviou de outro, até eu comemorei, pegando o espírito da coisa.

    De repente ele caiu no chão, derrubado por um brutamonte.

    Levei minha mão à boca, chocada.

    - Meu Deus! – Gritei, ainda estática por tamanha brutalidade. – Meu Deus, ele está bem?! – Virei-me para Justin, que pareceu um pouco confuso com minha pergunta, quase como se fosse loucura. Então ele começou a rir.

    - A sua cara! – Ele gritou, jogando-se na cadeira, rindo histericamente.

    - Justin! Para de rir! Ele vai ficar bem?

    - Vai, Karen, ele é pago para isso! – Enxugou uma lágrima.

    - Pago para se machucar?! Meu Deus, vocês são animais!

    - Bem vinda à América!

    Revirei os olhos. Nada de ‘bem vinda à América’, aquilo era brutalidade extra, sem menos.

    - Olha... – ele começou. – Agora vai ter uma conversão de touchdown. O 13 vai ter que chutar a bola no gol.

    Justin sentou e me puxou junto, começando a me explicar o que era a tal da conversão.

[...]

    - Esse jogo foi demais! – Gritou Luke para Seth, que ria descontroladamente do que Gabe havia comentado antes de sairmos do estádio.

    - Nós ganhamos, porra! – Seth gritou, interrompendo bruscamente sua risada. Os outros acompanharam.

    Eu andava mais atrás, mais contida, ainda digerindo toda a violência.

    - E aí, gostou? – Justin apareceu ao meu lado, com as mãos nos bolsos.

    - O jogo? Foi interessante. – Confessei, abrindo um sorrisinho sincero.

    - Interessante? Foi o melhor jogo da temporada, K. – Justin não se conformou. Parou à minha frente, sorrindo. – Até você veria isso.

    - Tudo o que eu vi foi violência, contusões e mais violência. – Provoquei.

    - Você não viu tudo. – Disse, insistindo.

    - E o que eu não vi?

    - A agilidade que esse jogo requer. – Segurou minha mão no topo da minha cabeça e me girou, puxando-me para perto pela cintura. – A força. – Apertou mais o braço à minha volta. – A emoção do jogo. – Olhou em meus olhos, um sorriso quase invisível em seus lábios. Não consegui tirar meus olhos dali. Tão próximos e convidativos. Aquele pensamento sobre como seria seu beijo me invadiu de novo.

    E, como que lendo meus pensamentos, senti a pressão de seus lábios nos meus em seguida. O que eu senti naquele momento não se igualava a nada sentido antes. Meu coração pareceu vibrar em meu peito de tão rápidos os batimentos só com aquele singelo toque. Separei um pouco meus lábios, deixando que os dele se encaixassem nos meus. Senti seu polegar fazendo um carinho na base das minhas costas, a outra mão subindo meu ombro e parou em meu maxilar, segurando-o com delicadeza e me afastou.

    - Boa noite, princesa. – Sussurrou, os olhos ainda fechados e um sorrisinho nos lábios perfeitos.

    Então me soltou e saiu na direção oposta de onde estavam os outros meninos, que observavam tudo calados, estáticos.

    - Então... Quem vai me levar para casa? – Abri um sorriso incerto.

    Mas por dentro eu provavelmente estava com o mesmo pensamento que eles.

    Eu beijei Justin. 


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Notas finais do capítulo

Eaíiiiiiiii? Me superei, huh? Tá, nem tanto, mas espero que tenham gostado :D
Hey, alguém aí vai na BT? Eu acho que eu vou *---* haha
xxx ♥



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