Malditos Marotos. escrita por Bell


Capítulo 12
Meu Lírio


Notas iniciais do capítulo

[n/Bell]Eu amo muito vocês, então resolvi postar dois capítulos numa noite só! Me amem! [n/James] Não amem [n/Sirius] Não amem. Ela é minha. [n/Bell] Sirius, meu nego, sou tua ♥ Então gentes, como vocês tiveram dois capítulos seguidos... Adivinha? Ficarão sem o próximo por uns dois dias... Chato, eu sei. Mas eu estou arrumando as coisas da viagem, tenho um aniversário amanhã mesmo eu não estando com vibe pra festa e quero visitar minha avó no domingo. Ok? JURO que vou postar mesmo estando em João Pessoa, tá? [n/Sirius] Me leva pra praia também? ç.ç [n/Bell]Não dá... ç.ç Vai de cachorro como meu animal de estimação. HAHAHHAHA
Mano, madrugada é tipo maconha em mim.



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Lílian

-Ruiva! – Sirius gritou e me puxou pra perto dos marotos. Nem olhou pra Lene e pra Bia, o que é estranho porque ele dá mole pras duas. Aliás, ele dá mole pra Hogwarts inteira!

-Ah, o que?

-Oi, Lírio – James piscou pra mim. Tá melhorando, Potter... Se me chamar de bebê ou de amor a gente termina.

-James, tem como a gente conversar na Sala Comunal mais tarde? – perguntei sorrindo. Não sei como ele entendeu a palavra CONVERSAR, mais aceitou sorrindo. Até que Remus deu uma cotovelada nele e o olhou feio. Ele pareceu se lembrar de algo e olhou pro Sirius e pro Peter.

-Ah, tarde que horas?

-Tarde... Tarde! Tipo, todo mundo ter ido dormir...

-Uhn... Tem que ser hoje?

-É. Eu ia ficar feliz.

-Então, não pode ser antes de escurecer?

-Por quê?

-Ah... Sabe... Coisa nossa – James gaguejava tanto e suplicava tanto pro Sirius o ajudar (por olhar), que eu já estava um pouco nervosa. Só um pouco.

-A gente conversa amanhã então, James.

-Amanhã também não dá. – Porra!

-Então, Potter, acha um espaço na sua agenda pra mim, tá?

E saí dali batendo o pé. Poxa, corre atrás de mim por tantos anos e não pode me ouvir por UMA noite? Sendo que eu vou falar de nós dois! Ridículo.

-Que foi, Lils?

-Bia, o Potter nunca vai mudar! Nunca!

-O que ele fez?

-Eu pedi pra gente conversar essa noite, ele aceitou. Aí o Remus o cutucou e ele recusou. Aí eu falei que então amanhã, e ele recusou porque “também não dá”.

-Lils, deve ser coisa de menino...

-É, Lilica, relaxa! – depois desse apelido da Lene nós tivemos que rir – AH! – ela deu um grito e um pulo, que atraiu a atenção de todos da loja – HOJE TEM TREINO DE QUADRIBOL DA LUFA-LUFA!

-E...? – Bia perguntou

-E? JÁ VIU O BATEDOR NOVO DELES? MEU DEUS DAS MULHERES SOLTEIRAS!

-Para de gritar, Lene... – eu tentei, mas nada feito. Todo mundo olhava pra gente!

-MULHER, AQUELE MENINO É...

-Que menino, Lene? – Sirius do nada brota do lado dela!

-O Batedor novo da Lufa-lufa.

-Ele é horrível!

-Ele é lindo!

-Tô falando que ele é horrível em Quadribol, desesperada!

-Cala a boca! Você corre atrás de qualquer menina de Hogwarts!

-Atrás de você eu não corro!

-Pelo menos é esperto pra saber que não tem chance.

-Não, não corro porque não vale a pena. Agora, você corre atrás de mim.

-Sirius, você fumou?

-Admite, Lene! Toda menina de Hogwarts corre atrás de mim... E do James, mas ele tem dona. – Obrigada, Sirius!

Bia soltou uma risadinha abafada, mas Sirius olhou pra ela.

-A Bia não... – ele parecia pensativo

-Ela não o que, estrupício?

-Lene, não vê? Ela é a única de Hogwarts que não corre atrás de mim...

Ele foi se aproximando dela. Eu não sei, mas acho que ela é fraca pra suportar isso. Ele foi ficando mais perto, os corpos colando já, eles estavam há centímetros um do outro.

-Por quê? – ele sussurrou, mas eu consegui ouvir.

Ela fechou os olhos (era raiva ou alegria?), olhou pelo canto do olho pra Lene, que eu nem vi a expressão, mas era ódio com certeza. Talvez porque ela gostasse de Sirius e não admitisse.

-Porque... – ela chegou um pouquinho mais perto. Não faz isso, menina! – eu não corro atrás de lixo.

E saiu. Deixando meu cabeludo com cara de bobo pra trás. Lene saiu rindo atrás dela e eu fiquei parada rindo das duas lá fora.

-Sabe, Fogueta – ele falou sem me olhar – Eu acho que ainda não me decidi.

-Cabeludo – ele me olhou – Você nunca vai conseguir. As duas te enfeitiçam.

E saí dali também, me juntando às duas bestas que ainda riam da situação no caminho até Hogwarts e o Campo.

Andamos bastante e rindo muito. Falamos do Sirius, do James e sobre tudo. Aliás, falando em James, eu tô brava. O que ele e os meninos têm de tão importante com o Remus que ele não pode deixar por uma noite? Tomara que seja um caso de vida ou morte, ou a morte será do James Potter! Chegamos ao Campo e eles estavam separando os times e contando com os reservas. Subi para as arquibancadas com a Bia enquanto a Lene ia falar com o paquera dela que era o tal Batedor! Por que será que eu não estou surpresa?

Assistimos ao treino, sempre torcendo pro lado que o peguetezinho da Lene ficava! Ao final, ela resolveu ir lá falar com ele.

-Vamos, meninas?

-Ver você se pegando com um cara suado depois do jogo? Eu passo!

-Também, Lene!

-Bia, eu te arranjo o apanhador...

-Sério? Ele é lindo e tá na minha aula de Adivinhação.

-Vem logo! – Bia foi pro lado dela – Você vem, Lilica?

-Vou esperar vocês aqui e comer uns doces, tá?

-Ah é! Agora você é uma menina comprometida! – as duas fizeram um AAAAAAAAAAAH em coro e eu ri.

-Vão lá!

Elas foram e eu fiquei ali por alguns minutos, sozinha e olhando o campo, o castelo e pensando em como a minha vida mudou tanto desde que eu descobri a Marca Negra no Sev. Não pude deixar de ficar triste, acho que soltei algumas lágrimas. Ele sempre foi um ótimo amigo e eu o amava muito, mas ele me traiu... Isso dói.

-Quem tá te fazendo chorar? Eu?

Dei um pulo de susto. James estava no banco atrás de mim. Parecia que ele estava lá por um bom tempo, não ouvi barulhos de gente subindo. Aham! Só se ele estivesse invisível! Ele deve ter subido e eu não escutei.

-Uhn... Não. Estava só pensando.

-Em que?

-Último ano e tal...

-Hm... – ele se sentou ao meu lado – Desculpa não podermos conversar hoje à noite. Eu e os meninos temos isso desde... Acho que 3º ou 4º ano. 4º, talvez.

-Nem por uma noite?

-Você me teve durante essa noite toda, Evans! – ele riu e me abraçou. Era bom ter o James ali, comigo nesse frio, me abraçando e rindo aquela risada gostosa que ele tem.

-Podemos conversar agora?

-Ah, é conversar mesmo! Ah, achei que era outra coisa... – ele fez uma cara de falso frustrado e eu ri.

-É, vamos conversar!

-Sobre o que?

-Sobre nós.

Silêncio.

-A gente vai ter uma DR? Sério mesmo?

-Nãoooo! Não é isso!

-O que então?

-Uhn... É que... A gente tá junto? Quer dizer, você é o James Potter e nunca namorou direito uma menina de Hogwarts. Você e o Sirius. E, bom, você corria atrás de mim, mas eu sempre achei que ia ser coisa que nem as outras, sabe? E, eu quero saber o que você quer de verdade pra eu poder me preparar... Se vai ser sério e tal.

Ele ficou quieto e sério por alguns instantes, o que me deixou muito nervosa.

-Lilly, eu gosto de verdade de você. E, sim, eu quero uma coisa séria contigo. Mas, acho que a gente não precisa se precipitar, né? Tipo, melhor deixar rolar...

-É, foi o que eu disse pra Bianca hoje. Mas, então estamos mesmo juntos?

-Sim – ele me deu um beijo na bochecha ainda abraçado comigo.

-Posso te pedir uma coisa?

-Claro!

-Não me chama de AMOR, BEBÊ ou essas coisinhas melosas, tá?

Ele riu.

-Você é a única menina que eu conheço que não gosta disso! Como posso te chamar? – ele falou ainda rindo.

-Lilly, Lílian, Evans, Ruiva... Sei lá. Lils não pode porque só a Bia me chama assim; Fogueta também não ou o Sirius fica com ciúmes; a retardada da Lene me chamou de Lilica hoje e acho que ela vai continuar com isso... – ele riu – Não sei como você pode me chamar...

-Alguém mais te chama de Lírio?

-Não...

-Então você é meu Lírio!

E ele me beijou. E ficamos ali por mais alguns minutos, só os dois, falando coisas aleatórias que não serviam pra nada. Nós queríamos mesmo estar ali pra estarmos juntos. Quem diria, depois de tantas brigas e xingamentos... Eu ia acabar gostando tanto de ouvir James Potter me chamar de “meu Lírio”.


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