Capítulo 15: Quase uma sonserina

   Quando todos foram dormir, Hermione saiu do salão comunal nas pontas dos pés. Foi para as Masmorras e entrou no banheiro feminino. A murta-que-geme não frequentava mais o banheiro como antes. Ela passava a noite em outro lugar, graças a isso, a castanha podia entrar na câmara sem ser vista por ninguém. Nem vivo, nem morto.

   Tom a esperava no mesmo sofá. Ela sorriu e sentou-se ao lado dele. Ele a puxou para que ela deitasse encostada nele como da última vez.

-Abra a mente. – Disse ele e ela assentiu.

   Os acontecimentos da semana foram estudados minuciosamente por Tom. Dessa vez ele não se estressou com o fato dos alunos a chamares de brinquedinho da Sonserina. Ela apenas ria internamente com o fato e ele também já que era quase uma verdade. A grifinória agora obedecia a um sonserino nato.

   Ao ver como a garota reagia com as provocações o fez rir. Ela estava sendo fria e superior. Como uma digna sonserina. Viu as discussões que aconteceram um pouco antes. O brilho vermelho não passou novamente por seus olhos por pouco. Não gostou de quando o Potter a tocou e como os garotos estavam discutindo para ganharem a atenção dela.

Ninguém podia tocá-la além dele. Viu a mesma frase que ele pensara no momento que o Potter a tocou, na mente dela.

   Saiu da mente dela e deixou a varinha de lado. Ela subiu e encostou-se ao peito de dele. Puxou-a gentilmente e a beijou. Ela correspondeu na hora. Separam-se ao perceber que não aguentavam mais a falta de ar. Hermione corou e voltou-se a deitar junto dele.

-Muito bem, Hermione – Disse Tom e a garota o olhou, confusa. – Está se comportando como uma sonserina.

Ela sorriu.

-Tenho um ótimo professor. – Ele a apertou junto a ele.

-É bom que consiga novas informações, mas não gosto que ande com o Potter. – Disse ele friamente.

-Não se preocupe. Ele gosta da Gina. Só não entendo o porquê dele ter ficado confuso. – Confessou ela.

   Tom pareceu indeciso se contava algo. A garota teve uma ideia para fazê-lo falar. Subiu o rosto e beijou-o novamente. Agarrou-o pelo pescoço e ele a segurou pela cintura com uma mão enquanto a outra passeava por dentro da blusa da grifinória.

   Ela gemeu quando ele apertou a sua coxa. Separaram-se algum tempo depois, ambos arfando.

-Vai me contar?

Ele riu ao perceber que fora uma estratégia dela.

-Eu e o Potter temos uma ligação que começou quando eu tentei matá-lo. – Ela assentiu – Então às vezes, ele não consegue distinguir os meus pensamentos e os dele. Quando tentava entrar na minha mente, confundiu os pensamentos e começou a se sentir confuso em relação a você, porque eu estava confuso sobre o que sentia por você, sua quase sonserina.