When Youre Gone escrita por Giovanna Donatelli


Capítulo 2
Marcas de um passado


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus do céu!!!!!!!!!!!! Vocês são muito Divas! Como assim 44 reviews em um só capítulo? Gente eu to muito, muito, muito feliz. Eu nem mereço tudo isso. Obrigada minhas flores lindas, amo muito todas vocês!
Gente pra quem teve ódio mortal da Pattie no primeiro capítulo, acho que nesse a raiva já vai passar, ou sera que não?
Espero que gostem do capítulo, ele esta meio pequeno por que eu fiz ele correndo. Eu tenho prova de recuperação amanha e não estudei absolutamente NADA, então quero que vocês não liguem para erros ortográficos e tal.
Boa Leitura!!!



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Eu sei que recados devem ser dados nas notas iniciais dos capítulos, mas muitas vezes tem leitoras que acabam não lendo (me peguei de exemplo), e como eu preciso dar esse recado, vai por aqui mesmo.

Muitas leitoras me mandaram suas fic´s pra eu ler, gente eu recebi MUITAS fic´s, e esta meio complicado de ler. Hoje eu to meio enrolada por que amanhã eu tenho prova de recuperação e nem estudei ainda. Então eu queria dizer que para essas leitoras que me mandaram suas fic´s, podem contar comigo que eu irei ler TODAS, só peço um pouco de compreensão pois eu vou precisar de alguns dias ainda, mas eu logo, logo apareço. Ok?!

Já enrolei demais aqui. Boa Leitura!!

Acordei com uma dor de cabeça muito forte, abri com dificuldade meus olhos que se encontravam grudados por conta das lágrimas derramadas de ontem. Estava encolhida ao chão e tremia de frio. Levantei-me e fui até o banheiro. Ao me olhar no espelho tive uma surpresa enorme. Em meu rosto se encontram olheiras enormes, meu cabelo estava pior do que de uma bruxa má de desenhos, o curativo que havia colocado em meu pulso ontem estava encharcado de sangue. Resumindo, eu estava um lixo. Quem me conhece direito e me visse agora não diria que eu sou a mesma pessoa que até uns meses atrás esbanjava beleza. Que era uma líder de torcida bonita e desejada pela maioria dos meninos que conhecia. Não havia cortes em meu pulso e muito menos olheiras em meu rosto perfeitinho. Mas acima de tudo não era infeliz, pois há uns meses atrás minha vida não havia sido tirada, minha mãe não havia morrido.

Enquanto enchia a banheira eu me despia. Tirei minhas roupas, arranquei meu brinco, mas senti uma enorme dor no meu coração quando fui tirar meu colar. Era um presente de meus pais (n/a: Toda vez que ele se referir aos pais, não pensem que é o Scooter. Ela esta querendo dizer que é a Cynthia e o Matthew). Eles haviam me dado logo após eu ser aceita em Julliard. Lembro-me de ver um enorme sorriso se formar no rosto de minha mãe quando o diretor da faculdade anunciou que devido ao meu grande talento na dança, o mínimo que eu merecia era entrar pra faculdade.

Meu talento na dança não é por acaso, herdei isso da minha mãe. Minha avó que sempre conta, rezava a lenda que minha mãe antigamente tinha tudo pra ser uma grande dançarina, mas devido à gravidez não planejada, ela acabou se casando com o Scooter e abandonando seu grande sonho pra cuidar somente de mim. Logo após a separação ela até cogitou a ideia de voltar a dançar, só que ela logo conheceu o Matt e acabou entrando também pro FBI e virando sua secretária. Então seu sonho foi ficando cada vez mais pra frente e no final ela acabou morrendo sem realizar-lo.

Senti um choque quando meu corpo entrou em contado com a água morna da banheira. Deixei meu corpo relaxado para ver se conseguia esquecer meus problemas por pelo menos alguns segundos. Nada feito. Não conseguia deixar minha cabeça calma quando lá embaixo se encontram duas pessoas, Scott Samuel Braun e Justin Drew Bieber, ao qual eu desprezo mais do que tudo na minha vida.

Eu nunca conheci um pai goste tanto de ver a desgraça na vida de sua própria vida como o Scooter gosta.

Poxa, eu deixei bem claro pra ele que eu não queria morar com ele, é tão difícil entender que meu pai não é ele e sim o Matt?

Sai do banho e coloquei uma roupa simples, só pra ficar em casa mesmo. Deitei na cama e peguei uma foto que havíamos tirado no verão passado.

Eu, meu pai, minha mãe e Sophia passamos nossa férias no Brasil e acabamos tirando essa foto do Cristo Redentor. Parece que faz tanto tempo.

Foram os últimos dias de paz que nossa família teve.

Escutei uma batida na porta. Se fosse meu pai eu não abriria, mas pra minha surpresa era Pattie.

–Querida, posso entrar?- Ela perguntou. Sai da minha cama e abri uma fresta de porta.

–Você esta sozinha?- Ela assentiu, mas antes de abrir a porta olhei ao redor para confirmar se ela estava falando a verdade. Não vi nada. Abri a porta e ela entrou com uma mesinha de café da manhã cheia de comida.

–Querida, trouxe algumas coisinhas pra você comer. Ontem você não quis descer jantar e eu fiquei preocupada, você pode passar mal se não comer. –Olhei o que ela trouxe, tinha quase tudo o que eu gostava. Fiquei calculando quanto tempo faz que eu não coloco nada na boca, pelas minhas contas deve fazer no mínimo um dia.

–Obrigada Pattie! –Peguei um iogurte e comecei a comer. Meu estomago embrulhou, mas tive que forçar, afinal eu preciso comer.

–Aly, me desculpa! – Depois de um tempo Pattie falou e percebi que aquilo estava preso em sua garganta há muito tempo. Percebi que lágrimas começaram a descer em seu rosto e eu não sabia o que fazer. Mal sei lidar com as minhas muito menos com a dos outros.

–Desculpas pelo que? –Me fiz de desentendida, afinal eu não sabia mesmo do que ela estava falando.

–Pela separação do Scooter com a Cynthia, não foi minha intenção causar aquilo. Sua mãe era minha melhor amiga e eu trai ela. Eu sei como é a dor de uma separação e eu deixei aquilo se esticar muito. Mas eu não tive culpa, eu acabei me apaixonando por seu pai. Sei que eu deveria ter posto um fim naquilo, pego o Justin e ido embora de Atlanta, mas quando eu vi a situação já estava fora de controle e seu pai já havia pedido a separação. –Agora ela chorava muito e eu continuava sem saber o que fazer. As vezes acho que não sou humana, pra algumas coisas eu sou tão sentimental e pra outras eu sou tão dura. –Eu acabei com seus laços com seu pai, transformei uma amizade em ódio, afastei um pai de sua família, fiz sua mãe sofrer, eu sou um monstro! –Depois dessas palavras eu não aguentei, tive que explicar o que realmente ela tinha feito para nossa família.

–Pattie, por favor não peça desculpas! Eu tenho que te agradecer. Você não imagina como minha mãe virou outra pessoa depois da separação. Ela deixou de ser uma pessoa ingênua, virou uma mulher de verdade. Conheceu o verdadeiro amor. Ela não poderia ter sido mais feliz. Ela não te odiava, muitas vezes em segredo ela me contou que te agradecia, você mostrou pra ela o verdadeiro Scooter. Você não acabou com o laço entre eu e meu pai, ele mesmo fez isso sozinho, não precisou da sua ajuda. E outra, não tem como você ter acabado com meu laço e do meu pai, por que meu pai de verdade é o Matt, e se não fosse você eu não saberia disso nunca. Então em vez de te desculpar, eu te agradeço! –Agora ambas chorávamos, dei um abraço apertado nela e ela retribuiu.

–Eu amava tanto sua mãe, chorei muito quando descobri o que tinha acontecido com ela. Me sinto culpada por não ter estado do lado dela quando ela precisou de mim... –Ela tentava secar as lágrimas que escorriam do seu delicado rosto, mas era uma prática totalmente em vão.

–Ela te amava também. Não se culpe, você não sabia!

–Mas Alice, seu pai também sofreu muito. E até hoje ele sofre. Ele não é o monstro que você descreve. Ele é o seu pai!

–Meu pai é o Matthew, pai pra mim é quem cuida, não só quem manda uma pensão uma vez por mês! E o amor, o carinho? E as apresentações dos dias dos pais que ele nunca comparecia? E as ligações que ele nunca atendia? Isso pra mim não é ser pai!

–Eu sei, e ele se arrepende amargamente de tudo o que ele fez!

–Acho que esta um pouco tarde para arrependimentos!

–Pode até ser, mas ele continua sendo seu pai!

–Eu vi o quanto ele esta arrependido, se ele realmente tivesse, ele não teria me tirado do Matthew e da Sophia. Ele não tem coração!

–As vezes ele só esta tentando ser um pai melhor, só que não caiu a ficha de como botar em prática...

–Nada justifica, Pattie!

–Eu sei meu amor, eu sei! –Ela me deu um abraço, um abraço que chegou bem perto do que eu sentia quando minha mãe me abraçava. –Eu vou te deixar sozinha um pouco, tenho que resolver uns problemas que o Justin me arrumou.

–Outro canalha na minha vida! –Resmunguei baixinho, mas devido a aproximação que eu estava da Pattie ela acabou ouvindo. A primeira reação foi ficar assuntada, mas depois deu uma risadinha.

–Já ouviu aquele ditado que família e paixão você não escolhe? Então, esse é o meu caso. –Rimos. Ela saiu do meu quarto me deixando sozinha novamente, mas pelo menos agora eu tenho uma pessoa pra conversar nessa casa.

Me afundei em minhas lembranças novamente até escutar alguém bater em minha porta. Sem meu consentimento a porta foi aberta e para minha surpresa quem acabava de entrar era uma pessoa que há sete anos eu tenho um ódio mortal.

Ele entrou no meu quarto, estava sem camisa e pelo cabelo molhado deduzi que havia acabado de sair do banho, não posso negar que estava extremamente sexy, mas apaguei esses pensamentos da minha cabeça quando lembrei o que ele fez pra mim. E o meu ódio por ele voltou como se o que ele fez comigo tivesse acontecido ontem.

–O que você quer Bieber?



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço que reviews coloridos ou não? Bom quem quiser já mandar uma recomendação, eu já estou pronta para receber hahahah.
Quem ainda gosta do Justin to com um pressentimento que no próximo vai ficar com um pouquinho de raiva dele =(
Gente, não posso ficar conversando, vou estudar!!
A partir de segunda, recuperando ou não minhas notas eu to de férias!!! Então os posts vão vir mais rápidos!!
Bjss *-*
Amo vocês!!