O Segredo. escrita por Jee kuran 95, DramioneFanClub, Jee kuran 95


Capítulo 6
Capítulo Seis: Um fim de tarde de emoções.




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Harry Potter pertence exclusivamente a J.K.Rowling.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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O Segredo

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ℋarry Potter

Capítulo Seis: Um fim de tarde de emoções.

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*Theodore Nott*

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Suspirou entrando em seu salão comunal e deparando-se com Blásio e Theodore gargalhando sem qualquer motivo. Ou melhor, havia um motivo: a garrafa de firewhisky em cima da mesa de vidro a frente deles.

Balançou a cabeça negativamente e se aproximou dos dois de braços cruzados e expressão severa. Theodore foi o primeiro a vê-lo.

– Draco, oii - disse o moreno, seus olhos verde-musgo brilhando nublados pela bebida. - Voltou cedo cara, você acabou de sair.

Draco revirou os olhos pegando a garrafa em mãos e virando-a para baixo: vazia. Suspirou colocando-a de volta no lugar.

– Theodore, já está anoitecendo. - se não estivessem nas masmorras ele até mesmo apontaria para fora da janela comprovando sua informação.

Blásio arregalou os olhos levantando-se com rapidez e cambaleando sendo aparado pelo sofá, caiu sentado com uma das mãos na cabeça.

– Tão tarde? - murmurou o negro piscando repetidas vezes - Parece que faz apenas 5 minutos que você saiu por esta porta! - falou incrédulo fechando os olhos. O efeito da bebida aparecendo.

– É, mas não foi. - foi até o melhor amigo e colocou um de seus braços por sobre seus ombros. - Vamos Blás, você precisa de um banho, não pode descer bêbada ao Salão Principal. Não podem correr o risco de serem pegos por algum professor. - impulsionou o corpo do amigo e o colocou em pé, com dificuldade. Olhou para Nott - Consegue andar ou também precisa de ajuda para ir ao dormitório?

– Claro que não. - falou sarcástico Theo pondo-se de pé com elegância e extrema facilidade, quem o visse duvidava que estava bêbado. - Ainda tenho controle dos meus cinco sentidos, muito obrigado. - disse acidamente.

Draco fechou os olhos tentando não irritar-se. Theodore Nott podia ser considerado sim um de seus amigos, era um companheiro para todas as horas, legal e muito útil. Mas eles se estranharam várias vezes já.

Principalmente quando o assunto era mulheres e quem era o melhor.

Começaram a subir as escadas para o Dormitório Masculino, Draco guiando os passos de Blás enquanto esse parecia se arrastar por entre os degraus, fazendo força para ficar de pé.

– Só mais um pouco - murmurou o loiro - Já estamos chegando ao quarto. Uma ducha de água fria e uma poção para ressaca vão fazer você se sentir melhor.

Blásio tinha a face pálida, por isso apenas acentiu para o amigo.

Com dificuldade, Draco tentou abrir a maçaneta da porta sem êxito. Uma mão passou a sua frente e ele se virou vendo o moreno de olhos verdes abrindo a porta e entrando ao quarto segurando-a.

– Entrem antes que alguém os veja. - falou sério olhando pelos corredores do dormitório. - Não se pode confiar em todos que vestão aqui.

Draco entrou carregando o amigo e dirigindo-o ao banheiro, Nott abriu o chuveiro ligando no frio e ajudaram o negro a tirar suas roupas ficando de box apenas. O rapaz estremeceu e se encostou na lajota, escorregando até chegar ao chão.

Draco e Theodore sentaram no chão ficando em silêncio.

O primeiro apoiava sua mão no joelho dobrado, olhando para o teto com uma expressão vazia, senão, pensativa. O segundo tinha os olhos fechados e a cabeça apoiada na parede fria.

– Eu sou um idiota não é? Tomar um borre por causa de uma garota. - disse de maneira amarga, passando a mão pelo rosto, seus olhos estavam vermelhos.

Talvez estivesse chorando? Os amigos não sabiam dizer.

– Não, você não é. - disse Nott sem abrir os olhos, os dois olharam para ele. - Você precisava fazer isso, precisava esquecer nem que por um momento e agora sabe, que ficar se lamentando por não ter notado mais cedo não vai mudar nada. Segue em frente e finja que nada aconteceu entre vocês.

– Você fala isso como se fosse fácil Nott, mas não é. - disse rude.

– É claro que não é, mas é melhor do que ficar todo deprimido como você estava - deu de ombros. - Você já tomou o porre, passou bem o primeiro dia. Não precisa também começar a falar com ela como se nada tivesse mudado. Por que a relação de vocês mudou.

– Preferia quando éramos amigos, agora nem isso somos. - falou fechando os olhos e esfregando as mãos.

Não se importava mais com a água fria que caia por seu corpo, agora nem mais a sentia.

– É o que acontece quando se arrisca algo - falou Theo levantando e se olhando no espelho.

Seu cabelo negro estava revolto seus olhos verdes, entristecidos, melancólicos. Ele não conseguia enganar a si mesmo por muito tempo. Ele também já fizera isso por uma garota... Só que com ela, as coisas haviam sido mais drásticas.

Preferia não lembrar. Não queria se lembrar da dor, já havia passado tanto tempo que preferia esquecer. Esquecer que ela havia passado por sua vida...

Esquecer que ela existiu alguma vez.

– Sempre há a possibilidade de dar certo mas também, há aquela porcentagem cruel e miserável de ser totalmente o contrário. Ai, nem mesmo podemos continuar com a amizade, é... Doloroso demais. - suspirou apoiando suas mãos em uma das pias dali e se virou para os amigos. - Nunca se pode saber o que vai acontecer.

– Experiência própria, Nott? - murmurou o loiro de onde estava.

Os olhos verdes de Theodore queimaram nos de Draco, ferveram como água quente ao fogo. Esse era um dos motivos pelos quais não se dava com Draco, o seu caso fora praticamente o que acontecera com o Zabinni: a garota que ele amou havia se apaixonado pelo herdeiro Malfoy.

Na época, os dois eram amigos íntimos, sempre juntos e então, apareceu essa garota e, além de pegar seu coração para si e destruí-lo com uma traição irreparável, ainda destruiu sua amizade com o loiro.

Nunca voltaram a ser como antes.

– É, Malfoy... Experiência própria. - murmurou com ódio.

– Vocês poderiam sair? Gostaria de ficar sozinho se não se importarem - disse Zabinni chamando a atenção dos dois, trazendo-os de volta a seus pensamentos.

– Tudo bem. - Draco levantou saindo do aposento sendo seguido pelo outro. - Você está sóbrio não é verdade? - perguntou virando-se para o outro.

Já estavam há uma boa distância do local onde se encontrava Blásio, ele não os escutaria ali. O quarto, afinal, era a prova de sons.

Theodore riu gostosamente, seus olhos sombrios fixando-se na frieza dos de Draco Malfoy, como se lutassem uma batalha. Sentou-se em sua cama e se jogou ali, abrindo sua camisa e jogando-a em cima do baú aos pés da cama.

– É óbvio que não, não fico bêbado com tanta facilidade - revirou os olhos - é preciso muito mais que uma mísera meia-garrafa de firewhisky para me embebedar e você sabe muito bem disso, Malfoy.

– Um pequeno teatrinho para Blás, por que fez isso Nott? - disse sarcástico, seus olhos faiscando. - Qual o objetivo disso?

– Não pense que tudo que faço é para atingir você - disse levantando-se e apontando para o loiro - nem tudo é sobre você, Malfoy – frizou seu nome - Ele precisava beber, tinha até mesmo o motivo, não tinha os meios. Eu o consegui. Entendo o que ele está sentindo nesse momento, sei o que estou fazendo e... Que cheiro de perfume é esse? - falou cheirando o ar. - Perfume francês? - murmurou para si mesmo confuso.

– Astória esteve aqui.

Theodore parou, olhando para o loiro e sorrindo malicioso.

– Hun, já devia saber - disse e jogou-se novamente na cama. - Malfoy, o que você acha de Hermione Granger?

Nessa hora, Draco estacou ficando tenso em seu lugar. Por que o garoto trouxe aquele assunto a tona? O rapaz franziu as sobrancelhas, respirando profundamente antes de falar.

– O que tem ela? - perguntou serenamente mascarando o seu nervosismo. Mordeu a própria língua amaldiçoando Nott por ter começado aquele assunto.

– Você acha ela bonita, Draco? - perguntou inocente. - Tudo bem, ela é uma nascida-trouxa, filha de trouxas e Gryffindor mas... Ela não te atrai nem um pouco? - perguntou realmente curioso.

Apoiou-se nos cotovelos e olhou para ele.

Touché, Malfoy pensou contendo um sorriso. Ele não era o único que sabia do segredo de Hermione Granger. Ele não era o único... Que havia presenciado conversas comprometedoras...

...Que envolviam o nome de Hermione Granger.

– Não fica imaginando como seria... Tê-la em suas mãos? - instigou levemente como um sussurro secreto da mente do louro. Este engoliu em seco discretamente. - Beijá-la, abraçá-la, ser... O dono de seus pensantos? Tê-la... Em baixo de si? - falou intensamente a última parte.

Theodore gemeu baixinho como se imaginasse.

– Chega Nott. - bradou Draco.

– Por que? Por que eu pararia Draco? - perguntou venenoso. - E se eu quiser investir nela? Hermione Granger é uma das garotas mais bonitas e inteligentes de Hogwarts, não me importo se ela é uma sangue-puro ou não. - deu de ombros - e minha família também não se importaria - disse levantando e pegando uma blusa dentro do armário.

Vestiu-a com calma e fez menção de sair do quarto parando na porta. Virou-se sério.

– Eu a quero. Sempre a quis, desde o 4º ano Malfoy e desta vez, você não estará no meu caminho já que, ela é uma sangue-ruim a quem você nunca cogitaria ficar, não é mesmo? - murmurou irônico e saiu pelo corredor descendo as escadas alegremente.

Draco fechou os olhos e, num momento de raiva, jogou os objetos mais pertos no chão, quebrando abajures e cortando a mão.

Olhou para o sangue, encarando-o furiosamente como se o próprio Nott estivesse ali, entre seus dedos sendo enforçado. Respirou fundo, grunhindo e levou o sangue a boca, provando-o.

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– ℋarry Potter -

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– Isso não pode estar acontecendo. Não pode - murmurou enxugando uma lágrima traiçoeira que escapara de seus olhos. - Como pude ser tão estúpida! – berrou inconformada, sentindo sua garganta se fechar e escutando seus próprios soluços.

– Não, você não foi estúpida e sim, agiu como a garota apaixonada que é. - falou uma voz na escuridão e Ginny se levantou apressada, empunhando sua varinha.

Logo, a figura de uma garota de longos cabelos loiros apareceu e Ginny relaxou soltando um suspiro e deixando-se cair novamente.

A ruiva olhou pela janela da torre de Astronomia vendo o fim do Crepúsculo no céu, iluminando o lago que podia ser visto dali. As cores alaranjadas sumiam, dando lugar a Lua e as constelações.

A loira se aproximou abraçando seus ombros e colocando a cabeça de Ginny em seu ombro.

– Eu soube o que aconteceu, sinto muito. - murmurou Luna suspirando pesadamente e acariciando os cabelos da amiga. - Você não merecia isso.

– Isso é para mim aprender a não dar tanto valor a quem não me ama - disse altivamente, os olhos castanhos marejados. Luna colocou a mão em sua bochecha preocupada. - Não se preocupe Luna, eu não vou chorar, não por Harry Potter! Eu tenho que aprender a não me apegar tanto as pessoas... - disse baixinho enrolando alguns fios imaginários em sua túnica de Gryffindor.

– Ginny! - outra voz gritou da escadaria e ela se virou, vendo Hermione aparecer ofegante pela escada, os cabelos castanhos mais revoltos do que nunca. - Procurei você por toda Hogwarts e quando fui para o dormitório, Simas me disse que você estava aqui.

Aproximou-se da amiga se agachando a sua altura e abraçando-a forte. Um abraço desengonçado já que Luna continuava com seus braços ao redor dela.

– Me desculpe - disse sincera fazendo círculos com o polegar no rosto de Ginevra. A menina estava corada e seus olhos estavam inchados. - É culpa minha se eu não tivesse lhe pressionado para... - tentou se desculpar.

– Não! - disse rápido demais, assustando-a. - Quero dizer, não, não precisa se preocupar Mione, eu, eu não culpo você. Eu merecia ver isso... Não me iludir por mais tempo, isso é bom, assim meu coração aprende a não confiar tanto, a não ser tão ingênuo. - murmurou cansada passando a mão pelos cabelos, deviam estar horríveis, tanto quando seu rosto.

– E como você está? - fez a pergunta fatídica depois de um tempo de silêncio.

Hermione olhou para Luna, prendendo a respiração. As duas trocaram um olhar um olhar compreensivo, quase cúmplice.

– Não estou bem. - admitiu com tristeza quase se debulhando em lágrimas, quase quebrando... Finalmente. - Mas eu vou ficar. Com o tempo, vou ficar.

– Estaremos a seu lado, sempre - falou, selando uma promessa.

– Sempre - falou Luna convicta.

– Ok então! - disse Hermione animada batendo as mãos no joelhos e se levantando. Luna fez o mesmo e sorriu, bem mais reservada que a amiga. - Vamos, temos que passar em algum banheiro, você - apontou para Ginny - tem que jogar uma água no rosto e se manter calma e você - apontou para Luna e depois sorriu largamente. - tenho muitas novidades para contar a você, Luna!

– Oh, Merlin! - falou dramática, pondo a mão na testa. - Hoje foi um dia de muitas emoções, sobreviverei até o jantar? - as outras duas riram de seu drama e ela sorriu voltando ao normal.

Hermione revirou os olhos puxando as duas pelo braço em direção há um dos vários corredores que havia ali. Tinham apenas 1 hora até o jantar.

Andaram pelos corredores calmamente, evitando perguntas de alunos - com os quais Hermione amedrontava apenas com uma mirada arrogante e severa como a da Professora McGonagall - e conversando banalidades.

Pararam a frente de uma porta e Hermione empurrou-a dando espaço para as outras passarem. Algumas meninas de 4 e 5º ano apenas olharam para elas em silêncio e sairam rápidas.

Ginny foi a frente do espelho, olhando para seu rosto enquanto apalpava as bolsas arroxeadas em baixo de seus olhos.

Hermione trancou a porta com um feitiço e também se olhou no espelho. Ficou surpresa e irritada com a forma com que seus cabelos - e pelo canto dos olhos pode ver que os de Ginevra tambem, estavam incrivelmente rebeldes e embaraçados.

Apontou a varinha para seus cabelos - os cachos voltando a ficar perfeitos, brilhosos e sedosos - e apontou prontamente para os de Ginny que cairam lisos por suas costas, impecavelmente lindos.

– Pelo menos meu cabelo está descente. Olhem para mim, estou horrível - fez um muxoxo de desgrado e seus ombros cairam demasiado, desanimada consigo mesma.

– Nada que alguns feitiços não possam fazer, Ginny. Fique calma, relaxe e não se mexa. - falou apontando a varinha para seu rosto, a ruiva já havia lavado-o. - Feche os olhos - disse gentilmente e a ruiva obedeceu.

A transformação foi imediata e Hermione nem pronunciara nada.

Era mestre em feitiços não-verbais.

A Weasley olhou no espelho, espantando-se.

– Uau, Hermione isso é... Incrível - falou olhando para si e depois para a amiga fascinada. - Uma hora você tem que me ensinar esse feitiço ele é simplesmente... Perfeito! Muito útil, como aprendeu? - perguntou curiosa.

– Noites desesperadas pedem medidas desesperadas. - murmurou pouco contente, Ginny franziu as sobrancelhas e olhou para a loura.

– Ela se embebedou e precisou de um feitiço pós-ressaca - explicou dando de ombros e colocando suas mãos na cintura sorrindo como se aquilo fosse normal.

Ginny olhou assustada para a amiga e colocou as mãos na boca.

– Que história é esta Hermione Jean Granger? Você, bêbada? Como isso aconteceu? - virou para Luna e depois se voltou para Hermione. - Por que eu não estava lá para gravar esse momento histórico e usar isso contra você? - grunhiu irritada e bateu os pés no chão como uma meninha de 5 anos.

As meninas riram tornando o clima mais leve.

Hermione passou os braços por cima dos de Ginny e Luna.

– Outra hora Ginny, outra hora.

– Eu vou cobrar Hermione, quero saber todos os detalhes dessa história hein? - disse desconfiada.

– Palavra de Gryffindor - disse solene colocando as mãos sobre o peito e rindo.Depois ficou séria, engolindo um nó em sua garganta. Perguntou sem olhá-la. - Pronta para enfrentar o olhar de todos? - questinou sussurrante.

– Na verdade não - todas riram - Mas vamos lá, não posso me esconder de todo mundo por muito tempo não é?

– É, é verdade.- murmurou e abriu as portas do Salão Principal.

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ℋarry Potter -

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XxxAllegra BlackxxX

Olhava atentamente para os quadros da Mansão, vendo as expressões severas de cada um de seus ocupantes e parou em uma figura altiva e bem vestida.

O única ser no mundo que a entendia e compreendia perfeitamente: seu pai, Cygnus Black.

O homem de cabelos escuros parecia avaliá-la, seus olhos azuis sempre severos, mantinham-se gentis na presença da filha mais nova. A caçula das irmãs Black.

– Papai. - murmurou encostando a ponta de seus dedos na moldura de prata em que o homem se encontrava. - Sinto sua falta.

– Eu também sinto a sua minha pequena Alle. - murmurou o homem e ela sentiu um aperto em seu coração. Ahh, como sentia saudades de abraçá-lo, de sentar em seu colo e escutar suas histórias! - Você trouxe sua filha até aqui. - afirmou o homem.

– Sim, - disse convicta sem pestanejar. Ela amava Hermione, mas teve que abdicar dela para que não fosse morta por seu próprio marido. - E eu me sinto tão culpada papai! - murmurou sentando-se no chão. - Ela deveria me odiar! Mas não, ela me aceitou em sua vida tão facilmente e... E, eu estou tão feliz - sorriu e sua expressão se desfez dando lugar ao horror - Tenho medo do que Régulus pode fazer a ela, papai.

– Tenha fé minha filha. Você saberá o que fazer no momento certo, saberá como protegê-la.

– Não sei se meu amor por ela será o batstante. - sussurrou - Não sou tão forte quanto o senhor imagina.

– Lílian Potter - falou como se recitasse um poema - era uma bruxa extraordinária, morreu jovem porém, uma bruxa realmente habilidosa - garantiu com um sorriso ao lembrar-se da jovem ruiva Gryffindor. - Era uma grande mulher, mas o seu amor de mãe foi o que salvou o Jovem Harry Potter das mãos do Lord Tenebroso.

– Eu não sou Lílian - disse.

– Não, você é - confirmou sorrindo ternamente. - Mas tem o mesmo espírito guerreiro, selvagem, aquele espírito que almeja por liberdade que ela tinha. Um amor desenfreado por sua filha bombea seu coração.

"E, no final, isso faz toda a diferença, nos momentos mais difíceis e de maior... Escuridão." então do nada, os olhos do homem ficaram opacos e ele apenas mais uma pintura que mostrava o restrato de seus ancestrais.

Absorta, não notou quando um homem chegou por trás dela, abraçando-a e fazendo com que se assustasse.

– Allegra... - murmurou beijando o vão de seu pescoço.

Ela mordeu os lábios, procurando não gritar.

– Régulus.

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ℋarry Potter -

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Um, dois, três,... Vamos brincar pela floresta.

Um, dois, três,... Vamos brincar pela floresta.

Um, dois, três,... Vamos brincar pela floresta.

Trechos do diário de Hermione Granger.

Querido diário,

Hoje recebi uma carta de Luna, ela me contava algumas novidades sobre o que estava acontecendo e me falou também das cartas que recebera de Harry. Ela disse que ele havia escrito em sua carta que estava preocupado comigo e queria ir me visitar mas não podia. E, então, num momento de total desorientação da minha parte eu contei tudo a Luna sobre o que estava acontecendo. Papai soube disso momentos depois em que eu me dei conta disso mas a coruja já estava longe demais para que eu a parasse.

Ele me disse que nós sempre temos que ter alguém em quem confiar para contar as coisas mas eu não sei. Mas, Luna é uma pessoa de confiança e sei, que ela nunca falaria nada a ninguém sobre isso.

Ou eu ao menos assim espero.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Oi Oi
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Voltei com mais um cap. Dois capítulos em um dia, gostaram? Espero que sim, postei esse hoje pq não tenho certeza se amanhã vou conseguir postar... Vou ficar até tarde no trabalho e provavelmente vou ficar bem cansada... Mas vamos ver ok?
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Estou respondendo os reviews aos poucos. E espero mais de 10 novamente ok? Assim o cap. vem mais rápido u.u
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Bjos, J.