Amor Se Escreve Com Sangue escrita por AlwaysAndForever


Capítulo 7
Capítulo 7 - Death Is Not The End


Notas iniciais do capítulo

Demorou mas postamos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa leitura vamps *-*



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(Damon)



Estávamos nos beijando ali por alguns minutos, que na verdade mais pareciam segundos. Quando estava com ela, parecia que tudo parava, e o tempo congelava. Até que percebi que estávamos no encostamento de uma estrada extremamente vazia e escura. Lentamente fui parando o beijo e abrindo meus olhos.


– Para onde nós vamos, Damon? – Elena me perguntou voltando ao seu assento com um ar de alivio.

– Surpresa! – Eu lhe respondi dando partida no carro.

– Damon, pra on...

– Além de ciumenta também é curiosa?

– Ha. – Ela virou o rosto para o lado oposto de que eu estava.

– Mas é a minha ciumenta e a minha curiosa. – Eu virei teu rosto em minha direção e lhe passei a mão sobre suas bochechas.

Ela por um momento sorriu, mas de imediato, sua feição mudou para algo mais sério.

– Nós não podemos ir, e o Jeremy? E a escola?

– Ligue pra ele pelo meu telefone e mande ele prolongar aquela tal viagem. - Eu disse dando o meu celular a ela. - Aproveite e ligue para o Stefan. Temos que avisar a ele que estamos saindo de Mystic Falls. E sobre a escola... nós damos um jeito.

– Eu não sei mais se ele se importa com isso, Damon...

– Tente pelo menos falar com meu irmãozinho, ele pode ser até chato, mais é preciso Elena.

– Tudo bem. Primeiro vou ligar para o Jer e depois para o Stefan. – Ela pegou o celular e começou a digitar.

Enquanto Elena explicava a Jeremy o porque dele ter de ficar por mais um longo período na cidade do interior, chamada Charlottesville com os amigos, eu saia de Mystic Falls, para nossa “férias”.

– Pronto... – Ela tirou o cabelo que a estava atrapalhando sua visão. - Agora vou ligar para Stefan.

– Fala que eu falei para ele não matar tantos animais, porque como eu já disse, eles conversam entre si e um dia vão se revoltar contra ele.

– Damon ele não atende. Vou deixar uma mensagem para ele. – Ela riu. – É Damon, eles falam entre si.

(Stefan)


Meu corpo estava dolorido, minha cabeça estava doendo como se estivesse de ressaca, me sentei e olhei em volta e eu ainda estava no jardim. Estava muito escuro e o jardim era iluminado pelas luzes acesa da mansão. Tentei me lembrar do que aconteceu e tive a vaga lembrança de Klaus dizendo que nós éramos amigos e que não devia ter feito aquilo com ele e depois... Acho que ele tinha quebrado meu pescoço, pois não lembrava de nada.


– STEFAN!? – Katherine apareceu na minha frente.

– Katherine! – Eu disse tentando me levantar e relembrar o que havia acontecido. – O que aconteceu?

– Parece que você recebeu alguma visita... Hm, pescoço quebrado? - Ela deu um sorrido irônico.- Klaus, acertei?

– Em cheio. - eu disse me levantando e indo em direção á mansão - Achei que você já tinha ido embora ao saber que Klaus esta aqui...

– Eu não vou embora, Stefan. Não agora. – Ela disse me acompanhando pra dentro de casa. – Você precisa de mim.

Me perguntei aonde o Damon e a Elena estavam. Fui pegar um uísque e vi meu celular vibrando, tinha quatro ligações perdidas e duas mensagens, de Damon. Katherine com certeza notou que eu estava surpreso.

– O que está acontecendo? – Katherine me perguntou.

– Nada.

– Stefan, eu te conheço melhor que qualquer um! – Ela fez a típica cara irônica e tocava com seu dedo meu coração. Eu lhe entreguei o celular.

*Mensagem* “Stefan, oi, é a Elena. Sinto muito pelo o que está acontecendo. Damon achou melhor nós sairmos da cidade, até ver o que faremos sobre Klaus. Tentei ligar, mas ninguém atendia. Está tudo bem? Me ligue. xo"

– Então a cinderela fugiu com o príncipe das trevas?

– Sabia que não deveria ter te mostrado - disse pegando meu celular da mão dela.

– Ei, ei, espera. - Ela me segurou pelos braços.

– O que foi, Katherine?

– Não percebeu? - Ela sorria.

– Não, o que eu devia perceber?

– Você é todo meu agora.


(Elena)


Damon e eu estávamos na estrada fazia 5 horas, até que Damon parou o carro bruscamente.

– O que foi? Por que você parou?

– Eu não parei, ele parou. – Ele foi deixando o carro.

Damon estava vestindo uma camiseta cinza, com alguns botões na gola, que estavam abertas, deixando uma parte de seu peitoral á mostra. Aquilo o deixava extremamente sexy. Mordi meu lábio inferior e sai do carro para ver se ele precisava de ajuda.

– Está faltando uma peça. – Ele apontou para o canto esquerdo do carro.

– Não tem como concertar?

– Eu sou um vampiro, Elena. E não um mecânico!

– Então, o que fazemos agora?

– Estamos á no mínimo 1 km de uma cidade, nós podemos andar até lá.

– Sério, Damon? Á 1:30 da manhã?

– Ah, vamos Elena, você é uma vampira agora. – Ele falava quase cantarolando me estendendo a mão.

– Está bem! – Segurei em tua mão e saímos andando.


(Bonnie)


Eu estava lendo alguns de meus gremórios, procurando a solução para a morte de Klaus, foi quando vi que meu celular não tinha nenhuma mensagem e nenhuma ligação de Elena, ou de outra pessoa. Aquilo me preocupava, afinal Klaus estava de volta no corpo dele e queria se vingar de Elena por se tornar vampira. Mesmo nós fazendo um acordo para que ele não machucasse ninguém, eu ainda não podia confiar nele. Eu precisava ligar pra ela e explicar pelo menos o porque de eu ter feito aquilo, mas já eram 2:00 da manhã e eu estava cansada demais para falar com ela naquele estado. Então fui para meu quarto tentar dormir.

Eu só estava cansada de fazer tudo que eles queriam e nunca fazer as coisas que eu acho melhor.


(Damon)


Eu e Elena estávamos andando pelo encostamento da estrada fazia no máximo 15 minutos, até que chegamos numa pequena cidade pouco povoada, e naquele momento, totalmente vazia.

– Ok, e o que nós vamos fazer aqui? – Elena me perguntou colocando a mão na cintura.

– Pegar um carro ou uma moto para sair daqui, aqui é um tédio.

– Vamos roubar? Sério, Damon?

– Yep... Nós podemos comprar, é claro. Mas... qual a graça nisso?

– Não tem nenhuma, mas acho que é o certo! - Ela dizia como se fosse minha mãe . - Mas... pensando bem nós podíamos fazer essa viajem ficar mais legal.

– É, parece mesmo que a Elena de antigamente morreu! - Eu sorri. - Você escolhe ou eu escolho?

– Eu escolho. E então... vamos procurar uma loja por ai. - Ela disse me conduzindo pela cidade. Ela estava realmente animada.

Andamos 2 quadras, até que Elena parou na frente de uma loja com várias motos, de diferentes estilos.

– E então. O que fazemos agora? - Ela parecia nervosa. Era até engraçado ver a Elena nesse ''novo estilo de vida ''.

– Entramos? – Eu disse quebrando a fechadura da porta e segurando em tua mão para que entrasse comigo.

– Sim, claro. - Ela disse entrando - Mas e os seguranças? - disse ela sussurrando.

– Aqueles dois ali? Um para cada um.

– Um para cada um? – Sua feição mostrava alguém assustado.

– É... Um lanchinho agora não cairia nada mal.

– Damon, eu não posso. Agora que eu aprendi a me controlar... Eu simplesmente não posso.

– Elena, você é uma vampira, e mais cedo ou mais tarde vai sentir fome... vamos, não seja tão dura consigo mesma... Mais a escolha é sua.

Elena ficou em silêncio por um momento e de repente, ela sumiu e eu pude vê-la do outro lado da loja falando com um dos seguranças. Me concentrei para poder ouvir o que ela falava a ele.

– ... Não precisa ficar com medo de mim. Mas agora, eu preciso que você não faça nada. – Quando ouvi isso, fui de imediato para o lado de Elena.

– Você não precisa fazer isso se não quiser, Elena. – Eu disse a abraçando.

– Mas eu quero! Cansei de sempre ser a boazinha, ou a coitadinha. Aquela Elena não existe mais.

– Ual, você esta cada dia mais parecida com Katherine. – Eu disse a soltando.

– Isso era para ser um elogio? – E ela afundou seus dentes no pescoço do segurança, que não reagiu.

Quando me virei, o outro segurança estava apontando uma arma em minha direção.

– Não faça nada, se não eu atiro!

– Humanos... Cada vez mais ingênuos! – E o mordi.

(Tyler)


Eu finalmente tinha voltado ao controle de meu corpo. Eu me lembrava de algumas coisas, não muitas, mas das poucas que lembrava, as imagens eram embaçadas, mas o suficiente para lembrar que Caroline não havia reconhecido Klaus em meu corpo. Eu não sabia mais quem eu era, ou quem ela era. Eu... Eu não podia continuar com aquilo. Mesmo que eu a amasse, ela não me amava o suficiente para perceber que não era eu que estava com ela por todo aquele tempo. Estava afundando cada vez mais em meus pensamentos, até que recebi outra ligação de Caroline, e novamente eu não atendi.

(Ouça essa música )

– Tyler, sou eu, por favor, me ligue, nós precisamos conversar. Pela 10 º vez, me desculpe.


(Katherine)


Stefan estava muito abalado, mais não queria demonstrar aquilo agora, principalmente comigo ali. E eu estava com uma ponta de ciúmes por Damon ter saído da cidade, com Elena.

– Como assim “você é todo meu”? Você acha que vai ficar aqui?

– Exatamente.

– Eu não te quero aqui, não agora!

– Por que sempre tão chato e tão gostoso? – Eu o empurrei na parede, passando levemente meus dedos sobre teus lábios.

– Katherine, não! – Ele tentou sair dali, mas eu era mais forte que ele, e não fazia tanta força.

– Sério Stef? Enquanto sua querida Elena está fazendo sei lá o que com Damon, você vai ficar chorando nos cantos da casa como se tivesse 17 anos? – Eu comecei a desabotoar botão por botão a tua camisa, e ele de nada vez para me impedir. – Vamos, eu sei que o Stefan que me amava ainda está ai dentro.

– Não, ele não está. A única coisa que eu sinto por você, é ódio!

– Ódio? Como alguém que sente ódio consegue confundir o amor da sua vida com uma “vadia” como eu?

Ele se calou, e apenas me encarava, e também havia parado de fazer força.

– Então, será do jeito fácil ou difícil? – Eu tirei a minha camiseta.

Ele me puxou para mais perto, sem desviar seus olhos de minha boca, e em segundos, começou a me beijar com uma fervura que eu nunca havia antes visto. Eu o acompanhei, e ele parecia realmente gostar.

(Pause a música)

(Elena)


Eu e Damon já estávamos na loja de motos, e já tínhamos nos alimentado. Quando eu estava com Damon, eu sentia que não precisava me controlar, e ser a “coitada” da história. Aquela era a minha nova vida, e de um jeito ou de outro, eu teria que me acostumar com aquilo.

Enquanto Damon dava um jeito com os corpos, eu procurava alguma moto para que pudéssemos continuar nosso percurso. Andei corredor por corredor, observando moto por moto, até achar uma que me chamou a atenção. Ela era amarela, com alguns detalhes pretos.

– Pronto, esses seguranças vão descansar em paz. - Ele disse surgindo da porta e se aproximando de mim sorrindo. - Então já escolheu a moto?

– Ótimo... - Eu disse retribuindo o meu sorriso. - Sim, escolhi esta amarela na nossa frente.

– É... – Ele olhava fixamente para a moto.

– E...?

– Você quer viajar no meu colo? - Ele percebeu que eu não entendi o que ele disse. - Essa moto é para uma pessoa só, Elena .

– Certo... – Eu olhei ao nosso redor procurando uma moto do meu agrado. – Que tal essa? – Eu apontei para uma moto preta, de um porte maior, com um pequeno toque antigo.

– Agora sim. - Ele disse sorrindo e indo em direção a moto. - Gostei. E então, vamos?

– Claro. - Eu disse o seguindo. - Mas como nós vamos ligar a moto?

– Simples - Ele se deitou perto da moto - É só ligar alguns fios aqui...

– Desde quando você sabe fazer isso, Damon?

– Quando você tem mais de 100 anos você aprende alguns truques . - Ele sorriu enquanto pegava alguns fios da moto e os juntavam fazendo a moto ligar.

Eu me calei e apenas o observei deitado no chão apenas com atenção nos fios. Ele estava extremamente lindo.

– Está calor aqui né? – Ele desabotoou mais ainda a camisa, como se quisesse me provocar.

Eu de nada respondi, apenas fiquei prestando atenção em cada músculo daquele corpo, e me perdi no meio de tantos... pensamentos.

– Elena? ...Elena?

– Oi! – Ele estava próximo demais de mim, tão que na minha frente, era possível ver apenas seus olhos profundamente azuis, no qual eu me perdia mais ainda ao olhar.

– Vamos? – Eu podia sentir o hálito de Damon, sangue fresco.

– Cl-Claro. – Eu gaguejei. Eu estava ficando quente, como se eu fosse explodir a qualquer momento. Eu nunca havia sentido aquilo antes, e eu necessitava, naquele segundo... bem, nem eu sabia o que eu queria.

– Você está bem, Elena?

– Estou, estou sim. – E meus olhos desceram para tua boca, e somente ali eu estava prestando atenção, enquanto podia sentir a mão de Damon em meus cabelos.

– Então se você está bem, vamos continuar nossa viagem, Buffy. – Ele saiu em direção á moto, mas automaticamente, eu fui para a frente dele e comecei o beijar, como se o mundo fosse acabar naquele momento.

Fomos andando entre os beijos, até chegarmos a um balcão, no qual eu me apoiei, e ali ficamos nos beijando por alguns minutos.

(Ouça essa música até o final)

– Nós temos que ir, agora. Já vai amanhecer.– Ele disse parando o beijo, e caminhando até a moto.

Claro. - Eu não queria parar aquele beijo de jeito nenhum. – Você ainda não vai me contar para onde vamos?

– Surpresa, Elena, Surpresa. – Ele disse segurando a minha mão.

(Caroline)


E era a vigésima vez que eu ligava pro Tyler e nada. Ele não me atendia e não dava sequer um sinal de vida, eu queria mesmo era ir atrás dele. Mas não sabia onde ele estava. Eu não ligava se era madrugada, se estava amanhecendo... Eu só queria que ele atendesse meus telefonemas. Eu estava deitada na minha cama com o celular ao meu lado, com a esperança de que ele me telefonasse ou mandasse uma mensagem.

Até que eu me levantei e fui tomar um banho, um banho bem demorado.

Eu estava de toalha pegando alguma roupa pra vestir, foi quando vi Klaus na frente da janela.

– Banho, á essa hora?

– KLAUS? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? VOCÊ ESTÁ LOUCO?

– Só vim aqui pra saber se esta tudo bem. – Ele deu uma pausa. – E para te fazer uma proposta.

– Sério? Então além de você acabar meu namoro com o Tyler, você invade o MEU QUARTO quando estou DE TOALHA pra saber se estou bem? E pra me fazer uma proposta?

– Você vai me ouvir ou não, Caroline? – Ele entrou no meu quarto em apenas um paço, com uma feição triste.

– Depois de tudo o que você me fez... Não!

– Nós precisamos conversar! – Ele foi se aproximando de mim.

– Sério Klaus, apenas, vai embora.

– Você está tão linda, Caroline. – Ele passou a mão em uma das mechas de meu cabelo, e eu senti minha pele corar ao sentir o toque de sua mão. Eu sorri discretamente. – Queria não fazer isso, mais é preciso.

– Fazer o que? – Derrepente tudo ficou muito escuro.



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Notas finais do capítulo

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