Recém-nascida escrita por Cambs


Capítulo 14
Treze




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Uma das coisas principais para a meditação é deixar a mente limpa, branca, sem qualquer pensamento. Sempre admirei as pessoas que conseguiam fazer tal coisa. Sério. Conseguir deixar a mente calma, não pensar em nada, deveria ser incrível ter a capacidade de fazer isso. Lembro-me de todas as vezes que tentei meditar, que tentei deixar minha mente em silêncio e também de todas as falhas que tive ao tentar. Nem mesmo dois monges do Mosteiro Suspenso de Xuan Kong Si conseguiram fazer com que eu deixasse a cabeça vazia. “Criança cansada com o passado. De mente e coração.” Dissera um deles. Mas não era meu passado o motivo de minha mente inquieta. Quem me dera que fosse. Não, o motivo do meu tormento era o meu presente. Era o presente que se encontrava do outro lado do corredor, no quarto mais distante de mim, com as partículas de imortalidade correndo pelo novo sangue que pulsava debaixo da pele agora mais pálida.

— Pare de se mexer — Kyara repreendeu, com a voz reverberando pelo quarto. Repousou sua mão fria em meu pescoço e eu consegui sentir quando ela puxou um dos cacos de vidro de minhas costas. Ergui o braço novamente e levei o gargalo da garrafa até a boca, sentindo o uísque descer pela garganta e queimar tudo pelo caminho. — E pare de beber também, assim o remédio acabará não tendo efeito.

— Minha situação está além dos remédios — murmurei em resposta enquanto Kyara puxava outro pedaço de vidro. Essa operação já acontecia a algum tempo, não cronometrado por mim, desde que Kyara, Carlo e Matthew apareceram no Venerem e trouxeram todos para cá.

— Só espero que esteja antes da ressaca que você vai ter — Riese disse, ajudando Kyara de alguma maneira que eu não conseguia ver.

— Ressaca é uma das minhas últimas preocupações — respondi. Estava prestes a beber mais um gole de uísque quando Kyara arrancou a garrafa de minha mão, entregando-a para Riese logo em seguida, que a colocou do outro lado do quarto. — Isso é algum complô contra mim?

— Porque você é tão dramática? — Kyara perguntou. — Estamos tentando te ajudar e a sair dessa confusão que, em partes, você mesma criou.

— Claro, porque meus contatos devem ser unicamente vampiros — revirei os olhos e deixei meu rosto contorcer-se em uma careta quando Kyara puxou, talvez propositalmente, um estilhaço de vidro com força, machucando ainda mais a pele.

— Depois de hoje, seus contatos são basicamente apenas vampiros — ela suspirou, jogando o peso do corpo na cama e largando a pinça em cima da toalha. — Pronto. Agora você irá tomar um banho adequado e usar as roupas que eu escolhi. E dormir.

— Você não é minha mãe — disparei e levantei de uma vez, sendo atacada pela tontura e pela dor. Caminhei até o banheiro não muito longe e fui sem contrariar para debaixo do chuveiro, deixando espalhadas pelo chão as roupas sujas de sangue, suor e poeira e tremendo quando a água quente bateu contra os machucados em minhas costas. O líquido incolor logo se tornou colorido, tomado pelo escarlate do sangue que saía pelos cortes pequenos e grandes. Aparentemente, minhas costas era o melhor alvo para qualquer ataque. Primeiro fora o ellenség, com sua faca atravessando minha pele mais perto da bacia, e agora um rebelde que me jogara contra um lampião, acertando o centro de minhas costas. Onde estava Demetri com seus sermões sobre vigiar a retaguarda?

Assim que meus dedos estavam mais do que enrugados, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, que felizmente não era branca, caminhando até a frente do espelho pendurado em cima da pia, apenas para encontrá-lo completamente embaçado pelo vapor. Usando um dos braços, limpei o espelho até que eu pudesse ver meu reflexo, desejando não ter feito isso quando olhei o estado em que me encontrava. Queria que a coisa mais notável em meu rosto fosse meus olhos verdes, porém era, sem dúvidas, as olheiras profundas que estavam logo abaixo deles. Parecia que eu havia levado um soco bem forte em ambos os olhos. Meu lábio superior estava inchado e havia uma espécie de arranhão em minha sobrancelha. O rosto denunciava minha exaustão mais do que deveria. Com um suspiro, saí da frente do espelho e me enxuguei, tomando cuidado extra no machucado, ficando pronta para colocar as roupas que Kyara havia escolhido.

— Pensei que tinha descido pelo ralo — Kyara disse sem retirar os olhos do livro que estava em suas mãos, assim que abri a porta do banheiro. — Sente-se, tenho que terminar o curativo.

— Onde está Riese? — perguntei depois de revirar os olhos. Antes de me sentar na cama, peguei minha garrafa de uísque de volta e terminei de beber todo o conteúdo o mais rápido que pude, já que Kyara estava determinada a impedir que eu continuasse a degustar o forte prazer da bebida destilada.

— Lá em cima com Dannika — ela suspirou. — Segure o cabelo antes que ele caia em cima do machucado — eu não havia nem terminado a ação de puxar os cabelos molhados para frente quando Kyara começou a fazer o curativo, jogando antisséptico e soro e fazendo os cortes arderem mais que o inferno. — Se Marco visse isso certamente já teria ligado para Corina.

— Então posso agradecer por Marco estar sabe-se lá onde.

— Acredito que pode sim — Kyara riu e pressionou algo, uma gaze ou um algodão, contra um dos cortes. — Sabe, ele também surtaria com seu amigo.

— Duvido. Assim que Demetri o treinasse adequadamente, Ryan seria apenas mais um ali — mordi o lábio quando Kyara pressionou a gaze forte demais. — Eu poderia pedir para Vicktor ficar de olho nele.

— Realmente o levaria para Hunyad?

— E para onde mais ele iria? — virei o pescoço para tentar olhar Kyara, mas tudo que consegui ver foi parte de seus cabelos escuros, dado a flexibilidade baixa de meu pescoço. Seria um ótimo momento para ser Regan McNeil¹. — Quero dizer, Ryan não pode voltar para Alberta e vai precisar de alguns anos de conhecimento para voltar à sociedade. E, é claro, não posso deixá-lo em alguma vila de rebeldes e sair caminhando.

— Colocar palavras na boca dos outros é um ato mesquinho, Sophie — Kyara disse. — Eu apenas perguntei se você tem certeza de que levar Ryan para Mégara é uma boa ideia. Não mandei você abandoná-lo em uma vila rebelde ou largá-lo em cidades ensolaradas repletas de pessoas com veias saltantes.

— Já que você é tão esperta porque então não me sugere algo decente para fazer?

— Você é mais parecida com seu pai do que pensa — Kyara bufou e ficou em silêncio. O curativo em minhas costas ficou pronto e eu me mantive no mesmo lugar, observando Kyara jogar gazes sujas de sangue no lixo. Com um suspiro pesado, levantei-me da cama sentindo os repuxões nas bordas dos cortes cobertos por gaze e esparadrapo.

— Alguma recomendação? — perguntei enquanto me encaminhava para a porta.

— Não vá ver Ryan e fique longe das bebidas, antes que acabe com o estoque de Carlo — Kyara respondeu e eu a encarei por um minuto, percebendo que ela estava impaciente. Impaciente comigo, provavelmente. — É sério.

— Claro que é — resmunguei. Batendo a porta ao sair, distanciei-me do quarto de Kyara ouvindo apenas meus passos ecoando pelo corredor do subterrâneo. Obscurecido pelas luzes apagadas, o fim do corredor contava com duas pessoas paradas em frente a uma porta. Exatamente as duas pessoas que eu queria encontrar, um pouquinho de sorte realmente não faz mal.

— Parece que alguém sobreviveu — Rodric disse.

— Parece que alguém é o Sr. Óbvio — cruzei os braços. — É ai que ele está?

— Você não vai entrar — Yulio disse.

— Não preciso de permissão.

— Você não vai entrar — ele repetiu e cruzou os braços, parecendo um segurança que faria de tudo para impedir minha entrada.

— Eu não precisaria entrar se não fosse por você e seu amigo, então saia da minha frente — observei enquanto suas emoções manifestavam-se em seus olhos. — Agora.

Yulio permaneceu parado, mas certamente afetado pelo o que ouvira. Seus olhos de safira se estreitaram e, por fim, ele decidiu liberar a passagem, deixando seus braços caírem e um suspiro pesado escapar pela boca. Passei pela porta e não encontrei Ryan a primeira vista. A cama do quarto estava bagunçada e com pingos de sangue espalhadas por sua extensão e nos lençóis, então eu conseguia ter pelo menos a certeza de que ele estivera ali. Sentado em uma poltrona perto da escrivaninha estava Carlo, com Erin sentada no braço da poltrona, fazendo círculos nas costas da mão do marido com a ponta do dedo. Mais atrás, estava uma vampira desconhecida, de cabelos castanhos e de lábios cheios, que lembravam um coração franzidos como estavam.

— Não devia estar aqui — a voz de Erin era baixa. — Mas acho que esse não é um momento adequado para dizer o que você deve ou não fazer.

— Já sabe o que vai fazer com ele? — Carlo perguntou enquanto eu empurrava os lençóis manchados de sangue para o lado, deixando um pequeno espaço limpo onde eu pudesse me sentar.

— Não faço a menor ideia — suspirei e deixei meu corpo cair para trás, tombando na cama e fazendo pressão nos cortes nas costas. — Terei que levá-lo para Mégara, não é?

— Provavelmente — Carlo respondeu. — Esta é Sierra, quem deu sangue para Ryan ser transformado — ele apontou para a vampira desconhecida.

— Não é um prazer conhecê-la.

— Nesse caso, o sentimento é recíproco — Sierra revidou. O sotaque francês era fraco, mas ainda presente. Alguém da terra de Ryan, vejam só. — E não precisa agradecer por ter salvado a vida do seu amigo.

— Bem, você não precisaria salvá-lo se não o tivessem sequestrado, em primeiro lugar — voltei a sentar e lancei um sorriso irônico em direção a vampira.

— Isso não estava nos planos — Yulio disse. Ele estava escorado na parede, com o olhar fixo no teto. Em sua cintura estava o coldre que guardava sua 380 Automática, provavelmente descarregada.

— Sério? E qual era o plano? — perguntei, praguejando em silêncio por não ter nada por perto que eu pudesse usar para jogar nele. — Matar somente a mim e depois se alimentar?

— Era pegar um passe de ida para entrar no clã Amattris — Rodric murmurou, fazendo a cabeça encostar-se ao batente da porta. Eu parei por um minuto, sustentando o olhar do vampiro até certeza de que não era uma brincadeira.

— Causou tudo isso apenas para tentar fazer parte dos Amattris? — eu levantei. Caminhei até a frente de Rodric e o observei confirmar. Uma brincadeira era a única explicação realmente plausível para a situação. Com os punhos cerrados, levantei um dos braços e só parei depois que consegui dar um soco no rosto de Rodric. — Demorou quanto tempo para pensar nesse super plano, gênio?!

Carlo me impediu de dar outro soco em Rodric e me voltar a sentar na cama, com seu aperto forte em meus braços, não havia muito que fazer além de obedecer. Recuperando-se do golpe, Rodric passava os dedos pela área do rosto que fora atingida e franzia a testa. Doera. Ótimo. — Controle-se — Carlo murmurou antes de me soltar, deixando as marcas vermelhas aparecerem em meus braços.

— Sophie.

Levantei-me em um salto e não impedi quando minha mão foi até a boca escancarada que eu mantinha. Parado na soleira da porta de algo similar a um closet dentro do quarto estava Ryan, com as roupas e o queixo manchado de sangue e uma aparência até que ameaçadora. Seus olhos, que antes costumavam ser de um azul claro como o céu, agora brilhavam com um tom de safira mais escuro, tomados por um sentimento que eu não conseguia decifrar. Medo, talvez. Ou raiva.

— Ryan — sussurrei.

— Sophie — ele pronunciou meu nome novamente e nem mesmo o sotaque francês o fez parecer familiar. Sua voz estava estranha, gutural. Era um pouco assustador, na verdade.

Os acontecimentos seguintes foram rápidos demais para que eu pudesse decodificar tudo. Vi Ryan sorrir, e, quando pensei que ele viria me abraçar, observei seus olhos ficarem tomados pelo breu e a sua aproximação antes de ele finalmente me atacar.













— Eu poderia te ameaçar usando a dhampir, porém você está determinado a me fazer acreditar que realmente não se importa com o que acontece ou deixa de acontecer com ela — Levin suspirou. — Assim fica difícil, Marco.










— Você é um vilão tão miserável que nem sequer possui algo para chantagear os prisioneiros que mantém — Marco respondeu, tomando o cuidado necessário para sorrir diretamente para Levin.




— Talvez você devesse limpar os ouvidos durante o banho. Eu disse que assim fica mais difícil de ameaçá-lo e não que não tinha com o que lhe ameaçar — de pé, Levin colocou as mãos atrás do corpo e se aproximou das barras enferrujadas que formavam a cela de Marco. — Descartamos a pequena Sophie, então o que nos sobra? Vejamos...

— Boa sorte com isso.

— Sorte — Levin resfolegou. — Sabe, acho que você precisa de companhia, Marco. Está muito azedo. O que acha de trazemos Mégara?

O ar e o tempo pareceram parar por um segundo e só voltaram quando Marco espremeu-se entre as barras e agarrou o pescoço de Levin, apertando com toda a força que lhe restava.

— Não se atreva — as palavras foram pausadas, com o ódio subindo pela garganta e saindo como veneno pela boca. — Se você tocá-la eu juro que te mato outra vez. E dessa vez garanto que nunca mais irá voltar.

— É, você realmente precisa de companhia — Levin sorriu e deu um passo para trás, conseguindo se soltar da mão de Marco tão facilmente que chegava a ser humilhante. Não saiu ileso, porém. Havia duas linhas finas de sangue dos dois lados do pescoço, que certamente sumiriam daqui alguns segundos.

— Não se atreva a tocá-la — Marco sibilou.

— Pense bem, eu posso me atrever a fazer exatamente o que você fez com Mellyane — Levin sorriu mais uma vez e encaminhou-se para a escada, ignorando o tom mais alto de voz e as ameaças de Marco. Bateu a porta ao sair e abafou as ameaças que vinham em gritos do andar de baixo. — Kane, traga alguém para alimentá-lo. Não é bonito de se ver um dos Líderes arranhando como uma garotinha.













Os cabelos ruivos de Dannika mantinham um ritmo ativo enquanto os degraus passavam por seus pés. Mudaram o balanço quando Innya esbarrou em seu ombro e Seth passou ao seu lado, mas mantiveram-se intactos até o final do percurso. Muito diferente dos de Riese, onde os fios escuros emaranhavam-se e criavam nós enquanto a garota voava pelo hall de entrada.










— Riese! — ela ouviu a mãe gritar, mas os cabelos tampavam sua visão já turva pela batida que sofrera na cabeça. Sentiu o corpo ser levantado e logo em seguida ser deixado em algum lugar macio, mas seus sentidos estavam demorando demais para voltar. Soube que a audição e o olfato haviam voltado a funcionar quando ouviu gritos e confusão vindos de algum lugar distante de onde estava e quando o odor de sangue preencheu-lhe as narinas.




— Não faça movimentos bruscos — Seth sussurrou, puxando os fios do cabelo da garota para trás, liberando o rosto em formato de coração da cegueira, mas não do sangue. — Sua bochecha está cortada.

— O que aconteceu? — Riese perguntou.

— Estamos sendo atacados — ele despejou as palavras tão rapidamente que Riese teve dificuldade para entender. — Precisamos sair daqui, ande.

Sendo puxada pela mão, Riese seguiu Seth pelo caminho que ele traçava. A única saída além da porta de entrada estava no subterrâneo, onde havia um alçapão e então uma escada que levava para a floresta atrás do castelo, se conseguissem correr o suficiente escapariam com sucesso. Porém, a curiosidade da menina era mais forte que a vontade de sobreviver e ela se soltou do vampiro, correndo para a direção oposta, direto para o hall de entrada.

A cena não era das melhores. Riese só conhecia Innya de todos os nove vampiros ali e o resultado disso não poderia ser bom. Um dos vampiros desconhecidos veio em sua direção e a garota disparou a correr, desviando de colunas e peças de arte. Não funcionou por muito mais tempo e Riese fora agarrada por trás, sendo esmagada pelo aperto do vampiro e depois deixada ao chão por algum outro ataque que ela desconhecia.

— Vamos — seu pai puxou-a pelo braço e a levantou. — Tire-a daqui. Agora!

De volta ao lado de Seth, Riese forçava o cérebro a trabalhar e decodificar tudo que acontecera. Virou a cabeça para olhar para o pai e o encontrou derrubando o vampiro que antes a atacara. Eliah, então, virou-se para lutar quando um segundo vampiro tentou derrubá-lo.

— Precisamos ajudá-los — Riese puxou Seth e o obrigou a voltar para onde o ataque acontecia. — Por favor.

— Você tem que sair daqui.

Com as lágrimas começando a tomar-lhes os olhos, Riese soltou-se de Seth e correu até o pai, tentando ajudar de qualquer maneira. Conseguiu dar uma rasteira em um dos vampiros e viu Eliah dar o golpe fatal com uma estaca improvisada, certamente a perna arrancada de alguma cadeira. Lançando um olhar reprovador à filha, Eliah acabou por deixar a menina ajudá-lo, tendo em mente que ela o faria de qualquer maneira. Seguiram para outro vampiro e o derrotaram da mesma maneira, deixando apenas quatro vampiros restando.

— Saia daqui — Eliah disse, limpando o machucado na testa.

Antes que Riese pudesse responder, porém, o grito de sua mãe fez seu corpo girar. Com as pernas ficarem bambas com o que via, a garota rezou para que estivesse tendo alucinações. Gritou enquanto acompanhava a ponta da faca do vampiro passar por toda a extensão da garganta de Innya, e, quando o corpo da Mottris foi parar no chão, a dhampir gritou novamente com o chute que o vampiro dera na mãe, fazendo a cabeça desprender-se do corpo e cair no chão, rolando até parar na borda do tapete.

Sendo puxada por Seth mais uma vez, Riese não tentou se soltar quando o vampiro passou a levá-la para longe da cena manchada de sangue. Correram o mais rápido que as pernas moles de Riese permitiam, mas claramente aquilo não seria o suficiente. Não, a morte os seguira até ali e atacara Seth pelas costas, manchando a roupa de vermelho e deixando a cena muito bem gravada na mente de Riese.

— Ele não era um dos rebeldes, Louis — ela ouviu alguém dizer, mas toda sua concentração estava em tentar tirar a estaca do corpo de Seth.

— Devia ter avisando antes — outra voz disse. — Essa, porém, eu sei que não devo atacar ainda.


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Notas finais do capítulo

¹ Regan McNeil = É a menina do exorcista, sabe, aquela que é possuída e vira a cabeça 360º (sim, eu não resisti a esse piadinha)



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