A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 11
“Então eu estava certa.”


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu decidi não esperar mais reviews por esse capítulo. Sério, eu pensei que vocês ficariam um pouco mais eufóricos.
Minha história está tão previsível assim? Por favor, me digam. Eu me dedico a essa história mais que tudo, e gostaria de saber a opinião de vocês! Logo eu volto as aulas, e não vou poder ter tanta disponibilidade como agora, então eu já estou adiantando a fic, escrevendo o capítulo 15. E daqui a OITO dias, a fic faz UM MÊS, acreditam? Estou tão empolgada! Eu nunca imaginei que faria sucesso, e teria tantos capítulos assim. Eu imaginei apenas 15 ou 20 capítulos, mas eu estou vendo que terá ainda muita história pela frente!
Beijos, bom capítulo!



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Capítulo 11: “Então eu estava certa.”


Estávamos em meu carro, porém, Nik estava dirigindo e eu e Rebekah íamos atrás. O Salvatore ia desacordado na mala. Estávamos saindo de Chicago e indo em direção a aquela pequena cidadezinha chamada Mystic Falls, lugar de nascimento da Doppelgänger, e lugar onde eu cresci.

Mas não era nisto que eu estava pensando no momento, e sim no porque de Gloria precisar tanto do colar de Rebekah para contatar a bruxa Original.

– Rebekah...

– Sim? – ela perguntou, desviando os olhos de seu brinquedinho novo: Meu celular.

– Quem lhe deu o seu colar?

– Mamãe. Por quê?

– Ou seja, a bruxa Original. – eu disse e ela assentiu com a cabeça. – Eu estava imaginando o porquê de Gloria precisar dele para contatar a bruxa Original. Mas, pelo que Angela me ensinou sobre bruxaria, uma bruxa pode ser contatada por seu próprio talismã, então...

– O colar é o talismã da própria bruxa Original. – ela concluiu, seguindo minha linha de pensamento.

– E ele vai servir para termos certeza de que o problema de Nik não estar criando híbridos é porque a doppelgänger está viva.

– Ainda não sabemos se a doppelgänger está viva. – Nik disse, nos olhando pelo retrovisor.

– Não sabemos, mas há 99,9 de chances. – eu disse. – Falta quanto tempo para chegar a Mystic Falls?

– Chegaremos pelo final da manhã. – ele disse e eu bufei.

– Ótimo. Nik, eu preciso descansar, não durmo há dias. Desde que você voltou que eu não durmo direito.

– Você dormiu na primeira noite. – ele disse e fiquei pasma por sua cara de pau.

– Você apenas me deixou dormir às cinco da manhã! – eu disse incrédula.

– Argh! É ótimo ver vocês dois juntos, mas, por favor, poupe-me dos detalhes sórdidos do casal. – disse Rebekah, fazendo-nos rir.

– Durma, Is. Acordo-te quando chegarmos. – disse Nik e eu me aconcheguei no banco macio de couro.

– Eu não vou dormir. Fiquei noventa anos dormindo. – disse Rebekah - Não havia telefones móveis no meu tempo. Vou brincar um pouquinho com o seu, Isa.

– Ok, Rebekah. Quando chegarmos, compro um para você. – e eu caí na escuridão.

Por alguma razão, eu sonhei com os vampiros da outra espécie.


Eu estava no salão do Castelo Volturi, em Volterra. Aro Volturi estava em deliberação com seus “irmãos”, Marcus e Caius. É claro que eles não eram irmãos de verdade, como Rebekah e Klaus. Apesar de eu não ter laços de sangue com eles, eu faço parte da Família Original.

– Será que precisaremos chama-la? – Aro perguntou

– Não, vamos executá-los de uma vez. – disse Caius

– Mas, e se eles a conheceram mesmo? Ele disse que teve um envolvimento com a garota. Eu a vi na mente dele, ela estava diferente, mas era ela. – disse Aro

– Aguardemos alguns dias, então. Se ela vier, iremos convidá-la para passar alguns dias conosco? – perguntou Caius

– Eu a quero, é claro que iremos convidá-la. – disse Aro.


E eu fui puxada de volta para a realidade.

– Isa? Isa! – balançava-me Rebekah – Acorde!

– Bekah? Chegamos? – eu falei, ainda zonza por causa de meu sonho, que sinto que não foi bem um sonho, e sim uma previsão. Isso acontecia às vezes.

– Sim, dorminhoca. Você é estranha quando dorme. Você fala. – ela disse e eu revirei os olhos. Eu já sabia que falava dormindo.

– O que eu falei? – eu perguntei.- Alguma coisa sobre um tal de Volturi, Aro, Caius e Marcus. – ela disse e eu deixei para lá, não foi tão constrangedor. Olhei em volta, estávamos em meu carro, com as janelas escuras fechadas. Klaus não estava no carro. – Onde está Nik? – eu perguntei

– Bom, depois que ele tirou Stefan do porta malas, o levou para o caminhão onde está a nossa “bagagem familiar”. Acho que Stefan acabou de acordar, e Nik não está nada feliz com ele. – ela disse, descendo do carro logo em seguida.

Desci do carro e reparei que estávamos estacionados na frente do caminhão. Olhei ao redor e vi a paisagem de Mystic Falls.

Era uma cidadezinha pequena, ensolarada no verão, como eu me lembrava. Vinham a minha mente pequenos flashs de quando eu morava aqui.

Nik desceu do caminhão a nossa frente, vindo em nossa direção.

– Onde está o Salvatore? – eu perguntei a ele.

– No caminhão, com o pescoço quebrado. – ele disse, me beijando.

– Ugh. Eu estou de vela aqui – disse Rebekah

– E você sabe o que é “ficar de vela”, Rebekah? – zombou Nik, parando de me beijar.

– Rebekah, foi você que se apaixonou por um traidor. – eu disse. Olhei para o relógio da cidade. – Era ali onde... – deixei a frase morrer.

– Onde nos encontrávamos. Sim. – disse Nik.

– Para onde vamos agora? Procurar a doppelgänger?

– Primeiro eu vou ter minha pequena vingança. – ele disse, me beijou e voltou para o caminhão.

E eu ouvi ele, pela primeira vez de muitas esta tarde, quebrar o pescoço do Salvatore.

*****

Estávamos na escola da cidade. Estava tendo uma noite de pegadinhas para o primeiro dia de aula, na segunda.

Eu e Rebekah estávamos do lado de fora, encostadas no caminhão, esperando o Salvatore acordar. Nik havia entrado para achar a doppelgänger.

De repente o Salvatore volta à vida.

– Ele está vivo. – comenta Rebekah.

– O que houve? – ele perguntou

– Levou uma surra. – eu respondi

– Meu irmão quebrou seu pescoço a tarde toda, temperamental. – complementou Rebekah.

– Por que ele nos trouxe de volta a Mystic Falls? – ele perguntou, tentando se levantar.

– Pode parar de bancar o bobo agora. – ela respondeu

– Não demorou para eu descobrir o que estava escondendo. – eu disse – Sabe, Stefan, eu não me meto nos assuntos de Niklaus. Mas, eu não gosto nadinha de você.

– Não estou escondendo nada. Estou fazendo tudo que Klaus me pede. – ele disse

– Só esqueceu-se de mencionar que a doppelgänger está viva. – eu disse e ele ficou desconcertado.

– Onde está Klaus? – ele perguntou, andando para o interior do caminhão.

– Com sorte, arrancando a cabeça dela. – não preciso dizer que quem disse isso foi Rebekah.

Tudo aconteceu muito rápido. O Salvatore pulou em Rebekah, atirando-a para fora e jogando-a no chão.

– Onde está ela? – ele gritou para ela

– Ama mesmo ela, não é? – disse Rebekah. Eu peguei o Salvatore e o tirei de cima dela. Rebekah era capaz de fazer isso sozinha, mas eu estava louca para mata-lo, ou pelo menos bater nele. Rebekah se levantou e o pegou de minhas mãos, o socando com um pé de cabra que ela havia achado sei lá aonde.

– Considere-me ciumenta. – ela disse e enfiou o pé de cabra no estômago do Salvatore, perto do coração, fazendo-o cair no chão, desmaiado.

– Vamos, Bekah. Precisamos achar o lobisomem. – eu disse a ela, que assentiu. E partimos para dentro da escola.

Fui seguindo meu olfato, seguindo pelo corredor. Até que achamos o lobisomem, se agarrando com uma loira.

– Vocês dois são adoráveis. – disse Rebekah, chamando a atenção deles para nós.

– Conheço vocês? – a garota loira disse, que agora me lembro que se chama Caroline, amiga da Elena, a recente doppelgänger, que Nik havia nos contado.

– Você é Caroline, amiga da Elena, o que faz você o Tyler... – eu disse, deixando para Rebekah completar a frase.

– O lobisomem. – ela disse, causando surpresa nos dois. A Barbie vampira, como "gentilmente" vou passar a chama-la agora, pois ela realmente lembra à boneca, tomou a frente.

– E quem são vocês? – ela perguntou

– Somos as garotas novas. – respondeu Rebekah e avançou nela.

– Caroline! – o lobisomem gritou e tentou buscar ajuda, mas eu o impedi, enquanto Rebekah deixava a vampirinha desacordada.

– Nada disso, garoto lobo. – eu disse e o segurei pelo braço. – Vamos leva-lo, Bekah. Ele está no ginásio.

O levamos até o ginásio, onde Klaus estava. Rebekah entrou segurando ele, que relutava. Eu entrei atrás dela, com toda a elegância que eu possuía, o que era muita.

– Solte-me! – ele disse.

– Fique quietinho. – disse Rebekah.

– Senão eu o faço ficar. – eu disse, atraindo a atenção.

– Quero que conheçam minha irmã, Rebekah. – disse Nik quando chegamos perto. – E minha namorada, Isabella. – ele disse. – Um aviso: Elas podem ser maldosas.

– Não seja um idiota. – nós falamos juntas. Rebekah jogou o lobisomem na direção de Klaus, que o pegou – Mas amo você mesmo assim, dear. – eu complementei

– Deixe-o em paz. – uma voz de garota disse, e eu vi que era a doppelgänger, que eu acertei que estava viva. Nunca irei me esquecer disso.

– Tornarei isso muito simples. – disse Klaus, levando o lobisomem mais a frente, a vista de todos – Sempre que tento transformar um lobisomem em um híbrido, eles morrem na transição. É bem chato, na verdade. – ele mordeu o pulso e o pôs na boca do lobisomem, forçando-o a beber seu sangue. – Preciso que descubra como salvar meus híbridos, Bonnie. E para o bem do Tyler... É melhor se apressar. – e quebrou seu pescoço.

Todos que estavam no ginásio ofegaram. Tsc, não sabem apreciar uma morte.

Rebekah, Klaus e eu sentamos na arquibancada, nesta mesma ordem, enquanto aguardávamos o lobisomem, agora híbrido em transição, acordar. Até agora ignorávamos os humanos (e a bruxa) ali presentes, em choque.

– Então eu estava certa. – eu disse para eles, que riram.

– Quando você não está? Nunca vi ninguém descobrir coisas estando certos do que você, Bella. – disse Rebekah. – Ah! E não pense que eu esqueci se sua promessa.

– Ok, Rebekah. Logo que o sol nascer e as lojas abrirem eu compro um celular para você. E ainda um notebook. – eu disse

– O que é isso? – ela perguntou

– Depois te explico. – eu disse

Klaus se levantou e se dirigiu a eles, certamente por causa de algo que a cópia falou, que eu não ouvi. Então Rebekah e eu o seguimos. Sinto que hoje irá ser divertido.

– E se Bonnie for bem sucedida, ele sobreviverá à transição. Então vá. Leia seus livros de magia, encantamento e tudo mais.

– Verifique em Hogwarts... – eu disse e Rebekah riu. Ela conhecia o Harry Potter

– Ficarei com Elena, por segurança. – disse Nik, pegando a copia pelo braço.

Eles partiram, ficando apenas nós quatro, um casal de estudantes no chão apavorados e um lobisomem “morto”.

– Então, essa é a cópia mais recente. – disse Rebekah. – a original era muito mais bonita. – ela disse e eu rosnei.

– Rebekah... Não me irrite. – eu disse em aviso

– Já chega, Rebekah. – disse Nik. – Leve o garoto-lobo para outro lugar, está bem? – ele disse e Rebekah pegou a perna do Tyler, arrastando-o para fora do ginásio.

– Apenas ignore-a, será um brinquedinho. – disse Niklaus em seu ouvido. Ele a soltou e sentamos na arquibancada, enquanto Elena consolava o casal caído.

– E Stefan? – perguntou-me Klaus

– Desacordado com um pé de cabra no estômago. Já deve estar acordando – eu disse

– Rebekah?

– Sim. Ela é um pouco ciumenta demais. – e ele riu. Nesse mesmo instante o Salvatore entra no ginásio, cauteloso.

– Stefan. – a cópia disse

– Klaus. Isabella – ele dirigiu-se a nós.

– Veio salvar sua donzela? – perguntou Nik

– Vim pedir seu perdão. – o Salvatore disse e eu sufoquei um riso – E prometer minha lealdade.

– Bem, você já quebrou essa promessa uma vez. – disse Klaus

– Elena não significa mais nada para mim. – ele disse, ele se aproximou de nós. – O que quer que me peça... Eu farei.

– É justo. – disse Nik, levantando-se. O segui. – Vamos brindar a isso. Mate-os. – ele indicou ao casal que estava sentado. Ele olhou para Stefan, que não havia se movido. O casal se levantou e eu fui para perto de Klaus, que estava perto da cópia. – O que está esperando? Mate-os.

– Não. Stefan, não... – disse a cópia. Nik ia avançar nela, mas eu o impedi.

– Deixe comigo. – eu sussurrei apenas para ele ouvir, enquanto ela ainda falava. A voz dela me irrita.

– Ele não vai me machucar. Ele já disse que... – e eu a calei com um tapa em seu rosto, que a fez voar longe. Ops, não controlei minha força muito bem. Ela deu um grito e caiu no chão, e o Salvatore avançou para cima de mim. Eu o peguei no meio do caminho, impedindo-o de me atacar.

– Ela não significa nada para você? – disse Niklaus. – Suas mentiras continuam se amontoando. – ele disse.

– Deixe-a ir! Farei o que você quiser, dou minha palavra.

– Sua palavra não significa muito – eu falei, levando-o a Nik, que o pegou pelo pescoço.

– Acreditei em sua palavra o verão todo, e nunca precisei recorrer a isso. – disse Niklaus, começando a hipnotiza-lo. – Pare de relutar.

– Não faca isso. Não faça isso. – ele implorava sussurrando

– Eu não queria. Só queria sua fidelidade. Agora terei que toma-la.

– Não, não.

– Você fará exatamente o que eu mandar, quando eu mandar. Você não correrá, não se esconderá, simplesmente obedecerá.

– Não... Stefan... – a cópia começou a falar.

– Calada! Sua voz me irrita! – eu disse e ela parou

– Agora, mate-os, estripador. – mandou Klaus, indicando os estudantes.

As veias no rosto do Salvatore ficaram salientes, e ele atacou, mordendo a garota primeiro.

Ele a largou no chão e logo partiu para o garoto, matando-o.

– É sempre bom ver um vampiro em sua índole natural. – Nik disse. – A espécie se tornou tão desanimadora.

– Eu concordo. – eu disse

– Não, você fez isso com ele. – disse Elena

– Eu o convidei para a festa... – disse Nik

– Ele é quem está dançando na mesa. – eu completei.

Então uma enfurecida Rebekah entra gritando no ginásio.

– Onde está? Onde está meu colar? – ela gritava.

– Já não tivemos essa conversa antes? Iremos encontrar seu colar. Eu prometi – eu disse

– Do que está falando? – perguntou Nik

– Ela pegou meu colar. Olhe. – ela disse, indicando um celular branco.

Eu peguei o celular e ampliei a foto, e via-se claramente o colar de Rebekah no pescoço da cópia.

– Ora, ora. Mais mentiras. – disse Nik.

– Eu disse que ele estava metido no sumiço do colar. – eu disse

– Onde está? – disse Rebekah sílaba por sílaba, tentando – sem sucesso – conter sua fúria, lágrimas eram vistas em seus olhos.

– Não o tenho mais. – disse a cópia.

– Está mentindo. – e Rebekah avançou no pescoço da cópia, o mordendo. Nik pegou Rebekah, tirando-a de cima da cópia.

– Pare com isso! – ele pegou em seus braços e a sacudiu.

– Faça a dizer onde está, Nik! – disse Rebekah, gritando.Niklaus se virou e se abaixou onde a cópia estava caída com a mão no pescoço.

– Onde está o colar, querida? – ele disse e eu rosnei. “Chame-a de querida de novo e eu arranco aquilo que você mais tem de precioso”, eu disse em sua mente. – Seja honesta

Fui para o lado de Rebekah, abraçando-a e apoiando sua cabeça em seu ombro.

– Estou dizendo a verdade. – disse a copia. – Katherine o roubou.

– Katerina. – eu disse, suspirando.

– É claro. – disse Klaus. – Bem, isso é ruim. O colar tornaria tudo mais fácil para sua bruxa, mas já que estamos fazendo do jeito difícil... Vamos introduzir um relógio. 20 minutos. Se Bonnie não tiver uma solução até lá, quero que você se alimente de novo, e dessa vez, quero que se alimente de Elena. – disse Niklaus para Stefan. – Você sabe o que quer.

– Não, Klaus... Não faça isso com ele.

– Ninguém sai. Se ela tentar, quebre a espinha dela. – ele mandou e saímos.

E a vida da duplicada dependia apenas de 20 minutos

Tique Taque – Faz o relógio.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Rebekah, Klaus e Isabella são o trio do terror com a gang da dolppelgänger, não? Digam o que acharam!
5 reviews = 1 capítulo!