Plus Quune Mission escrita por B Mar, B Mar


Capítulo 1
Cap 1 – Quando tudo começa a desandar.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo um está aí, me digam o que acharam.



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Cap 1 – Quando tudo começa a desandar.

Hermione PDV:

Me remexi desconfortável na cama e olhei o relógio. 3h da manhã. Será que ele já havia chegado?

Quem sabe eu deva ir ver, mas eu não deveria sair do quarto no meio da madrugada, quem dirá na casa dos outros. Mesmo que seja a minha provável futura família.

Ronald e eu havíamos combinado de passar o dia juntos aqui na toca, mas ele sumiu pelo dia inteiro. Estávamos namorando desde a guerra, depois do beijo na câmara secreta, mas, aparentemente, algo estava errado. Rony sempre fora distante, mas agora ele parecia evitar estar comigo, e quando estava me trazia milhares de coisas para “compensar” a falta. Não que eu não gostasse, mas ele estava exagerando.

Suspirei com as pálpebras pesafas e o cansaço me venceu.

(...)

- dia. – Bocejei descendo as escadas. – Alguém sabe onde está o Rony?

- no quarto. – Jorge falou. – Mas seria melhor que...

Não esperei ele completar a frase, sentia falta do meu ruivo. Abri a porta querendo fazer uma surpresa e acordá-lo, mas parei assustada com o que via.

Lilá estava... De quatro enquanto Rony...

- R – Ro – Rony? – Chamei depois de alguns minutos.

Ele não me ouviu.

- RONALD. – Gritei e eles pararam.

- ah, Gina, eu já disse que odeio quando me... – Ele se virou e ficou pálido. – Hermione... Não... não é o que você está pensando.

- Não  mesmo, é o que eu estou vendo.

Ele se vestiu e Lilá cobriu o corpo com o cobertor.

- Vadia. – Falei lhe olhando. – E você seu... Desgraçado. – empurrei seu peito quando ele se aproximou de mim

- Hermione eu...

- Eu não quero ouvir. – Saí do quarto e fui para o quarto de Gina. Ronald me seguiu.

Arrumei minhas malas magicamente.

- Desde quando? – Perguntei sem lhe olhar.

- antes da guerra.

- e mesmo assim...

- eu planejava terminar.

- Comigo ou com ela?

Ele ficou em silêncio.

- eu deveria saber.

Desci as escadas e os Weasleys me olharam.

- quem de vocês sabia? – Olhei para os ruivos.

Molly abaixou a cabeça.

- Todos nós.

- Traidores. – Olhei cada um e Harry desceu as escadas.

- o que está havendo aqui.

- ela descobriu.

-Hermione, nós... – Ele tentou falar.

- Não fala. – Falei sem lhe olhar. – Estou cansada de mentiras.

Saí de lá com as malas no encalço e aparatei na casa dos meus pais. Assim que entrei o telefone tocou.

- alô?

- Hermione Granger?

- Sou eu.

- Aqui é do hospital...

(...)

Me sentei no sofá e chorei. – Estava tudo dando errado.

- Hermione, sou eu, abre a porta. – Ouvi do outro lado e abri a porta magicamente, então Draco entrou, se sentando ao meu lado e me abraçando.

- eu sinto muito.

- eu tenho que reconhecer os corpos. – Solucei.

Ele confirmou com a cabeça.

- Você quer que eu aparate lá?

Confirmei com a cabeça e ele aparatei num beco fora do hospital, então seguimos para dentro do hospital. Me recompus e fomos para o necrotério.

- Não são eles. – Me encorajou. – seus pais estão bem, e voltando pra casa a qualquer momento.

Confirmei com a cabeça e avançamos.  

- senhorita Granger?

Confirmei com a cabeça.

- Estão juntos?

- Estamos.

- sigam-me.

Ele nos guiou lugar a dentro e parou em frente a dois corpo cobertos por panos brancos.

- Se você quiser eu posso... – Draco começou.

- Eu preciso fazer isso. – Lhe interrompi e olhei o rapaz. – pode tirar.

- Tem certeza.

- Tenho.

Ele levantou o primeiro e minhas pernas fraquejaram.

- É ela. – Confirmei. – é a minha mãe. Jane Granger.

Ele foi até o outro e descobriu.

Antes que eu pudesse me conter, meus joelhos perderam a força e Draco me segurou, abraçando-me por trás.

- Pai. – Chorei desesperada. – Não. Eles não, por favor. – Implorei.

O rapaz me olhou com pena e Draco confirmou com a cabeça, então ele cobriu o corpo.

Levantei o pano o bastante para ver o rosto de minha mãe e toquei sua pele. Estava fria como gelo.

- Venha. – Draco sussurrou em meu ouvido.

Ele não havia me soltado por todo esse tempo e continuava me abraçando por trás.

Draco me levou pra casa e me colocou em meu quarto.

- você quer que eu resolva tudo pra você?

- Você não pode. – Chorei.

- eu posso. Posso socar o Weasley. – Falou e ri fracamente. – eu vou... contatar a funerária. Pode... Fazer amanhã?

Confirmei com a cabeça e ele beijou a minha testa.

- As coisas vão melhorar, eu prometo. Você nunca mais vai estar sozinha, eu estou aqui com você. – Ele prometeu.

Continua... 


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