Amor Se Escreve Com Sangue escrita por AlwaysAndForever


Capítulo 5
Capítulo 5 - I'll Always Remember The Night


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ! Nao esqueçam de comentar.



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(Elena)



– Como isso pode ser possível? – Eu já sabia a resposta, mas eu estava assustada demais para acreditar.


– Vamos falar de coisas mais interessantes, Elena! – Aquele sotaque, aquele jeito, realmente era Klaus. – Eu sugiro que falemos de Stefan.


– Stefan? O que tem o Stefan? – Exclamei as palavras não saiam de minha boca, a única coisa em que na minha mente se passava, era: Stefan.


– Prefiro que você me encontre doce Elena.


– Se você estiver o machuc...


– Você sabe aonde me encontrar. Bom dia, querida.



Eu ainda estava de toalha, me troquei o mais rápido possível, e fui á mansão. Era um dia frio, mais frio que o normal. E o céu estava nublado, nenhuma luz solar passava entre aquelas nuvens. Precisava falar com Damon. Entrei no meu carro e acelerei no máximo. Cheguei lá, e a Katherine estava mexendo em alguns livros da prateleira, ela se virou e deu um grande sorriso pra mim.



– Elena, nem tivemos a oportunidade de conversar. Então, como foi sua noite com Damon? – Aquilo me irritava cada vez mais.



Não iria jogar o joguinho de Katherine, ignorei e fui ao quarto de Damon. Ao chegar lá, ele estava de costas, apenas de calça, com o corpo molhado. Fiquei uns 2 minutos o olhando, até que ele percebeu a minha presença.




– Elena? Já está com saudades? – Ele virou e deu aquele sorriso que me hipnotizava.



Eu sorri, mas tínhamos coisas mais importantes para fazer. - Sem brincadeiras agora, Damon. Klaus está com Stefan.



– Com Klaus? Nossa não sabia que meu irmãozinho jogava no outro time. – Ele fez um estalo com a boca e um gesto de alguém jogando tênis.



Por mais que eu quisesse rir, não podia. Tínhamos que buscar Stefan, e essa não ia ser uma tarefa tão fácil.



(Katherine)


Eu estava no andar de baixo, e escutei a conversa de Elena e Damon. Como eu pude ser tão burra? Passei mais de 500 anos fugindo de Klaus, e eu sabia as coisas que ele tinha costume de fazer, isso era realmente o jeito dele. Ele pegou Stefan, para ter o sangue de Elena, isso era óbvio.


– Então nós vamos ficar aqui em fazer nada? - Eu disse chegando ao quarto de Damon.

Claro, Katherine, nós vamos ficar aqui de braços cruzados sem fazer nada para salvar Stefan. – Elena me retrucou.

– Elena, vamos colocar algumas regras por aqui já que vamos passar tanto tempo juntas. - Fui chegando mais perto de Elena. - Eu sou 600 anos mais velha de você, em um estalar de dedos, e você está morta. Então, não brinque comigo. - Damon entrou na frente de Elena para proteger a mesma.

– E se você pensar em fazer isso, eu te mato. – Damon a protegeu aquilo até que era sexy.


Sentei na cama, e fiquei sorrindo para Elena, que me olhava como se fosse me matar.


– Como nós vamos tirá-lo de lá? – Eu perguntei.

– Temos que pensar em algo, eles com certeza devem estar na mansão dos originais. – Elena respondeu olhando fixamente para Damon.



(Stefan)



Eu tinha acabado de acordar. Parecia que eu tinha acabado de acordar depois de ter bebido muito. Eu estava sem camisa e minhas mãos acorrentadas e meus pés presos. Estava muito frio e também um pouco escuro, mas eu conseguia enxergar alguns móveis. Eu já tinha estado naquele lugar antes. Eu estava tentando lembrar aonde eu estava, só que a fome não deixava.


– Tyler? Me ajuda a sair daqui, por favor. – Eu estava muito fraco.

– Por favor, me chame de Klaus. – Eu poderia reconhecer aquele sotaque a quilômetros.

– C-como? – Eu gaguejei.

– Longa história, para outro dia.

De repente, Rebekah chega com Damon ao seu lado. Ele parecia machucado.

– Olha quem veio lhe fazer uma visitinha, Stefan.

– Damon! – Eu falei com fraqueza.


Klaus sorriu e virou para Damon, mas em questão de segundos a Elena tinha quebrado o pescoço de Rebekah.


– Katerina? - Klaus olhava assustado para a Elena.

– Não, Elena. – E por trás de Elena, Katherine surgiu e quebrou o pescoço de Klaus.

Ela estava tirando as correntes que me prendiam.

– O que você está fazendo aqui? - Eu disse muito baixo.

– Te salvando. Vamos. - Ela respondeu me levando pra fora daquela sala.

Ela estava me carregando até um carro que estava em frente á mansão.

–Aonde vamos? E Damon e Elena, vão voltar como? - Eu perguntei já sentado no carro.

– Eles darão um jeito, agora o que importa é você descansar bastante meu amor. – Essas eram as únicas coisas de que eu me lembrava.



(Bonnie)



Minha casa estava vazia, e eu estava em completo tédio, passando alguns canais da TV, não passava nenhuma coisa boa! Então alguém bateu na porta, devia ser Caroline. Quando abri a porta vi uma das pessoas que menos desejava ver.


– O que você quer?

– Precisamos conversar. - Disse Elijah em tom sério.

– Então fale. – Disse em um tom tão sério quanto o dele.

– Preciso que faça um feitiço para que meu irmão volte ao corpo dele.

– Porque eu o faria?

– Porque ele é meu irmão, e ele deve pertencer a seu próprio corpo.

– Como você sabe que fiz a magia pra mudar Klaus de corpo?

– Rebekah me contou.

– Preciso do corpo. Me encontre na tumba em 30 minutos.

– Eu já estou com o corpo, Bonnie.

– Por que você acha que eu irei fazer esse feitiço pra você?

– Porque eu confio em você. - Eu arregalei meus olhos surpresa.

– Como eu vou saber que você não vai fazer algo que prejudique meus amigos e eu? - Eu ainda sentia que aquilo não era uma boa coisa.

– Eu te dou a minha palavra, que farei o possível para que Klaus não faça nada com você, ou seus amigos. Apesar de que será difícil, agora que ele sabe que Elena é uma vampira.

– Pelo jeito você esta muito informado... - Ele sabia de muitas coisas, mas ele me parecia sincero. - Vou pegar as minhas coisas para o feitiço. Me encontre na tumba.

– Você não pode fazer o feitiço aqui mesmo? - Ele tentou entrar, mas não podia, pois eu nunca havia o convidado para entrar.

Não ia convidá-lo para entrar, mesmo que fosse sincero comigo, ele ainda era um dos Originais.

– Não. Me encontre na tumba. - Fechei a porta e fui pegando as minhas coisas para o feitiço.


(Elena)


Eu e Damon estávamos caminhando para a minha casa, em silêncio. Tínhamos prendido Klaus e Rebekah em cordas com verbena e wolfsbane (com luvas, é claro) e o prendemos em uma sala menor. Não sei, mas acho que eles vão demorar pra sair de lá, eu espero. Estava cheia de pensamentos quando percebi que estava em frente de casa.


– Pronto, entregue sã e salva em casa. - Damon sorria para mim.

– Damon... - Eu não queria que ele fosse embora.

– Sim? – Ele foi chegando mais perto de mim.

– Que tal... Nós conversarmos um pouco? – Eu disse sentando no degrau da varanda.

– Claro. – Ele deu um sorriso seco. – Sobre o que você gostaria de falar, Sr. Gilbert?

– Bem eu... Eu... Queria... – As palavras que pareciam ser fáceis de pronuncia, tinham ficado difíceis com aqueles olhos azuis olhando fixamente para mim.


O céu que de manhã estava nublado, agora estava alaranjado, e um vento gelado batia em meu rosto. Minhas mãos iam ficando geladas e um silêncio ia tomando conta daquele momento. Damon olhava para o céu, enquanto eu olhava para o chão. Eu estava muito nervosa, eu queria dizer tudo naquele momento, mas simplesmente não conseguia:

– Damon, eu me lembro. Me lembro de tudo.

– De tudo... O que? – Ele me perguntou surpreso, como se já soubesse da resposta.

– De quando nós nos conhecemos, de quando você disse que me amava. Por que você me fez esquecer?

– Não queria que você soubesse que eu te amava, Elena.

– Amava? Passado?

– Não... Então você sentiu minha falta quando sai da cidade? - Ele se lembrou da nossa conversa do telefone. – Ele mudou de assunto rapidamente.

– Eu estava brincando Damon, eu só estava preocupada com você! – Comecei a ficar nervosa, e não sabia o motivo.

– Sério? - Ele parecia meio decepcionado e irônico ao mesmo tempo. .

– Sério. A verdade é que eu senti muito sua falta. – Eu sorri discretamente.

– Ah, quer dizer então que você ficou feliz em me ter por perto, em! - Ele disse brincando. - Está com frio? – Ele tinha percebido que eu estava tremendo.

– É um pouco. Ia sugerir pra que nós entrássemos, mas está tão bom aqui. - Ele tirou sua jaqueta de couro preta e colocou em mim.

– Pronto, agora está mais aquecida. - Ele sorriu, e percebeu que eu estava nervosa - Então... O que quer me falar?

– Obrigada. - Retribui seu sorriso. - Eu? Nada, Damon, acho melhor você ir embora pra ver se Stefan está bem, me ligue qualquer coisa. - Fui levantando para entrar em casa, estava muito nervosa para falar qualquer coisa.

– Elena, como você consegue estraga as coisas. - Damon levantou em segundos, e segurou minha mão, me puxando para mais perto. - Por que você tem que ser assim? - Estava entre a parede e Damon.

Eu não conseguia falar simplesmente nada, eu estava com meu coração acelerado (apesar de ele não estar batendo mais), mas eu esqueci simplesmente tudo e falei o que estava tão difícil de confessar:

– DAMON, EU TE AMO, EU TE AMO DEMAIS E QUERO VOCE SÓ PARA MIM! – E nós nos aproximamos no ponto de eu sentir a sua respiração em mim, e a única coisa que eu podia ver na minha frente, era seus olhos. Eu o beijei, um beijo eterno, no qual eu nunca queria sair. E todos os sentimentos se misturaram de amor, de desejo e vários outros sentimentos inexplicáveis.

( Dê play na música http://www.youtube.com/watch?v=GM9dA6okEbQ )


Minha mão foi se enroscando no seu cabelo, enquanto a minha outra mão segurava sua nuca. Suas mãos que estavam na parede, deslizavam pelo meu corpo, até chegarem a minha cintura. Minhas pernas se enroscavam nas de Damon. Enquanto Damon beijava meu pescoço, eu tentava recuperar o fôlego que tinha perdido, e tentava achar a maçaneta da porta para que nós entrássemos.


– Damon, eu te amo mais do que... Ah... Mais do que qualquer coisa. – Eu dizia enquanto tentava achar a maçaneta da porta.


Damon me ajudou com a maçaneta, e abriu a porta. Em segundos estávamos na cozinha. Eu estava completamente sem fôlego, mas não queria parar com aquele momento de jeito nenhum. Ele me pegou no colo, e eu envolvi as minhas pernas entre ele. Minhas mãos continuavam em suas costas e em seu cabelo, enquanto as de Damon me seguravam pela cintura. Ele me levou até a pia, e nós ficamos nos beijando por muito tempo ali. Em minutos estávamos na porta da cozinha, e eu estava entre a parede e ele, e a minha camiseta já estava meio desabotoada. Damon dava pequenas mordidinhas em minha boca, e em meu pescoço. Fomos para o sofá, e eu sem camisa, dava mordidinhas no pescoço de Damon enquanto ele me tirava a calça. Sem perceber, eu rasguei a camisa de Damon.


– Desculpe. – Lhe dei outro beijo.

– Eu te amo Sr. Gilbert. – Ele começou a beijar partes abaixo de meu pescoço.


Nós continuamos nos beijar por no mínimo 6 minutos, e depois, eu o segurei pela mão, o levando até o meu quarto. Olhei para sala e estava tudo destruído, com camisas e calças jogadas pelo chão. A minha sorte era que Jer tinha viajado com alguns amigos para distrair a cabeça.

Quando chegamos ao meu quarto, empurrei Damon na cama, e fui engatinhando pela cama até ele. Nós continuamos a nos beijar por um bom tempo. Eu queria fazer tudo que pudesse tudo que queria. E eu fiz. E ele também. Nada ali nos impediria. Nada.

No meio de tantos beijos, tantos olhares, tantos carinhos, nós nos separamos por um breve momento. Ele sorriu, eu sorri de volta e eu ouvi as palavras que tornaram aquela noite mais perfeita ainda:


– Eu te amo. Muito mais que você possa imaginar. – Ele sussurrou no meu ouvido.


Eu fiquei em cima dele, e o beijei.


– Eu não posso te perder novamente. – Eu sussurrei em seu ouvido.


Parecia que eu estava em outra dimensão. Aquilo era surreal, eu e Damon, juntos. Eu ainda estava com Stefan, mas eu não poderia mais enganá-lo, nem me enganar.

Eu dava pequenas mordidinhas no abdômen de Damon, e vice-versa. E assim demos continuidade o resto da noite, até que nós dormimos. Eu queria que o tempo parasse, comigo e Damon ali, juntos. Aquela simplesmente foi a melhor noite da minha vida.


(De pause na música)


(Damon)


Tinha acordado na manhã do outro dia muito bem, com uma sensação que eu nunca tinha sentido antes. Me sentia... Completo. Olhei para o lado, e Elena estava dormindo como um anjo, até que seu celular começou a tocar. Acordei Elena, pois era a 4º vez que estavam ligando. Ela se levantou, se enrolou no lençol dourado, que destacava sua pele, e foi pegar o celular que estava em cima da cômoda. Ela pegou o celular, olhou para mim assustada, veio ate mim e se alinhou em meu peito e atendeu o celular:

– Stefan, oi.




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Notas finais do capítulo

Bom, gostaram ?
Enfim, nós nao iremos postar por aqui um tempo por causa de alguns probleminhas. Obrigado por lerem ♥



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