Plus Quune Mission escrita por B Mar, B Mar
Cap 23
Hermione PDV:
O diário apareceu para mim como em todas as noites e o peguei. Havia uma mensagem de Draco à minha espera.
“Voldemort nunca existiu. A guerra foi causada por um grupo desconhecido. Todos estão vivos.“
Engoli a seco. Eu deveria ir embora. Eu havia cumprido minha missão. Tom Riddle nunca se tornara Voldemort.
Ouvi uma batida na porta e escondi o caderno fechado com o travesseiro.
- Entre.
Tom atravessou a porta como havia feito no primeiro dia. Forcei um sorriso e ele se sentou ao meu lado.
- Posso falar com você?
- claro.
Ele suspirou.
- Hermione... Existem... Coisas das qual eu não me orgulho. Coisas do meu passado. Que eu fiz há muito tempo.
Lhe olhei nos olhos e Tom fez o mesmo.
- Eu fui criado num orfanato e Dumbledore me procurou quando eu tinha 11 anos.
Confirmei com a cabeça. Havia sido encontrada por Minerva.
- Ele explicou a minha origem e me ofereceu a vaga na escola. Em meu segundo ano eu... Descobri coisas sobre mim. Sobre a minha família e minha descendência. Eu sou filho de um trouxa com um aborto. Descendente de Salazar Sonserina.
Ele ficou em silêncio, como se esperasse que eu digerisse a notícia.
- fiquei em fúria quando descobri. Minha mãe havia morrido logo após o parto e o homem havia lhe abandonado, assim como sua família. Procurei meu dito pai por anos e o encontrei.
Ele tirou o anel e pôs em minha mão. Havia um G de Gaunt.
- Há algum tempo descobri sobre um tipo de magia... Diferente.
- Magia negra.
Ele confirmou com a cabeça.
- Horcruxe.
- Um horcruxe separa a alma de alguém e põe dentro de um objeto. Mas você precisa matar alguém para criar uma.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos.
- Minha família.
Girei o anel entre meus dedos.
- E o meu diário no ano passado.
- A garota morta da lufa-lufa. – Lembrei. – Murta.
- Eu abri a câmara secreta e ela foi morta pelo basilisto.
Suspirei.
- bom. Temos de destruí-las. Não vai te afetas, mas... Não pode ficar com eles.
Ele me encarou.
- Não vai sair correndo?
Revirei os olhos.
- Não. Você está arrependido, não está?
- Estou.
- então não há motivo para temer.
Tom se sentou ao meu lado.
- como se destrói uma Horcruxe?
- Veneno de basilisto. Mas eu posso dar um jeito nisso.
- Pode?
- Posso. Confia em mim?
Ele pensou um pouco. Se estava realmente arrependido, o que teria a perder?
- Confio.
(...)
Peguei o vira-tempo e chequei se estava com a bolsa, então acionei para voltar para minha época. Deixaria as horcruxes junto com Draco e com as instruções para destruí-las, então voltaria para cá.
Fechei os olhos e me senti parar. Estava em um dos corredores. Meu relógio marcava a hora da ronda. Corri até o lugar das corujas e amarrei o pacote com a carta nos pés de uma delas. Ouvi passos e me escondi.
- quem está aí?
Segurei a respiração e peguei o vira-tempo.
- eu sou monitor. Quem está aí?
Draco caminhou até a coruja e pegou a carta.
Dei as voltas necessárias e fechei os olhos, quando os abri já estava de volta à antiga Hogwarts.
Corri para o salão comunal da sonserina, estava tarde e eu tinha aulas mais cedo. Tirei vira-tempo e me virei para a entrada do dormitório feminino, correndo até o quarto que dividia com as meninas do sétimo ano.
Teria de conversar com Tom. O mais rápido possível.
Continua...
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