Sweet Children - Green Day escrita por Renata Pádua


Capítulo 8
Anastácia


Notas iniciais do capítulo

:D



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Mike Dirnt's POV



Ok, primeiramente, o Billie queria me matar.

Enquanto estava no bar, encontrei a garota que tinha visto mais cedo. Coincidência, não? Não. Na lanchonete, vi que tinha um panfleto laranja saindo de sua bolsa, um exatamente igual àquele que as crianças estavam usando como bola. Ok, eu confesso, eu só fui lá para encontra-la. Mas não podia falar isso de cara para o Billie, senão ele não toparia ir comigo. A localizei sentada em um banquinho, balançando levemente a cabeça no ritmo da música.

Me sentei ao lado dela, quando lembrei que não tinha nada o que dizer. O que estava esperando? "Oi, eu me chamo Mike e te segui hoje da lanchonete, você quer sair comigo?" Não, isso só ia me fazer parecer um psicopata. Fiquei um bom tempo ao lado dela, olhando diretamente em seus olhos quando percebi que eu provavelmente a estava assustando.

– Ahn posso ajudar? - ela perguntou, levantando uma sobrancelha.

– E-eu... hm... oi. - oi? Sério? O que que eu tinha na cabeça?
Depois dessa apresentação vergonhosa, ela me deu um sorriso e se apresentou.

– Eu sou Anastácia. - e sorriu. - Será que posso saber que você é?

– E-eu sou Mickey. Não, Mickey não! Eu sou Mike. - eu disse, abrindo um sorriso amarelo. - Mike. - repeti.

Ela riu, revelando dentes incrivelmente brancos.

– Olá, senhor Mouse. - e abriu mais um sorriso. Seus dentes eram perfeitamente alinhados, e quando ela sorria, apareciam covinhas em suas bochechas. - Então, o que faz aqui, tão longe da Disney?

– O mesmo que você. - eu disse.

– Por acaso você está esperando seu namorado? - ela disse, rindo.

- Ah, não...

Que droga! Como eu sou burro! Como não pensei nisso? Ela tinha um namorado! Agora sim minhas esperanças tinham ido pelo ralo. Para falar a verdade, nem ralo é, minhas esperanças foram mesmo é para a descarga.

– Na verdade, meu ex-namorado. - ela completou.

Pera aí, eu tinha ouvido direito? Ela disse ex?

– Ele acabou de terminar comigo. Por mensagem ainda por cima. - Anastácia disse, revirando os olhos. - Parece que ele queria terminar pessoalmente, mas pelo visto se acovardou. Mas não tem problema. - ela disse dando de ombros. - Ele era um saco. - e isso foi o suficiente para levantar o meu ânimo.

Ficamos um bom tempo jogando conversa fora, até que fomos interrompidos pela minha barriga.

Anastácia riu.

– Você está com fome?

– Morrendo. - admiti. - Parece que esses amendoins mofados não podem me satisfazer. - eu disse, indicando os amendoins do bar com a cabeça.

– Vem. - disse ela puxando minha mão. - Vamos até uma lanchonete.

Eu não neguei, e acabou que fomos para o mesmo local em que eu havia a visto de manhã.

– Você já veio aqui? - ela perguntou.

– Só a minha vida inteira. - respondi, abrindo um sorriso.

– Ótimo. Então você vai me ajudar a escolher um pedido. - ela retribuiu o sorriso.

Nós dois pedimos um prato de costela. Anastácia arregalou os olhos quando chegou.

– É isso tudo? - ela disse diante da montanha de carne na frente dela. - Quantas vacas foram usadas pra fazer isso aí? - ela perguntou rindo.

– Relaxa, foram só três. - eu disse, arrancando mais risos dela.

Acabou que ela conseguiu comer o prato sozinha. Depois de pagar a conta, sem querer escapuliu um arroto meu. Eu estava corando violentamente quando Anastácia me olhou, seria.

– Você acabou de arrotar? - eu não respondi. Provavelmente eu estava começando a adquirir a cor cor de um tomate, quando ela completou sua pergunta. - Você por acaso chama isso de arroto? Noob.

E depois disso, ela deu um arroto tão alto que provavelmente causaria um terremoto no Japão.

 Começamos a rir tanto que não conseguíamos nem ao menos respirar direito. Cara, como eu amo a risada dela! Eu faria qualquer coisa para deixa-lá ainda mais feliz.

O atendente foi até nós, provavelmente pensando que estávamos tendo um ataque cardíaco ou algo do gênero.

- Estamos bem. - Anastácia disse, tomando folego.

Paguei a conta e saímos pela rua deserta. Estava muito frio, então tirei minha jaqueta e a entreguei para Anastácia. Ela agarrou meu braço e saímos "abraçados".

– Você quer que eu te leve para casa? - perguntei.

– Adoraria. - ela respondeu, me olhando nos olhos e abrindo um sorriso.

Depois de alguns minutos, chegamos na casa dela. Eu a levei até a porta, onde ela se despediu.

– Obrigada, Mike. - disse com um sorriso tímido.

– Boa noite.

Ela se inclinou e meu deu um beijo, entrando em casa e me deixando atordoado do lado de fora.



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Notas finais do capítulo

Yuhull, ferias! Vou postar mais capítulos. Ou não. Geralmente eu uso escrever como um pretexto para não estudar lol



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