Can't Be So Wrong (Versão Original) escrita por B Mar, Irlandesa, B Mar
S2C20
Hermione PDV:
Terminei de por a sapatilha e chequei meu rosto no espelho. Estávamos indo embora para a estação, que ficava em Sofia – na Bulgária -, e aparataríamos de lá para Londres. Eles aparatariam, na verdade, já que eu não tinha licença nem curso.
Peguei meu malão e o arrastei escada a baixo, enquanto eles me esperavam nos sofás. Vários alunos já haviam saído ou estavam saindo para pegar as carruagens, outros ficariam para a cerimônia de formatura. Havíamos decidido apenas ficar com o diploma de conclusão e ir pra casa o mais cedo possível.
Adormeci durante a viagem de trem e apenas acordei quando chegamos à estação, ainda em silêncio. Nenhum de nós gostaria de perder o sentimento que estava se consumindo. Segurei suas mãos e atravessamos a barreira. Por alguns segundos me senti em Londres, na plataforma 9 ¾, enquanto ia de volta pra casa depois de um ano letivo.
- Já parou pra pensar. – George falou ao meu lado. – Da próxima vez que formos 9 ¾ estaremos levando nossos filhos.
- Ou talvez o Ron e a Gina... – Fred lembrou.
- Não vamos levar Ron e Gina, eles têm idade o bastante para ir sozinhos.
Revirei os olhos e eles riram.
- Vamos. Quero fazer uma surpresa para mamãe.
- Para onde vamos, ordem ou toca?
- Temos uma surpresa, na verdade. – Fred avisou.
Franzi as sobrancelhas e George tampou meus olhos.
- Não se solte de nós.
Obedeci e nos senti aparatar.
- Parada. – Ele avisou me segurando. – Vou te ajudar com os degraus.
Confirmei com a cabeça e ele me guiou.
- Onde está Fred?
- Dando passagem. – O mesmo avisou à minha frente. – Cuidado com o tapete.
Paramos em um lugar e ouvi o som de uma porta ser fechada.
- Preparada?
- sim.
Eles tiraram a venda e esperei meus olhos se acostumarem com a iluminação local e olhei em volta.
- É uma... Meninos...
- nossa casa. – Fred explicou. – só nossa.
Minha boca se abriu e soltei uma exclamação.
- Você... Como...
- As economias dos logros, um pouco de desconto e um amigo. – Falaram juntos. – Agora temos uma casa e uma loja.
Ri surpresa. Era um apartamento relativamente pequeno, mas era a nossa casa. Nossa.
- Pode dar uma olhada se quiser.
A primeira porta era do banheiro. Tinha um tamanho normal e já estava equipado, ao contrário da sala. Em frente a ele havia um quarto.
Melhor.
O quarto. Era um pouco maior que a sala, o que me fez revirar os olhos, e uma gama grande encostada à parede, uma cômoda e uma estante de livros.
- Achamos que você ia gostar de um lugar para colocar os seus livros enquanto estivermos decorando a sala.
Finalmente me virei para eles.
- É lindo.
- é meio pequeno, mas... - George começou.
- Não. É perfeito. – corrigi.
(...)
Sentei na cama e olhei em volta. Havíamos colocado nossas roupas nas gavetas e os livros na estante. Fred e George estavam fazendo algo que eu não sabia dizer até ouvir o barulho do chuveiro. Um deles estava no banho.
- hei. – Fred se sentou ao meu lado. – Você ainda não viu o outro quarto...
- Outro?
Ele confirmou e estendeu a mão para mim. Aceitei e meu namorado me guiou porta fora.
Seguimos até a outra porta. Era, com certeza, o lugar mais iluminado da casa. Era médio, cabia uma cama de solteiro e uma cômoda tranquilamente ali, além de outra estante. Parecia uma cópia menor do outro quarto dentro da minha cabeça.
- Pra que...
- foi uma ideia nossa. – Começou a explicar. Suas mãos estavam pousadas suavemente em meus ombros, e seu queixo repousava em minha cabeça. – Estávamos arrumando nossas camas e começamos a conversar sobre o futuro. E sobre a casa. Então tivemos a ideia desse quarto.
- Porque?
- quando tivermos um filho. – Ouvi George veio para meu lado, o rosto levemente molhado. – Ele ou ela vai precisar de um quarto.
Sorri e beijei suas bochechas.
- Obrigada.
- Pelo que? – Estranharam.
- Por serem vocês.
Continua...
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