Dois Caminhos, Um Só Destino escrita por LEvans, Cella Black


Capítulo 6
Capítulo 5 - Sorte


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a Paulinha Almeida, que fez aniversário recentemente. Felicidades Paulinha!
Boa leitura a todos!



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Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas.


As Vantagens de Ser Invisível


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   Harry nunca imaginara que passar a tarde ao lado de quatro crianças fosse tão divertido e cansativo, até aquele dia.


   Desceu as escadas rapidamente, visto que dormira mais que o habitual, e acabara se atrasando para o café. O verão parecia ter finalmente começado, já que o sol brilhava lá fora exatamente como nos dias anteriores, sem sinal de chuva. Era um dia ensolarado de domingo, o que significava a mesa cheia de ruivos e uma Sra. Weasley feliz.


   - Padrinho! – Foi a primeira coisa que Harry ouviu ao chegar na sala, e embora não tivesse visto o rosto da pessoa, sabia exatamente de quem era aqueles cabelos castanhos e braços longos que agora o abraçavam.


   - Tio Harry!!! – A voz de três crianças soou ao longe, como um coral perfeitamente ensaiado. Logo, Harry sentiu mais três pares de braços o envolverem e  queda foi inevitável.


   - Ai! – Exclamou ele, enquanto ajeitava os óculos no rosto. Ele podia escutar as risadas vindas de um canto da sala e, entre elas, a de Gina.


   - Muito bem, crianças, não precisam esmagar o tio Harry – Repreendeu-os Gui, porém, ainda ria.


   - Não tem problema. – Harry se levantou e agachou-se, ficando quase da mesma altura dos pares de olhos que agora o observavam.


   Primeiro viu o pequeno Fred, filho de Jorge e Angelina, que aprontava freqüentemente. Ele era muito parecido com o pai, embora tivesse traços que lembravam Angelina. O pequeno Weasley tinha 4 anos, mas era um pouco alto para a sua idade. Os cabelos ruivos, os olhos e o jeito eram tão familiar àquela família  que era impossível negar que ele era um Weasley.


   Ao lado de Fred, havia uma menina com cabelos na altura dos ombros extremamente ruivos e lisos. Os olhos eram claros, tão azuis quanto os da mãe, Fleur. Era apenas meses mais nova que Fred, mas Dominique era tão alta quanto ele.


   Victoire estava bem ao lado da irmã. Seus cabelos eram perfeitamente loiros e compridos. Era tão parecida com Fleur quanto seu irmão, com apenas meses de vida, era parecido com o pai, Gui. Harry se perguntou se o Chalé das Conchas ainda era suficientemente grande para caber a família do mais velho dos Weasley.


   Por fim, Teddy. Havia acabado de completar 7 anos, e mesmo sendo mais velho, aprontava tanto quanto os demais. Brigava freqüentemente com Victoire, fazendo muitas vezes Harry se lembrar de Rony e Hermione. Os cabelos agora estavam no mesmo estilo dos de Harry, o que sempre acontecia quando o menino via o padrinho.


   Com o tempo, Teddy aprendeu a controlar seu poder com metamorformagia, que herdara de Tonks. Porém, puxara a inteligência de Remo, já que muitas vezes discutia coisas que não eram normais para crianças de sua idade. Harry adorava passar tardes com o afilhado.


   - Vocês estão mais altos do que me lembrava. Tomaram alguma poção do crescimento? – Brincou Harry,arrancando risadinhas dos quatro.


   - Não! Nós crescemos mesmo! Mamãe me obriga a comer todo o meu almoço, todos os dias. – Disse o pequeno Fred, estufando o peito.


   - Não é só por isso, Fred! O meu padrinho passou um tempo sem nos ver, é claro que iria notar que crescemos. – Explicou Teddy, e Harry se deu conta de quanto sentira falta do afilhado.


   - Como vai, campeão? Andou treinando muito quadribol? – Era marca registrada, ou talvez um esporte feito somente para os dois. Teddy era fascinado por quadribol, e Harry ajudava o menino a melhorar suas habilidades em cima de uma vassoura.


   - Não muito... A vovó diz que eu sou muito novo para voar em uma vassoura, mas mesmo assim treinei escondido dela! E não cai nenhuma vez! – Respondeu o menino, com entusiasmo.


   - Eu disse pra ele treinar comigo, tio Harry, mas ele nunca queria! – Declarou Victoire, olhando de esguelha para Teddy.


   - Você é menina! Pode acabar se machucando, e você nem gosta de quadribol! – Rebateu ele.


   - E daí que sou menina? A tia Gina também é uma menina e jogava quadribol! – Gina se surpreendeu ao ouvir a sobrinha falar de si, e ficou feliz em constatar que era uma espécie de “orgulho” para a menina.


   -Ok, sem brigas. – Harry se levantou e acenou com a cabeça para Gina, que continuava na sala enquanto os outros ainda desfrutavam do café da manhã da Sra. Weasley.  Ele deixou as crianças discutindo algo que ele não soube o que era e caminhou até a ruiva.  


   - Bom dia, Harry. – Cumprimentou ela, sorrindo-lhe. Ele não pôde deixar de perceber a maravilhosa sensação que o invadira ao ouvi-la dizer seu nome.


   - Dia...


   - Teddy está enorme! Ele é um menino maravilhoso... todos são. – Declarou ela. – Está tão parecido com Remo e Tonks...


   Os dois olharam para Teddy, que parecia estar em uma briguinha com Victoire.


   - Hum... Você já tomou café? – Perguntou Harry, depois de uns minutos de silêncio. Ele não pôde deixar de notar o quanto a ruiva estava linda naquela manhã. Estava vestida com uma saia solta florida, e uma blusa lisa, parecia ainda ter 16 anos.


   - Já, e acho melhor você ir tomar logo o seu antes que Gui e Rony acabem com a mesa. – Declarou ela, rindo. Gina acenou com uma das mãos e foi em direção a Fleur e Angelina, que haviam acabado de sair da cozinha.


   Harry lançou-lhes um sorriso e andou em direção a cozinha, se perguntando se aparentava ficar tão bobo perto de Gina quanto se sentia por dentro.


XXX



   Já passava das 13h e a sala d’A Toca estava mais barulhenta do que de costume. Quatro crianças berravam ao redor de Rony e Gui, que disputavam uma partida de xadrez.


   Teddy e Fred torciam para Rony, e Victoire e Dominique, como esperado, estavam do lado do pai.


   No canto da sala, havia uma Sra. Weasley paparicando seu mais novo neto, Louis que dormia tranquilamente nos braços da mãe, Fleur. Angelina também estava entretida na conversa, passando de vez em quando a mão sobre a enorme barriga, mostrando empolgação com o novo filho que viria dali a alguns meses.


   Harry, Gina e Hermione preferiram ouvir as histórias de Jorge sobre os desejos da mulher, nunca esquecendo, é claro, de fazer piadas.


   -Rony pode ter 24 anos, mas parece uma criança. Olha só pra ele! –Falou Hermione para Gina, que apenas riu.


   -Acho que você teve um filho antes mesmo de ficar grávida, querida cunhada. –Disse Jorge, se divertindo com a cara que Hermione fizera ao olhar para o noivo.  


   Rony parecia tão entusiasmado quanto os sobrinhos, e vibrou junto com eles quando finalmente deu xeque-mate em Gui.


   -Pai! –Exclamou Victoire indignada com a perda do pai. – Da próxima vez eu fico com o tio Rony. O senhor sempre perde!


   -Ah meu amor, mas o papai só deixa o tio Rony vencer porque se não ele chora. –Declarou Gui, recebendo um soquinho do irmão no braço, enquanto ouviam Teddy e Dominique comemorarem gritando: “TIO RONY É O MELHOR! TIO RONY É O MELHOR!”


   -Ora, parem de gritar! Assim vocês vão acordar o meu netinho! –Ralhou Molly, pegando Louis no colo e o levando para o andar de cima.


   -Padrinho? –Harry ouviu Teddy o chamar e, virando-se para o afilhado, pegou-o e o sentou em seu colo no sofá.


   -Algum problema, companheiro?


   -Não... a gente bem que podia dar um voltinha na vassoura, não é? –Perguntou o menino, esperançoso.


   -É uma ótima ideia, mas acho melhor deixarmos para mais tarde. Sua avó me mataria caso soubesse que você vomitou porque estava andando comigo em uma vassoura logo depois do almoço. –Disse Harry, vendo a carinha triste de Teddy. –Por que não chama os outros para brincar com os gnomos no jardim?


   O menino pareceu se animar com a ideia. Confirmou com a cabeça e, saindo do colo de Harry, correu de encontro aos amigos.


   O olhar de Harry encontrou o de Gina. Já estava ficando freqüente a troca de olhares entre eles que muitas vezes até eles não percebiam. Parecia algo normal, uma ação involuntária, como se seus olhos fossem feitos imãs, sempre buscando um ao outro.


   Gina ficou olhando Harry agir com Teddy e surpreendeu-se. Nunca imaginou que ele seria tão... pai. Sim, pai. O modo como agiam um com o outro parecia algo tão natural que quem não os conhecesse, juraria que eles eram realmente pai e filho.


   A ruiva não desviou o olhar, apenas sorriu gentilmente. Sabia que Teddy perdera os pais assim como Harry, porem, parecia um garoto completamente normal a não ser pela sua inteligência. E apesar de gostar de brincar com Fred, Dominique e Victoire, era visível a preferência do pequeno maroto pela companhia do padrinho.


   Gina olhou pela janela mais uma vez naquele dia, desviando do olhar de Harry. Viu Teddy e os sobrinhos brincando de algo parecido com que fazia quando criança e olhou para o céu. Nenhum sinal de coruja.


   Fazia mais de 24 horas que mandara a carta a Viviane, mas até agora não havia recebido nenhuma resposta. Será que ela havia ficado com raiva pela demora de notícias? Ou será que Pichí se perdera no caminho? Gina não queria acreditar em nenhuma das hipóteses. Preferia esperar mais um pouco, com a esperança de que a coruja velha de seu irmão realmente aparecesse.


XXXX



   Havia acabado de aparatar nos arredores da casa que passara a freqüentar quase todos os domingos, há dois anos. Seu segundo lar. De fato, acreditava que todos que freqüentavam aquela casa obtinham o mesmo pensamento: lar. Podia ser torta, com um formato um pouco estranho, mas a família que ali morava se tornara tão especial a ele que desejou ter conhecido aquele lugar à bastante tempo, como Harry tinha feito.


   John arrumou os cabelos loiros bagunçados com o vento de fim de tarde, e começou a andar até a porta de entrada d’A Toca. Porém, antes de chegar até lá, algo apareceu de repente em sua frente, e só teve certeza que era uma mulher quando essa gritou de susto e caiu por cima dele na grama fofa.


   A dona do belo par de olhos azuis- a única parte do corpo da garota que ele fora capaz de ver- não sibilou nada durante alguns minutos, apenas o encarou, como se tentasse processar o que acontecera. John só tinha noção que seus lábios estavam a centímetros dos dela. A estranha mulher, que ainda estava sobre ele, começou a rir, como se aparatar em cima de uma pessoa fosse completamente normal. Ela só pode ser doida, pensou o loiro.


   - O que...? Qual é a graça? – Perguntou ele, franzindo a testa.


   - Ah, me desculpe... – Respondeu ela, entre o riso. – Bom, com o meu azar, era de se esperar que eu caísse em alguém.


   - Então você costuma fazer isso sempre?


   - Não por querer... – Ela pareceu pensar antes de responder.


   - Ta, eu sei que não sou de se jogar fora, mas você poderia sair de cima de mim? – John ouviu ela murmurar um “ ah, desculpe”, e finalmente sair de cima de si, fazendo com que ele finalmente pudesse observá-la melhor.


   Seu primeiro pensamento foi que se ela tinha muito azar, ele com certeza estava com sorte. Além de belos olhos, a estranha mulher também possuía um lindo par de pernas, seios de tamanhos ideais, longos cabelos lisos na cor preta, os quais brincavam ao vento fazendo um lindo contraste com sua pele branca, parecendo completar por fim o belo rosto. John estava completamente paralisado com a beleza da morena, tanto que nem percebeu que ainda estava no chão, olhando-a abobado.


   -Alô? Você está aí? –Ele ouviu ela dizer quando sua mente pareceu voltar ao normal.


   -Hã?


   -Onde você estava? – Ela não parecia ter muita paciência, pois seu humor mudara totalmente, como se estivesse lidando com crianças que haviam acabado de aprontar.


   -No paraíso... – Sibilou ele, abobado, enquanto ela se limitava em revirar os olhos.


   -Ei!- A morena estalou os dedos em frente ao rosto de John, fazendo-o “acordar” e assim, voltar para a terra novamente. –Você é sempre assim? Lerdo?


   Ele se levantou, e bateu as mãos na calça, se livrando da terra que continha nelas devido a queda.


   -Desculpe... Estava... hã... distraído. –John viu ela esconder um sorriso debochado, depois virar-se para pegar a pequena mala que deixara cair.


   -Ta... loirinho, ou seja lá como for o seu no...


   -John. –Ele a interrompeu, nem ligando para o fato de dar o seu nome a uma estranha. E que estranha! Pensou ele.


   -Certo, John. Sinto muito por ter caído em cima de você. –Ela jogou os cabelos para um lado e antes de seguir caminho, gritou um “tchau”. John levou alguns segundos para notar que estava deixando a bela morena se afastar.


   -Espera! – Ele gritou, enquanto a alcançava. –Não tem problema... Eu gostei... que você tenha caído em cima de mim. –Completou, e ela se segurou para não azarar a pior cara de safado que já vira na vida.


   -Isso não funciona comigo. –Falou ela, e continuou a andar, mas foi impedida mais uma vez quando ele segurou seu braço.


   -Não vai me dizer nem o seu nome?


   -Não digo meu nome a estranhos.


   -Mas eu disse o meu!


   -Por que quis! – Ela puxou o braço. –Adeus!


   Ele não fez nada para impedir, apenas sorriu quando a viu chegar até A Toca.


   Com certeza aquele era o seu dia de sorte.



XXXXX



   -Não acredito que você está aqui!- Disse Gina dando o segundo abraço na amiga. Era notável a felicidade da ruiva, e de certe maneira, o alívio também.


   -Eu sei que não respondi a carta, aliás, fiquei muito feliz quando vi que você não se esqueceu de mim! E bom... pensei que se viesse antes do combinado, não seria problema.


   - É claro que não é! Com certeza é melhor do que uma carta.


   Como esperado, Viviane logo se sentiu em casa com os carinhos da Sra. Weasley e as brincadeira dos irmãos de Gina. Realmente, conhecer a família da amiga a fez ter saudades da sua – a qual não via há algum tempo - e até mesmo, quem sabe, de se casar e ter filhos. Não, isso é sonhar demais, ela pensou. Sim, ela tivera vontade de ter um filho, mas já fazia um bom tempo que não pensava mais nisso. Era algo do passado que ela preferia não lembrar.


   -Sinta-se em casa, minha querida. – Falou a matriarca Weasley e Viviane percebeu que a ruiva era uma daquelas mães de família que gostava de ter os filhos e netos sempre por perto. –Farei uma bela mesa de lanche para essa tarde!


   -Muito obrigada, Sra. Weasley. –Disse a morena, com um sorriso no rosto, mas que logo desapareceu ao ver o loiro que ela esbarrara quando aparatou em frente A Toca, entrar na sala ao lado de um moreno de olhos verdes. E que olhos, pesou Viviane.


   -Olhem só quem eu encontrei sendo mais uma vítima do abraço das crianças. – Exclamou o de olhos verdes, que Viviane deduzira ser o famoso Harry Potter. Ela lançou um olhar para Gina, mas essa somente a olhou de uma forma como se quisesse dizer “Depois eu explico”.


   -E aí cara? –Cumprimentou Rony, dando um leve tapinha nas costas de John.


   -Oh, meu querido. Que bom que veio, assim poderá ficar para o jantar! – Molly logo esmagou o loiro em um de seus abraços exagerados, antes de sair em direção a cozinha já que Louis dormia tranquilamente em um dos quartos do andar de cima na companhia da mãe.


   -Então você é a irmãzinha do Rony! – John sorriu para Gina, e beijou-lhe a mão da mesma, como se ela fosse uma princesa. –Muito prazer em conhecê-la, Gina. Sou John Bennett. Já tinha visto umas fotos suas, mas pessoalmente, você é bem mais bonita!


   Gina sorriu com a forma galanteadora que John agiu, já que se apresentara sem mesmo seu irmão ou alguém ali presente o fazer. Harry, Viviane e Rony  reviraram os olhos, como se já tivessem visto aquela cara de safado milhares de vezes na vida. Fred e Angelina, que acompanhavam a cena de perto, apenas riram.


   - Prazer em conhecê-lo, John, e obrigada pelo elogio. – Disse Gina, gentilmente.


   - Haha, para quantos ele já falou isso, Rony? – Indagou Fred, rindo. – Aposto que não foram poucas.


   - Não se preocupe irmãozinho. Não sou como as outras. – A ruiva se virou para a amiga. – Então John... essa é minha amiga Viviane. Viviane Keller.


   John olhou atentamente Viviane, enquanto essa revirava os olhos novamente, se vendo obrigada a estender a mão para que ele a apertasse.


   - Uhum... Viviane. Belo nome! – Disse ele, frisando bem a palavra ‘nome’. Ela sorriu seca com o olhar vitorioso dele que demorou um pouco mais que o normal em segurar sua mão.


   - John! Não sabia que viria. – Exclamou Hermione, aparecendo aos pés da escada.


   - Como vai, sabidinha? – O loiro sorriu para a amiga.


   - Viviane, essa é... – Gina não precisou terminar, pois a amiga a cortou.


   - Hermione Granger! É um prazer finalmente conhecê-la! – Disse a jogadora de Quadribol. – Parece até que já nos conhecemos, Gina falou tanto de você...


   Hermione corou e logo depois cumprimentou Viviane. De cara, notara-se que iriam se dar bem.


   A sala d’A Toca logo se encheu de gargalhadas. Viviane contava à Gina os milhares de acidentes que ocorreram no time depois de sua partida, no que os outros que estavam somente ouvindo, riram. Mas apesar de estar se divertindo ali, Viviane se viu intrigada com os olhares que John lhe lançava. Sempre que seus olhos se encontravam, ele sorria, como se, de alguma forma, esperasse conquistá-la com seus dentes perfeitos e brancos.


   O loiro parecia ser um daqueles tipos de homem que Viviane abominava: Convencido e mulherengo. Contudo, ela não podia negar o fato de que ele era um homem realmente lindo. Não e não! , pensou a morena. Seu passado fora o suficiente para constatar que não tinha sorte com aqueles tipos de homens.


   - Tio Harry! Tio John! – Gritaram Teddy, Victoire, Dominique e Freddy, que entraram correndo na sala com Percy e Audrey, os que foram “escolhidos” para olhar as crianças no jardim.


   - O que? –Perguntou Harry, vendo 4 crianças pularem em sua frente e na do amigo.


   -Vamos jogar Quadribol? –Falou Freddy. –Meu pai pode me levar na vassoura!


   -É, e você, tio John, pode me levar porque o tio Harry vai levar o Teddy!- Disse Victoire.


   -O tio Rony disse que jogaria comigo! –Anunciou Dominique.


   -Por favor, padrinho! –Implorou Teddy, com cara de criança abandonada. –O senhor pode não me levar, se não quiser. Eu já sei voar em uma vassoura.


   Os olinhos de Teddy brilhavam assim como o restante das crianças, e Harry achou que lágrimas rolariam caso negasse o pedido.


   -O que acha, John? –Perguntou ele, já se levantando.


   -Que o meu time vai ganhar, Potter! –Respondeu o loiro, pegando Freddy no colo e, com gritos de “EBAA!” das crianças, saíram em direção ao campo de quadribol. Harry acenou para os que ficaram na sala e, seguido de Jorge, Carlinhos e Rony, seguiu para o jardim.


   Viviane aproveitou a ocasião e chamou Gina. Aquela seria uma ótima oportunidade para conversar com a amiga.



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Notas finais do capítulo

Heeey, leitores! Agradecemos pelas reviews que recebemos no capítulo anterior, e esperamos receber mais ainda neste!
Harry e Gina cada vez mais envolvidos, e será que vem novo casal por aí? O que vocês acharam do John e da Viviane?
Comentem, critiquem, recomendem!!
O próximo capítulo ainda não está pronto, e vamos tentar postar daqui a duas semanas. Mas quem sabe algumas reviews nos inspirem fazendo com que postemos mais cedo? haha xD.
Miil beijos das Gêmeas!