James E Lily: Como Tudo Aconteceu escrita por Mari Casares


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui está o último capitulo. Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu gostei! Foi muito divertido escrever essa história e saber que vocês gostaram. Então muito obrigada! Irei colocar mais um capitulo daqui a pouco, um extra só de agradecimentos. Boa leitura, espero que gostem.
Aaaaah, e esse último capitulo é dedicado à Dazinha Monteiro que me deu uma força e foi uma das principais culpadas por me fazer postar hoje o capitulo e me fazer sentir melhor!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/241853/chapter/41

Um dia eu estava conversando alegremente com James enquanto preparávamos o jantar, quando recebi uma coruja, a abri curiosa e vi que era do hospital. As lágrimas caíram pelo meu rosto, James me abraçou e pegou a carta. Minha mãe não havia aguentado, estava morta, assim como meu pai.

Aparatamos para o hospital imediatamente, onde encontramos Petúnia no quarto da minha mãe, ela estava chorando e quando me viu gritou com raiva:

- É tudo culpa sua! Anormal! Sabia que ter você sendo essa... Essa coisa estranha não era algo bom pra nossa família. Mas papai e mamãe não acreditaram! Mas veja, agora estão mortos e a culpa é sua! Sua e desse povo esquisito. Eu te odeio! A-NOR-MAL!

Assim que terminou de gritar comigo saiu marchando pelo quarto e as lágrimas jorravam sem controle. Era tudo culpa minha, tudo! Se eu não fosse uma bruxa eles estariam bem! Era culpa minha!

James me abraçou com força e não falou nada, assim como eu. Só se ouvia o barulho dos meus soluços. Uma curandeira entrou no quarto e pediu para nós sairmos para a retirada do cadáver, me despedi da minha mãe e me enterrei no peito do James. Ele me levou pra casa e eu fui direto pro meu quarto, onde chorei sozinha. Era tudo culpa minha! E agora eu era órfã! Queria nunca ter sido bruxa, assim não colocaria meus pais em risco, mas também jamais conheceria James.

- Com licença, trouxe comida Lily – era James com uma bandeja, nem a olhei muito, apenas coloquei a bandeja de lado e o abracei.

Queria sair daquela confusão, daquela dor e sofrimento! Mas não sabia como! Eu olhei pra ele e disse chorosa:

- É tudo culpa minha, Túnia tem razão, eu sou uma anormal e a única culpada pela morte dos meus pais, ah James, eu queria que eles estivessem aqui!

- Shhh, Lírio, a culpa não é sua, você não é anormal, e se for, qual o problema? Cadê a graça de ser normal? Tenha orgulho de ser anormal, afinal, se você é, eu também sou! A culpa não é sua, ninguém poderia prever isso! Eu te amo e sei como dói não tê-los aqui, mas estamos juntos nessa e você tem a mim, e sempre terá. Agora vamos, come alguma coisa e depois iremos começar a arrumar as coisas pra Hogwarts, lá você vai se sentir melhor, afinal, você é monitora-chefe! Seu sonho! Vamos.

Dei um sorriso fraco, era incrível como ele me fazia sentir com poucas palavras. Ele era incrível, ele era James Potter, o meu James Potter, queria passar com ele o resto da minha vida e mais um pouco, queria viver no abraço dele. Quando pensava em meu futuro só o via. Ele era único e era o que me fazia feliz sendo uma anormal como sou. Aceito isso e fico feliz, sou anormal, porque ser normal é para os fracos, para os trouxas. Eu sou uma bruxa e com muito orgulho!

Os dias se passaram e eu voltei pra Hogwarts, em cada ronda como monitora ele ia comigo escondido sob a capa da invisibilidade, contara ele que era legitima, era uma tradição Potter passar de pai pra filho, de mãe pra filha e que não via a hora de entregar ela ao nosso futuro Potter que, como combinamos se chamaria Harry se fosse menino e Joanne se fosse menina.

No final do ano letivo Voldemort estava ficando cada vez mais forte e fomos junto com os marotos, Frank, Alice, Marlene e Dorcas a entrar para a ordem da Fênix, uma força resistente criada por Dumbledore pronta para acabar com as forças das trevas.

Nas batalhas sofremos várias perdas.  Mary que havia se casado com Matthew e tido um filho morrera, uma perda terrível. Uma perda da lufana que mais me ajudou. Seu marido estava inconsolável, mas pouco pude fazer além de, quando precisasse, me candidatar a ser a babá da criança, Anna. E foi em meio a uma noite cuidando da criança que James e eu decidimos nos casar logo pra podermos ter nosso filho.

O pedido oficial ocorrera em uma noite em que eu havia chegado tarde da noite do hospital St. Mungus – onde trabalhava agora, já que havia virado curandeira – James me esperava de joelhos na frente da porta da entrada, assim que eu entrei me deparei com ele ali sorrindo, seu cabelo revolto caindo pelo seu rosto. Seus olhos castanho esverdeados brilhando com uma intensidade extra ele me pediu:

- Lily Evans, meu Lírio, quer se casar comigo? Prometo te proteger, cuidar de você e dos nossos futuros filhos com amor, carinho e paixão.

- É obvio que eu aceito seu bobo!

Corri e o abracei, as lágrimas correndo pelo meu rosto. Beijamos-nos de forma intensa e carinhosa e ele me conduziu pra fora onde nossos amigos mais íntimos – Frank, Alice, Marlene, Sirius, Remo, Dorcas, Matthew com a pequena Anna, nos olhavam com sorrisos no rosto enquanto James gritava “Ela aceitou! Ela aceitou!”.

Todos fizeram fogos saírem da ponta da varinha enquanto eu e as meninas pensávamos sobre o casamento.

Em apenas um mês eu estava na mansão Potter em meu pouco usado quarto, já que agora dormia sempre com James, eu estava sentada impaciente junto à janela olhando os convidados enquanto Marlene tentava terminar de arrumar meu cabelo.

- Ai Lily! Quer parar de se mexer? Sei que está nervosa, mas se você não me deixar terminar você vai ficar horrenda!

A exagerada Marlene! Como sempre! Nessa hora olhei mais atentamente a janela. Dumbledore havia acabado de chegar junto a professora McGonagall , eles cumprimentaram todos antes de se sentarem em um dos vários bancos colocados perto de um arco de Lírios brancos e vermelhos, onde seria o altar.

Seria uma cerimônia simples, com poucos convidados ao pôr do sol. Era incrível a ideia de que eu me casaria com o cara que tanto me importunara, que eu disse milhares de vezes odiar. Eu iria me casar com James Potter!

Estava olhando pra Dorcas e Alice que comentavam sobre o próximo casamento, o da própria Alice com Frank. Quando voltei minha atenção novamente à janela vi James chegando junto dos seus fiéis escudeiros Remo e Sirius, eles riam de alguma coisa enquanto iam em direção do altar. Marlene olhou junto comigo murmurando algo como “Nossa, o Sirius tá um gato com esse terno não?”, mas eu não pude olhar pro Sirius, ainda estava apreciando a beleza do James, o cabelo rebelde estava caindo sobre o rosto e os óculos ligeiramente tortos. Ele olhou pra mim e piscou e eu não pude deixar de sorrir e corar. Desviei o olhar dele e observei Sirius e Remo, realmente estavam bonitos de terno, mas nada comparado ao meu futuro marido. Avistei Sirius dar uma olhada perigosa e nem um pouco discreta para uma loira que passou por ele, Emelina Vance. Marlene bufou de raiva e agitou a varinha fazendo seu namorado cair e foi marchando em direção à porta, estava quase saindo quando Alice a impediu, tinha que ir agora entrar comigo, todos já esperavam.

Vi Remo e James rirem do Sirius caído no chão e o ajudarem a se levantar, Remo veio em direção a casa novamente, iria entrar comigo já que meu pai havia morrido. Alice, Dorcas e Marlene seguiram na frente de nós enquanto todos se calavam e olhavam pra gente, corei, estava realmente envergonhada, mas ao olhar pra James tudo melhorou, ele era meu e eu era dele, e daqui a alguns minutos seria oficial.

Nos casamos e foi uma festa só, o dia mais feliz da minha vida. Partimos no dia seguinte para a nossa lua de mel em Paris, duraria apenas uma semana, já que havia uma guerra acontecendo.

Lembro-me de voltarmos a tempo dos últimos preparativos do casamento da Alice e do Frank, fora lindo, Marlene ainda estava brigada com Sirius pelo dia do meu casamento em que ele olhou para Emelina. Ele corria atrás dela, mas ela não dava bola, e isso me lembrou de mim e do James alguns anos atrás.

Um mês depois eu descobri que estava grávida, assim como Alice. Nossos filhos seriam criados juntos e estudariam no mesmo ano em Hogwarts! Era tão bom! Marlene tinha feito as pazes com Sirius. Estava tudo bem, até que uns dias depois de descobrirmos de nossa gravidez Dorcas falecera, nas mãos de Voldemort, fora horrível, chorei por dias e Remo ficou pior ainda. Eles eram tão felizes juntos! Mas apesar da choradeira me fiz de forte, pelo menos na frente do meu melhor amigo que precisava de mim mais do que jamais, jurei a ele que ele encontraria outro alguém com quem seria igualmente feliz.

Os dias passaram e ficamos melhor, depois de sete meses grávida, várias mortes e uma forte resistência contra Voldemort ele nos visitara pessoalmente, pela terceira vez seguida. Mesmo grávida lutei, mas não até o final, pois assim que toda a ordem estava lá James me obrigou a sair e ir pra casa da Alice que teria gente nos protegendo lá.

Era engraçado, eu e Alice éramos amigos desde nosso primeiro ano em Hogwarts. Nos casamos quase juntas, engravidamos também quase juntas e nós duas já havíamos visto Voldemort cara a cara três vezes. As coincidências eram incríveis! Naquela noite nossos maridos voltaram são e salvo e eu fui pra casa. Pra nossa casa. Eu e James havíamos comprado uma casa em Godric’s Hollow, era pequena e acolhedora.

Uma semana depois do nascimento do Harry Potter e Neville Longbotton (Neville nascera um dia antes de Harry) recebemos a noticia que a família inteira da madrinha do nosso filho, Marlene McKinnon, fora morta, ela se salvou pois estava, na ocasião em que comensais da morte invadiram a casa dela, com o Sirius fazendo coisas que não posso mencionar aqui. Foi uma fase terrível para a alegre e divertida Lene, chorou por dias a fio, e Sirius ficava sempre ao lado dela, a apoiando e a fazendo se sentir melhor, isso fez com que eles se tornassem mais unidos e decidissem dar um passo adiante na relação, se casaram em um mês e descobriram que Lene já estava grávida há dois meses, safadinhos!

Passava muito tempo com Alice e Marlene, a cada dia mais mortes de entes queridos, ficávamos juntos sempre que possível, eram tempos terríveis!

Semanas depois, recebemos a noticia de que Voldemort estava atrás de Harry, nos escondemos e colocamos Sirius como fiel do segredo, quando Harry tinha dois anos e meio Voldemort fora derrotado, era o que alguns diziam, outros acreditavam que ele estava vivo. Só não queria continuar, pois estava fraco, cansado. Fora derrotado em uma batalha com todos os membros da ordem, associados e até alguns que não tinham nada a ver com ela.

Fui feliz com James, vi meu Harry crescer e ir pra hogwarts e nada me deixara mais feliz do que isso. Conseguimos criar nosso filho em paz e sossego. Estávamos bem e felizes, eu, James e Harry, a família Potter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, mais que nunca eu quero reviews! Quero saber se vocês gostaram desse fim, mesmo se eu já tiver postado outro, comentem nesse, já que o próximo é somente agradecimentos. Obrigada novamente.