Plus Quune Mission escrita por B Mar, B Mar
Notas iniciais do capítulo
Gente, estou de castigo, então tô no PC escondida. Capítulo curto. Beijos
Cap 3 – Você é muita areia para o caminhãozinho dele.
Draco PDV:
Ficamos um tempo ali e Hermione foi tomar banho, então desci e fiz um café da manhã para ela.
Deixei um bilhete com “volto logo” e peguei as coisas de Weasley, que já estavam separadas, então aparatei para o ninho de ruivos.
Olhei em volta. Como alguém consegue viver num lugar desses?
– Com licença? – Sra. Weasley se pronunciou. Todos, menos Ronald, estavam lá.
– ah. Desculpe. Sou...
– Draco Malfoy. – Um deles falou. O gêmeo vivo. – O que faz aqui?
– Vim pela Hermione, mas ela não sabe que estou aqui.
– E porque está aqui? – Potter me olhou.
– vim trazer isso. – Coloquei a caixa com as coisas de Ronald no chão. – E pedir que fiquem longe de Hermione.
– E com que direito?
– Os pais de Hermione morreram ontem. Ela descobriu assim que saiu daqui. O enterro será hoje à tarde. Ela estava abalada com a descoberta do que todos vocês fizeram e ficou pior quando fomos ao necrotério.
– E...
– eu só quero que Hermione esqueça um pouco o dia de ontem.
– Porque se importa tanto com ela? – Um ruivo de brinco perguntou. Ele era o marido da Veela.
– Pensa na sua irmãzinha chorando. Se sentindo inútil, pra baixo. Sem que você possa fazer nada para ajudá-la. O que você faria?
– Nós podemos consolá-la. – Potter destacou.
– Acham mesmo que mereço a amizade dela menos que vocês? Quantas vezes ela precisou de um abraço que não veio ou ignorou um problema, porque todos olhavam só para o Potter? Quantas vezes ela não se sentiu pra baixo porque todos admiravam a Weasley e não a ela? Quantas vezes Hermione não foi para a biblioteca chorar com peso nas costas. O basilisco, Sirius Black, o ovo, as atividades... Quantas vezes eu não esbarrei com uma Hermione com lágrimas nos olhos fugindo, porque não havia ninguém que a consolasse. Aposto que nunca a viram doente.
– Hermione nunca ficava doente. – A Weasley menor falou.
Ri pelo nariz.
– É o que vocês pensam. Eu via, todos os dias, Hermione definhar de cansaço de tanto estudar por ela e por todos vocês, tentando se destacar por suas próprias ações e não ser coberta pela sombra da fama de Harry Potter, a beleza de Gina Weasley, as palhaçadas de Ronald... Era eu quem a amparava no meio do corredor vazio quando ela desmaiava de fome e com meio quilo de livros nas mãos enquanto vocês só se preocupavam com suas vidas.
Eles abaixaram as cabeças.
– Eu estou pedindo com educação. Fiquem longe da Hermione. Ela é como uma irmã pra mim. Eu não quero ver a minha irmã chorar.
(...)
Voltei para a casa de Hermione, que tomava café da manhã, vestida de preto.
– Onde estava?
– Fui devolver as coisas do Weasley e demorei um pouco mais que o necessário.
– Não precisava. – Falou. – Eu poderia ter feito isso.
– E se aproximar daqueles traidores? Não. – Falei e ela sorriu um pouco. – Não vou deixar a minha irmãzinha sofrer de novo.
Ela sorriu e levantei seu queixo.
– Nunca se deixe abater. Você era muita areia para a vassoura dele.
Hermione confirmou com a cabeça e pegou algo para que eu comesse.
Ficamos ali em silêncio. Eu não ia deixar que ninguém magoasse Hermione. Nunca mais.
Continua...
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