Revelação escrita por Malu Black


Capítulo 11
Capítulo 11: Mesa da Sonserina


Notas iniciais do capítulo

Olá! Fiquei um pouco em dúvida sobre esse cap, mas resolvi postá-lo assim mesmo u.u
Daqui a pouco tenho que sair, então resolvi postar logo, em vez de fazer isso de meia-noite. Espero que gostem e me desculpem se tudo estiver acontecendo muito rápido.
CAP DEDICADO À JANINE_LOLLY PELA RECOMENDAÇÃO E À KESI BLACK KRUM QUE FOI A GOTA D'ÁGUA PARA EU ESCREVER A FIC!



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Capítulo 11: Mesa da Sonserina

Durante a semana seguinte, Hermione continuou distante dos seus amigos. Até tentara se aproximar como Tom havia pedido. Ronald não falava muito com ela, por causa da Lilá. Ela falava com Harry normalmente, já que ele caíra na real e voltara a olhar para Gina.

Mesmo assim, ela preferia conversar com Luna e com Gina. Ela estava do lado do Lorde das Trevas, então se sentia estranha se voltasse com a grande amizade com Harry.

Hermione já não fugia mais dos grifinórios. Ela ficava no salão comunal. Fazia os deveres do dia e conversava com todos que a cumprimentavam. Lilá sempre lançava um olhar de ódio a ela e os gêmeos vinham conversar sobre alguma ideia nova para o Gemialidades Weasley.

O trio de ouro voltara ma fazer planos contra o Lorde das Trevas, embora Hermione apenas prestasse atenção em tudo que diziam e concordava. Ela não daria ideias para matar Voldemort. Já que isso incluia matar Tom também.

Estava se sentindo uma traidora. Mas mesmo que fosse possível ela desistir do que concordara na semana anterior, ela não conseguia ver-se de uma forma diferente.

Na aula com a Sonserina, ela voltou a conversar animadamente com Pansy, Blásio e Draco. Eles perguntaram o porque da mudança e ela disse que conseguiu escolher e agora não precisava mais pensar tanto sobre o problema que ela tivera. Eles concordaram e voltaram a conversar.

Quando Slughorn entrou na sala, eles se calaram e começaram a prestar atenção na aula. Era a última aula. Só que em vez de Hermione se despedir dos amigos e ir para juntos dos grifinórios, ela continuou ali. Os alunos já tinham saído para o jantar.

Quando os quatro entraram no Grande Salão, todos, menos os sonserinos os encararam. Inclusive os professores. Pansy puxou Hermione pelo braço e a arrastou para a mesa da Sonserina. Lá os alunos comiam e conversavam normalmente. A castanha sentou-se entre Pansy e Draco. Blásio sentou-se na frente dela. Os alunos das outras três mesas e os professores comiam e alguns conversavam também, sempre dando uma olhada na nova aquisição que estava na mesa da Sonserina.

Crabbe, Goyle e Nott sentaram-se junto deles e falaram com Hermione normalmente. Será que eles sabiam? Tom lhe dissera que ela ficaria segura com os sonserinos. E lhe dissera que ninguém saberia até a hora certa. Ele a avisaria. E por incrível que parecia, ela acreditava nele.

Jantou junto com os sonserinos. Era sexta-feira e ela poderia ir a câmara se fosse cuidadosa. O jantar foi estranho. Blásio e Draco ficavam discutindo, tentando provar quem era o melhor. Crabbe e Goyle eram dois idiotas que só faziam comer e Nott era um mulherengo que de vez em quando soltava cantadas para Hermione e para Pansy de brincadeira.

A castanha nunca pensou que os sonserinos fossem tão... Humanos. Eles eram considerados frios que só se importavam consigo mesmo. Eles eram frios e desprezavam os outros. Porque eles se importavam com os deles. Algo que ela nunca imaginara até se tornar amiga deles.

***

–Adeus, Srta. – Blásio se curvou para Hermione na saída do Grande Salão. Draco apenas acenou e Nott soltou mais uma cantada, fazendo-a rir.

Ela andou para o sétimo andar. Permaneceu no salão comunal da Grifinória até o movimento diminuir. Saiu no quadro da mulher gorda e começou a andar em direção das Masmorras. Alguma coisa a puxou para as sombras e tapou a sua boca.

–O que você quer Cormaco? – Perguntou ela assim que ele tirou a mão da boca dela.

–Então é assim? – Ele disse com desdém – Você me ignora e depois vai dar uma de Pansy com os sonserinos?

A palavra “puta” ficou explicita nessa frase, já que os grifinórios chamavam Pansy assim.

–Me solta, Cormaco! – Ela protestou enquanto se debatia.

–Está ansiosa para ver os sonserinos, Hermione? – Ele a prendeu e começou a passar as mãos pelo corpo dela. – Mas eles vão ter que esperar a minha vez.

Ela o empurrou quando ele se distraiu por um instante e saiu correndo em direção das Masmorras. Ela entrou no banheiro da murta-que-geme e falou rapidamente em ofidioglota. A entrada foi aberta e ela entrou. Hermione não percebeu, mas a segunda porta estava aberta e um Tom ansioso estava andando pela câmara.

Ela se deixou cair no chão e sentiu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Quando ele a viu, aproximou-se rapidamente. Ele a pegou no colo e a levou até o sofá. Hermione se agarrou a ele e as lágrimas molharam a camisa de Tom, embora ele não parecesse preocupado com isso.

–Hermione. – Chamou-lhe delicadamente – Hermione, o que houve.

Ela negou com a cabeça e ele percebeu que a castanha não conseguia falar.

–Não bloqueie nada. – Disse ele – Não quero que sinta dor.

Ela abriu a mente e deixou-a livre para ser vasculhada. Tom a viu conversando com a Weasley e com uma loirinha maluca que pertencia a Corvinal. Luna era o nome dela. Viu o Weasley amigo do Potter se agarrando com uma garota. As amigas da Hermione e o Potter a olhavam de forma estranha, esperando que ela demonstrasse ciúmes, ou saísse correndo por não querer ver aquela cena, mas ela não ligava. Viu nas aulas de poções quando Hermione ficava conversando com os sonserinos. O Potter tentando agarrá-la na semana anterior.

Tom teve que se controlar para não sair da mente da castanha e ir matar o Potter naquele instante.

Os gêmeos Weasley fazendo piadas. Hermione ria poucas vezes. Parecia distante. Não havia nada de tão grave. Ele chegou à última aula do dia. Ela conversando com os mesmo sonserinos até a hora do jantar e a garota do grupo arrastara Hermione até a mesa da Sonserina. Os filhos de Crabbe e Goyle só faziam comer. Idiotas. Pensou Tom.

Nott teve a ousadia de lançar cantadas para Hermione. Mas ao vê-la rindo, percebeu que ela não levara a sério. Ela estava sentada no salão comunal. E no caminho para as Masmorras ele viu.

***

–O que você quer Cormaco? – Perguntou ela assim que ele tirou a mão da boca dela.

–Então é assim? – Ele disse com desdém – Você me ignora e depois vai dar uma de Pansy com os sonserinos?

A palavra “puta” ficou explicita nessa frase, já que os grifinórios chamavam Pansy assim.

–Me solta, Cormaco! – Ela protestou enquanto se debatia.

–Está ansiosa para ver os sonserinos, Hermione? – Ele a prendeu e começou a passar as mãos pelo corpo dela. – Mas eles vão ter que esperar a minha vez.

Ela o empurrou quando ele se distraiu por um instante e saiu correndo em direção das Masmorras. Ela entrou no banheiro da murta-que-geme e falou rapidamente em ofidioglota. A entrada foi aberta e ela entrou. Hermione não percebeu, mas a segunda porta estava aberta e um Tom ansioso estava andando pela câmara.

***

Tom saiu da mente da castanha. Se Hermione não estivesse com o rosto escondido na camisa dele, poderia ver o brilho vermelho que passou nos olhos dele. Ninguém podia tocá-la. Ninguém além dele podia tocá-la.

Ele passou o braço pela cintura de Hermione e acariciou seus cabelos com a outra. De início, ela sentiu um choque percorrer o seu corpo, mas logo se acostumou. O cheiro de sândalo emanava dele, fazendo-a se sentir segura ali.

–Não se preocupe. Não viu deixar ninguém machucar você. – Disse ele enquanto acariciava os cabelos da Hermione.

Tom a puxou de leve pela cintura e ela subiu, encostando a cabeça na curva do pescoço dele. As lágrimas secaram. Tom conseguiu se acalmar por causa da presença dela. Ele sentia cheiro de hortelã. E talvez um pouco de lírios.

Interessante. Pensou ele antes de adormecer. Eu já senti esse cheiro antes. Em uma aula de poções.


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Notas finais do capítulo

Me digam se as coisas estiverem acontecendo muito rápido, ou algo do tipo. Espero que tenham gostado.
Até os reviews,
Bjos