Radio Rebel escrita por Snapelicious


Capítulo 1
Prólogo




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“Você alguma vez ja parou para pensar porque ouvimos música? Eu tenho a resposta. Não é apenas para diversão. Algumas músicas fazem parte de nós. Dizem o que estamos desesperados para falar, e mudam o nosso jeito de ver o mundo. O que seríamos sem a música? Provavelmente corpos cheios de pensamentos perturbadores e sem nenhuma válvula de escape. Eu sou Elly, e essa é a Radio Rebel”.

Ok, não sei como começar isso. Nem ao menos sei por que comecei a escrever esse negócio. Talvez porque eu precisasse desesperadamente de alguém para contar isso. Esse diário não é exatamente uma pessoa, mas eu precisava de algo assim urgente, ou seria provável que eu escrevesse meu segredo em um muro.

Meu nome é Lily Evans. Não escrevi o meu nome aqui porque alguém vai ler meu diário, mas porque sempre existe uma possibilidade de diretores de Hollywood estarem procurando adolescentes com problemas para fazer filmes. E eu me encaixaria perfeitamente no papel.

Tenho 16 anos, a idade em que todos começamos a duvidar de quem realmente somos. Ou em que pessoas menos complicadas do que eu se questionam porque ainda comem a comida da suas mães. Essas últimas conseguem escapar rapidamente desse conflito interior, pois percebem que morreríam de fome se suas mães não se prestassem á por comida na mesa todos os dias.

Estudo em Hogwarts, a escola em que a maioria das pessoas são completos idiotas. O resto eu não conheço.

Até aí, sou uma adolescente normal. Tenho uma melhor amiga louca, que acredita seriamente que maionese vem de uma planta; dois amigos esquisitos, que têm a péssima mania de fingir que são gêmeos; uma patricinha que só não pega no meu pé porque ela acredita que meus sapatos são absolutamente inferiores ao cocô do cavalo do vizinho; e James.

Bem, o que posso falar de James? Hum... Eu gosto dele. Isso é necessário saber, se não ao longo da história você se perguntaria “Por que diabos essa garota fica muda e tropeça em tudo ao vê-lo?”. Outra coisa importante, é que raramente conversamos. Nem nos dirigimos o olhar. E, bem, eu gosto dele desde o primeiro filme do Star Wars. Já dá para ter uma ideia.

Não estou escrevendo nesse diário com a intenção de contar meus problemas normais, de falar que minha vida é uma droga, e porque o mundo não colabora, blá, blá, blá. Isso é uma coisa maior. Porque? Não faço ideia. Mas parece grande.

Essa é a minha história, e de como eu me meti em um problemão.

Tudo por causa de uma rádio.

Da Radio Rebel.


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