Lily Evans, James Potter E Os Marotos escrita por Vitória Prongs Evans Potter


Capítulo 7
Natal - Primeiro Dia


Notas iniciais do capítulo

Então, eu tava com muita preguiça de escrever esse cap, mas ai eu li os reviews liiindos que vcs maravilhosas me mandaram e fiquei animada de novo!! acho que é só isso mesmo



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As semanas foram passando, e a cada dia eu ia me tornando mais próxima de Severo, mas ao mesmo tempo mais próxima dos Marotos.

Não sabia como eu tinha conseguido ficar longe deles todos esses anos. Severo era uma pessoa muito estudiosa, sendo que, com ele, eu era quem eu queria ser. Sirius, James, Remo e Pedro eram os mais maravilhosos amigos: bons ouvintes, sempre rindo e fazendo piada (também sempre aprontando, mas vamos deixar essa parte de lado), e eu os adorava! Uma coisa era certa: se eu não estivesse com Severo, estava com os garotos ou na biblioteca e vice-versa.

E o natal foi chegando. Só a ideia de passar uma semana em casa com Petúnia já me deixava incrivelmente irritada, ainda mais que ia interromper o maravilhoso tempo que eu estava passando com MEUS amigos. Ainda não sei até hoje como, em todos esses anos, não trouxemos a casa abaixo.

Na terça feira da semana que antecedia as férias de natal, Sirius chegou para mim e Sally e perguntou se não queríamos passar o natal na sua casa.

- Me parece uma ótima ideia – disse Sally.

- Não sei se os meus pais vão deixar... – disse.

- Ah, vamos lá! Os meninos também vão! Vai ser divertido! – nesse momento, Remo e James chegaram. Estava sendo incrível como eu e James estávamos nos dando bem... quer dizer, ainda não estávamos nos dando exatamente bem, e definitivamente não como Remo e Siris, mas
também não estávamos brigando tanto quanto antes. Ele estava sendo mais... gentil, acho que é essa a palavra.

- É, Lily, daqui a pouco vão começar os exames e não vamos ter tempo pra fazer mais nada juntos, porque você vai mergulhar de cara nos livros e não vai mais nos dar atenção! – disse Remo.

- Não é bem assim... isso não vai acontecer! – eu disse.

- Ah, Lily, a gente te conhece, ok? Vamos! Vai ser legal! – disse James.

- É! Nossa casa é enorme, a gente pode jogar Quadribol, ir à piscina,...

- Peraí, nossa casa? – eu disse, confusa.

- É! Minha e do James. Na verdade, é a casa da família Potter, mas eu me mudei pra lá há um tempo, sabe... Fugi de casa depois que a minha família surtou por eu ter entrado na Grifinória... E os Potter's sempre me acolheram.

- Sinto muito.

- Não sinta! – disse ele, animado. – Foi a melhor escolha que fiz na minha vida toda! Então, você vai?!

- Acho que vai ser bom passar um tempo sem ver Petúnia. Eu só preciso mandar uma carta pros meus pais...

- Eba! – disse Sally, me dando um mega abraço.

Mandei logo a carta no mesmo dia, e no dia seguinte meus pais responderam. Eles disseram basicamente pra eu me comportar, que iam sentir minha falta, essas coisas de pais...

Na sexta feira, fomos todos pegar o Expresso de Hogwarts, onde passamos todo o tempo conversando e fazendo planos para o natal.

Chegando à estação, James logo nos apresentou seus pais. Seu pai, também chamado James, era alto, moreno, tinha as feições muito parecidas com as de seu filho, porém James também tinha um pouco das feições de sua mãe, Carla, que era de altura média, bonita, loira de olhos castanhos, porém eu não conseguia detectar quais eram elas.

Quando chegamos à casa, não, à Mansão dos Potter, meu queixo caiu.

A Mansão tinha uns quatro andares, a propriedade era enorme! Tinha piscina, um campo de Quadribol (eu tinha pensado que, quando Sirius me dissera sobre isso, era um campo pro povoado, sabe, tipo os parquinhos trouxas) e um jardim lindo, com todos os tipos de flor e, é claro, lírios, que a mãe de James me disse que ele tinha plantado no verão depois do primeiro ano em Hogwarts, mas não quisera os dizer por quê. Isso, é claro, me fez corar furiosamente, mas acho que dessa vez consegui desfarçar direitinho.

O primeiro andar era composto pela sala de estar, que por sinal era gigantesca, a cozinha e a sala de televisão (uma televisão bruxa e uma trouxa, que não eram muito diferentes, tirando pelo canal que elas exibiam); o segundo andar era composto pelo quarto dos pais de James, um quarto de hóspedes para adultos e um pra meninos (onde, Sirius me explicou, Remo e Pedro ficavam quando os visitavam); o terceiro andar
era composto pelo quarto de James, o quarto de Sirius e um quarto de hóspedes pra meninas, onde eu e Sally iríamos ficar durante aquela semana. O quarto andar era composto por uma sala de jogos enorme com totó (pra quem não sabe, pebolim, ou futebol de mesa), xadrez de bruxo, ping-pong ( tênis de mesa), baralho, e outras coisas bruxas e trouxas, e por uma sala de música, com vários instrumentos, também com uma estante com vários discos de vinil, CD’s, um rádio e um toca discos.

- Vocês tocam? – perguntei.

- Os instrumentos? Ah sim, eu toco um pouco de guitarra e bateria, Sirius toca baixo, Remo e Pedro tocam guitarra, mas Pedro não gosta muito. Ele diz que é coisa de trouxa, mas ele só tá sendo criança. E você, toca alguma coisa? – disse James.

- Eu toco piano...

- Legal! Você podia tocar pra gente um dia! – disse Sirius.

- Talvez um dia... Vocês também podiam.

- Quando você tocar, a gente toca também. Além disso, essa sala é mais usada pra escutar música do que pra tocar. Mas, enfim, vamos jogar um pouco de xadrez?

- Pode ser, mas dessa vez eu não vou perder! – eu avisei, com a voz firme.

E jogamos por umas duas horas até que a mãe de James nos chamou pra lanchar.

Depois do lanche, Sally teve a brilhante ideia de jogarmos Quadribol.  O negócio é que eu jogo Quadribol, eu realmente sei jogar, e até me disseram que eu jogo bem, mas eu tenho coisas melhores pra ocupar meu tempo, então eu deixei de lado. Agora, o real problema é que eu jogo como apanhadora, então o James vai encrencar comigo. Logo agora que estávamos nos dando tão bem... E o pior é que Sally sabia de tudo isso, e ela agora está me olhando com aquele olhar maroto! Ela deve ter aprendido com os garotos!

- Não, eu não quero. Eu estou meio cansada da viajem e tal.

- Ah, fala sério, Lily, a gente nunca te viu jogar! – disse Sirius.

- É que eu não gosto muito desse jogo...

- Mas precisamos de você pra fechar os times! – disse Pedro.

- É! Vai, Lily, eu já joguei com você, tá?! Você acha que eu esqueceria daquela vez que demos uma surra nos meus primos? – perguntou Sally.

- Não, mas... – fui interrompida por Sally, que parecia já ter decidido por mim.

- Você vai jogar e ponto final!

- Mas, enfim, em que posição você joga, Lily? – perguntou Remo.

- É aí que mora o problema... – sussurrei.

- Ela é apanhadora. – respondeu Sally, rindo da cara de James.

- Ma... mas, é sério? – Ele perguntou.

- Bem, é. – respondi.

- E ela é realmente boa, James, ela quase fez o amigo do emu irmão, Ben, chorar.

- Não, isso não é verdade! – disse, rindo das expressões incrédulas dos Marotos. – Eu ganhei dele, mas você encheu tanto o saco dele que ele quase chorou!

- Tanto faz! E aí, vamos dividir os times?

- Só de James me prometer que não vai ficar chateado se ele perder, assim como eu prometo que não vou ficar se ele ganhar. – respondi.

- Tá bom, eu prometo, só vamos logo! – James disse meio a contragosto.

Os times se dividiram da seguinte maneira: James como apanhador, Sally como artilheira e Pedro como goleiro, contra eu como apanhadora, Sirius como artilheiro e Remo como goleiro.

O jogo começou com Sirius abrindo o placar, marcando, em três minutos, vinte pontos. Depois de uma meia hora, o jogo estava empatado (70x70; é, Sally é muito boa), até que avistei o pomo do outro lado do campo.

Inclinei a vassoura à medida que ganhava velocidade quando senti que James me seguia. Ele ainda estava me seguindo, mas fui me distanciando à medida que chegava mais perto do pomo, e mais perto, até que o alcancei e inclinei a vassoura pra trás. E foi aí que percebi que James não estava inclinando a vassoura pra trás. Ou melhor, ele estava, mas não estava adiantando nada, e ele estava se aproximando cada vez
mais rápido e eu não sabia o que fazer! Aí, ele ficou tão perto que se chocou contra mim, e começamos a cair. O problema é que estávamos muito alto, tipo uns 60 metros, e eu só conseguia pensar que íamos morrer.

De repente, ele pegou sua varinha e gritou “Arestum Momentum”, e
paramos de frente para o chão, a uns 5 cm, e depois caímos levemente, um em cima do outro.

- Você tá legal?! – ele perguntou, me olhando de cima a baixo pra checar se eu estava machucada.

- Eu to bem, e você?! – perguntei, fazendo o mesmo.

- Também – ele respondeu, enquanto nossos amigos chegavam à gente.

- Bom, então... GANHAMOS! – gritou Sally, e jogou a mão pro alto num high five.

- É verdade! GANHAMOS! – acompanhei, batendo na sua mão e rindo da cara de desgosto de James.

- Tá, tá, vocês são boas, ok? – admitiu James.

- Lily, você foi muito bem! Você também, Sally! Já pensaram em entrar pro time? – disse Remo.

- Bom, já, mas eu acho que esses aqui – Sally apontou pra Sirius e James – não ficariam muito... felizes com a nossa entrada, sabe?

- É verdade. – concordei, acompanhando todos rindo.

- Mas aonde vocês aprenderam a jogar assim? – perguntou Pedro.

- Bom, eu cresci numa casa bruxa com três irmãos, sendo que um deles odiava Quadribol. Ah, e ela parecia um hotel: tinha sempre uns três amigos deles lá. Eu sempre tinha que completar...

- Bom, no meu caso é puro talento... – respondi, nada modesta, enquanto eles riam. – É verdade, até ganhei do capitão do melhor time de Hogwarts! – completei, rindo da cara de James.

- Tá, tá, quem quer um lanche? – disse Pedro, só pra variar.

- Cara, acho que a sua barriga foi engolida por um buraco negro que cresceu dentro dela mesma. – disse Sirius, sendo acertado pela goles na barriga. – AI! – ele gritou, gerando gargalhadas, até que acabamos caindo na grama de tanto rir. Acho que, apesar de tudo, seria uma semana muito... interessante.


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Notas finais do capítulo

To esperando os reviews, hein??! Pode dar opiniçoes, sugestões, o que vocês quiserem!! Bjss