Learning To Trust escrita por Carol Evans


Capítulo 8
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gente! Não consegui postar na segunda e ontem eu fiquei ocupada com o curso :( Maaaaas, esta aqui o cap novo e de 7 pessoas, 6 disseram pra fazer o flash back. a respeito a leitora que pediu pra não fazer, eu misturei. Fiz um flashback revelando um pouco da vida deles antes, mas ainda não é sobre quem está no cemitério. Não vou enrolar mais, então é isso. A parte do flashback esta em italico e a atual não. BjBj =)



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Pov Lily

- A gente pode ir pro Canadá então. - Lene sugeriu.
- Não! Canadá é chato! - Emme resmungou. (N/a: Que fique claro: Eu acho o Canadá lindo, ok? Só usei o Canadá porque ta dando o jogo de futebol do Canadá agora.:P )
- Por que?
- Por que é frio. E Londres já é frio o bastante.
- Você tem ideia melhor? - resolvi ignorar a  discussão delas e me focar na Revolução Francesa.
"A Assembléia Nacional Constituinte aprovou a legislação, pela qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de uma..."
- Lily! - Lene berrou.
- O que é? 
- O que você acha?
- De que? - questionei continuando a fazer minha anotações.
- De Ottawa.
- Uma bela cidade. 
- E o que você acha de ir pra lá?
- Não sei, Emme. Vocês decidam. Qualquer lugar ta bom pra mim.
- Ok. Vamos pra Ucrânia.
- Você por acaso sabe em que continente fica a Ucrânia, Lene?
- Não importa.
Revirei meus olhos e voltei a minha atenção para meu caderno.
- Você estuda muito Lilica. - Sirius sentenciou.
- Não estudo não. Nós estamos no meio da semana de provas e vocês, invés de estarem estudando, estão decidindo para onde viajar nas férias! Eu disse pra vocês que eu e o James estávamos estudando e o que vocês disseram? A gente aproveita e estuda com vocês!
- Desiste Lils. Não adianta. - James falou do meu lado.
- Sabe, você me envergonha James! Olha o que você fez com ele, Lilica!
- Deixa de drama!
- A gente achou que vocês dois estavam se pegando e não estudando.
- Não vou me dar ao trabalho de comentar essa. - resmunguei. Ai como minha cabeça dói!
- Ta de TPM é, Lily? Caramba!
"O nascimento, a tradição e o sangue já não podiam continuar a ser os únicos critérios utilizados para distinguir socialmente..."
- Você ta bem, Lils? - James perguntou acariciando meu rosto.
- Não. Minha cabeça ta doendo. - resmunguei.
- Não é melhor você descansar um pouco? A gente ta estudando desde cedo. Você deve estar cansada.
- Eu vou dormir um pouco. Me acorda daqui a duas horas. - pedi e me levantei do tapete em que estava sentada e subi as escadas para o meu quarto.
Coloquei um pijama e me deitei na cama, me enrolando nas cobertas. Fechei os olhos e esperei a inconsiencia me tomar, o que foi impossível já que comecei a sentir cólicas.
Tentei arrajar uma posição melhor pra dormir, mas não consegui. Não se passaram nem 4 minutos, senti o colchão se mexer e o corpo quente de James me abraçar.
- Você deixou aqueles malucos sozinhos lá em baixo?
- Não. Expulsei eles. - ele falou baixinho.
- Obriigada. Minha cabeça ta me matando e de brinde, eu to com cólica.
- TPM? - ele questionou fazendo carinho no meu braço.
- Uhun. Por que eu nasci mulher? - perguntei me virando pra ele.
- Eu sinto muito. Mas fico feliz que você seja mulher. Fica muito bem assim se me permite dizer. - ri com essa.
- Só você pra me fazer rir.
- Eu sou seu namorado. O que eu deveria fazer?
- Bom, a maioria dos namorados não pode ouvir falar de TPM sem correr como se o mundo tivesse acabando.
- Mas eu não sou igual a maioria dos namorados, né?
- Não. - neguei sorrindo - Você é muito melhor do que todos os outros. Você é o melhor namorado do mundo.
- E você a melhor namorada.
- Obrigada.
- Só falei a verdade. - James disse e me puxou pro seu peito.
- Eu já disse que te amo? - questionei.
- Hoje não.
- Então ta. Eu te amo Jay.
- Eu também te amo, Lils. Agora dorme um pouquinho, ok?
- Vou tentar.


- Lily? - me virei e encontrei Sirius me olhando com um sorriso triste.
- Oi. O que você ta fazendo aqui? - perguntei secando minhas lágrimas.
- Sabe, uma mulher tão bonita como você não deveria chorar. - ele se sentou a meu lado no banco em que eu estava.
- Como você me achou?
- Porque eu sei que hoje faz 8 anos que você veio correndo sozinha pra esse parque. Eu fiquei do seu lado na época. Vou fucar agora também - ele me abraçou - E você não deveria ficar sozinha. E como eu te conheço muito bem, tenho certeza de que você não contou pro James onde você estava.
- Não. Ele saiu com a Kate e o Harry. Foram no cinema eu acho. - expliquei fungando.
- E você não foi por que...?
- Eu não estou no clima.
- Eu entendo.
- Não, você não entende. Você não tem a menor ideia do   que eu to sentido.
- Você tem razão. Mas eu não acho que você deveria ficar deprimida assim.
- O que você quer que eu faça? Simplesmente ignore tudo o que aconteceu?
- Não. É claro que não. Mas... Você não pode ficar assim pra sempre.
- Eu nunca vou me esquecer dela.
- E eu não estou falando pra você fazer isso.
- A culpa é minha. 
- Não, não é. Foi um acidente.
- Que eu poderia ter evitado. - lamentei.
- Não foi sua culpa. Você não pode ficar se culpando. O que aconteceu, foi uma tragédia. Agora, o que você acha de nós dois irmos pra um bar e beber um pouco?
- Nós dois bebendo, Six? Tem certeza? Da última vez que nós dois bebemos sozinhos resultou em um ressaca do caramba e alguns dias de culpa por você ter transado com a sua melhor amiga.
- Ah Lilica! Vamos! Não vai acontecer de novo!
- O que te garante isso?
- Eu estou casado. Você esta namorando. As escondidas, mas ainda sim... E você tem um filho com o seu namorado, que acaba por ser o meu melhor amigo.
- Tudo bem. Mas é melhor você não dirigir na volta. - avisei me levantando do banco.
Fomos até a moto dele e Sirius me entregou o capacete.
- Você ta de maquiagem? - ele questionou montando na moto.
- To. Por que?
- Você estava chorando e seu rosto não ta todo preto...
- Lápis e rímel à prova d'água. E o rímel é anti-borrão, então... Não sai tão fácil assim.
- Hum... Sobe aí. - ele pediu e eu obedeci rapidamente. - Segura firme.
Segurei firme sua cintura e Sirius arrancou com a moto. Apoiei minha cabeça em suas costas e voltei a divagar...


- Eu preciso ir, mas o Sirius vai ficar aqui com você. Eu volto a noite, ok?
- Tudo bem. Vocês estão se preocupando demais comigo. 
- Lilica, os seus pais viajaram e a sua irmã ta na casa do namorado. Você está sozinha aqui e ta passando mal. O Jay precisa ir em casa e eu to sem nada pra fazer.
- Tudo bem. Pelo menos assim eu não fico sozinha.
- Exatamente. Eu volto de noite, ok? - James me deu um abraço e um beijo - Se comporta e não deixa o Almofadinhas colocar fogo na casa.
- Pode deixar.
- Tchau pulguento!
- Tchau viado! 
James saiu e Sirius se jogou n sofá em que eu estava sentada, colocando a cabeça no meu colo.
- Você ta muito abusado, sabia?
- Claro que sim. Sua perna não é um bom travesseiro. -  ele resmungou.
- Por que?
- É muito dura. - ele continuou e eu ri.
- Bom, obrigada. Tenta dançar balé sem ficar com a perna assim. - ele pegou uma almofada e colocou no meu colo.
- Assim ta melhor.
- É melhor não dormir aí. Eu tenho que voltar a estudar.
- Você não vai estudar enquanto eu estiver aqui. - ele decretou.
- Mala. - troquei o canal da tv e ele reclamou:
- Por que você trocou?
- Porque eu não estava afim de assistir aquela droga.
- O que você acha de jogar poker? - Sirius sugeriu.
- Tudo bem. Desde que eu não tenha que levantar.
- Preguiçosa.


Sirius parou a moto e vi pra onde ele tinha me levado. Um bar que nós sempre frequentávamos antes de eu ir pra Liverpool.
- Sério, Sirius? Você realmente quer que eu entre aí?
- Ah, Lily! A gente sempre vinha aqui e você sabe disso. Eu e o James ainda damos um pulinho aqui de vez quando.
- Ta, ta, ta. Anda logo que eu to com frio. - falei empurrando ele e entrando no bar.
- Isso é uma boa pergunta. Por que você ta vestida assim?
- Eu precisada de uma roupa rápida e que não me incomodasse. - disse dando de ombros - E eu gosto dessa bota e já que não posso usar ela muito... E não tem nada demais.
- Ao contrário, você ta gostosa até demais. - ele comentou como se falasse sobre o tempo - Você colocou silicone?
- Meu! Qual é o problema que vocês dois tem? Você e o James ficam falando isso pra mim como se estivessem falando sobre o tempo.
Sirius riu e me conduziu até uma mesa.
- Você ainda não respondeu: colocou silicone ou não?
- Não, não coloquei. 
- Bom, parece.
- Obrigada, eu acho.
- De nada, Lilica.
Sirius pediu dois hambúrgeres, batata frita e refrigerante.
Assim que o garçom saiu questionei:
- Refrigerante? Você disse que a gente ai beber.
- Eu sei. Mas o meu estômago ta vazio e aposto que o seu também.
- Ok, você venceu.
- Eu sei. Já volto. - Sirius se levantou e foi em direção ao banheiro.

- Ganhei. De novo. - avisei colocando minhas cartas na mesa. - Isso já ta ficando chato.
- Deixa de ser exibida, baixinha.
- Cansei de jogar. Eu to com sono. - resmunguei.
- Você já dormiu por 3 horas. Não tem como você estar com sono.
- Mas eu to com sono. E com fome.
- Maluca. O que você quer comer?
- Uma pizza metade strogonof, metade batata frita com cheddar. - pedi.
- Eu ia perguntar se você enlouqueceu, mas... Bom, os dois sabores são maravilhosos. Vou ligar pra pizzaria.
Sirius pegou seu celular e fesz o pedido.
- Então, o que fazemos agora? - questionei.
- Jogar video game.
- Desde que eu não me levante.
Ele levantou do sofá e foi até a tv, ligando o video game e pegando os controles.
- Que horas o Jay vai voltar? - perguntei.
- Não tenho certeza. Acho que daqui a meia hora. A mãe dele ligou falando que era pra ele ir pra casa. Deve ter alguma coisa haver com a prima dele.
- A Mariana?
- Infelismente, não. É aquela prima dele que você odeia.
- A piranha? Eu fico com o controle 1. - falei trocando nossos controles.
- É sim. E por que?
- Porque sou eu que to debilitada.
- Mala.
- Mas termina de falar da piranhete. - pedi enquando escolhia a jogo.
- Acho que ela vai ficar por um tempo lá na casa dele.
- E você não me contou isso por que...?
- Porque eu não queria você estressada.
- Tanto faz.
- Que tal fazer a corrida mais interessante?
- Uma aposta?
- É.
- Fala.
- Se eu ganhar.... Eu quero ser padrinho do primeiro filho teu com o James.
- Que? Sirius, eu tenho 15 anos. O Jay tem 16. A gente ta namorando e estamos no colegial ainda e você ta falando de filhos?
- Eu sei que vocês não vão ter filhos agora. Mas eu quero ser padrinho do primeiro filho de vocês.
- Ta, tanto faz. Então..... Se eu ganhar.... Você vai ter que dar um jeito da piranha ficar bem longe do Jay.
- Ok.


[...]


- Você não vai conseguir me passar. - Sirius falou.
Estávamos na última volta e ele estava ganhando por pouco.
- Vejamos.
Um pouco depois da metade da volta acabar consegui ultrapassar ele. 
- Há!
-  Fica quieta, anã! - ele ficou batendo com o carro dele no meu.
- Para com isso!
Já estava vendo a linha de chegada quando meus olhos foram cobertos por um par de mãos.
- Tira Jay! - pedi arrancando suas mãos de meus olhos, porém era tarde demais. Sirius havia conseguido ganhar - Por que você fez isso? - questionei olhando pra trás do sofá e encontrando James sorrindo - Agora ele vai ser o padrinho do nosso filho!
- Que? Que filho? Você ta grávida?
- Não! - ri com seu desispero - A gente apostou. Se eu ganhasse, o Sirius iria dar um jeito pra piranha da sua prima ficar bem longe de você. E se ele ganhasse, ele seria o padrinho do nosso primeiro filho. Eu falei pra ele que era loucura, que eu só tenho 15 anos, mas o maluco do Six não quis saber. E agora, se a gente tiver algum filho, o padrinho vai ser esse traste e a culpa é sua! - falei ficando de pé no sofá e estapiando ele.
- Ai! Para com isso, Lils. Foi sem querer, eu só quis brincar com você!
- Mala. - me sentei de novo no sofá, mas antes, empurrei Sirius do mesmo, já que ele não parava de rir.
  - Ai! Você ta com um espirito assasino hoje, em baixinha.
- To mesmo. E você tem que ser muito burro pra saber disso e me chamar de baixinha.
A campainha tocou.
- Eu pego a pizza. - Sirius disse e foi correndo pra porta.
- Vocês pediram pizza de que?
- Eu falei pro Sirius pedir metada strogonoff e metade batata frita com cheddar.
- Hum... Quer que eu pegue os pratos e os copos?
- Eu te ajudo.
Fomos até a cozinha e pegamos os pratos, copos e talheres. Voltamos a sala e Sirius estava no celular berrando com alguém.
- Deve ser o irmão dele. - James falou baixinho no meu ouvido.
- Eles tão brigando de novo?
- Pra variar.  
Deixei os talheres e coposem cima da mesinha e vi que tinham duas caixas de pizza ali.
- Achei que vocês tivessem pedido uma pizza. - Jay comentou.
- Eu ia. - Sirius falou desligando o telefone. - Mas eu sabia que você também iria comer, então pedi um de strogonoff e uma de batata frita e cheddar. Fica mais fácil.


O garçom logo chegou com o pedido e enquanto esperava por Sirius, fiquei beliscando suas batatas. Percebi que tinha um grupo de homens no balcão olhando pra mim. Revirei os olhos e peguei meu celular pra ver se tinha alguma mensagem.
Bom, James havia me ligado 3 vezes e mandado cinco mensagens. Resolvi respondê-las.
Pela minha visão periférica, percebi que um dos caras do bar estava vindo em direção a minha mesa, mas graças a Deus Sirius chegou antes e se sentou.
- Por que demorou tanto?
- James me ligou perguntando se eu sabia onde você estava. Eu disse que você tava comigo, mas não onde. Ele disse que já deixou a Amy em casa e ta no apartamento dele com o Harry.
- Ok.
- Me conta uma coisa Lilica, como você e o James estão? Já faz dois meses e vocês não admitiram o namoro nem nada.
- A gente ta bem. Eu só não quero contar pro Harry porque ele pode pensar que isso significa que a gente vai se casar. Ele já pediu um irmãozinho pro James.
- Qual é o problema de contar pra ele? Qual é o problema de vocês se casarem, Lilica?
- A gente mudou muito, Six. Eu tenho medo de me machucar de novo. Do Harry se machucar.
- Então, se ele te pedisse hoje pra casar com você, você iria dizer não?
- Não sei o que eu responderia. Por que? Ele falou alguma coisa?
- Não. É que eu tava curioso...


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