O Segredo. escrita por Jee kuran 95, DramioneFanClub, Jee kuran 95


Capítulo 7
Capítulo Sete: Encontro à Meia-Noite.




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Harry Potter pertence exclusivamente a J.K.Rowling.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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O Segredo

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ℋarry Potter

Capítulo Sete: Encontro à Meia-Noite

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Diário de Allegra Black - Hogwarts.

– Aluado, rabicho, almofadinhas, venham aqui! - falou o rapaz de cabelos negros em alto e bom som, rindo.

Os quatro foram em direção a um menino de Slytherin sentado baixo a uma árvore lendo silenciosamente seu livro de poções. Suspirou fechando o seu próprio vendo Thiago Potter aproximar-se de Snape.

Levantou-se cautelo. Pelo canto dos olhos, pode ver Lílian Potter, uma ruiva, sangue-ruim, de Gryffindor levantar-se também. Os olhos estreitos dela denunciavam sua preocupação: não por seus colegas de casa e sim, pelo rapaz de pele marfim e cabelos negros.

Os quatro cercaram o Slytherin e Thiago sorriu malicioso para os outros que concordaram com a cabeça. Allegra e Lílian se aproximavam de lados opostos, da multidão que ria fascinada do show que Thiago lhes proporcionaria.

– Prestem atenção agora, eu vou tirar a calça do ranhoso. - e apontou sua varinha para Snape que se retorceu virando de ponta cabeça e se remexendo.

– Muito bom Thiago - gargalhou Sírius divertido.

Allegre afastou as pessoas com as mãos, abrindo caminho.

– Saiam da minha frente - sibilava como a serpente que era e, medrosas, as pessoas saiam de seu caminho.

Chegou até o moreno ofegante, pronta para pegar sua varinha mas outra pessoa já havia feito isso.

Expelliarmus! – uma luz vermelha saiu da varinha de Lílian Evans e a varinha de Thiago voou até suas mãos.

Thiago virou-se para ela, sua expressão tornando-se séria a medida que via a fúria da ruiva. Lílian não levava a capa posta, mas ele podia ver seu peito subindo e descendo em adrenalina, seus olhos verdes estavam escuros, incrivelmente frios como o Potter jamais havia visto.

Na opinião de Thiago, ela nunca estivera mais selvagem e mais linda do que naquele momento.

– Por que fez isso, Lílian? - perguntou estreitando os olhos.

– Severus é meu amigo Potter - disse fria - não vou deixar que façam isso com ele, muito menos que seja algo vindo de alguém sem escrúpulos como você.

Allegra estava parada, apenas olhando para o que acontecia, vendo as reações de cada um. Gostava de Lílian, a ruiva era uma pessoa íntegra a quem aprendera a respeitar com os anos. Mas nem de longe eram amigas.

Slytherin e Gryffindor não se misturavam. Jamais.

A leoa foi até Snape segurando sua varinha e a de Thiago em uma das mãos e pegou Severus pelo braço ajudando-o a levar. - Ele repugnou sua mão, deixando-a surpresa com o ato. No rosto do rapaz, uma expressão de asco.

– Não preciso da ajuda de uma sangue-ruim.

Silêncio. Todos haviam parado de respirar naquele momento e até mesmo os marotos pareciam surpreendidos com a fala de Snape. Já haviam se acostumado até com a amizade dos dois mas... Uma declaração dessas? Vinda do Slytherin.

– Severus...! - exclamou Lílian assombrada.

– Olhe aqui seu seboso – disse Thiago tomando partido e tirando sua varinha das mãos da ruiva. Ela estava desolada demais para dizer algo. Tanto que nem notou quando Thiago pôs seu corpo a frente do dela, protegendo-a de Severus. - Chame-a mais uma vez assim e você desejará nunca ter nascido! - sibilou furioso.

– Eu não me importo, Potter. - murmurou olhando-o enojado.

Allegra decidiu tomar partido, saindo em meio a multidão e mostrando seu distintivo de monitora de Slytherin a todos. Os alunos parecem se assustar com sua aparição.

– Vamos lá pessoal, não tem nada para ver aqui, circulando! - bradou seriamente fazendo os alunos tremerem de medo em antecipação. - Alguém quer ganhar uma detenção? Posso arranjar isso facilmente!– gritou.

Aproximou-se de Severus agachando-se a sua frente e passando um dos braços por seu tronco e outro segurando sua mão. O rapaz pegou seus pertences e a garota tirou a mochila dele de suas mãos.

Olhou-a confuso.

– Eu levo, pode deixar - disse de mandona, sem deixá-lo argumentar. A frente deles, os cinco Gryffindor ainda se mantinham ali.

A loura suspirou, sentindo os olhos azuis de seu primo Sírius sobre si, não o encarou com medo do que o olhar do outro pudesse fazer em seu coração. Era fraca demais quando se tratava de Sírius Black.

Olhou especificamente para a ruiva a sua frente.

– Eu não esperava algo assim de você Severus - disse magoada recusando os braços de Thiago que a amparavam. - Eu esperava isso de todos menos de você. - murmurou e partiu, seus cabelos ruivos brincando com o vento.

Snape abaixou a cabeça por um momento e depois levantou-a olhando para os homens pertencem a outra casa, desafiante.

– Acho melhor que vocês vão para seu Salão Comunal - disse Allegra apaziguadora, todos eles olharam-na. - Antes que eu retire pontos e destribui detenções para todos - avisou e os amigos suspiraram olhando.

– Pontas, temos que ir. Se pegarmos mais uma detenção Gryffindor ficará sem seu apanhador para o jogo de sábado contra Ranvenclaw - lembrou Aluado, ponderando.

Allegra deu graças a Merlin que houve um ali que tentava por ordem na cabeça dos outros.

– Ele tem razão Thiago. - disse Rabicho.

O moreno suspirou pesativo, seus olhos azuis parando em Snape.

– Nós vamos - disse olhando para a loura - E você - apontou para Snape - muito cuidado com o que vai fazer de agora em diante, estamos observando seus passos, seboso.

E sairam brincando entre si de volta para o castelo como se nada tivesse acontecido. A Black ajudou Snape a se recostar em uma árvore e ele ficou lá, olhando o Crepúsculo que se refletia no Lago Negro.

Não sabia o que dizer, nunca fora boa em dar conselhos as pessoas. Os outros diziam que era muito direta e nada discreta.

– Devia pedir desculpas à ela. - disse, sincera demais como sempre.

– Por que? - perguntou Severus sem se virar.

– Por que você se importa - disse sorrindo e viu os olhos negros do homem observando. - Você se importa com o que ela pensa, com o que sente e, se ela está mal, você está mal. - deu de ombros. - Você a ama Snape. - disse suavemente.

Viu quando ele fechou os punhos, podia ver os nós brancos em suas mãos pálidas. Parecia que, a qualquer momento quebraria um de seus ossos.

– Eu não a amo.

– É claro que ama, senão não diria as palavras sangue-ruim com tanta amargura e melancolia. - disse irônica - seus olhos transmitiam tudo que seu rosto não dizia Severus, inexpressivo por fora, sangrando por dentro. - Você a ama - disse como se estivesse lhe dizendo que o dia estava quente.

Snape riu olhando incrédulo para ela.

– Eu, não, a, amo. - disse pausadamente para que a loura entendesse. A Black revirou os olhos. Ele achava que ela era idiota ou o que?

– Ok então, você não a ama - concordou com ele de maneira solene. - Continue mentindo para si mesmo e tendo essa atitude mesquinha e estúpida e talvez até mesmo Potter deixe de ser a pessoa a quem Lílian Potter mais despreza em Hogwarts e ele se torne o melhor amigo dela - disse indiferente.

– Evans não seria estúpida a ponto de ser amiga de Potter. - disse sombrio.

– Evans? - arqueou uma sobrancelha. - De Lílian passou para Evans? Parece que está regredindo na relação de vocês Severus, como quer que ela o note se continua assim, sem falar nada a ela e fazendo cenas absurdas como esta– apontou para o outro lado da árvore onde tudo havia acontecido. - que acabou de acontecer? Como quer - frisou - que ela goste de você se você não está demonstrando seus sentimentos para ela? Somos bruxos Snape, não adivinhos.

– Não fale de coisas que você não sabe Black - disse olhando-a enojado.

– Coisas que não sei? - disse incrédula. - Sei bem como é amar e não saber se é correspondido, seu bem como é ter que carregar o peso de uma família com tradições rigorosas - coisas que você não tem como saber Severus -, sei bem como é amar alguém que eu não posso amar, sei bem o que é me imaginar ao lado de uma pessoa e saber que ela nunca poderá ficar comigo! – gritou furiosa. - Eu? Eu não sei de nada?! - disse rindo destilando todo o veneno que tinha dentro de si. - Você não sabe de nada Snape. Devia aproveitar as oportunidades que tem, Lílian não vai ficar para sempre solteira. - disse maldosamente e saiu a passos duros.

Saiu de perto dele, sentindo os olhos arderem e os soluços se formarem em sua garganta. Não choraria, em hipótese alguma!

Passou a mão por seus olhos, retirando os resquícios traiçoeiros que começavam a aparecer. Apertou mais sua bolsa contra seu ombro e colocou as mãos dentro dos bolsos de sua capa.

Tocou em algo.

Pegou em mãos, olhando confusa o bilhete dobrado. Abriu-o, olhando para os lados depois para o céu. Não se lembrava de ter deixado aquilo ali em momento algum.

Quero me encontrar com você,

vá ao quarto piso, a meia-noite depois da monitoria, estarei esperando.

S.B

Suspirou exasperada, sentindo seu coração disparar com aquilo, com aquele simples recado que ela sabia de quem era. Ela o odiava por isso, odiva também por ser tão fraca e sucumbir a ele.

Sucumbir aquela paixão por ele. Sucumbir aos abraços, os suspiros o cheiro dele, as palavras sensuais ditas ao pé do ouvido...

– Droga, por que, por que você faz isto comigo Sírius. - sussurrou melancólica.

Continuou andando, queimando o bilhete e entrou no castelo rapidamente indo diretamente para as masmorras. Precisava colocar uma roupas mais quente ou congelaria. Embora tivesse sol lá fora, o frio era congelante.

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– ℋarry Potter -

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Ela não devia estar ali, não devia estar perambulando pelo castelo aquela hora da noite, estava em frente ao Quadro que retratava um lindo lugar onde Rowena Ravenclaw vivera um grande amor.

Ali, na retratação, a mulher olhava assustada para ela, sempre tapando o rosto de seu amado para que ninguém visse de quem se tratava.

Muitos achavam que, o homem a quem Rowena tanto escondia não era seu grande amor, Godric e sim, Salazar.

Mas isso eram apenas suposições obviamente.

– Allegra - soprou uma voz em seus ouvidos, braços fortes enlaçando-lhe a cintura. O rapaz de cabelos castanhos beijou o vão do pescoço da menina, descoberto pelo robe verde que levava. - eu precisava ver você.

Allegra se desenlaçou - de má vontade e muito a contra-gosto - dos braços de Sírius. Este franziu as sobrancelhas e cruzou os braços com seriedade percorrendo com os olhos claros sua expressão severa.

E então, ela notou a roupa do rapaz, ofegando visivelmente fazendo a expressão do Gryffindor relaxar consideravelmente em um sorriso malicioso.

Calças cinzentas e um robe vermelho - revirou os olhos tão... Gryffindor - que levava aberto e sem camisa.

– Não se incomoda, não é? - perguntou apontando para o peito nu, mordendo os lábios maliciosamente.

– Obviamente não. - disse mascarando seu nervosismo. Cruzou os braços não deixando ver o tremor de suas mãos. - Então - começou - o que quer comigo?

– Eu soube uma coisa... Por minha mãe, ela me mandou uma carta avisando. - o rapaz respirou fundo. - Minha mãe quer que eu me case. - disse de uma só vez.

Seu coração parou mas ela não demonstrou nada, ficando indiferente.

– E o que eu tenho a ver com isso? - disse sarcástica.

– Quero que me ajude a terminar com esse casamento Allegra. - disse intenso. - E eu acabarei com o seu. - disse mais baixo.

– O que? O... Meu casamento? Que casamento? Sírius, se você pediu para que eu ficasse acordada até a meia noite para fazer suas piadinhas de mau-gosto... - começpu trincando os dentes.

– Não, não! - disse ofendido. - Não estou brincando Allegra. Meus pais me disseram, nesta carta também, que arranjaram um noivo para você. O noivo perfeito - disse ácido.

– E quem seria o Sr. Perfeito? - perguntou não acreditando em nenhuma palavra dele.

– Meu irmão mais novo, Régulus. - e nesse momento o sorriso de Allegra morreu e ela soube que o que Sírius dizia a ela... Era a mais pura verdade.

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ℋarry Potter -

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– Hermione, estão todos olhando para nós. - disse Ginny remexendo em sua franja ruiva que caia por seus olhos, escondendo-os.

– Ignore-os. - sibilou nervosamente a morena. - Fique firme - e apertou a mão da ruiva em seu braço.

Ginny engoliu em seco, respirando profundamente vendo as pessoas cochicando a cada vez que passando, indo em direção aonde os garotos se encontravam: o meio da mesa.

Olhava sombriamente para as pessoas que as encaravam, detruindo os olhares venenosos antes que chegassem a sua amiga. Não estava com animos de ver e menina ruiva a seu lado, sua irmãzinha mais nova chorar novamente naquele dia.

– É impossível - sussurrou só para que ela escutasse - os olharem queimam. - disse agoniada sentindo a respiração ficar pesada.

– Respire fundo vai dar tudo certo - disse Luna sorrindo apertando ternamente a mão da amiga entre seus dedos. Ginny sorriu, um sorriso que mais lhe pareceu uma careta.

Ela tremia.

– Não se preocupe Ginny, eles estão apenas curiosos, querendo saber o que você fará quando estiver frente a Harry. Todos sabem de sua paixão desenfreada por ele, menos o próprio e seu irmão. - disse Luna dando de ombros.

Ginny sentiu seu lábio inferior tremer, engoliu o choro, a sensação de que o almoço lhe voltava pela boca fazendo-a ficar enjoada, quase mais pálida que o normal.

– Luna - disse Hermione olhando para a menina de olhos sonhadores cor de céu. O azul eram como as ondas, calmas e inocentes, mas revoltas e fortes, quebrando com a correnteza das ondas. - Por favor, fique quieta, está fazendo Ginny se sentir mal.

Os olhos esbugalhados de Luna se viraram para a amiga e uma expressão seriamente preocupa perpassou os olhos azuis.

– Oh, Ginny, me desculpe. Eu sou muito insensível às vezes - balançou a cabeça negando - Nem ao menos me dou conta do que falo, desculpe. Sou uma completa sem tato. - passou a mão pelos cabelos embaraçados como em um tique nervoso.

– Tudo bem Luna, eu estou bem. - e sorriu.

Era mentira e as três sabiam bem disso.

Sentaram na mesa de Gryffindor. Ginny a esquerda, Hermione no meio e Luna a direita. A frente delas, Harry, Ron e Neville conversando animadamente sobre uma partida de Quadribol. Neville foi o primeiro a notá-las, chamando a atenção dos amigos com um leve tocar de ombros.

Eles se viraram para as garotas, toda a mesa de Gryffindor tensa e em silêncio esperando por algo que nem eles mesmos sabiam dizer o que era.

– Meninas que bom que vocês chegaram. - disse Ron ignorando (ou não notando) o clima pesado que se seguia entre os amigos. Olhou para a irmã, sua testa se enrugando consideravelmente. - Ginny você está bem? Parece meio pálida, andou chorando por acaso?

Neville arregalou os olhos baixando um pouco a cabeça e tentando alertar Ronald do perigo que as implicações daquela pergunta trazia. Harry a seu lado ficou tenso olhando para seu próprio prato enquanto remexia, desconfortavelmente a comida com o garfo.

Luna observava o redor, totalmente alheia - ou nem tanto - a situação. Hermione fechou os olhos suspirando.

– Mantenha a compostura - disse Hermione sem quase mover os lábios. - Respire fundo, finja que os comentários, e o que aconteceu em nada lhe afetam.

Ginny respirou fundo seguindo as indicações da morena.

– Estou ótima Ron - disse rápido demais para seu gosto. - Maravilhosamente bem, obrgada. - sorriu forçadamente.

– Ah - disse aliviado, sorrindo. - Que bom, pensei que algo tivesse acontecido. Fico feliz que não. - virou-se para Harry, os olhos brilhando. - Harry, então é verdade que você está ficando com Tracey Halless? Cara, você tirou a sorte grande, aquela garota é um furacão se é que me entende. - disse malicioso.

Ginny levantou da mesa em um salto, estourando o copo em sua mão. Hermione deixou a cabeça cair sobre a mesa, desolada. Neville olhava apavorado esperando alguém explodir - muito provavelmente Ginny - e tentando manter uma distânci segura de algum ataque eminente.

Luna naquele momento parou, olhando séria para o ruivo.

Há alguns metros deles, Fred e Jorge olhavam para eles, revirando os olhos e olhando-se, falando ao mesmo tempo.

– Como ele pode ser tão cego e burro? Definitivamente ele não é nosso irmão!

O líquido do copo havia espirrado nas pessoas a seu redor, mas Ginevra não se importava. Seus olhos castanhos ardiam em fúria, seus lábios tremiam e um grunhido estranho saia do fundo de sua garganta.

– Você é um estúpido Ronald, não consegue nem ver quando a sua própria irmã está com problemas, nem quando eu estou infeliz! - rosnou Ginny tremendo sentindo a raiva circulando por suas veias.. Virou-se jogando os cacos de vidro no chão vendo sua mão banhada em sangue, havia, obviamente se cortado.

Engoliu em seco, respirando fundo e olhando magoada para o irmao.

- Voce é mais insensível e ridículo do que eu imaginava Ronald. - murmurou e se virou, pronta para sair.

Mas, vendo a jarra de suco praticamente cheia, mudou de ideia virando-se para a mesma com uma das mãos na cintura e as sobrancelhas arqueadas. Em seus olhos um brilho de raiva ardia. A malícia vivida em seus atos.

Pegou a varinha murmurando um feitiço em direção a jarra e ela ganhou vida, sobrevoando a cabeça do ruivo Weasley e se despejando sobre seus cabelos avermelhados.

Ronald arfou surpreso com o líquido gélido que tomou sua pele e olhou para a irmã, intrigado.

- Talvez o suco gelado faça com que seus neuronios comecem a funcionar e voce pare de ver somente o seu umbigo - disse fria e tomou sua bolsa, apertando-a firme e sem olhar para trás.

Respirava agitada mas não se daria por vencida. 

Os olhares queimavam em suas costas e ela sabia que Harry também a olhava. Não queria fraquejar. Não naquele momento. Saiu correndo do salão principal, desta vez, indo diretamente para o dormitório feminino.

Hermione rosnou, seus olhos enviando ondas de ódio até Ronald, se pudesse, o amaldiçoaria naquele exato instante.

- Você é um completo sem tato. Espero que um dia sofra a mesma coisa que sua irmã para aprender a prestar mais atenção às pessoas que estão a sua volta - disse enojada balançando negativamente a cabeça. 

Apoiou as mãos na mesa e se levantou.

- Estou indo, perdi a fome - olhou para o prato intocado. - Comerei algo mais tarde, tenho coisas melhores a fazer.

Virou-se para sair do salão voltando-se para Luna.

– Luna - chamou gentilmente colocando a mão em seus ombros. - Pode avisar Katherine que teremos reunião dos monitores às 22:30? Eu agradeceria imensamente a você.

– Claro Mione, pode ir.

A morena saiu do salão com a cabeça um caos. Sentia tonturas e latejos irritantes em suas têmporas. Teria que tomar uma poção para isso mais tarde.

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– ℋarry Potter -

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Suspirou aliviada, finalmente havia acabado aquela maldita reunião que Minerva pedira para que organizasse. Nela, Hermione mostrava todos os pontos em que os monitores deviam ser mais cuidadosos e rigorosos.

Ginny não estava lá, havia deixando-a no quarto - induzida por uma forte poção do sono que duraria no mínimo umas 8 horas - dormindo. Explicara que a Weasley não se sentira bem nas últimas horas e pediria que Madame Pomfrey fosse até o dormitório dar uma olhada na amiga.

Claro, tudo a mais pura mentira e a diretora de Gryffindor sabia, mas preferiu não comentar nada.

Todos já haviam ido embora e lá estava ela, na sala dos monitores terminando de guardar suas coisas.

Um clic na porta trouxe-a de volta a realidade e ela se virou, engolindo em seco a imagem do louro a sua frente, apenas com calças e um robe negro aberto sobre o peito sem camisa.

Droga, Draco Malfoy era incrivelmente lindo.

– Eu poderia descontar pontos de sua casa por estar fora da cama a esta hora Malfoy - disse sem olhá-lo, guardava seu tinteiro depois olhou-o maliciosa - ou melhor, chamarei Filth aqui, ele ficará agradecido comigo, tenho certeza.

– Mas você não fará isso, ou fará? - perguntou ele se aproximando a passadas longas, cruzando a sala rapidamente. - Além do mais você não sairia daqui, coloquei feitiçoes indetectáveis na porta.

Olhou-o e cruzou os braços.

– O que você quer? - pergunou rude.

– Conversar, por que não posso? - disse inocente.

– Oh, sim, claro. Por que querer conversar comigo às... - olhou para seu relógio - 00:34 da manhã é muito normal não é mesmo?

- Granger, não seja difícil - disse e se aproximou dela.

Tomada pela supresa, Hermione não se moveu e ele a trouxe para mais perto encostando-se em uma das mesas e pondo-a entre suas pernas abertas. Ele sorriu, aproximando seu rosto do del, levando seus lábios até sua orelha.

- Vai me escutar agora, uhn? - perguntou e ela se arrepiou sentindo o hálido dele bater em sua pele quente. Ah Merlin, aquele homem brincava com seus cinco sentidos. - Fique quieta e me escute.

E então ela tomou consciência. Ela, Hermione Jean Granger, estava em uma sala escura de Hogwarts, depois da meia noite, com um rapaz semi-vestido. E esse homem era Draco Malfoy, príncipe de Slytherin.

Começou a se debater furiosamente tentando sair da prisão que ele fizera com os braços. Draco teve alguma dificuldade para contê-la, cansado, tentou pensar em algo.

- Pare com isso mulher! - sibilou sentindo o corpo dela bater contra o seu, os corpos fazendo um barulho estranho que deixava sua mente vagar entre outras maneiras em que esse barulho poderiam ser... Produzidas. - Granger, isso só faz eu me excitar mais com a situação... - murmurou em seu ouvido.

Ela parou olhando para ele petrificada.

Draco sorriu malicioso.

- Boa menina. - falou - agora, só estou aqui para lhe dar um aviso: fique longe de Theodore Nott.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Oi.
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Eu to irritada, muito irritada - não com vocês ok? kk - mas comigo mesma. Eu tava de boa, escrevendo o capítulo - que, modéstia a parte tinha ficado mais que perfeito u.u - e eu simplesmente fechei TODAS as abas sem salvar merda nenhuma, mas tudo bem, tuuuuuuuuuuuudo bem, eu refiz.
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Well, logo eu respondo os reviews. E lembram-se? Eu quero mais de 10 senão eu não posto u.u razoável né. E aah, sim, eu disse a voces que não ia postar ontem e no fim, eu fiz isso mesmo, não tive tempo, tava podre de cansada.
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Estou de férias, mas vou ter que trabalhar então não rola ficar muito tempo na net "/
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Bjos, J.