A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 2
"Stefan Salvatore? Sério?"


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee! Tudo bom? Eu ia postar o capítulo ontem, mas o Nyah estava uma merdaaa para postar. Então vou postar hoje!
Beijooos



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Capítulo 2: "Stefan Salvatore? Sério?"


– Sweetheart. Quantas saudades. - ele disse, com a voz rouca que eu tanto amava.

– Meu Original. A eternidade é tão solitária sem você. - fomos em direção um ao outro e nos beijamos, abraçados.

– Huhum. - ouvimos um pigarro. Olhei para o homem que estava um pouco atrás de Nik. Humm. Um pouco alto, cabelo esquisito, nariz um pouco romano, olhos verdes. Sabia quem era. Olhei para Nik e falei:

– Stefan Salvatore? Sério? Pensei que ele tivesse largado o "estripadorismo".

– Como me conhece? - perguntou Stefan

– Cala a boca, Salvatore. Ainda tenho raiva de você. Então, Nik? - eu disse

– Sweet. Eu o fiz voltar às antigas. Pensei em fazer você voltar também, mas pelo visto você voltou sozinha.

– Claro, dear. Não consigo ficar muito tempo sem minha marca. Você sabe disso. Vamos, antes que os humanos apareçam, deixei a beira da estrada para que eles cheguem logo e coloquem no noticiário a minha marca, e que os vampiros saibam que A Dama de Negro voltou - quando disse isso, os olhos do Salvatore se arregalaram, mas continuei falando - Vamos para a casa onde minha bruxa está. Aliás, onde está Maddox?

– O irmão dele o matou antes do sacrifício. Greta também está morta.

– Damon Salvatore. O vampiro louco e impulsivo. Que pena, eu até gostava dela. Mas quem vai não gostar disso é Angela. Você está sem bruxos?

– A eternidade me ensinou que sempre temos que ter lobisomem reserva...

– Bruxo reserva, vampiro reserva.

– Porém, mataram o meu bruxo e o meu bruxo reserva.

– Use a minha. Mas vamos ter que arranjar outros. Vamos. - e saí correndo. Stefan ficou calado todo o caminho, acho que ele ficou assustado comigo.

– Angela, onde você está? - nós entramos na antiga casa dos Cullen, como estava abandonada, e não tinha ninguém vivo dono dela, podemos entrar normalmente.

– No sótão, Isabella. Já fiz o feitiço. - ela respondeu

– Desça, tenho uma surpresa para você.

Ela desceu e ficou surpresa com Klaus, sentado no piano e o Salvatore analisando a mobília.

– Vejo que você já se libertou da maldição, Klaus. E ainda trouxe bagagem.

– Háhá. Boa, Angela.

– Você também está de ótimo humor, Isabella.

– Oh, cale-se, Angela. Seu sarcasmo vai sumir rapidamente com a próxima notícia. Nik...

– Greta e Maddox estão mortos. - ele disse e a expressão do rosto dela ruiu.

– Isabella... - ela ia pedir para matá-la, mas não quero perder uma bruxa talentosa como ela. Parei na frente dela e disse:

– Você vai continuar servindo a mim e a Klaus, não tentará se matar, nem fugir, nem outra coisa que eu não mande, ok?

– Sim. - ela disse e a liberei da hipnose.

Puxei os sofás brancos para o meio da sala e indiquei para todos sentarem, queria saber de tudo o que aconteceu. Sentei ao lado de Nik, Angela sentou-se em minha frente e Stefan ficou de pé, de braços cruzados e semblante sério. O ignorei

– Então, me contem o que aconteceu, Nik... Bekka, eu sei que está no caixão, Steve me avisou o que aconteceu em 1920. Kol, 900 anos atrás, Finn, mais de um século. Henrik, eu me lembro. Mikael, me lembro também, Esther..., ah! E Elijah? Onde ele está?

– Empalado também, sweetheart. - Nik me respondeu.

– Ah, que pena. Eu gostava dele. Aliás, gostava de todos. Então, e Katerina, a achou?

– Sim, my dear. Ela escapou de novo, mas a fiz pagar um pouco pelo o que ela nos fez.

– Então tá. Fiquei um pouco satisfeita. E qual foi o "Drama Petrova" desta vez?

– "Drama Petrova"? - o Salvatore perguntou.

– Sim, Salvatore. Vou te explicar. Toda vez que alguma doppelgänger Petrova nasce e nós tentamos quebrar a maldição, tem um "draminha" envolvido. Na última vez, nós matamos a família de Katerina como castigo por ela fugir. Então, Nik? Qual foi o drama desta vez?

– Bom, nossa querida duplicata era namorada do nosso estripador aqui. Então, você já imagina o que aconteceu. - ele disse, passando suas memórias para a minha mente.

– Humm, já vi... Bom, e por que ele está aqui?

– Um lobisomem mordeu o irmão dele e ele se entregou para eu lhe dar a cura.

– Amor de irmão, né? Sei... Eu me lembro da época que eu fazia tudo por Elisebeth. Até você me encontrar, não é, Nik? - eu disse, manhosa, o mordiscando a sua orelha

Estávamos nos beijando até que o mala nos interrompe.

– Um minuto. Se vocês já se conheciam, por que você estava separada de Klaus? - o Salvatore se intrometeu.

– Ele é um intrometido mala cabeçudo assim mesmo? Ou a volta dos tempos de estripador fizeram uma lavagem na cabeça dele? - eu perguntei sarcástica para o Nik, que riu.

– Háhá. Tinha me esquecido do seu modo sarcástico de ser. Responda a ele, my sweet. Se ele quer saber da história...

– Pois bem, Salvatore. Aconteceu o seguinte...


"Eu havia acabado de completar 22 anos. Eu morava com meus pais e meus irmãos. Eu era a mais velha de cinco filhos. Numa visita a vila vizinha eu o conheci... – olhei para Nik, que estava se lembrando da primeira vez que me viu. - Ele me conquistou em nossa primeira conversa, com seu jeito galanteador. Então a Bruxa Original nos transformou em vampiros."




– Entendeu agora, estripadorzinho?

– Só uma pergunta. Por que você me odeia?

– Wow... Você não deveria ter feito essa pergunta. - Nik disse, ele sabia muito bem o porquê que eu odiava o marginalzinho, vulgo Stefan Salvatore.

– Não te devo satisfações, Salvatore. Mas vou te dar uma dica. Meu sobrenome é Richardson, cheque em sua parede de vítimas. - eu disse, me levantando e subindo as escadas, zangada. Ainda ouvi Nik falando lá de baixo:

– Eu te disse. Não deveria ter feito essa pergunta. - Nik disse. Ouvi-o se levantando e vindo falar comigo.

– Por que o trouxe, Nik? - eu perguntei, indignada, quando eu o senti na porta do ex-gabinete de Carlisle. Eu estava observando as pinturas a tela, na parede atrás da porta.

– Acho que ele será útil, um servo leal. Você deve saber de 1920... - ele disse, se aproximando e olhando as telas, eu sabia o quanto ele gostava de pintura.

– Claro que eu sei sobre 1920, Nik. Eu estava em Chicago também. Acho que todos estavam, pois vi Katerina lá também. A vadia escapou antes que eu pudesse pegá-la.

– O que andou fazendo dos anos sem mim?

– Observando você, lógico. Criando minha fama, tento alguns casos para passar o tempo... - nesse último item ele me olhou com raiva.

– Não venha, Nik. Sei muito bem que você também teve alguns casos, e eu não senti ciúmes. Se conforme.

– Está bem, minha Dama de Negro. Sabe, fiquei muito orgulhoso de você.

– Que bom! Também fiquei, meu rei. - eu disse um apelido que eu inventei para ele se animar quando a bruxa Original o fez ser o único. Ele riu

– Então, onde conseguiu essa casa?

– É uma longa história. Mas vou resumir. Aqui moravam alguns da espécie dos Volturi, aqueles que eu ajudei a tomarem o poder.

– Então por que está vazia agora?

– Bom, o vampiro de aparência mais nova deles, se apaixonou por mim...

– Claro, quem não se apaixona por você, my sweet candy?

– Continuando... Eu tive um casinho com ele, porém, ele achava que eu era humana, ele era muito burro para não perceber quem eu sou. Eu nem me satisfiz com ele. - eu disse, fazendo biquinho.

– Não seja por isso... - Klaus disse, com um sorriso malicioso e chegou mais perto para sussurrar em minha orelha: - Você nunca mais irá precisar ter casinhos. Agora você tem a mim. - e me pegou no colo e saiu me carregando para o quarto mais próximo. É, a hora da história fica para depois. Precisamos compensar mais de mil anos sem nos ver...

************

Levantei-me da cama branca e macia. Klaus ainda dormia. Era incrível o quanto nós havíamos nos cansado ontem, mas matamos juntos a saudade. Cada toque, cada carícia dele, me faziam perceber o quanto ele havia sentido a minha falta.

Olhei ao redor do quarto, pelo que eu percebi, estávamos no antigo quarto de Carlisle e Esme. Fui para o banheiro da casa (como se eles precisassem de um), e tomei um longo e demorado banho. Senti a porta do banheiro se abrir e me dei de cara com Nik me olhando com malícia. Desliguei a ducha e me enrolei em uma toalha e parei em sua frente

– Se estivesse acordado mais cedo até poderia ter tomado banho comigo. - eu sussurrei bem perto de sua orelha, causando tremores em sua pele.

– Tem certeza disso? - ele disse, me pegando forte pelo quadril.

– Tenho. Absoluta. - eu disse, me desvencilhando dele e saindo pela porta - Vá se arrumar- eu gritei para ele.

Entrei no closet de Rosalie Hale, eu tinha de dizer, Alice Cullen sabe mesmo sobre moda. Dedilhei as roupas que elas haviam deixado, até que encontrei várias blusas, de várias cores, jaquetas, jeans e sapatos. Optei por uma jaqueta de couro preta, justa em meu corpo, uma blusa vermelha sangue, um jeans escuro, quase preto, justo e um scarpin preto. Fui ver minhas joias que eu tinha levado na cabeceira e escolhi um conjunto de diamante e safiras que Nik havia me mandado de presente em 1920. Era uma linda e delicada corrente de ouro branco com um pingente de uma estrela cravejado de pequenos e delicados diamantes. Um brinco longo, de ouro branco também, com diamantes em cascata e uma pulseira com um design lindo, que pertenceu a uma princesa. Passei lápis de olho, delineador, e um gloss rosa avermelhado, ajeitei meus cabelos os cacheando e desci as escadas.

Encontrei Angela comendo na cozinha sozinha.

– Bom dia. - ela disse

– Bom dia. Onde está o estripadorzinho? - eu respondi

– Deve estar de bom humor para estar me respondendo direito. Não sei, saiu ontem à noite, logo depois de você e Niklaus subirem e não voltou até agora.

– Onde será que ele foi parar? - disse Nik, entrando na cozinha. Ele me olhou, aprovando com gosto as joias que ele me deu.

– Nik, eu não confio nele. Não o acho confiável. Se ele era namorado da doppelgänger, ele deve odiá-lo por você tê-la matado. Se Rebekah estivesse aqui, diria a mesma coisa. - e o alertei

Ele ficou em silêncio, pensando. Tomei um pouco de café enquanto isso. Até que chegou o estripador com um cheiro terrível de... Cachorro molhado?

– Ugh! Que cheiro horrível é esse? - eu disse, indo para o outro lado da sala, perto da janela, onde a brisa soprava.

– Onde estava, Stefan?

– Fui conhecer a cidade, fazer algumas vítimas - ele disse e eu não acreditei. Eu sou muito parecida com Rebekah, eu sempre sei quando as pessoas estão mentindo, e ele estava mentindo naquele momento. Ele não estava com cheiro de sangue, outra coisa que eu sou muito boa é meu olfato. Sinto cheiro de coisas pequenas ha quilômetros de distância. E o que explicaria aquele cheiro horrível de cachorro molhado?

– Nik, para onde vamos agora? - eu mudei de assunto. Já tinha um plano em minha mente.

– Tennessee, sweetheart. Quero criar mais híbridos, e o bom dos lobisomens é que...

– Eles andam em bando - eu completei - Querido, preciso ir pegar minhas coisas então. Partimos amanhã. Angela, você vem comigo. - eu disse, nem o deixando responder. Dei um beijo nele e um olhar de desprezo para o estripadorzinho e saí puxando Angela até meu carro. Peguei minha Mercedes S600 Guard e saí pela rodovia.

– Você não vai pegar suas coisas, não é? - Angela disse. Ela tinha razão, não ia pegar minhas coisas. Isso que dá ficar com uma bruxa por mais de 30 anos, ela acaba te conhecendo tão bem quanto você mesma.

– Não mesmo. Você vai. Não engoli aquela história de "conhecer a cidade e fazer algumas vítimas". Acabei de checar no noticiário, e só houve um assassinato ontem, o meu. E aquele cheiro não me é estranho. O Salvatore anda escondendo coisas. E eu tenho que descobri-las


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Notas finais do capítulo

Gostaram????? Mandem reviews!!! Quem aí já tá de férias? Eu não :( - Sexta feira que vem eu ainda vou ter simulado!! :/
Gostaram da capa nova?? Eu que fiz!!! Sozinhaaaa!!! Ai que orgulho!!!
Mandem revieeeeeeews!!!!