Bom, deixa eu me apresentar, Sou Roberta Lupin, na verdade meu verdadeiro nome é Roberta Potter, mas ninguém por enquanto sabe que estou viva, nem meu irmão Gêmeo Harry. Amanhã eu vou ir para Hogwarts, finalmente, e estudarei com meu irmão e meu Padrinho que é o Remo, vai dar aula de Defesa contra as Artes das Trevas, infelizmente ele falou que ñ vai me deixar matar aula.

Vou dizer como eu sou vocês devem estar pensando, por eu ser irmã gêmea do Harry vou ser igual a ele, Vocês estão totalmente enganados. Remo me disse que Harry é totalmente nosso pai, menos os olhos que são de nossa mãe, mas eu sou totalmente minha mãe e meus olhos são castanho-esverdeados, os olhos de meu pai.

-Rô, já fez suas malas? –Perguntou Remo da escada

-Rem, eu só vou para a escola amanhã. –Reclamei

-Você não está muito a fim de ir néh? –Perguntou ele da porta do meu quarto

-Você ta brincando? Eu ñ querer ir a Hogwarts, a melhor escola de magia e bruxaria do mundo, e conhecer o meu irmão. –Falei sarcasticamente e ele revirou os olhos, ele também diz que pelos instintos dele eu vou ser pior que meu pai e o tio Siriús, onde já se viu uma barbaridade dessas.

-Você vai causar muita dor de cabeça a Dumbledore. –Afirmou ele meio que pra ele mesmo e eu ri

-Você ainda ñ esqueceu aquilo? –Perguntei fazendo cara incrédula e ele me olhou como se eu fosse um E.T

-Esquecer? Roberta você jogou um menino pela janela do seu dormitório só por que ele te chamou para sair. –Falou ele

-Ele já estava me irritando, todo o dia ele me chamava pra sair. –Falei

-Ele ficou internado no St. Mungus por uma semana, ele teve uma queda de 4 metros. –Falou Remo e eu dei de ombros

-Ele teve é sorte da gente estar perto de uma janela não da lareira. –Murmurei e Remo ouviu o que eu disse

-De onde vem esse instinto assassino? –Perguntou ele e eu como infelizmente peguei uma das piores características de minha mãe que é o temperamento, explodi

-Deve ser por que eu vivo com um Lobisomem. –Falei sem pensar e ele ficou pálido e eu me toquei do que havia acabado de falar e arregalei os olhos. –Remo me desculpe.

-Você está certa, eu ñ devia ter aceitado cuidar de você. –Falou ele com a voz fria. –Sou perigoso.

-Remo, eu ñ quis dizer isso, me desculpe, você conhece meu temperamento sabe que quando eu explodo falo sem pensar. –Falei e ele

-Você não mente Roberta. –Falou ele se sentando em minha cama. –São umas das muitas características que eu gosto em você.

Abracei-o fortemente, antes de me levantar e começar a arrumar meu malão

-Remo me fale mais do meu irmão. –Pedi enquanto colocava umas roupas e uns tênis no meu malão

-Dumbledore me disse que ele é um menino maravilhoso e que se parece muito com Tiago e que seus olhos são iguais ao de Lilian. –Falou ele e eu sorri, ele já havia me contado isso, mas eu gostava de ouvir sobre meu irmão mais...

-Remo, quem é mais velho, eu ou ele? –Perguntei franzido o cenho, eu nunca fiquei sabendo quem era o mais velho

-Você é mais velha alguns minutos apenas. –Falou ele

-Ahh, Remo me conte o que aconteceu na noite em que fomos separados, na noite... –em que meus pais morreram, completei mentalmente ele olhou para mim com o olhar triste

-Eu não gosto de falar naquela noite. –Falou ele

-Eu sei, mas você nunca contou o que realmente aconteceu. –Falei suplicando, fechei meu malão e me sentei ao seu lado, ele suspirou derrotado

-Um dia antes vocês haviam completado 1 ano de idade e me lembro do presente de Sirius, uma vassoura para cada um, seus pais ficaram malucos correndo atrás de vocês que ficavam voando pela casa inteira. –Ele riu e eu ri também, eu sempre amei Quadribol, na minha antiga escola eu era Artilheira e era a melhor.

-Então é de família? O Quadribol? –Perguntei e ele concordou

-Seu pai foi o melhor Artilheiro que Hogwarts já teve, depois ele começou a jogar no lugar do Apanhador, Seu pai era bom em tudo o que fazia. –Falou remo sorrindo para mim, mas logo seu sorriso sumiu e seu rosto ficou sério. –Naquela noite, Seu pai havia acabado de te colocar no seu quarto para dormir, e como Harry só dormia no colo sua mãe ficou com ele na sala para fazê-lo dormir, foi quando tudo aconteceu, Voldemort chegou à sua casa e queria matar Harry...

-Harry? Ele queria matar o Harry? Mas por quê? –Perguntei assustada, ele nunca havia me contado isso.

-Eu não sei o motivo, apenas sei que Voldemort queria matá-lo. –Falou Remo. –Mas seus pais ficaram com medo de você acabar ferida ou pior morta, então eles não citaram você em nenhum momento. Seu pai gritou para sua mãe subir e proteger o Harry...

-Eu me lembro disso. –Falei fechando os olhos e ouvindo os Gritos de meus pais, e depois o silencio em seguida um clarão verde que clareou toda a casa em seguida uma explosão, Estremeci com a lembrança. –Remo o que foi exatamente o clarão verde?- Perguntei abrindo os olhos e olhando para ele

-Foi Voldemort lançando a maldição da morte em seu irmão. –Falou ele e prendi a respiração, senti minha testa esquentar e arder, coloquei minha mão nela e Remo me olhou estranho. –Seu irmão sobreviveu com apenas uma cicatriz, bem ai onde você esta com a mão.

-Cicatriz? Ele sobreviveu à maldição a morte com apenas uma cicatriz? –Perguntei incrédula tirando minha mãe de minha testa

-Uma cicatriz em forma de raio. –Falou ele

-Por que quando me descrevia ele, você ñ falava da cicatriz? –Perguntei

-Você era nova e eu ñ queria te assustar. –Falou ele. –Agora uma coisa importante quando você conhecer ele, não olhe a cicatriz que ele tem, ele ñ gosta.

-Com um bom motivo. –Murmurei, depois suspirei e olhei para Remo. –Quando foi que ele ficou sabendo de tudo isso?

-Quando tinha 11 anos. –Respondeu Remo. –Dumbledore me contou que os seus tios não gostam nem um pouco dos bruxos e quando Harry recebeu a carta o seu Tio Valter queimou todas as cartas que ele recebeu e depois que ele viu que ñ ia adiantar ele fugiu com a família e com Harry, mas Dumbledore mandou Hagrid atrás deles para levar Harry para Hogwarts.

-Eu já estou até imaginando a cara deles. –Falei rindo

-Pode ter certeza que foi engraçado, a cara deles vendo um meio gigante na sala carregando um bolo de aniversário para Harry. –Falou Remo rindo

-Qual deles são meu tio ou minha tia? –Perguntei

-Petúnia era irmã de sua mãe, e Lilian falava para nós que sua irmã sempre a odiou, que a chamava de Aberração quando Lilian fazia alguma magia acidental. –Falou Remo e eu fiquei com raiva, prometi a mim mesma que se um dia encontrasse essa Piranha, eu iria fazer sopa dela e dar para os mendigos.

-Ela ñ tem esse direito. –Falei com a voz tremida por causa de minha fúria

-Sua tia tinha e ainda tem inveja de sua mãe. –Falou Remo

-E vocês deixaram meu irmão ir morar com ela? –Falei tentando controlar minha raiva, mas sem sucesso

-Rô, se acalma, lembre-se respire fundo e controle o seu gênio. –Falou ele e eu fiz o que ele disse, comecei a me acalmar depois olhei para ele com a sobrancelha erguida. –Roberta, sua mãe morreu quando se jogou na frente da maldição que iria acertar Harry, e isso fez liberar um feitiço antigo, que ninguém conhece apenas Dumbledore e ele ñ me contou qual era, mas seu irmão só ficaria protegido na casa de alguém que tivesse o mesmo sangue de sua mãe, e Lilian só tinha Petúnia como irmã.

-Protegido do que, pelo que eu fiquei sabendo, Voldemort Foi morto. –Falei

-Eu não contei pelo que Harry passou esses dois anos em Hogwarts? –Perguntou ele e eu respondi negativamente.

-Em seu 1° ano quando ele entrou na escola, tinha um professor de magia contra as artes das trevas ele se chamava Quirrel, e ele guardava um segredo. –Disse ele sério e eu comecei a prestar atenção. –Nessa época Dumbledore resolveu guardar a pedra filosofal dentro da escola e Harry pensou que o Prof. Snape queria roubá-la para entregar a Voldemort, mas seu irmão é teimoso e corajoso. Ele tem dois melhores amigos inseparáveis, Rony Weasley e Hermione Granger, só que no dia das Bruxas eles haviam brigado e Hermione havia deixado de falar com eles, na festa o Quirrel entrou no salão comunal gritando que havia um Trasgo na escola, Dumbledore mandou todos irem dormir, mas Harry se lembrou que Hermione ñ estava no salão comemorando e que uma menina havia dito que ela esteve chorando no banheiro das meninas...

-A briga deles deve ter sido séria. –Falei e ele riu

-Bom isso eu ñ sei, só estou dizendo o que o Dumbledore e o Hagrid me contaram. –Falou ele e eu olhei para ele para ele continuar. –Eles foram em direção ao banheiro só que eles viram o Trasgo e se esconderam, mas o Trasgo entrou no banheiro e eles resolveram trancar a porta só que eles haviam esquecido que a Mione estava La dentro. –Eu olhei para ele de olhos arregalados. –Não se preocupe ela está bem, Seu irmão e o Rony entraram no banheiro a tempo de salva-la, Hagrid me disse que Harry falou que tinha pulado em cima do Trasgo e enfiado a varinha em seu nariz. –Eu fiz uma careta e ele riu. –Depois Rony fez o feitiço Vingardium Leviosa que fez o porrete o Trasgo flutuar e bater na cabeça dele com força e ele desmaiou e Rony, Harry e Hermione saíram a salvo dessa primeira luta.

-Primeira? Harry é louco? –Perguntei incrédula

-Vocês vão passar por mais coisas juntos. –Falou ele e eu sorri

-A nova era dos Marotos está chegando em Hogwarts. –Falei depois fiquei séria. –Remo qual era o segredo do tal professor?-Remo fechou a cara

-Bom lembra que eu disse da pedra filosofal e que seu irmão desconfiava de Snape? –Perguntou ele e eu concordei. –Em certa noite Dumbledore havia saído e Harry viu que se Snape quisesse mesmo roubar a pedra aquela seria a melhor hora, ele foi até o 3° andar e ele entrou na sala proibida junto com Rony e Hermione, eles estavam preparados para enfrentar o Cão de 3 cabeças...

-Que? –Gritei. –Eles estão loucos um cão de 3 cabeças, uma boca pra cada um deles.

-Roberta, eles sabem como tirar uma informação de Hagrid. –Falou ele

-O que o Hagrid tem haver com isso? –Perguntei

-O cão era dele. –Falou ele e eu o arregalei os olhos. –Me deixa continuar, eles passaram por alguns desafios, o primeiro foi o cão, o segundo foi o Visgo do Diabo, o terceiro foi outro trasgo que já estava derrotado, o Quarto foi meio difícil e o Rony se sacrificou para ajudar os outros a passarem. –Falou ele e eu fiquei com medo pelo Rony. –Eles passaram por um gigante Tabuleiro de Xadrez.

-Xadrez? E ele se sacrificou? –Perguntei com as sobrancelhas levantadas

-Dumbledore falou que Rony é o melhor jogador de Xadrez que tem na escola e isso ajudou ele a passar para o próximo desafio só que para o Harry dar Xeque Mate ele precisava se sacrificar, então Harry e a Hermione continuaram sem ele, o quinto desafio foi de raciocínio eles tinham que achar uma garrafa que continha um liquido que podia ajudá-los a passar pela chama se lembrando que duas garrafas tinham veneno e uma fazia voltar, Hermione descobriu qual fazia voltar e descobriu qual fazia passar, Harry bebeu a que passaria ele em frente e mandou Hermione voltar e pegar Rony. –Falou ele e eu fiquei com medo pelo meu irmão dessa vez. –Bom... Harry conseguiu impedir que roubassem a pedra só que quem estava tentando roubar ñ era Snape e sim Quirrel, o pior é que ele estava sendo hospedeiro de Voldemort.

-Esta dizendo que meu irmãozinho lutou com Voldemort quando tinha 11 anos? –Perguntei de olhos arregalados

-Não só quando tinha 11anos, mas também quando tinha 12. –Falou ele e eu engasguei

-Então, Voldemort ñ morreu? –Perguntei e Remo concordou. –E ele vai tentar matar o meu irmão?

-Sim ele vai. –Disse Remo

-Rem eu tenho que ficar com meu irmão, nunca mais podemos nos separar. –Falei, ele me abraçou

-Você vai conhecê-lo amanhã. –Disse ele se levantando e deixando um Jornal cair de seu casaco, consegui ler o nome de Sirius no Jornal antes de Remo pega-lo do chão

-O que tem o tio Sirius? –Perguntei

-Nada. –Falou ele com a voz fria

-Remo me fala. –Pedi e ele me entregou o jornal, eu li e me assustei –Isso só pode ser brincadeira! O tio Sirius assassino? Remo por que ñ me contou que ele estava em Azkaban quando perguntei?

-Isso ñ era importante. –Falou ele. –E também eu ñ gosto de me lembrar disso.

-Ele matou todas essas pessoas mesmo? –Perguntei jogando o jornal no lixo

-Eu ñ sei, dizem que sim, mas eu simplesmente ñ consigo acreditar que meu melhor amigo é um assassino. –Falou ele, tentando convencer a si mesmo-Agora é melhor você ir dormir. –Falou ele indo em direção a porta

-Fala sério, você vai sair sem nem me dar Boa noite? –Perguntei e ele sorriu e foi até minha cama me deu um beijo na testa

-Boa noite pequena, e ñ esquece de colocar seu celular para despertar. –Falou ele saindo

Me deitei e fiquei pensando no que eu acabara de saber, Meu irmão já havia começado a geração dos Marotos pelo que estou vendo e eu estava indo para conhecê-lo e ajudá-lo. Remo havia me contado quando eu tinha uns 7 anos que Sirius era padrinho de Harry, fiquei me perguntando se Harry sabia. Coloquei meu celular para despertar e adormeci em seguida.

Eu acordei com minha musica preferida da minha banda preferida, More than this do One Direction, Desliguei o despertador e fui tomar meu banho, terminei depois de uns 15 minutos e fui me trocar, coloquei uma calça justa Preta, uma blusa Preta com uma caveira branca estampada, eu coloquei meu Nike cano alto Branco e por fim coloquei meu colar em forma de coração que podia guardar duas fotos, de um lado tinha uma foto dos meus pais e do outro do meu irmão. Desci para tomar café e encontrei Remo me esperando com minha tigela com Sucrilhos de chocolate e meu leite, tomei meu café rapidamente.

-Está com pressa. –Observou ele

-Quero chegar cedo. –Falei

-Então vamos? –Perguntou ele

-Vamos Você vai ter que trazer meu malão. –Falei

-Folgada. –Murmurou ele subindo as escadas

-Eu ouvi isso! –Gritei

-Era pra ouvir mesmo! –Gritou ele de volta, ele voltou 5 minutos depois carregando minha mala com magia, e ele trazia uma gaiola com uma coruja branca.

-É de quem essa coruja? –Perguntei e ele sorriu

-Agora é sua. -Falou ele e eu o abracei e peguei a gaiola. –É um macho, escolha o nome.

-Rick, o nome dele vai ser Rick. –Falei – Remo eu acho que temos que sair agora.

-Certo, vamos então. –Falou ele

Nós saímos de casa e entramos no carro de Remo que era um C4, ele acelerou seu carrinho até que chegamos a King Cross ainda restavam 20 minutos para o trem sair. Entramos em uma cabine e Remo ficou comigo conversando, sai para comprar alguns doces, peguei bastante a viagem seria longa. Quando voltei para cabine, ela estava com mais três integrantes, entrei e eles olharam para mim, me assustei ao olhar o moreno e acabei deixando todos os doces caírem no chão. Era ele, era meu irmãozinho, era Harry.

-É... Oi. –Falei a eles.

-Você estava aqui antes? –Perguntou a outra morena que eu deduzi ser a Hermione

-Sim, Remo. –Olhei para ele só que aquele cachorro estava dormindo. –Esse vira-lata dormiu.

-Você o conhece? –Perguntou Harry

-Se conheço? Ele é meu Padrinho. –Falei e o Rony riu

-Você chama seu padrinho de vira-lata? Sabia que ele vai ser professor? –Perguntou Rony enquanto eu recolhia os doces e colocava ao lado de Harry

 -Eu chamo ele de um monte de coisas, as vezes, muito raramente chamo ele de pai. –Falei me sentando ao lado de Harry do lado da Janela.

-E onde estão seus pais? –Perguntou Hermione e eu suspirei

-Meus pais foram assassinados quando eu tinha 1ano. –Falei e Harry me olhou estranho, coloquei a mão no meu colar, meu irmão estava muito diferente, estava muito magro.

-Ahh, meus pêsames. –Falou Hermione

-Não se preocupe. –Falei. –Então quem são vocês? –Perguntei, mas eu já sabia quem eles eram, mas ñ queria dar bandeira.

-Bom, eu sou Hermione Granger e esse é Rony Weasley. –Falou ela, olhei para Harry

-E você? –Perguntei

-Você ñ me conhece? –Perguntou ele e eu não sou boa com mentiras, nunca menti

-Não me lembro, estudei fora é minha primeira vez em Hogwarts. –Falei

-Mas ele é famoso em todo o mundo. –Falou Rony e Harry lançou um olhar mortal a ele

-Cala a boca Rony. –Falou ele depois se virou para mim sorrindo. –Sou Harry Potter. –Eu sorri para ele. –E você quem é?

-Sou Roberta Lupin. –Falei

-Seu Verdadeiro nome é Lupin? –Perguntou Rony

-Não, mas vocês só vão saber na escola. –Falei sorrindo

-Isso ñ é justo. –Murmurou Harry

-Fica de boa Harry, bom se você vai gostar ou ñ de saber quem sou, isso eu ñ sei. –Falei sorrindo. –Mas vocês vão se surpreender.

-Você o está deixando curioso, ñ faça isso. –Falou Hermione e eu sorri mais ainda, outra coisa que eu e o Harry temos em comum, a curiosidade, olhei para todos aqueles doces e depois olhei para Harry, Rony e Hermione

-Sirvam-se, fiquem a vontade. –Falei e eles pegaram alguns doces para comer, fiquei olhando para Harry, mas sempre que ele olhava para mim eu desviava o olhar e olhava pela janela.

No meio da tarde, bem na hora que a chuva começava a cair, embaçando os contornos das colinas ondulantes por que passavam, nós ouvimos passos no corredor olhei para a porta e por ela surgiu 3 meninos, um deles era loiro e os outros dois pareciam trasgos, o loiro tinha a cara desdenhosa, pálida e pontuda. Os outros dois como eu já disse pareciam trasgos, eras grandes e musculosos, um deles era mais alto que o outro, tinha um pescoço muito grosso e um corte de cabelos de cuia; o outro tinha cabelos curtos e espetados e tinha os braços comprido igual a um gorila.

-Ora, vejam só quem está aqui. –Disse o loiro com a voz arrastada. –Potinho e Fuinha. –Senti raiva do loiro, sem nem mesmo conhecê-lo, os trasgos riram

-Ouvi dizer que seu pai pôs as mão no ouro neste verão. –Disse o loiro para Rony. –Sua mãe ñ morreu do choque?

Rony se levantou tão depressa que derrubou a cesta do gato da Hermione, e o Remo soltou um ronco.

-Quem são esses? –Perguntou ele, olhando para mim e depois para Remo e dando um passo para trás. Me levantei

-Eu sou Roberta e esse é o Prof° Lupin, mas ñ se preocupe com ele, você tem que se preocupar comigo. –Falei dando um sorriso maroto, eles riram o que fez eu aumentar mais meu sorriso

-Você? Você é apenas uma menina, ñ pode fazer nada contra nós. –Falou ele

-Apenas uma menina, certo. –Falei. -1°ano um garoto me irritou muito e no outro dia encontraram ele nu pendurado no teto do Salão Principal. –O loiro deu outro passo para trás esbarrando nos seus capangas, dei um passo para frente, ficando perto deles. –E 2° ano outro menino também me irritou bastante e eu joguei ele pela janela do dormitório, ele teve uma queda de 4 metros e ficou internado por 1 semana. Quer mesmo arriscar a sorte comigo?

Eles saíram correndo e eu comecei a dar risada e me sentei em meu lugar, os outro olharam para mim de olhos arregalados

-Você fez mesmo isso? –Perguntou Hermione

-Fiz, mas ñ foi nada de mais. –Falei dando de ombros e os outro riram

-Eu ñ acredito que você colocou Draco Malfoy e seus capangas para correr. –Falou Rony rindo

-Malfoy? Ele é filho de Lucio Malfoy? –Perguntei e Harry concordou, Hermione olhou para mim

-Como você conhece Lucio? –Perguntou ela e eu olhei rapidamente para Remo

-Ouvi falar que ele era uns dos comensais da morte, um dos seguidores de Voldemort. –Falei e eles arregalaram os olhos. –Que foi?

-Você disse o nome dele. –Falou Rony

-por quê? É proibido? -Perguntei

-Ninguém diz o nome dele, apenas eu, Dumbledore e só. –Falou Harry

-Remo também diz o nome dele. -Falei

A chuva engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte; as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, desisti de tentar ver através dela olhei para Harry que estava, eu acho, com tédio. O trem sacolejava, a chuva fustigava, o vento rugia, ma, mesmo assim Remo continuava a dormir, impressionante.

-Devemos estar chegando. –Disse Rony, curvando-se para a frente para olhar pela janela, mas a janela estava completamente escura.Quando ele disse isso o trem começou a desacelerar.

-Legal! –Exclamou Rony. –Estou morrendo de fome, quero chegar logo ao banquete...

-Nós ainda não chegamos. –Disse Hermione, olhando em seu relógio

-Então por que estamos parando? –Perguntei e ela deu de ombros

O trem foi parando lentamente.  Quando ñ ouvimos mais os Pistões o barulho do vento e da chuva parecia mais alto. Harry que estava mais perto da porta, levantou-se para espiar o corredor. O trem parou completamente com um tranco e baques e pancadas distantes sinalizaram que as malas tinhas caído dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e fomos mergulhados em escuridão.

-Que é que está acontecendo? –Ouvi a voz de Rony perguntando

-Ai! –Exclamou Hermione. –Rony, isto é meu pé!

-Pessoal, sentem. –Falei para eles. –Estou com um pressentimento ruim. –Os ouvi se sentando

-Vocês acham que o trem enguiçou? –Perguntou Harry

-Não sei... –Começou Hermione

Desembacie a janela e olhei para fora.

-Tem alguma coisa se mexendo La fora. –Falei, senti alguém ao meu lado olhando pela janela também

-Acho que está embarcando no trem... –Falou Rony

A porta da cabine se abriu repetidamente e alguém caiu por cima das pernas de Harry machucando-o

-Desculpe... você sabe o que está acontecendo?... Ai... desculpe...

-Oi Neville. –Falou Harry, esse devia ser o filho de um dos amigos de meu Padrinho. Harry o levantou pela capa

-Harry? É você? Que é que está acontecendo? –Perguntou Neville

-Não tenho idéia. –Falou Harry. –Senta. –Senti um peso em cima de mim

-Em mim não. –Consegui falar e ele se levantou e se sentou ao meu lado

-Quem é você? –Perguntou ele

-Roberta. –Falei

-Vou ver com o maquinista o que está acontecendo. –Ouvi Hermione dizendo, ouvi a porta deslizando e em seguida um baque e dois berros de dor.

-Quem é? –Perguntou Hermione

-Quem é? –Perguntou uma voz de menina

-Gina? –Perguntou Hermione

-Mione? –Perguntou Gina

-Que é que você esta fazendo? –Perguntou Hermione

-Estava procurando Rony... –Começou Gina

-Entra e senta. –Falou Rony

-Aqui não. –Falou Harry rapidamente. –Eu estou aqui!

-Ai! –Disse Neville e eu fui para o lado me espremendo para ela poder sentar

-Silencio. –Falou a voz de Remo

-Ahh a bela adormecida resolveu acordar. –Falei

-Roberta. –Advertiu ele

-Que foi? –Perguntei

-Cala a boca. –Disse ele e eu fechei a cara, mas fiquei quieta.

Seguiu-se um estalinho e uma luz tremula inundou a cabine e eu consegui ver todos, Remo estava com sua varinha acesa.

-Fiquem onde estão. –Falou ele e eu revirei os olhos

-Como se eu conseguisse me mexer. –Falei e ele olhou pra mim. –Tudo bem.

Ele foi em direção a porta, mas ela se abriu antes que Remo a alcançasse.

Parado à porta, iluminado pela luz que a varinha de Remo produzia, havia um vulto de capa preta que alcançava o teto, ele era maior que o trasgo do amigo do Malfoy. Seu rosto estava oculto pelo capuz, olhei para a baixo desviando o olhar de seu rosto, e eu senti ânsia quando vi, havia uma mão saindo da capa e ela brilhava, um brilho cinzento, de aparência viscosa e coberta de feridas. Eu reconheci aquela coisa, mas era tarde de mais. O dementador inspirou longa e lentamente, estava tentando chupar nossas almas.

 Um frio se espalhou pela cabine o que causou em todos arrepios, Consegui ver meu irmão caindo desmaiado e logo depois eu também cai e ñ vi mais nada. Ouvi gritos, reconheci pelas visões que já tive do dia em que meus pais morreram, os gritos eram de minha mãe, eu queria ajudar, mas ñ conseguia.

-Harry! –Chamou Rony

-Roberta! –Chamou Hermione batendo em meu rosto, abri os olhos e vi que ainda estava no trem, me sentei e olhei para meu irmão que também estava se levantando.

-O que aconteceu? –Perguntei a Remo enquanto me sentava no banco

-Vocês estão bem? –Perguntou Rony e eu olhei novamente para Harry

-Estou. –Falou ele, mas ele estava pálido e suava.

-Harry você ñ está bem. –Falei e ele olhou para mim. –Você está pálido e esta suando.

-Você esta igual. –Falou ele depois se virou para os outros. –O que aconteceu? O que era aquela coisa e quem gritou?

-Aquilo era um Dementador. –Falei e Remo concordou

-Mas quem gritou? –Perguntou Harry, olhei para Remo e assenti a pergunta muda de Remo.

-Ninguém Gritou. –Falou Hermione

-Mas eu ouvi gritos. –Falou Harry e eu suspirei, ele havia ouvido mamãe.

Remo pegou uma barra de chocolate bem grande de sua capa e dividiu para todos, comi imediatamente.

-Comam, ira fazer bem. –Falou Remo e todos comeram

-Remo, o que aquele dementador estava fazendo aqui? –Perguntei

-Agora é Prof. Lupin. –Falou ele

-Remo, o que aquele dementador estava fazendo aqui? –Repeti a pergunta

-Não vou conseguir fazer me chamar de Prof. Néh? –Perguntou ele

-Nem pensar. –Falei

-Ele estava verificando o trem, ele está atrás de Sirius. –Falou ele e eu suspirei pesadamente. –Eu vou falar com o maquinista, me dêem licença. –Ele saiu

-Eu desmaiei néh? –Perguntei

-Sim, você e Harry. –Falou Gina. –Isso já havia acontecido com você, tipo, desmaiar?

-Já, no final do meu 1° ano e depois no final do meu 2° ano. –Falei e eles todos se entreolharam

-Foi no mesmo tempo que eu fiquei na enfermaria depois de algumas aventuras. –Falou Harry e eu assenti me levantei

-É melhor nos trocarmos, já estamos perto. –Falei pegando minha roupa no meu malão e saindo da cabine sendo seguida por Hermione e Gina

-Você é estranha. –Falou Gina e eu sorri

-Não é a primeira vez que me dizem isso. –Falei indo em direção ao banheiro

-Não, eu quis dizer que você parece ter alguma ligação com Harry. –Falou Hermione e eu parei de andar e olhei para ela assustada

-Eu... Eu... É... –Gaguejei depois voltei a andar

-Você o que? –Perguntou Gina

-Eu vou me trocar. –Falei entrando no banheiro, mas que merda, eu odeio mentir por isso nunca consigo, Me troquei rapidamente e sai, Gina e Hermione estavam me esperando já trocadas.

-Vamos. –Falou Gina fomos em direção a nossa cabine

-Você é o que do Rony? –Perguntei

-Irmã. –Falou ela

-Você está em que ano? –Perguntei a ela

-2° e você? –Perguntou Gina

-Vou para o 3°. –Falei

-Se você for para a Grifinória, você será da nossa turma. –Falou Hermione

-Legal. –Falei tentando soar indiferente nós entramos na cabine e os meninos já haviam se trocado e todos eram da Grifinória, me sentei e vi que Neville já havia ido para sua cabine, Gina ficou na porta.

-Nos vemos na escola. –Falou ela

-Até. –Falei e ela se foi, depois de 5 minutos Remo voltou trazendo 4 sapos de chocolate.

-Chegaremos em Hogwarts daqui 10 minutos. –Falou ele entregando um sapo para cada. –Roberta e Harry estão se sentindo bem?

-Sim Rem. –Falei e ele revirou os olhos

-Na sala você vai ter que me chamar de Professor, entendeu Rô? –Perguntou ele

-Sim Remo. –Falei pausadamente, olhei para os outros que estavam olhando para nós. Remo pigarreou e se sentou

Ninguém falou muito durante a viagem. Por fim, o trem parou na estação de... Hogsmeade e ouve uma correria para desembarcar, tinha corujas piando e alguns gatos miavam. Estava frio demais na plataforma.

-Alunos do primeiro ano por aqui. –Chamou um cara grande, que deduzi ser o Hagrid. –Tudo bem com vocês três? –Gritou ele, Harry, Rony e Hermione acenaram para ele e ele olhou para mim e arregalou os olhos, coloquei o dedo na boca pedindo silencio, ele assentiu.

-Vamos. –Falei indo em direção a escola, mas Remo me parou.

-Onde você pensa que vai? –Perguntou ele

-Vou para o Salão. –Falei e ele discordou

-Você vem comigo. –Falou ele depois olhando para os outros que estavam me esperando. –Podem ir.

-Então ta, nos vemos depois. –Falou Harry e eu acenei seguindo Remo

-Você vai passar pela seleção. –Falou ele

-Eu vou ter que ficar com aquelas crianças? –Perguntei e ele sorriu

-Não, você ficara comigo até a professora terminar a seleção depois ela te chamara. –Falou ele entrando no salão principal e indo em direção a mesa dos professores comigo

-Ola Remo. –Cumprimentou um homem muito velho, ele tinha cabelos longos e uma enorme barba prateada, era Dumbledore. –Essa deve ser Roberta Potter.

-Ola Dumbledore, e sim essa é a Roberta. –Falou Remo

-Oi Professor – Cumprimentei ele mostrou o lugar de Remo e fez uma cadeira aparecer ao lado dele para mim. O salão encheu rapidamente e alguns olhavam para mim e cochichavam, a seleção começou. Eu estava dormindo, quando Remo me cutucou e eu me assustei.

-QUEM MORREU? –Gritei olhando em volta, todos olhavam para mim, alguns riam principalmente Harry, Rony, Hermione e Gina. –Desculpe Professora. –Falei e ela continuou a chamar os alunos, mas só restavam 2 alunos: um foi para a Corvinal e o outro para a Lufa-Lufa, Dumbledore se Levantou.

-Alunos, agora vocês perceberam que tem uma aluna na mesa dos professores, mas antes de apresentá-la vocês tem 2 novos professores. Primeiro o Prof. Lupin, que teve a bondade de aceitar ocupar a vaga de professor de Defesa contra as Artes das Trevas. –Falou ele e muitos bateram palmas, menos a mesa da Sonserina, captei o olhar do Malfoy em mim e estreitei os olhos apontei para ele e depois passei o dedo no pescoço, ele arregalou os olhos e se encolheu.

-Quanto ao nosso segundo contrato. –Continuou Dumbledore quando cessavam as palmas. –Bem, lamento informar que prof. Kettleburn, que ensinava Trato da Criaturas Mágicas, aposentou-se no fim do ano passado para poder aproveitar melhor os membros que ainda lhe restam. Contudo, tenho o prazer de informar que o seu cargo será preenchido por ninguém menos que Rúbeo Hagrid, que concordou em acrescentar essa responsabilidade docente às suas tarefas de guarda caça. –Assim que terminou de falar a mesa da Grifinória explodiu em palmas.

-Devíamos ter adivinhado! –Ouvi Rony berrar. –Quem mandaria comprar um livro que morde?- eu ri com isso, Dumbledore pediu silencio.

-Atenção, A 13anos atrás essa aluna. –Ele apontou para mim. –Perdeu seus pais que foram assassinados por Voldemort. –Todos se encolheram, menos Remo, Dumbledore, Harry e eu. –Ela tem um irmão gêmeo, que está entre vocês, mas ñ se engane pela aparência, eles ñ são nem um pouco parecidos apenas em suas personalidades. Minerva. –Falou ele me levantei antes mesmo de ela me chamar

-Roberta Potter. –Chamou ela e eu fui em direção ao banquinho, olhei para a mesa da Grifinória, mas estavam todos de boca aberta, a prof. Colocou o chapéu em mim

Uma Potter. Falou o chape em minha cabeça filha de Lilian e James Potter, dois Grifinórios e irmã gêmea de Harry Potter que também é da Grifinória. Está determinada a reconstruir os Marotos? Não faça isso, eles eram umas pestes. Falou o chapéu e eu ri, nem pensar que vou desistir disso. Tudo bem então, e quer proteger seu irmão a todo o custo. Eu concordei. Vejo bravura e coragem em você, você com certeza é GRIFINÓRIA. Gritou ele e eu o tirei da cabeça.

-Se tivesse me mandado para outra casa eu iria botar fogo em você. –Falei, fui em direção a mesa da Grifinória e aos poucos as pessoas recobraram a consciência e começaram a aplaudir, me curvei para as outras mesas em agradecimento e me sentei ao lado de Harry que olhava para mim de boca aberta. –Eae maninho.

-Você... Irmã... Como? –Perguntou ele piscando

-Bom, nossos pais se casaram e tiveram Lua de mel ai....

-Não era isso que eu estava dizendo. –Falou ele. –Como eu nunca fiquei sabendo de você?

-Como você pode ver ninguém sabia que eu existia. –Falei a mesa da Grifinória inteira estava olhando para mim e para Harry

-Era isso que você não queria contar para mim e para a Mione? –Perguntou Gina

-Era, se eu contasse qual graça teria. –Falei me levantei e olhei para a mesa da Sonserina. –EI DRACO. –gritei e ele e a mesa inteira se viraram para me olhar. –GOSTOU DE SABER QUEM EU SOU E NÃO SE ESQUEÇA. –Gritei apontando para ele e depois passando o dedo em meu pescoço ele se encolheu de novo e eu me sentei, os outros riram

-Cara, você mal conhece ele e já colocou medo nele. –Falou um Ruivo

-Vou colocar medo em todos que tiverem algum problema com meu irmão ou com os amigos dele. –Falei estreitando os olhos e alguns engoliram em seco.

-Gostei de você. –Falou o ruivo de novo, espera ñ, o ruivo que tinha falado comigo estava do outro lado.

-Espera. –Falei olhando para os dois ruivos. –Quem é quem? –Perguntei e eles riram

-Sou Fred Weasley. –Falou o da direita

-E eu sou Jorge Weasley. –Falou o da esquerda, olhei desconfiada para eles

-Se vocês estiverem me enganando, vocês vão acordar pendurado de cabeça pra baixo com os pés amarrados no teto. –Ameacei e eles engoliram em seco

-Tudo bem, eu sou o Jorge. –Falou o da direita

-E eu sou o Fred. –Falou o outro.

-De onde vem isso? –Perguntou Harry

-Isso o que? –Perguntei, colocando comida no meu prato

-Você conseguiu fazer Fred e Jorge dizerem a verdade. –Falou Ele e eu sorri

-Genes de Maroto. –Falei e ele ergueu uma sobrancelha

-Genes do que? –Perguntou ele e eu olhei para ele esperando que ele estivesse zuando.

-Fala sério, ninguém contou a você? –Perguntei e Fred tirou um pergaminho do bolso e me entregou

-Conhece isso? –Perguntou ele e eu sorri

-Se conheço, meu pai fez isso. –Falei pegando minha varinha e tocando o pergaminho. –Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

Na mesma hora, linhas de tinta muito finas começaram a se espalhar como uma teia de aranha a partir do ponto em que a minha varinha havia tocado. Elas convergiram, se cruzaram, se abriram como leque para os quatro cantos do pergaminho; em seguida, no alto, começaram a aflorar palavras, palavras grandes, floreadas, verdes.

-Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas. Fornecedores de recursos para bruxos malfeitores tem a honra de apresentar O MAPA DO MAROTO. –Leu Harry se virando para mim. –Você disse que papai que fez, mas o nome dele ñ está aqui.

-Papai ajudou a fazer, e seu nome está ai sim, o Sr. Pontas é o papai. –Falei e Harry pegou o mapa de minha mão e ficou olhando para os 4 nomes

-Quem são os outros? –Perguntou ele

-Você vai se impressionar, mas depois eu digo. –Falei pegando o mapa e o tocando com a varinha. –Malfeito feito! –As palavras sumiram e eu entreguei o pergaminho a Fred

-Não ele pertence a vocês. –Falou ele e eu guardei o pergaminho a tempo de ver Dumbledore se levantando.

-Um último aviso antes de vocês irem dormir. Como vocês perceberam, depois da busca que houve no Expresso de Hogwarts, a nossa escola passou a hospedar alguns dementadores de Azkaban, que vieram cumprir ordens do Ministério da Magia. –Falou Dumbledore. –Eles estão postados em cada entrada da propriedade e, enquanto estiverem conosco, é preciso deixar muito claro que ninguém deve sair da escola sem permissão. Os dementadores não se deixam enganar por truques nem disfarces, nem mesmo por capas de invisibilidade. –Falou ele olhando para Harry, olhei para ele e ele apenas murmurou um depois. –Não faz parte da natureza deles entender súplicas nem desculpas. Portanto, aviso a todos e a cada um em particular, para não darem a esses guardas razão para lhes fazerem mal. Apelo aos monitores, e ao nosso monitor e monitora-chefe, para que se certifiquem de que cada aluno entre conflito com os dementadores.

Todos se levantaram e saíram deixando eu, Harry, Rony e Hermione para trás, Fomos em direção a Hagrid.

-Hagrid. –Chamei e ele me abraçou. –Eu... Ar.

-Hagrid vai matar minha irmã. –Falou Harry e Hagrid me soltou e eu consegui respirar

-Desculpe, eu ñ acredito olha como você cresceu. –Falou ele, olhei para Harry

-Eu estou do mesmo tamanho que o Harry. –Falei. –Sabe, acho que é por isso que somos irmãos Gêmeos. –Ele riu

-É verdade. –Falou ele

-Mas ñ estamos aqui para falar isso, Parabéns Hagrid. –Falou Hermione

-Obriga pessoal. –falou ele limpando o rosto com um pano

-Crianças, para os dormitórios. –Falou Minerva

-Sim senhora. –Falei batendo continência e sai marchando até passar pelas portas, depois eu e os outros começamos a rir. Nos reunimos junto com os outros Grifinórios e fomos em direção a torre da Grifinória.

- A senha? –Perguntou Uma grande pintura a óleo de uma mulher gorda vestida de rosa.

-Já estou indo, já estou indo. –Gritou outro ruivo saindo de trás de todos. –Fortuna Major.

-Ah não! –Exclamou Neville com tristeza. –Nunca consigo lembrar as senhas.

-Não se preocupa eu te ajudo. –Falei e ele sorriu

-Obrigada Roberta. –Falou ele entrando, todos entraram e subiram para os dormitórios, mas eu, Harry, Rony, Hermione e Gina ficamos de frente para a lareira, me sentei em uma das poltronas.

-Então o que querem saber? –Perguntei

-Quem são os outros marotos do tal mapa. –Falou Harry

-É, se Pontas é seu pai, quem é Rabicho, Aluado e Almofadinhas? –Perguntou Rony

-Rabicho era um dos amigos do papai ele se chamava Pedro. –Falei

-Chamava? –Perguntou Gina

-Ele está morto. –Falei e os outros fizeram caretas

-E os outros quem eram? –Perguntou Hermione

-Aluado é o Remo. –Falei e eles me olharam incrédulos

-O Prof. Lupin era um Maroto? –Perguntou Hermione

-Era ñ, ainda é. –Falei. –E por último, Almofadinhas ele é Sirius.

-Sirius Black? –Perguntou Harry

-Sim Harry, ele era o melhor amigo do papai e Ele é...

-Chega Roberta. –Falou Remo no buraco do retrato, ele estava sério, todos se levantaram

-Tem como você nos deixarem a sós? –Perguntei e eles subiram menos Harry

-Roberta. –Pediu ele e eu fechei os olhos e respirei fundo

-Suba Harry. –Falou Remo e eu abri os olhos e o fitei.

-Amanhã eu falo com você, meu irmão. –Falei e dei um abraço nele e ele correspondeu

-Boa noite, Rô. –Falou ele e subiu, olhei para Remo

-Ele tem o direito de saber. –Falei baixo para ninguém além de Remo ouvir

-Ele tem que absorver primeiro essa história. –Falou ele

-Que história? –Perguntei

-Ele passou 13 anos sem saber que tinha uma irmã, der repente você aparece. –Falou Remo

-Mas se eu ñ falar, ele vai descobrir de qualquer jeito. –Falei

-Deixe ele descobrir sozinho. –Falou Remo

-Remo, amanhã ele vai me perguntar o que eu ia dizer...

-Minta. –Falou Remo

-Eu odeio mentiras, odeio mentir. –Falei

-Você ñ pode dizer a ele que Sirius é seu padrinho. –Falou Remo, eu suspirei e me virei para a escada do meu dormitório

-Vou dormir. –Falei indo em direção as escadas

-Fala sério, você vai sair sem me dar boa noite? –Perguntou Remo, sorri e fui em direção a ele.

-Boa noite Rem. –Falei e ele me deu um beijo na testa

-Boa noite, pequena. –Falou ele saindo e eu fui em direção ao dormitório, mas eu entrei primeiro no dormitório dos meninos e fui até a cama de Harry, ele estava acordado, me agachei ao seu lado e ele olhou pra mim.

-Você ñ pode entrar aqui. –Sussurrou ele

-Eu nunca obedeci nenhuma regra e não é hoje que vou obedecer. –Sussurrei para ele, ele sorriu

-O que você ia me dizer La em baixo? –Perguntou ele aos sussurros

-Me desculpe, remo ñ me deixa falar. –Falei a ele. –Eu odeio mentir, ainda mais para você, mas eu ñ posso lhe dizer.

-Tudo bem. –Falou ele, coloquei minha mão em seu rosto e ele fechou os olhos, depois ele abriu os olhos e me fitou, seus olhos eram verde-esmeralda. Ele pegou minha mão e a segurou, ele ergueu a outra mão e tocou minha testa. –Você não tem uma cicatriz.

-Eu não estava com você na hora em que Voldemort fez isso com você. –Falei para ele

-Você teve sorte, eu sinto dor aqui. –Falou ele pondo minha mão em sua cicatriz e eu a senti

-Harry, nós temos uma ligação, lembra que eu disse que já havia desmaiado e você me disse que foi no mesmo tempo que você? –Perguntei e ele concordou. –Eu desmaiei por que você estava mau, toda vez que você sente dor, eu também sinto.

-Eu não quero isso. –Falou ele

-Não se preocupe. –Falei, fiquei ao lado dele até ele adormecer dei um beijo em sua cicatriz e fui dormir.