O Segredo. escrita por Jee kuran 95, DramioneFanClub, Jee kuran 95


Capítulo 8
Capítulo Oito: Somente sorrisos.




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Harry Potter pertence exclusivamente a J.K.Rowling.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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O Segredo

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ℋarry Potter

Capítulo Oito: Somente sorrisos.

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*Pansy Parkinson*


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- Bom dia a todos. - disse sorrindo.

- Bom dia Hermione. - disse Harry com um sorriso contido, quase envergonhado ao olhar para a amiga. 

Ronald olhou-a, acenando levemente com a cabeça, um leve levantar de lábios e uma olhada de soslaio. Mione arqueou a sobrancelha, divertida com a recepção fria de um de seus melhores amigos.

Não deixaria assim obviamente, queria ver até onde aquela faixada iria.

- Eu disse "bom dia", seria educado de sua parte retribuir o cumprimento - disse com um sorriso malicioso levando a xícara de café puro aos lábios, olhava-o. - Molly ficaria decepciona ao ver tal grosseria vinda de um de seus filhos. - disse sorrindo maliciosa, passando um guardanapo pelos lábios, limpando-os suavemente.

Viu, pelo canto dos olhos, quando o ruivo trincou os dentes, engolindo em seco tentando controlar sua voz. Quis rir disso.

- Bom dia para você também, Hermione. - falou entredentes.

- Ahh, assim está muito melhor, parece até gente! - provocou.

O ruivo levantou os olhos azuis para ela, pareciam fogo crepitando. Ela não se abalou, sendo filha de quem era, um simples olhar nao teria qualquer efeito sobre si.

- Sei que sou bonita Ronald, mas aposto que uma foto duraria mais - disse rindo e apontando com a colherinha do café para ele.

Harry engoliu o riso, tentando compadecer-se com o amigo.

Neste momento, Ginny chega a mesa, sorrindo para Hermione disfarçadamente. Os cabelos ruivos estavam presos em umrabo de cavalo e alguns fios soltos, os olhos castanhos, vermelhos.

Sentou a seu lado, pegando uma torrada e olhando para os meninos, cumprimentando-os alegremente.

- Bom dia, Harry, Neville, irmãozinho - disse debochada o último.

Neville levantou os olhos de seu prato, mirando-a surpreso. A morena sorriu com isso, vendo que Ginny mostrava seu lado forte naquele momento. 

Sofrer sim, demonstrar estar ferida? Jamais.

- Bom dia - disseram Harry e Neville em unísono e se entreolharam, estranhando-se.

Ronald grunhiu e Ginevra pouco de importou. Era como se o irmao não lhe fizesse falta alguma. O irmao pouco lhe importava naquele momento. A ruiva virou-se para Hermione murmurando em seu ouvido.

- Fred e Jorge já foram? - disse olhando rapidamente para a mesa e as pessoas que nem se encontravam nela. - Sabe de alguma coisa?

- Sim, Dumbledore precisava falar com eles e ficaram até ontem a noite. Quando estava voltando para o dormitório me pediram que lhe dissesse que sentiam muito por não se despedir de você devidamente.

- Oh - suspirou - Tudo bem então, se eles tiveram que sair do colégio tão apressados deviam ter um motivo importante.

- Ginny!

A ruiva virou para trás, vendo uma de suas amigas andando até ela com um sorriso no rosto. Hermione olhou-a inexpressivo quando a mesma parou frente a eles.

- Bom dia - disse a todos educada e, ao olhar para Ronald corou.

Os outros lhe constestaram e ela sentou ao lado de Ginny.

- Soube o que houve - disse sussurrando, mas Hermione estava perto demais das duas, por isso ouviu - Sinto muito minha amiga. - disse colocando sua mao sobre o ombro da ruiva.

- Tudo bem Perséfone. Estou bem. - murmurou sorrindo.

- Nao,você não está - a fala dela surpreendeu tanto a Hermione quanto Ginny - mas vai ficar, o tempo é o melhor dos remédios. 

Ginny piscou e Hermione olhou-a confusa. Um... ditado trouxa? Quem olhasse para aquela linda menina de cabelos cor de ouro e olhos cinzentos e ar mesquinho nunca diria aquelas palavras.

Na verdade, Perséfone Boond ela uma versão feminina de Draco Malfoy sem tirar nem por.

- Ahh sim, Perséfone - a menina olhou-a e a Weasley apontou para Hermione a seu lado que sorriu simpatica. - esta é minha melhor amiga Hermion...

- Hermione Jean Granger - interrompeu a menina loura dando a mão para Hermione sorridente, seus olhos brilhavam. - sim, eu sei quem ela é Ginny, na verdade toda Hogwarts sabe - continuou docemente. - é um prazer conhecê-la, Monitora Granger, sou Perséfone Boond.

- Muito prazer Perséfone.

- O prazer é meu - disse soltando sua mão e se apoiando na mesa. Ginny olhava as duas, abobada e sorrindo incrédula. - sou uma grande fã sua. Você é um exemplo! - murmurou admirada - sendo uma nascida-trouxa, mostra que não é necessário fazer parte da "elite de sangue-puros" para se dar bem, ou ser a melhor.

Nesse momento, Hermione abaixou a cabeça, corando e rindo nervosamente enquanto mexia nos cabelos.

- Obrigada mas você então é... - hesitou.

- Eu sou mestiça. - disse gentilmente. - Meu pai é bruxo, mamãe é trouxa - deu de ombros.

- Incrível - disse fascinada.

Perséfone só riu. - Olhem, Anelise está vindo para cá. - disse as duas e as meninas se viraram vendo uma morena de olhos negros sorriu e foi saltitando até elas.

- Bom dia! - disse cantarolando. Viu que Hermione estava entre elas. - Olá Hermione Granger, prazer, sou Anelise Gilbert. - e estreitou a mão na sua.

- Muito prazer - disse achando as amigas de Ginny extremamente agradáveis.

- Meninas - disse se abanando, ela já estava incluindo Hermione na fofoca - vocês não vão acreditar com quem eu fiquei ontem! - disse mordendo os lábios e fechando os olhos, passou a mão pelo pescoço como que se lembrando de alguma sensação.

- Quem? - perguntou a ruiva. Ela nunca conseguia conter sua curiosidade.

Mione sorriu com isso, pelo menos assuntos banais como esse - ao qual, ela tinha que admitir, também adorava ouvir - a distraiam ao ponto de não pensar em Harry.

- Theodore Nott - sussurrou e soltou um gritinho histérico.

Muitas pessoas olharam para elas estranhamente. Hermione arregalou os olhos, olhando para a menina.

- Você ficou com um Slytherin? - perguntou pasma.

- Sim, soube que ele havia ficado com outra garota ontem... Mas isso não me importa - abanou a mao com descaso. - Também não me importa que ele seja de nossa casa rival - debochou revirando os olhos. - Ele é gostoso, beija super bem e tem uma pegada que... Nossa! - disse sem fôlego.

- Eu pegaria Draco Malfoy. Ou melhor, deixaria que ele me pegasse - disse Perséfone pensativa olhando para onde o louro se encontrava. Este conversava com Zabinni e Nott. - Olhem para ele, é perfeito! Embora Slytherin, Draco é um cavalheiro, tem ótimas notas, capitão do Time de Quadribol e - começou a sussurrar - dizem as más linguas que ele sabe fazer um... Bom trabalho. Pelo menos as poucos que tiveram a oportunidade de ficar com ele. - deu de ombros suspirando.

Hermione parou, olhando de relance para a mesa de Slytherin. Uma coisa da qual se odiava por admitir, era que Draco realmente era um homem bonito, incrivelmente sexy e sedutor. Nao poderia falar o contrário mesmo se quisesse.

Nesse mesmo momento, o louro olhou em sua direção, como se soubesse que ela o observava e sorriu malicioso, mordendo os lábios enquanto seus olhos queimavam sobre ela, intenso.

Virou-se para frente inquieta, pedindo a Merlin que ninguém tivesse visto aquilo.

Qual era o problema daquele garoto? Por que ele simplesmente nao podia deixá-la em paz, ignorá-la como fazia nos últimos dois anos?

Por que ele tinha que... Provocá-la?

Hermione não era nenhuma inexperiente. Nao era mais virgem há algum tempo e, digamos que seu corpo - e seus olhos - sabiam reconhecer certos sinais.

Principalmente quando eram tão... Explícitos.

- Quais são as aulas que vocês tem agora? - perguntou Hermione.

- Adivinhação - disse Perséfone com uma careta. - Eu detesto essa matéria, ela é tão... Incerta! Não se pode pré-dizer o futuro! - resmungou comendo uma torrada.

Hermione arregalou os olhos.

- Exato, é o que eu sempre digo!

- Parece que seremos boas amigas então, Hermione Granger - e a loura sorriu acompanhada de Hermione.

Aquele era o início de uma inesquecível amizade.

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ℋarry Potter - 

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- Soube do que aconteceu. - disse a morena andando ao lado da loura enquanto iam para sua aula de transfiguração. - Coitada de Ginevra. Se bem que aquela garota mereceu.

Plaft. Um tapa soou pelo corredor enquanto Cho parava em seu lugar, com a mão em cima da marca avermelhada que a mão pequenina de Luna havia deixado.

A Lovegood a olhava serenamente porém, seus olhos eram selvagens.

- Você pode ser minha amiga Cho, voce pode estar sempre comigo, andar comigo, e fazer parte do meu círculo de amigos - disse apontando para a menina Chang - mas não pense, por um segundo sequer, que pode sair por ai, falando dos meus amigos dessa maneira. Eu não vou permitir que insulte ou faça qualquer outra coisa contra Ginny.

Cho olhou-a sem saber o que fazer, deu meia volta ainda segurando seu rosto, os dentes trincados, a expressão raivosa, solene com uma promessa muda estampada.

- Isso não vai ficar assim, Luna - sussurrou para o corredor vazio.

- Falando sozinha agora Chang?

- Acho que sim, olhe para ela Daphne, nem mesmo a Lovegood aguenta a companhia desta insonsa - disse Pansy rindo altivamente. - O que foi Chang, a Di-Lua se cansou de você?

Cho parou no meio do corredor, amaldiçoando sua sorte. 

A sua frente, Daphne Greengrass e Pansy Parlinson sorriam para ela, de braços cruzados e fechando o caminho.

- Me deixem passar, por favor. - pediu educadamente sem sucesso.

As garotas riram olhando uma a outra.

- Ok Chang, ok. - disse Daphne dando-se por vencida. - Vamos deixar você passar. - Cho avançou - mas - parou novamente, estreitando os olhos. - com uma condição.

- Tudo isso só para me deixarem passar? Não, muito obrigada. - disse azeda. - Prefiro dar toda a volta pelo castelo do que ficar devendo algo à vocês - murmurou e deu as costas a elas.

Pansy bufou, Daphne grunhiu, as duas agarraram seus braços por trás, jogando-a na parede e mantendo sua cabeça encostada ali.

- O que... - disse se engasgando com sua própria saliva - ... Pensam que... Estão fa-fazendo. Ai, isso dói sua cretina! - gritou a plenos pulmões, tentando chutar a menina Parkinson.

A mesma somente riu, aproximando seus lábios da orelha dela.

- Acho melhor calar a boca Cho querida. - sibilou uma risada - ou podemos enviar uma carta anônima ao nosso caríssimo diretor Dumbledore, dizendo que, uma aluna sua, pertencente a casa de Ravenclaw é uma comensal da morte - gargalou.

Daphne sorriu maldosamente vendo o desespero na face da morena.

- Não, por favor, não...! - murmurou aterrorizada.

Daphne revirou os olhos, desabotoando a camisa de seu braço direito e puxando o tecido para cima.

O crânio estava ali, cravado e a cobra que saia de sua boca, dançava sobre a pele. Pansy e Daphne olharam-se e sorriram maliciosas, jogando a Ravenclaw no chão e chutando-a.

- Então é verdade... - sussurrou Daphne animada - Você é mesmo uma comensal, nao acreditei quando Pansy me contou.

Cho Chang levantou-se olhando friamente para as duas enquanto abotoava sua manga novamente, a morena virou-se para Pansy.

- Como descobriu? - perguntou visivelmente abatida.

- Não devia ficar se lamentando sobre suas, como é mesmo? - fingiu pensar - Ahh, sim, péssimas escolhas no banheiro feminino onde vive A Murta-Que-Geme. - sorriu triunfante vendo a outra ficar pálida. - Incrivelmente, você não é a única que vai aquele lugar.

- Você é detestável Parkinson. - disse com desprezo.

- Eu sei, obrigada - disse jogando os cabelos para trás.

- Mas, não é isso o que importa. - interrompeu Daphne sorrindo. - Ao que parece, o seu querido irmão está em apuros Srta. Chang - disse a morena olhando as unhas e assoprando-as. - Ao que parece, o Lord não está muito satisfeito com o desempenho deles em algumas missões.

- E o que eu tenho haver com isso? - perguntou estreitando os olhos.

- Como você é lerda, por Merlin. - revirou os olhos. - O Lord dará um castigo a ele, não será benevolente. - avisou, embora não fosse uma comensal, sabia de tudo aquilo para usar... Futuramente. - e, ele dará uma tarefa a você em breve Chang, se você falhar... Bom, será a última vez se é que me entende. - sorriu maliciosa.

Cho arregalou os olhos, falando com a voz estrangulada.

- Não...!

- Sim, - disse firme Pansy. - e, podemos ajudar você - disse suavemente colocando as mãos em seus ombros. - se... - parou e gargalhou.

- Se...? - perguntou temerosa.

- Se nos passar informações sobre a Ordem da Fênix. Vamos lá - animou Daphne - sabemos que pelo menos, Harry Potter ou Hermione Granger são integrantes. Você pode ser amiga dela não pode? - sugeriu - Aproxime-se, tire informações. E bom, sobre Potter... Você já tem uma... relação - debochou - com ele não é mesmo? Sabe o que fazer...

- Não quero fazer isso... - disse.

- Mas fará, sabe que fará.

Cho suspirou e deixou-se escorregar na parede. 

Pansy e Daphne se entreolharam.

Naquele momento, elas sabiam que teriam alguém a quem manipular. E que, Harry Potter, perderia aquela Guerra...

De uma maneira...

...Ou de outra.

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ℋarry Potter -

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Um, dois, três,... Vamos brincar pela floresta.

Um, dois, três,... Vamos brincar pela floresta.

Um, dois, três,...Vamos brincar pela floresta.

Trechos do diário de Hermione Granger.

Querido diário,

Venho escrevendo em você há muitos anos não é mesmo? Contando-lhe de como era minha vida com meus pais trouxas, a primeira vez que fiz magia, quando recebi minha carta de Hogwarts, quando entrei para Gryffindor, quando conheci meus melhores amigos, a pessoa mais odiável que eu conhecia, Draco Malfoy, os meus professores... Tudo. E agora, continuo aqui, em suas páginas, contando a reviravolta, contando os fatos que me trouxeram até aqui, esta enorme Mansão em que me sinto sozinha, acuada, com medo.

Sim, medo, medo por não saber o que está acontecendo lá fora, medo por não poder manter muito contato com meus amigos, medo por mim mãe e o que lhe acontecerá quando seu marido, meu tio Régulus, descobrir que sou filha de seu irmão mais velho com sua esposa e prima dos dois, Allegra Black. Sinto medo por minha família - a família que eu nem sabia que tinha - a família a quem eu tanto relutei em conhecer depois que me dei conta de quem eram, a família que luta pelos ideais errados, do lado oposto ao que eu estou, ao lado que devo estar.

Amanhã, vamos ao beco diagonal comprar meus materiais para meu último ano letivo em Hogwarts. O ano que marcará o início de uma Guerra, eu pressinto. Eu quero voltar e ao mesmo tempo reluto isso. Eu sei que lá estarão as pessoas que, antes, eu deveria odiar e agora, fazem parte de mim de quem eu sou. E pessoas que eu sei que estarão a meu lado, mas que eu tenho medo de que, se souberem a verdade... Mudem comigo.

E eu sei que, essa será a última vez... 

...Que passarei pelos portões de Hogwarts para jamais...

...Retornar.

- Pronta para ir ao Beco Diagonal? - perguntou seu pai, Sírius Black, parado a entrada de seu quarto.

Hermione suspirou, olhando no espelho. Suas roupas eram escuras, roupas bruxas. Roupas que seus pais, seus verdadeiros pais haviam comprado para ela.

Sírius suspirou, entrando no quarto e ficando atrás dela, Hermione pode vê-lo pelo reflexo. A expressão da menina era entristecida.

- Eu mudei muito, não é mesmo? - perguntou apontando para sua aparência.

Hermione suspirou e Sírius colocou a mão em seus ombros paternamente. Sorriu-lhe, como há muito não fazia, a não ser, na noite em que conhecera Harry oficialmente... Na noite em que Lupin virara lobisomen.

Havia brilho em seus olhos.

- Minha filha - disse ele, a emoção em sua voz. Quase nunca ele a chamava de filha. - essa - ele disse apontando para si, para sua aparência - é você. Você não mudou, você apenas está sendo quem sempre quis ser. Essa é você.

- Não tenho tanta certeza disso - murmurou inconformada com a resposta.

Virou-a para si, o dedo apontado para seu coração.

- O que importa não é o que está aqui fora e sim o que está dentro de seu coração.

Abraçou o homem por instinto, enterrando seu rosto no peito do mesmo que retribuiu o carinho, desajeitadamente acariciando seus cabelos.

Afastou-se, sorrindo.

- Sírius... Obrigada.

- Disponha... Minha filha. - e sorriu.

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ℋarry Potter -

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- Não posso continuar com você, se alguém acabar me vendo... - disse para Hermione em meia desculpa.

- Tudo bem, Sírius, eu entendo. - disse amavelmente e lhe deu um sorriso e um beijo no rosto. - Até mais tarde, pai.

- Dê lembranças há Harry - disse e se transformou, virando o enorme cachorro negro, que no 4º ano, chamaram de Sinistro.

Entrou no beco diagonal, vendo, logo a entrada, Harry, Ron, Ginny e os demais Weasley's junto com Molly.

- Sra. Weasley! - forçou um sorriso e abraçou a mulher que a apertou com força contra seu peito, tirando-lhe o ar.

- Hermione querida, como tem passado? - disse doce a mulher, as covinhas de seu rosto transparecendo. - Está muito magrinha meu amor, tem que se alimentar mais. - disse a mulher em tom de reproche.

Sorriu envergonhada.

- Mãe, Hermione é crescidinha o bastante para saber o que fazer - disse Ginny a abraçando e revirando os olhos. - Oii - disse em seu ouvido e a soltou. - E aliás, ela está linda dessa forma, não acha Ronald? - perguntou maliciosa para o irmão.

Hermione conteve-se para não revirar os olhos. Ginevra ainda achava que ela gostava de Ronald como no 4º, 5º ano. Aquele sentimento - amor fraternal ela descobriu mais tarde - não era amor.

Pelo menos não entre um homem e uma mulher.

O ruivo corou até a raiz de seus cabelos, gaguejando.

- Cl-Claro Mi-Mione. Você es-está li-linda!

- Obrigada Ron. - disse gentil.

- Bom crianças, vão fazer suas compras, enquanto isso vou ver os ítens que posso comprar em conjunto para vocês - disse a Sra. Weasley. - estejam aqui em - olhou para um estranho relógio que tinha no bolso - uma hora e meia, nesse mesmo local entenderam? - disse severa.

- Sim, Sra. Weasley - falaram alguns.

- Sim, mãe. - falaram outros entediados.

- Pois bem - sorriu satisfeita. - Dispersando!

- Vamos ver as novas vassouras? Quero ver se tem algum outro modelo novo. - disse Ronald animado.

Pelo canto dos olhos, viu uma mulher loura e um menino entrarem no Olivaras.

- Hun - murmurou Hermione pensando. - Vão na frente, eu... Tenho que ir a um lugar antes. - e saiu de perto dos amigos antes que os mesmos contestassem.

Deu passadas rápidas até o Olivaras sob os olhares atentos das pessoas a seu redor. Ela sentia que, ao redor dela, pessoas - membros provavelmente da ordem, - estavam cuidando de sua segurança.

O sininho do Olivaras tocou quando ela entrou.

Allegra se virou se surpreendendo ao ver Hermione ali.

- Hermione!

- Mãe - titubeou e olhou para o garotinho.

Allegra parou a meio caminho antes de abraçá-la olhando para o filho e decidindo o que fazer. E agora? pensou sua mente enquanto mordia o lábio inferior. Droga.

- Órion, se a mamãe pedisse para você guardar um segredo, até mesmo do seu pai, você o faria não é mesmo?

- Claro que sim. - disse o menino com face inexpressiva olhando de uma para a outra.

- Muito bem, Órion, eu queria que você conhecesse Hermio...

- Hermione Granger, minha irmã mais velha. - ele disse entendiado. Hermione e Allegra se surpreenderam. Vendo a indignação das duas, explicou. - Escutei uma conversa entre tia Cissy e tia Bella. - deu de ombros.

As duas se entreolharam.

- E não se incomoda com isso meu filho? - perguntou preocupada.

- Não. Eu sempre quis ter uma irmã mais velha deve ser legal - disse o garoto pensativo. - Além do mais, Hermione já conhece Hogwarts, pode me mostrar como é lá.

- Posso ajudá-las, Sra? Srta. Granger, que prazer revê-la em minha humilde loja! - disse interrompendo o diálogo e aparecendo justamente do mesmo jeito que quando ela viera buscar sua varinha.

Em cima de uma escada.

Desceu pegando duas caixinhas em mãos.

- Pegue esta Sr. Black, experimente! - estendeu a varinha para o pequeno bruxo.

Uma luz inundou o local e Hermione ficou fascinada com a magia. Sentir era uma coisa, ver era outra completamente diferente.

Olivaras pegou a varinha em mãos novamente, sorrindo.

- É exatamente esta Sr. Black. Inflexível; 31,25 cm; castanho, fibra de Dragão. - falou alisando a madeira da varinha, avaliando-a. - É uma varinha muito boa Sr. Órion, cuide bem dela e lembre: se varinha escolhe o bruxo!

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ℋarry Potter -

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- O que você falou a ela, Draco? - perguntou Theodore parando frente ao louro. - Granger anda me evitando, evitando até mesmo meus olhares o que você disse a garota? - perguntou novamente irritado.

Draco sorriu cinicamente, olhando para os próprios materiais que guardava.

- Nada que não seja verdade sobre você, Theodore. - debochou.

- Ei vocês dois, parem com isso agora - disse Blás se interpondo na futura briga ficando em meio aos dois. - Temos aula agora.

- Vamos então.

- Mais tarde conversaremos sobre isso Malfoy. - avisou Nott.

- Que seja. - murmurou o outro saindo porta afora.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Oi.
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Bom, respondendo algumas perguntas gerais: não, a garota por quem Nott era apaixonado não faz parte dos personagens da diva J.K. E yeah, deu pra descobrir praticamente quem é toda a família da Mione, revelei tudo praticamente. kk
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Hun, o que acharam desse capítulo bom? Então mandem reviews! Lembram? eu quero mais de 10! responderei outra hora os outros reviews, já é quase meia noite e eu to aqui, escrevendo e amanhã tenho que ir trabalhar cedo D:
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Bjos, Jennifer.