Can't Be So Wrong (Versão Original) escrita por B Mar, Irlandesa, B Mar


Capítulo 40
S2C16




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S2C16

Hermione PDV:

Cada um de nós aprendia algo novo a cada dia. Então, finalmente Harry nos ensinou a criar o patrono.

- Expectrum Patrono. – Pronunciei firmemente.

Nossa lembrança mais feliz.

Eu tinha Fred e George, e o dia em que eles havia me pedido em casamento, e aquilo era o bastante.

Uma luz saiu de minha varinha e tomou a forma de uma lontra.

Umbridge havia resolvido “entrevistar” todos os alunos. E até mesmo havia feito uma “briga inquisitorial”. Mesmo assim, não conseguiu nada conosco.

Até aquele dia.

A lontra se dissipou e as luzes do lugar começaram a piscar. Nos juntamos e Fred e George tomaram minhas mãos. O espelho que escondia a porta se partiu partiu e os cacos despencaram à nossa frente.

- Vou dar um jeito nisso. – Ouvia  voz de Umbridge e me segurei nos gêmeos.

A entrada explodiu e os dois me seguraram fortemente.

A brigada inquisitorial sorria satisfeita à nossa frente e prendi uma respiração.

- Peguem todos.

(...)

Encarei a última placa na frente do salão comunal.

Dolores estava substituindo Dumbledore.

- meninos e meninas não devem estar a menos de 20 centímetros uns dos outros. Todos os alunos ficarão sujeitos e a interrogatórios sobre atividades suspeitas.

Nos submetemos a detenções no salão comunal e tive o vislumbre de Cho tentando convencer Harry.

- 20 centímetros. – Fred e George bufaram. – 20 centímetros. Ela... Droga.

- tudo bem. – Afirmei. – Vamos dar um jeito nisso.

O tempo estava passando rápido.

Em uma das noites após a detenção, Fred, George e eu encontramos um garotinho chamado Michael. Um primeiranista.

Ele chorava por causa da mão machucada.

- vai ficar tudo bem. – Falei lhe encarando. – Olhe só a minha. Já está sarando. Vai parar de doer logo.

Fred e George mostraram as próprias mãos.

- Olhe as nossas. Nem parecem existir mais. Hermione tem facilidade para cicatrizes, mas eu tenho certeza que você não. – George incentivou. – Acalme-se.

Ele confirmou com a cabeça e Harry se aproximou de nós, até ouvirmos a voz de Umbridge.

- Como eu lhe disse, senhor Potter. Crianças travessas merecem uma punição.

Harry engoliu a seco e estiquei a mão para seu ombro quando ela se distanciou, fazendo um leve carinho.

- Vai ficar tudo bem. Eu juro.

- E, a propósito, senhorita Granger. – Ela voltou. – Devido aos recentes acontecimentos...

Umbridge fez uma longa pausa.

- Digamos que... A senhorita está por um fio. E seus companheiros também.

Voltamos ao salão comunal e fiquei em meu dormitório, mas algo me incomodava.

Me vesti rapidamente e segui para o dormitório de Fred, George e Lino.

Bati na porta com pressa, antes que alguém me visse.

- Hermione? – O garoto negro estranhou.

- Me deixe entrar. Rápido.

Ele me deu espaço e fechou a porta. Fred e George estavam fechando. Mochilas.

- O que estão fazendo?

- O que? – Me encararam inocentes.

- Não se façam de bobos. Eu vi a mochila. O que vão fazer?

- Hermione nós...

O silêncio reinou e eles dirigiram os olhares à minha mão direita.

- Senta. – Fred mandou. – Lino. Pode nos deixar sozinhos?

- Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. – Saiu e George fechou a porta, vindo para perto de mim.

Eles se sentaram no chão e fiquei na cama, de frente para os dois.

- Nós vamos deixar Hogwarts.

- Porque não me disseram, eu não...

- Não Hermione. Nós dois vamos deixar Hogwarts. Você vai ficar.

Continua...


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